diff --git "a/raw/first/ColeccaoDouradaHAREM.txt" "b/raw/first/ColeccaoDouradaHAREM.txt"
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+++ "b/raw/first/ColeccaoDouradaHAREM.txt"
@@ -0,0 +1,4879 @@
+
+HAREM-871-07800
+Web
+PT
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+Abra�o P�gina Principal
+ASSOCIA��O DE APOIO A PESSOAS COM VIH/SIDA
+A ABRA�O � uma Institui��o Particular de Solidariedade Social. Organiza��o n�o governamental sem fins lucrativos de presta��o de servi�os
+na �rea da SIDA.
+Foi constitu�da por escritura p�blica em Junho de 1992, formalizando e dando continuidade ao trabalho de um pequeno n�mero de volunt�rios
+que, desde Dezembro de 1991, prestava apoio psicol�gico, social e material a seropositivos internados na Unidade de Doen�as Infecciosas e
+Parasit�rias do Hospital Egas Moniz, e tentava melhorar as condi��es hospitalares.
+Os objectivos da Associa��o s�o :
+Apoio a pessoas afectadas pelo VIH/SIDA;
+Apoio, treino e forma��o de trabalhadores e t�cnicos de sa�de envolvidos com o VIH;
+Preven��o da infec��o, dirigida � popula��o em geral e, especialmente, aos jovens, utilizadores de droga, trabalhadores do sexo, mulheres, gays, trangenders e reclusos;
+Luta contra a discrimina��o e defesa dos direitos das pessoas infectadas.
+A Associa��o disp�e de uma estrutura de cerca de vinte assalariados sendo portanto a sua actividade desenvolvida essencialmente atrav�s de volunt�rios. A sua ac��o tem �mbito nacional, dispondo de tr�s centros de trabalho na �rea da grande Lisboa, um no Porto, aberto em Dezembro de 1994, e um no Funchal, aberto em Dezembro de 1995.
+A Associa��o est� organizada por n�cleos e delega��es regionais, cada um deles reportando a um dos tr�s membros da Comiss�o Executiva. Actualmente a Associa��o conta com cerca de 460 s�cios e 650 volunt�rios; destes, 70 trabalham connosco numa base regular e permanente.
+
+
+
+HAREM-361-02413
+Web
+PT
+
+Fernando Ferreira
+[click for a page in english]
+CMAF- Universidade de Lisboa Gabinete A2-31 Avenida Professor Gama Pinto, 2 Telefone do Gabinete: 217904893 P-1649-003 Lisboa Extens�o interna: 4293 Portugal Email: ferferr@cii.fc.ul.pt | Departamento de Matem�tica | Faculdade de Ci�ncias | Universidade de Lisboa | CMAF
+Apresenta��o
+Bem vindos �minha p�gina pessoal. Sou Professor Associado do Departamento de Matem�tica da Universidade de Lisboa e membro do Centro de Matem�tica e Aplica��es Fundamentais - CMAF. Clique aqui para obter o meu CV.
+Interesses Acad�micos
+L�gica Matem�tica, em especial teorias fracas da aritm�tica e da an�lise. Filosofia e Fundamentos de Matem�tica . Tenho um interesse amador (no sentido latino da palavra) por alguns problemas da Filosofia Antiga , particularmente no problema da falsidade em Parm�nides e Plat�o. Tamb�m escrevi alguns ensaios exposit�rios sobre temas da l�gica: clique aqui para os ver.
+Ensino
+No presente semestre dou aulas te�rico-pr�ticas de �lgebra 2, cadeira do segundo ano das licenciaturas em Matem�tica. O Professor Jos� Perdig�o Dias da Silva �o regente da cadeira.
+No semestre passado fui respons�vel pelas cadeiras de Topologia e Introdu��o �An�lise Funcional, do terceiro ano das licenciaturas em Matem�tica, e de Teoria da Demonstra��o, do
+Mestrado em Matem�tica.
+No ano passado ensinei a cadeira de L�gica Matem�tica aos finalistas de Matem�tica e licenciaturas relacionadas. Clique aqui para
+ver a p�gina desta cadeira. Tamb�m dei a cadeira L�gica de Primeira-Ordem ao primeiro ano das licenciaturas em Inform�tica e Engenharia da Linguagem e do Conhecimento. A p�gina web desta cadeira ainda se encontra dispon�vel on-line em html://www.alf1.cii.fc.ul.pt/~ferferr/lpo.html .
+Tamb�m colaboro no Mestrado em Filosofia da Linguagem e da Consci�ncia da Faculdade de Letras.
+Eventos
+De 25 a 28 de Junho decorrer� em Lisboa, no CMAF, a School on Real Algebraic and Analytic Geometry and O-minimal Structures .
+�s quintas-feiras decorre o Semin�rio de L�gica Matem�tica (SLM), organizado por mim e pelo Professor Narciso Garcia do Instituto Superior T�cnico. Se quiser ter not�cias regulares sobre o SLM, por favor contacte-me.
+V�ria
+Sou co-editor da Disputatio , uma revista de Filosofia Anal�tica.
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+HAREM-281-01176
+Web
+PT
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+BOMBEIROS VOLUNT�RIOS DE VILA NOVA DE OLIVEIRINHA
+Clique aqui para ENTRAR NO MENU
+(Fotografia do Quartel Constru�do em 1935)
+CLIQUE AQUI para enviar uma mensagem
+Visitas desde 13/05/2001
+Mensagem do Presidente da Direc��o
+Caros amigos dos Bombeiros:
+A nossa p�gina na Internet j� est� activa desde o dia 13 de Maio de 2001, data em que se comemorou mais uma Festa dos Carolos (2001) .
+A Festa dos Carolos� uma tradi��o desta terra que os Bombeiros querem manter viva neste come�o do novo mil�nio.
+E como nesta nova era as solicita��es s�o diversas, os Bombeiros Volunt�rios de Vila Nova de Oliveirinha t�m bem presente os novos desafios.
+Assim, paralelamente � constru��o do Novo Quartel dos Bombeiros --temos dado passos bastante importantes!--, vamos continuar a melhorar esta p�gina na Internet.
+Continuamos a receber conte�dos para dotarmos esta p�gina com bastante informa��o, pelo que a vossa ajuda pode ser determinante. Para tal,
+podem escrever-nos, enviar um fax ou uma mensagem via correio electr�nico. Para isso, visite a p�gina de CONTACTOS .
+Vamos todos ajudar os Bombeiros.
+Vamos todos divulgar aquilo que � este corpo, o Corpo dos Bombeiros Volunt�rios de V. Nova de Oliveirinha.
+Caros amigos, fiquem pois atentos �s actualiza��es desta p�gina.
+Com os melhores cumprimentos.
+Eduardo Pereira
+(Presidente da Direc��o)
+NOTA:
+Clique aqui ou na imagem do Quartel para continuar a navegar!
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+HAREM-962-05111
+Web
+BR
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+ HIST�RICO Esta se��o traz de volta um pouco da longa hist�ria do DCC.
+O DCC- Departamento de Cultura Cient�fica do Centro Acad�mico Pereira Barretto (DCC/CAPB), �rg�o respons�vel pela representa��o e encaminhamento cient�fico dos alunos da UNIFESP/EPM, fundado em 1937, atua junto aos alunos promovendo v�rios cursos extracurriculares, palestras, confer�ncias e discuss�es de interesse � �rea m�dica.
+Organiza o Pr�mio "Pereira Barretto", importante e conceituada premia��o anual de trabalhos cient�ficos acad�micos, o Congresso Acad�mico Paulista de Medicina (CAPM), cursos de computa��o, cursos de idiomas e Revista cient�fica.
+DCC - Como come�ou Os alunos sempre estiveram envolvidos na estrutura��o da Escola Paulista de Medicina.
+Poucos anos ap�s sua funda��o as atividades estudantis se intensificaram.
+O DCC surge em cinco de maio de 1937|cinco de maio de 1937 gra�as ao apoio de professores e ao espirito virtuoso de acad�micos que, no af� de realizar algo mais do que apenas seguir seus curr�culos, inauguraram uma hist�ria de trabalho, dedica��o e abnega��o.
+Seus primeiros diretores foram os ent�o acad�micos Wladimir da Pr�ssia Gomes Ferraz (Presidente), Arulemo Santos Novaes e Jair Xavier Guimar�es (Secret�rios).
+O DCC/CAPB iniciou seus trabalhos coordenando atividades extracurriculares como Cursos, Congresso Acad�mico e instituindo Pr�mios Cient�ficos, como o Pr�mio Pereira Barreto, e organizando revista cient�fica voltada para a divulga��o de trabalhos produzidos por alunos da escola e por internos do Hospital S�o Paulo.
+A revista foi denominada Medicina e Cultura e teve o seu primeiro n�mero publicado em janeiro de 1939.
+Atualmente, o DCC organiza o Congresso Acad�mico Paulista de Medicina, o Pr�mio Pereira Barreto e, em m�dia, 20 cursos de extens�o universit�ria por ano, que contam com a presen�a de acad�micos desta e demais institui��es de ensino m�dico.
+Temos aumentado a cada ano o reconhecimento de nossos cursos.
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+C o m p r a s .
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+.
+ COMPRAS As melhores compras incluem os pul�veres das Ilhas Aran, os produtos de l� ( jaquetas, coletes, boinas, chap�us, saias), os cristais de Waterford, as cer�micas, o artesanato em linho e as j�ias e bijuterias inspiradas nos desenhos do Book of Kells e nos mitos celtas.
+As plantas locais e a vida selvagem tamb�m s�o inspira��o para essa arte.
+O Condado de Galway produz o Claddagh ring "tradicional anel de noivado " feito em ouro, prata ou em pedras.
+Os artefatos religiosos tamb�m valem ser destacados.
+Ler � uma paix�o nacional, portanto existem excelentes livrarias.
+Em Dublin, a maior � a Eason and Son,que tem uma variedade enorme da literatura irlandesa.
+Os instrumentos musicais s�o feitos em v�rias regi�es, mas o Condado de Clare � conhecido como "the singing county".
+As harpas s�o especialmente feitas em Dublin e Mayo.
+N�o poderia esquecer, � claro do whiskey e de algumas guloseimas como as algas marinhas secas, que s�o comidas cruas ou misturadas na comida.
+Em Dublin passeie no shopping St. Stephen's Green, na Grafton Street e na a O'Connell Street.
+Tem muitas lojas para apreciar.
+Em Waterford, visite a f�brica de cristais Waterford (Waterford Crystal Factory), que foi fundada em 1783 e fica a 2,5 km ao sul do centro da cidade.
+Voc� ver� o processo de fabrica��o das pe�as.
+O linho irland�s � famoso no mundo todo e de alcance inigualado.
+H� uma variedade enorme que inclui colchas extravagantes, toalhas de mesa encaracoladas, guardanapos, etc. Enfeites em linho com finos entrela�os est�o por toda a Irlanda, mas principalmente em Limerick e Kenmare.
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+HAREM-273-02298
+Jornal�stico
+PT
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+Empates na Honra
+O Ovarense-Amora|Ovarense-Amora e o Nacional-Acad�mica|Nacional-Acad�mica, dois jogos da 26� jornada da II Divis�o de Honra antecipados para ontem, terminaram empatados. Em Ovar, a equipa da casa esteve mesmo a perder com o Amora, quando um erro defensivo permitiu a Rui Maside inaugurar o marcador (14'). A Ovarense atacava mais, mas s� aos 64' conseguiu marcar, por Emanuel, que de cabe�a concluiu um canto marcado por Quinito. O Amora teve dois expulsos -- Jo�o Paulo (56') e Gil (72') -- mas manteve o empate at� ao final. Na Madeira, o Nacional empatou a zero com a Acad�mica num jogo fraco e onde o calor foi o dado mais assinal�vel. A 26� jornada ficar� completa hoje com os seguintes jogos: Penafiel-Rio Ave|Penafiel-Rio Ave, Famalic�o-Espinho|Famalic�o-Espinho, Portimonense-Estoril|Portimonense-Estoril, Torreense-Le�a|Torreense-Le�a, Feirense-Felgueiras|Feirense-Felgueiras, Uni�o Lamas-Pa�os Ferreira|Uni�o Lamas-Pa�os Ferreira e Aves-Campomaiorense|Aves-Campomaiorense
+Bremen � frente
+O Werder Bremen j� alcan�ou o Borussia Dortmund no primeiro lugar do campeonato alem�o de futebol, tendo anteontem vencido o Duisburg por 5-1 e beneficiado do empate (0-0) cedido pelo Borussia na desloca��o a Estugarda. O Werder Bremen abriu o marcador logo aos 18' pelo l�bero eg�pcio Hany Ramzy e chegou ao intervalo a ganhar por 3-0, com golos de Mario Basler (24') e Bernd Hobsch (36'). Marco Bode fez o 4-0 aos67', o Duisburg reduziu por Markkus Marin (78') e foi Andreas Herzog quem estabeleceu o resultado final, a sete minutos do fim. Sem poder contar com Stephane Chapuisat, Steffen Freund e Matthias Sammer, o Borussia n�o foi ontem al�m de um empate a zero em Estugarda, onde s� ganhou uma vez nos �ltimos 12 anos. O Borussia Moenchengladbach, que venceu em Bochum por 2-0 (golos de Thomas Kastenmaier e Heiko Herrlich), e o Kaiserslautern, que derrotou o Schalke por 1-0 (golo de Steffan Kuntz) aproximaram-se dos l�deres, estando agora a apenas dois pontos. Eis os resultados da 23� jornada: Werder Bremen-Duisburg|Werder Bremen-Duisburg, 5-1; Estugarda-Borussia Dortmund|Estugarda-Borussia Dortmund, 0-0; Bochum-Borussia M'Gladbach|Bochum-Borussia M'Gladbach, 0-2; Dynamo Dresden-Hamburgo|Dynamo Dresden-Hamburgo, 1-1; Bayern Munique-TSV Munique|Bayern Munique-TSV Munique, 1-0; Schalke-Kaiserslautern|Schalke-Kaiserslautern, 0-1; Bayer Uerdingen-Eintracht Frankfurt|Bayer Uerdingen-Eintracht Frankfurt, 1-1;Bayer Leverkusen-Freiburg|Bayer Leverkusen-Freiburg, 2-4; Karlsruher-Col�nia|Karlsruher-Col�nia, 0-0. Classifica��o ap�s 23 jogos: Borussia Dortmund e Werder Bremen, 34 pontos; Borussia Moenchengladbach e Kaiserslautern, 32; Freiburg e Bayern Munique, 30; Karlsruher, 25; Bayer Leverkusen, Hamburgo e Estugarda, 22; Col�nia e Eintracht Frankfurt, 21; Schalke, 20; Bayer Uerdingen, 16; Bochum e TSV Munique, 14; Duisburg, 13; Dynamo Dresden, 12.
+Fran�a teve Ta�a
+O Paris St. Germain e o Bastia ficaram ontem apurados para a final da Ta�a da Liga de Fran�a, em futebol. A equipa parisiense venceu fora o Le Havre, com um golo de Ra� na convers�o de um penalti, e defrontar� na final o Bastia, que derrotou na C�rsega o Montpellier por 3-1. O Bastia marcou primeiro, por Bruno Rodriguez (43'), mas Thierry Laurey chegou ao empate seis minutos depois. E s� nos �ltimos dez minutos o Bastia assegurou a presen�a na final, com dois golos de Franck Burnier (82') e Anton Drobnjak (88'). O vencedor da Ta�a da Liga ter� direito a estar presente na Ta�a UEFA da pr�xima �poca.
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+HAREM-654-09451
+Jornal�stico
+BR
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+Lula declarou admirar Hitler e Khomeini
+Candidato do PT disse ontem que n�o se lembra de ter feito essa afirma��o em entrevista � revista Playboy, em 79
+GUSTAVO KRIEGER
+ELVIS CESAR BONASSA
+Da Sucursal de Bras�lia
+Elogios feitos por Luiz In�cio Lula da Silva a Adolf Hitler e ao aiatol� Khomeini s�o uma das preocupa��es do comando da campanha presidencial do PT.
+Lula declarou "admira��o" pelos dois no in�cio de sua carreira pol�tica.
+Hitler foi o ditador alem�o que comandou a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
+Khomeini liderou, em 1979, a revolu��o xiita (radicais mul�umanos) que derrubou o x� Reza Pahlevi do governo do Ir�.
+Em julho de 1979, quando era presidente do Sindicato dos Metal�rgicos do ABC paulista e articulava a cria��o do PT, Lula deu uma entrevista � revista Playboy, na qual citou os dois l�deres como duas figuras pol�ticas pelas quais ele nutria admira��o.
+Dedica��o
+O ent�o sindicalista elogiou a "disposi��o, for�a e dedica��o" de Hitler e afirmou: "O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer" .
+Sobre Khomeini, Lula disse: "Eu n�o conhe�o muita coisa sobre o Ir�, mas a for�a que o Khomeini mostrou, a determina��o de acabar com aquele regime do x� foi um neg�cio s�rio".
+A lista de figuras admiradas por Lula em 1979 incluia ainda Tiradentes, Gandhi, Che Guevara, Fidel Castro e Mao Ts�-Tung .
+Este tipo de declara��o, que mostra o Lula radical do movimento sindical, preocupa a dire��o do PT, empenhada em vender uma imagem mais moderada nas elei��es.
+Ontem em Palmas (TO), o candidato petista disse que n�o se lembra de ter feito essas declara��es � revista Playboy.
+Desconhecimento
+"Eu desconhe�o que haja entrevista da Playboy em que eu falo isso", disse Lula.
+O l�der petista n�o quis comentar tamb�m uma entrevista prestada pelo cartunista Ziraldo � mesma revista, em 80, quando disse que ouviu Lula dizer que das feministas ele s� queria o sexo.
+"� s� perguntar ao Ziraldo se eu disse isso e sobre o que disse em um debate com mais de 500 mulheres no Rio de Janeiro", afirmou Lula.
+Colaborou ABNOR GONDIN, da Ag�ncia Folha
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+HAREM-284-04226
+Jornal�stico
+BR
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+Sunab autua empresas por alta abusiva dos pre�os
+Da Sucursal de Bras�lia e da Reportagem Local
+A Sunab (Superintend�ncia Nacional de Abastecimento) autuou 62 estabelecimentos comerciais em 16 Estados entre 27 de junho e 8 de julho �ltimo.
+O motivo da autua��o foi a pr�tica de aumento abusivo de pre�os acima da varia��o dos custos de acordo com a nova Lei Antitruste (n� 8.884/94).
+A fiscaliza��o tamb�m foi motivada pelo descumprimento de normas de comercializa��o.
+Entre os autuados, est�o seis supermercados e oito ind�strias.
+A Sunab tamb�m constatou a pr�tica de aumento abusivo de pre�os em outros 23 estabelecimentos comerciais.
+Supermercados
+A Procuradoria do Estado de S�o Paulo deve finalizar os pareceres sobre os sete supermercados autuados pelo Procon dentro de uma semana .
+Os autuados foram: O Barateiro, Carrefour, P�o de A��car, C�ndia, Extra, Eldorado e Paes Mendon�a.
+Eles teriam vendido em mar�o acima da m�dia dos �ltimos quatro meses de 93.
+Os supermercadistas apresentaram defesa.
+Averigua��o
+As empresas de vale-refei��o dever�o ser alvo de um processo de averigua��o preliminar feito pelo governo.
+Em representa��o entregue ontem ao Minist�rio da Justi�a, elas foram acusadas de terem formado cartel para aumentar em at� 200% a taxa cobrada pelos seus servi�os.
+A representa��o foi encaminhada pelo comerciante paulista Ronaldo Cheguri de Almeida, em nome de cerca de 300 donos de bares e restaurantes de S�o Paulo.
+
+
+
+HAREM-255-02996
+Entrevista
+PT
+
+ Qual o seu nome?
+
+ L�cio Craveiro da Silva.
+
+ Onde nasceu?
+
+Tortosendo, Covilh�.
+
+ E data de nascimento?
+
+ 27 de Novembro de 1914.
+
+ Qual o nome do seu pai e da sua m�e?
+
+ Meu pai � Gabriel Raimundo da Silva. Minha m�e, Maria de Lurdes Craveiro da Silva.
+
+ E os seus av�s?
+
+ Jos� Craveiro da minha m�e. Do meu pai � que n�o sei.
+
+ Sabe qual a origem da sua fam�lia?
+
+ O meu pai era agricultor da fronteira, S.Pedro do Rio Seco, e depois seguiu a vida profissional de funcion�rio dos correiros. A m�e era de Tortosendo. O meu av� era comerciante e a fam�lia depois desenvolveu-se. Depois os meus tios, um � m�dio, outro � ind�strial e as minhas tias casaram e seguiram a sua vida. Era uma fam�lia de Tortosendo muito conhecida. Tivemos uma reuni�o de fam�lia, juntaram-se mais de cem pessoas, Craveiros, isto foi em 1998 que nos juntamos todos. � que estamos todos espalhados por este Portugal porque o interior tem poucas possibilidades de vida. A Beira-Interior � pobre, e portanto, quem quer fazer alguma coisa na vida acaba por ir embora. � por isso estamos espalhados por Portugal fora, e mesmo aqui em Braga, na Universidade do Minho, tenho primos que vieram para aqui, para professores.
+
+ E sabe qual a origem do seu av� que era comerciante?
+
+ O meu av� era comerciante de Tortosendo, da parte da minha m�e, que era o que eu conhecia. Da parte do meu pai eram agricultores. Da parte do meu pai desapareceu a fam�lia toda, foi para o Brasil e para a Argentina e nunca mais tive not�cias deles. Da parte da minha m�e esses s�o de Tortosendo e continuam l�.
+
+ Que recorda��es � que tem desse av� materno?
+
+ Olhe uma maravilha. O meu av� era muito meu amigo. Um dia deu-me uma bofetada e depois quase que me pediu perd�o e eu fiquei -"N�o! O av� teve raz�o em dar-me a bofetada!". Porque toda a minha forma��o vem da fam�lia da minha m�e, porque a fam�lia do meu pai, como digo, estava longe, e foram para o Brasil e desde a� nunca mais os vi. Ao passo que, da minha m�e conheci toda a fam�lia e foi na fam�lia Craveiro, no fundo, que eu nasci e desenvolvi como crian�a.
+
+ Como descreve esse seu av�?
+
+ Um homem empreendedor, muitas simpatias � volta dele. Era um homem que sabia conviver, n�o tinha inimigos, eram todos muito amigos dele e por isso, quase todos os que vinham para a Covilh�, daquela regi�o, paravam na loja dele para conversar um peda�o e depois � que seguiam para a Covilh�. � uma coisa interessante. E o pai dele tinha umas liga��es entre Coimbra e Covilh�, que era a liga��o que faziam em "galeras", carros de com�rcio, entre Coimbra e Covilh�. E creio que o meu bisav�, que eu conheci, da parte do meu pai, que veio para Tortosendo para fugir � vida militar. Tortosendo tinha o privil�gio das t�buas vermelhas, que � daqui de Guimar�es, e as terras que tinham as t�buas vermelhas estavam dispensados do servi�o militar. E ent�o, ele veio de Lisboa para ali e ali se fixou para n�o ir para a vida militar. Isto j� nos princ�pios do s�c.XIX. Velhinho, mas ainda passeei com ele, devia ter uns 3 ou 4 anos. E � o que eu conhe�o da minha fam�lia.
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+
+
+HAREM-765-05370
+Entrevista
+PT
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+Quantos irm�o tem?
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+ S�o dois. Um � como eu, tamb�m se fez sacerdote, mais tarde, entrou mais tarde do que eu, mas � mais velho e trabalhou aqui em Braga, na Faculdade de Filosofia e depois passou para Coimbra e l� faleceu. A minha irm� ainda vive, est� casada, foi professora prim�ria. Est� reformada agora. � mais nova que eu e � dom�stica, uma vez que acabou a sua vida profissional est� na reforma.
+
+ Tem recorda��es da casa onde passou a inf�ncia?
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+ Lembro-me. Onde eu me conheci foi em Tortosendo, onde o meu pai era chefe dos correios e os funcion�rios viviam, naquele tempo, na casa onde estavam os correios. E no quintal, foi a� que me reconheci pela primeira vez. Tenho algumas recorda��es daquele tempo, de brincadeiras com o meu irm�o. Lembro-me muito bem que eu gostava muito de rebolar pelas escadas abaixo, para ver todo � volta. E depois mudamos para Linhais da Serra e lembro-me da primeira desobedi�ncia da minha vida porque eu andava num triciclo na estrada. Naquele tempo n�o havia autom�veis, pod�amos andar pela estrada. O que havia eram carros de bois n�o eram perigosos. E ent�o, o meu pai disse-me:"Est� bem, podes andar aqui na estrada, mas n�o podes ir para ali para diante." Eu lembro-me de l� passar para diante porque vinha meu tio de Tortosendo e disse que me trazia l� um presente para mim, e eu fui pela estrada fora. Quem me valeu foram uns homens de carro-de-bois que viram um menino de triciclo e ao cair do dia. -"Estou � espera do meu tio!" E eles disseram: " N�o. Tu sabes l� se o teu tio vem." E obrigaram-me a entrar no carro-de-bois. Cheguei a casa, o meu pai deu-me uma sova, era o que eu merecia. � o que eu me lembro daqueles tempos de meninice.
+
+ E como era essa primeira casa dos correios?
+
+ Era normal porque tinha a parte que pertencia � parte que pertencia � parte dos Correios e depois era uma casa em que cada um tinha o seu quarto e tinha um quintal, que era onde eu brincava. Ficava mesmo no centro da povoa��o, que era no Bairro da Amoreira, tinha uma grande amoreira que hoje n�o existe. E a casa, a �ltima vez que a vi, estava j� a cair, toda esburacada.
+
+ Quem morava na casa?
+
+ N�s a fam�lia, o meu pai, a minha m�e e os filhos.
+
+ Nessa altura os seus irm�os j� eram nascidos?
+
+ N�o. O meu irm�o nasceu em Tortosendo comigo, a minha irm� nasceu depois quando mudamos para Linhais da Serra, tinha uns 4 anos ou coisa assim, quando mudamos para Linhais da Serra e depois de l� viemos para a Covilh�.
+
+ Como eram divididas as tarefas l� em casa?
+
+ A minha m�e � que trabalhava em casa, era dom�stica e n�s estud�vamos, �amos �s aulas. Eu comecei a ir �s aulas aos 6 anos. E lembro-me muito bem, na Covilh�, ia sozinho para a escola. Agora v�o sempre de autom�vel buscar as crian�as porque � perigoso por causa dos autom�veis. Naquele tempo n�o havia perigo nenhum. Ia a p� por l� cima. As aulas come�avam �s 10h eu sa�a �s 9h30 de casa para chegar a tempo. Ia sozinho n�o havia, era uma coisa que me espantava, perigos na rua. Hoje na cidade, uma crian�a de 6 anos atravessar a rua � sempre perigoso. Ainda me lembro do primeiro autom�vel que entrou na minha terra, essa ideia ficou-me, seria o primeiro, porque de facto eram os carros-de-bois, de cavalos, era o que havia, que n�o eram realmente perigosos para uma crian�a.
+
+ Quais s�o os momentos mais marcantes da sua fam�lia?
+
+ Olhe, o que eu tenho mais recorda��es da fam�lia era umas reuni�es de fam�lia: os meus tios tocavam a pianola, que naquele tempo era a pianola, mas tamb�m sabiam tocar violino e outros instrumentos, e cantavam tamb�m. Lembro-me muito bem desses ser�es. E de vez em quando a fam�lia tamb�m sa�a um dia inteiro e a noite passava-a fora naquelas regi�es � volta. Tenho recorda��es desse tempo. E devem-me ter marcado essas reuni�es.
+
+ Porqu�?
+
+ Porque essa conviv�ncia para as crian�as, em que todos se entendem, cantam, contam casos. Ainda me lembro de o meu tio querer-me ensinar a aprender a dan�ar, mas n�o foi capaz.Tinha eu 7 anos. Essas brincadeiras, que eu convivia marcaram-me para sempre. Gostava da fam�lia porque realmente as fam�lias, naquele tempo, eram muito unidas porque n�o estavam dispersas como hoje, nem as m�es estavam no emprego, portanto estavam em casa, e isto dava � fam�lia uma conviv�ncia neste caso muito rica, de interesse uns pelos outros, quando algu�m ia bem todos se alegravam com isso, quando algu�m sofria, pois todos sofriam com ele. Esta conviv�ncia que hoje � dif�cil existir numa fam�lia. Era uma fam�lia grande, os meus tios eram seis ou sete.
+
+ Como era o quotidiano em sua casa?
+
+ O meu pai sa�a para o trabalho, at� me lembro muito bem que t�nhamos que jantar mais cedo porque ele tinha que ir para o trabalho, muitas vezes at� de noite. E t�nhamos sempre que adaptar a hora de comer e de jantar precisamente por causa do meu pai.
+
+ E a que horas se levantava pela manh�?
+
+ Geralmente levantava-me pelas 8h, o meu pai era um pouco mais cedo, comia e punha-me a caminho para estar �s 10h na aula. Depois vinha almo�ar a casa e �s 2h t�nhamos a segunda aula at� �s 4h. �s 4h vinha para casa para brincar com os meus amigos. O meu pai n�o gostava muito que eu viesse para casa. Depois houve uns tempos que eu pertencia aos escuteiros. Os escuteiros foi uma anima��o que me marcou muito. Os escuteiros eram uma uni�o que a gente ia a acampamentos, tinha as suas leis determinadas de juramento, rela��o a colegas e cumprimento do dever. Era uma coisa interessante e que nos prendia bastante. Atravessamos a cidade em formatura, n�s gost�vamos muito daquilo naquele tempo. Mas marcou-me muito a quest�o dos escuteiros. N�o passei de lobito porque na minha terra eu sa� de l� aos 12 anos, e at� a� eram lobitos, depois eram lobos e depois velhos lobos, era a categoria dos escuteiros. O meu irm�o, esse sim foi velho lobo e at� chegou a fundar um n�cleo dos escuteiros em Tortosendo.
+
+ Como se chamava a escola?
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+ A escola prim�ria. Estava uma professora que nos dava as primeiras letras e depois pass�vamos para o professor para estudar para o exame. Todos gost�vamos de passar para o professor, que era maravilhoso. Ainda havia a palmat�ria. Eu apanhei uma vez, mas realmente era bastante justo e a gente n�o levava a mal. Hoje seria imposs�vel e inconceb�vel isso. Mas de facto prepar�vamo-nos muito bem. Eu devo-lhe dizer que a melhor nota da minha vida foi na instru��o prim�ria, tive um 20. Nunca mais consegui ter um 20 na minha vida. Nunca tive reprova��es porque sempre procurei preparar os exames. E depois como eu gostei muito, ao princ�pio, de Literatura e Filosofia, s�o mat�rias que me entusiasmavam. Eu tive uma inf�ncia um pouco doente, por causa da ves�cula, fiz uma opera��o. Foi o que me valeu. Depois dessa opera��o o m�dico dizia que eu n�o chegava aos 60 anos e ando 88. Foi uma opera��o que fiz, que me tiraram uma pedra da ves�cula que podia gerar em cancro porque j� estava em ferida, felizmente n�o chegou a tanto. E portanto, passava muito tempo em casa, depois vim aqui para Braga em 1934. E n�o podia sair muito e felizmente entusiasmei-me pelos livros, Antero de Quental e outros autores que eu gostei muito, e ainda hoje gosto, e de facto essa parte que me marcou. Depois quando me libertei da doen�a foi outra coisa.
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+ Qual � a lembran�a mais forte que tem da escola prim�ria?
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+ � o professor. A escola chamava-se no Lar da Cabrada. Na altura tinha ideia que era muito grande, depois voltei l� e era muito pequenina e agora j� nem existe, que at� casas l� construiram.
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+ O que mais gostava no professor?
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+ Conseguia explicar claro entusiasmando-se. Ainda me lembro do primeiro texto que eu estive a ler. Era sobre a Primavera e o meu pai muito admirado. Eu gostava porque ele consegui-me entusiasmar a ver o que estava ali escrito. E portanto eu estava ligando palavra por palavra, depois lia a segunda, depois lia segunda e a primeira, depois ia lendo. E o primeiro texto que eu li demorou 2 horas, segundo diz o meu pai. Porque ele cnseguia-nos meter entusiasmo nesse trabalho de saber o que estava escrito, o que � que isso representa, as contas. De maneira, que eu depois no ensino secund�rio n�o tive dificuldade nenhuma. Fui seguindo. Ainda agora disse, numa entrevista aqui h� dias, que uma das vantagens que eu tive na minha forma��o foi ter um bom professor de instru��o prim�ria. Porque quando as coisas come�am bem � f�cil continuar, mas quando come�am mal, depois endireitar. Quando os fundamentos de uma casa s�o bons, a casa aguenta-se, quando s�o maus � dif�cil construir uma casa. E realmente nisso devo muito ao meu professor de instru��o prim�ria. Tive sorte.
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+ E lembra-se porque apanhou a primeira reguada?
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+ Olhe n�o sei porqu�. Foi a professora que me mandou l�. A professora n�o tinha muita simpatia entre os alunos, l� houve qualquer coisa que eu terei falado, e mandou-me l�. O professor riu-se e deu-me devagarinho s� para dizer que dava.
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+ Em casa quem � que tinha mais autoridade?
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+ O pai tinha autoridade ou julgava que tinha porque as m�es t�m muito jeito para ter autoridade. Agora quando ela dizia:"Olha que eu digo ao teu pai.", "Ai n�o. Se quer-me bater, bata-me a m�e." O meu pai era um homem de muito ardor que fez a sua vida. Veio l� de uma aldeiazinha e a vida foi a pulso, portanto era ditador, e �s vezes um pouco violento em certas coisas. A minha m�e era muito equilibrada e eu aprendi muito com a minha m�e. Os homens levam-se melhor com delicadeza e aten��o do que com empurr�es. E isso a minha m�e sabia usar e a gente aprende com essas coisas. Aprende para a vida inteira.
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+ Relacionava-se melhor com a sua m�e ou com o seu pai?
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+ Os dois, mas com a minha m�e nesse ponto entendia-me melhor. A minha m�e sabia escutar, compreender, acompanhava-me muito nos sucessos e nos fracassos e ajuda-me muito nesse aspecto.
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+ Com descreve a sua m�e?
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+ Eu fisicamente n�o me lembro muito bem da minha m�e, era mais a maneira de ser, isso � que me ficou de minha m�e. E digo-lhe que depois eu fui reitor, tive esses cargos todos, e quem me marcou para a vida toda foi a minha m�e nesse aspecto: saber aceitar as pessoas, ser amigo das pessoas. H� v�rios casos na minha vida que me t�m acontecido e que sempre procurei resolver de maneira humana, o que nem sempre se consegue porque h� gente amargurada que � muito dif�cil tratar com elas. De facto procurei sempre respeitar as pessoas com quem tratrei e p�r-me sempre do lado delas, porque se n�s queremos impor a nossa vis�o, o nosso ponto de vista, temos que procurar compreender a perspectiva das outras pessoas e ver nesse ponto qual � a melhor solu��o.
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+HAREM-367-06201
+CorreioElectr�nico
+BR
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+ A REVISTA S�O PAULO EM PERSPECTIVA, da Fundacao Seade, Estado de Sao Paulo, acaba de lancar seu ultimo numero (v+12 ,n 4) dedicado � Comunicacai e informacao.
+ Nas palavras de seu editor Miguel Chaia "Neste n�mero, S�o Paulo em Perspectiva traz artigos que discutem e refletem a natureza da comunica��o e, particularmente da informa��o, numa situa��o na qual avan�am rapidamente as conquistas tecnol�gicas da inform�tica e acentuam-se os efeitos dos meios de comunica��o de massa.
+ Simultaneamente, continuam a funcionar de forma significativa institui��es acad�micas, de pesquisa ou t�cnicas que buscam produzir e disseminar conhecimento voltado ao desenvolvimento das ci�ncias sociais, � continuidade de pesquisas e ao subs�dio a debates e programas p�blicos, propiciando maior racionaliza��o �s interven��es na realidade social.
+ Considerando estas duas tend�ncias, os textos apresentados analisam as caracter�sticas de uma sociedade globalizada que se fundamenta na m�dia eletr�nica, na velocidade da comunica��o e na heterogeneidade da produ��o, troca e consumo da informa��o.
+ Tal processo torna-se cada vez mais sofisticado, exigindo avan�ados servi�os e aparelhagens tecnol�gicas, novas rela��es entre emiss�o e recep��o de mensagens e, tamb�m, novas formas de produ��o de conhecimento.
+ Nesta situa��o, os sujeitos devem estar preparados para a inser��o em in�ditos processos cognitivos, tanto aqueles que s�o profissionais da �rea da comunica��o, quanto os usu�rios dos servi�os oferecidos.
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+ O Conteudo da Revista pode ser oservado a partir do seu sumario:
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+ SUM�RIO
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+ COMUNICA��O & INFORMA��O:
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+O Rumor do Conhecimento
+Aldo de Albuquerque Barreto
+Gest�o e Tratamento da Informa��o na Sociedade Tecnol�gica Othon Jambeiro
+ Comunica��o,M�diaeCultura
+ Norval Baitello Junior
+ Muito Al�m da lnforma��o: m�dia ,cidadania e o dilema democr�tico Mauro P+ Porto
+ Sociedade da Informa��o, Comunica��es e Democracia Ven�cio A+ de Linia
+ O Mal-Estar Brasileiro na Sociedade de Informa��o
+Ana Malin
+ Desmidiatizar o Pensamento: economia das representa��es e subdesenvolvimento informacional
+Margaretihe Born Steinberger
+ O Imagin�rio da Cibercultura
+Andr� Lemos
+ Fontes Eletr�nicas de Informa��o: novas formas de comunica��o e de produ��o do conhecimento
+Solange Puntel Mostafa / Marisa Terra
+ Comunica��o da Ci�ncia
+Isaac Epstein
+ Informa��o e Sociedade: novos par�metros te�rico-pr�ticos de gest�o e transfer�ncia informacional
+Regina Maria Marteleto
+ Sociedade Civil, Estado e Terceiro Setor
+Maria do Carmo Brant de Carvalho
+ A Coordena��o, a Argumenta��o e a Comunica��o das Estat�sticas: v�rtices de um mesmo tri�ngulo
+ Nelson de Castro Senra
+ A Arquitetura de Sistemas de Informa��es Estat�sticas na Internet Marilda Lopes Ginez de Lara
+ As Novas e Velhas Demandas por Informa��o Estat�stica
+Paulo de Martino Jannuzzi
+ O Sistema Banc�rio e o Aparecimento da Moeda Eletr�nica Maria Cristina Penido de Freitas
+ A Revista pode ser obtida atraves da Internet no site da Funda��o SEADE: ou pelo email : com Cleide
+ ou Tania, Tel.011-2241654 .
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+ O artigo que tenho na Revista eh fruto de pesquisa em dase de finaliza��o, financiada pelo CNPq e que trata de:
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+ Informacao e conhecimento, pois a informa��o modificou o seu status na academia quando o seu destino se vinculou ao conhecimento, como fato cognitivo do sujeito e ao desenvolvimento como decorr�ncia social natural da acumula��o deste conhecimento.
+ A ess�ncia do fen�meno da informa��o passou a ser esta condi��o de intencionalidade em gerar conhecimento no indiv�duo e em sua realidade.
+ As modifica��es na esfera de influ�ncia da informa��o n�o foram acompanhadas de uma explana��o te�rica em que, poss�veis evid�ncias do processo de transforma��o: informacao-conhecimento, fossem esclarecidos.
+ Esta e outras condi��es espec�ficas da manifesta��o da informa��o como participante deste processo s�o estudadas neste artigo.
+ Assim, dividimos o artigo em duas partes: a primeira procura mostrar as poss�veis evid�ncias conceituais da exist�ncia da rela��o informa��o e conhecimento; e a segunda pretende apresentar os resultados iniciais de pesquisa ainda em andamento, onde se procura qualificar os mecanismos de elabora��o do pensamento nesta rela��o de transforma��o, com dados emp�ricos paratr�s �reas do conhecimento ou comunidades ling��sticas ou grupos informacionais diferenciados: a comunica��o, a fisica e a ciencia da informa��o.
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+HAREM-378-05667
+CorreioElectr�nico
+PT
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+Feira da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o
+Exponor [ mailing@milenar.pt ]
+LA FERIA DE CIENCIA 2001 Exponor - Feira Internacional do Porto
+Tecnologia e Inova��o!
+Visionarium CESAE
+A EXPONOR - Feira Internacional do Porto organiza de 7 a 10 de Novembro de 2001, a 1� edi��o da Feira da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o.
+Nos �ltimos anos, Portugal tem vindo a investir em infra-estruturas de natureza tecnol�gica e em recursos humanos qualificados, tendo em vista potenciar a fun��o de interface com o mundo empresarial.
+Estes investimentos permitiram um desenvolvimento significativo do lado da �oferta� que dever� ser acompanhada por um envolvimento mais directo das empresas .
+Esta feira pretende abordar a Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o|Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o como instrumentos catalisadores para o desenvolvimento da economia, promo��o da inova��o e moderniza��o empresarial.
+Permitir�, para al�m da apresenta��o de projectos e entidades, rentabilizar todo o potencial de investiga��o e desenvolvimento orientados estrategicamente para um apoio efectivo �s empresas.
+Em simult�neo com a Feira da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o ter�o lugar as seguintes feiras:
+� Subcontrata - Feira Internacional de Subcontrata��o.
+� Interm�quina - Feira Internacional de M�quinas para a Ind�stria de Rochas Ornamentais, Cer�micas e Vidro.
+� Jornadas de Inova��o - Organizado pela Ag�ncia de Inova��o.
+Todo este conjunto de iniciativas pretende, para al�m de preencher uma lacuna existente, evidenciar tudo o que de bem se faz em Portugal ao n�vel da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o|Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, contando com a presen�a de numerosas entidades e empresas.
+Por forma a garantir o sucesso da Feira realizar-se-�o paralelamente actividades tais como semin�rios tem�ticos e uma mostra de rob�tica.
+N�o perca este evento.
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+AEP Exponor - info@exponor.pt Copyright� 2001
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+HAREM-299-08986
+Liter�rio
+BR
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+IX AMOR
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+As cortinas da janela cerraram-se; Cec�lia tinha-se deitado.
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+Junto da inocente menina adormecida na isen��o de sua alma pura de virgem, velavam tr�s sentimentos profundos, palpitavam tr�s cora��es bem diferentes.
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+Em Loredano, o aventureiro de baixa extra��o, esse sentimento era um desejo ardente, uma sede de gozo, uma febre que lhe requeimava o sangue; o instinto brutal dessa natureza vigorosa era ainda aumentado pela impossibilidade moral que a sua condi��o criava, pela barreira que se elevava entre ele, pobre colono, e a filha de D. Ant�nio de Mariz, rico fidalgo de solar e bras�o.
+
+Para destruir esta barreira e igualar as posi��es, seria necess�rio um acontecimento extraordin�rio, um fato que alterasse completamente as leis da sociedade naquele tempo mais rigorosas do que hoje; era preciso uma dessas situa��es em face das quais os indiv�duos, qualquer que seja a sua hierarquia, nobres e p�rias, nivelam-se; e descem ou sobem � condi��o de homens.
+
+O aventureiro compreendia isto; talvez que o seu esp�rito italiano j� tivesse sondado o alcance dessa id�ia; em todo o caso o que afirmamos � que ele esperava, e esperando vigiava o seu tesouro com um zelo e uma const�ncia a toda a prova; os vinte dias que passara no Rio de Janeiro tinham sido verdadeiro supl�cio.
+
+Em �lvaro, cavalheiro delicado e cort�s, o sentimento era uma afei��o nobre e pura, cheia de graciosa timidez que perfuma as primeiras flores do cora��o, e do entusiasmo cavalheiresco que tanta poesia dava aos amores daquele tempo de cren�a e lealdade.
+
+Sentir-se perto de Cec�lia v�-la e trocar alguma palavra a custo balbuciada; corarem ambos sem saberem por qu�, e fugirem desejando encontrar-se; era toda a hist�ria desse afeto inocente, que se entregava descuidosamente ao futuro, librando-se nas asas da esperan�a.
+
+Nesta noite �lvaro ia dar um passo que na sua habitual timidez, ele comparava quase com um pedido formal de casamento; tinha resolvido fazer a mo�a aceitar, malgrado seu, o mimo que recusara, deitando-o na sua janela; esperava que encontrando-o no dia seguinte, Cec�lia lhe perdoaria o seu ardimento, e conservaria a sua prenda.
+
+Em Peri o sentimento era um culto, esp�cie de idolatria fan�tica, na qual n�o entrava um s� pensamento de ego�smo; amava Cec�lia n�o para sentir um prazer ou ter uma satisfa��o, mas para dedicar-se inteiramente a ela, para cumprir o menor dos seus desejos, para evitar que a mo�a tivesse um pensamento que n�o fosse imediatamente uma realidade.
+
+Ao contr�rio dos outros ele n�o estava ali, nem por um ci�me inquieto, nem por uma esperan�a risonha; arrostava a morte unicamente para ver se Cec�lia estava contente, feliz e alegre; se n�o desejava alguma coisa que ele adivinharia no seu rosto, e iria buscar nessa mesma noite, nesse mesmo instante.
+
+Assim o amor se transformava t�o completamente nessas organiza��es, que apresentava tr�s sentimentos bem distintos; um era uma loucura, o outro uma paix�o, o �ltimo uma religi�o.
+
+Loredano desejava; �lvaro amava; Peri adorava. O aventureiro daria a vida para gozar; o cavalheiro arrostaria a morte para merecer um olhar; o selvagem se mataria, se preciso fosse, s� para fazer Cec�lia sorrir.
+
+Entretanto nenhum desses tr�s homens podia tocar a janela da mo�a, sem correr um risco iminente; e isto pela posi��o em que se achava o quarto de Cec�lia.
+
+Embora o alicerce e a parede corressem a uma bra�a de distancia da ribanceira, D. Ant�nio de Mariz para defender esta parte do edif�cio tinha feito construir um respaldo que se abaixava da precinta das janelas at� � beira da esplanada; era imposs�vel pois caminhar sobre este plano inclinado, cuja face lisa e polida n�o oferecia nenhuma ades�o ao p� o mais firme e o mais seguro.
+
+Abaixo da janela abria-se a rocha cortada a pique e formava um valado profundo, coberto por um dossel verde de trepadeiras e cip�s que servia de habita��o a todos esses r�pteis de mil formas que pululam na sombra e na umidade.
+
+Assim o homem que se precipitasse do alto da esplanada nessa fenda larga e funda, se por um milagre n�o se espeda�asse nas pontas da rocha, seria devorado em um momento pelas cobras e insetos venenosos que enchiam essas grotas e alcantis.
+
+Havia alguns instantes que a cortina da janela se tinha cerrado; apenas uma luz vaga e morti�a desenhava na folhagem verde-negro do �leo o quadro da janela.
+
+O italiano que tinha os olhos fitos nesse reflexo como em um espelho, onde revia todas as imagens de sua louca paix�o, estremeceu de repente. Na claridade debuxava-se uma sombra m�bil; um homem se aproximava da janela.
+
+P�lido, com os olhos ardentes e os dentes cerrados, pendido sobre o precip�cio, seguia as menores evolu��es da sombra.
+
+Viu um bra�o que se estendia para a janela, e a m�o que deixava no parapeito um objeto qualquer, mas t�o pequeno que n�o se percebia a forma. Pela manga larga do gib�o, ou antes pelo instinto, o italiano adivinhou que este bra�o pertencia a �lvaro; e compreendeu o que esta m�o havia deitado na janela.
+
+E n�o se enganava.
+
+�lvaro, segurando-se a uma estaca do jardim e pondo um p� sobre o respaldo, coseu o corpo � parede; inclinando conseguiu realizar o seu intento.
+
+Depois voltou partilhado entre o temor da a��o que praticara, e a esperan�a de que Cec�lia lhe perdoaria.
+
+Loredano apenas viu desaparecer a sombra, e ouviu os ecos dos passos do mo�o, que se repercutiam surdamente no fundo do precip�cio, sorriu. Sua pupila fulva brilhou na treva, como os olhos da irara.
+
+Tirou a sua adaga e cravou-a na parede t�o longe quanto lhe permitiu a curva que o bra�o era obrigado a fazer para abarcar o �ngulo.
+
+Suspendendo-se ent�o a este fraco apoio p�de galgar o respaldo e aproximar-se da janela; � menor indecis�o, ao menor movimento, bastava que o p� lhe faltasse, ou que o punhal vacilasse no cimento, para precipitar-se com a cabe�a sobre as pedras.
+
+Enquanto isto se passava, Peri sentado tranq�ilamente no galho do �leo, e escondido pela folhagem, assistia im�vel a toda esta cena.
+
+Logo que Cec�lia cerrou as cortinas da janela, o �ndio vira os dois homens que colocados � direita e a esquerda pareciam esperar.
+
+Esperou tamb�m, curioso de saber o que se ia passar, mas resolvido, se fosse preciso, a lan�ar-se de um pulo sobre aquele que ousasse fazer a menor viol�ncia, e a ca�rem ambos do alto da esplanada. Tinha reconhecido �lvaro e Loredano; desde muito tempo que conhecia o amor do cavalheiro por Cec�lia; mas sobre o italiano nunca tivera a menor suspeita.
+
+O que podiam querer estes dois homens? Que vinham eles fazer ali �quela hora silenciosa da noite?
+
+O movimento de �lvaro explicou-lhe parte do enigma; o de Loredano ia fazer-lhe compreender o resto.
+
+Com efeito, o italiano que se aproximara da janela, conseguiu com um esfor�o fazer cair o objeto, que �lvaro ai tinha deixado, no fundo do precip�cio. isto voltou do mesmo modo, e retirou-se retirou-se o prazer dessa vingan�a simples, mas cujo alcance ele previa.
+
+Peri n�o se moveu.
+
+Tinha compreendido com a sua sagacidade natural o amor de um e o ci�me do outro; e formulou na sua intelig�ncia selvagem e na sua adora��o fan�tica um pensamento, que para ele era muito simples.
+
+Se Cec�lia julgasse que isto devia ser assim, pouco lhe importava o mais; por�m, se o que tinha visto lhe causasse uma sombra de tristeza, e empanasse um momento o brilho de seus olhos azuis, ent�o era diferente. O �ndio sacrificaria tudo, antes do que consentir que um pesar anuviasse o rostinho faceiro de sua bela senhora.
+
+Assim, tranq�ilizado por esta id�ia, ganhou a cabana, e dormiu sonhando que a lua lhe mandava um raio de sua luz branca e acetinada para dizer-lhe que protegesse sua filha na terra.
+
+E com efeito, a lua se elevava sobre a c�pula das �rvores, e iluminava a fachada do edif�cio.
+
+Ent�o quem se aproximasse de uma das janelas que ficavam na extrema do jardim, veria na penumbra do portal um vulto im�vel.
+
+Era Isabel que velava pensativa, enxugando de vez em quando uma l�grima que desfiava-lhe pela face.
+
+Pensava no seu amor infeliz, na solid�o de sua alma, t�o erma de recorda��es doces, de esperan�as queridas. Toda essa tarde fora um mart�rio para ela; vira �lvaro falar a Cec�lia, adivinhara quase as suas palavras. H� poucos momentos tinha percebido a sombra do mo�o que atravessara a esplanada, e sabia que n�o era por sua causa que ele passava.
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+De vez em quando seus l�bios tremiam e deixavam escaparem-se algumas palavras impercept�veis:
+
+Se eu quisesse!
+
+Tirava do seio uma redoma de ouro, sob cuja tampa de cristal se via um anel de cabelos que se enroscava no estreito aro de metal.
+
+O que havia dentro desta redoma, de t�o poderoso, de t�o forte, que justificasse aquela exclama��o, e o olhar brilhante que iluminava a pupila negra de Isabel?
+
+Seria um segredo, um desses segredos terr�veis que mudam de repente a face das coisas, e fazem surgir o passado para esmagar o presente?
+
+Seria algum tesouro inestim�vel e fabuloso, a cuja sedu��o a natureza humana n�o devia resistir?
+
+Seria uma arma poderosa e invenc�vel, contra a qual n�o houvesse defesa poss�vel sen�o em um milagre da Provid�ncia? Era o p� sutil do curare, o veneno terr�vel dos selvagens. Isabel colou os l�bios no cristal com uma esp�cie de del�rio. Minha m�e!... minha m�e!.. Um solu�o rompeu-lhe o seio.
+
+Pr�ximo Cap�tulo
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+
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+HAREM-36B-03802
+Expositivo
+BR
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+O c�o � um mam�fero, sendo tamb�m um animal dom�stico e comumente chamado de CACHORRO. � o mais antigo dos animais domesticados, com ind�cios de domestica��o h� 12.000 ou 14.000 anos, entre os povos asi�ticos.
+
+
+Como animal de temperamento relativamente d�cil, o c�o pode ser treinado para executar grande n�mero de tarefas �teis ao homem, como cuidar de rebanhos, ca�ar, vigiar propriedades, guiar cegos e at� puxar pequenos tren�s. Ao longo dos s�culos, selecionando os c�es por suas aptid�es, caracter�sticas f�sicas ou tipo de comportamento,o homem desenvoveu uma grande variedade de ra�as caninas, que atualmente s�o classificadas em diferentes categorias.
+
+
+De acordo com a CBKC (Confedera��o Brasileira de Cinofilia), �rg�o filiado ao FCI (F�d�ration Cynologique Internationale), existem onze grupos de ra�as no Brasil. S�o eles:
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+ Grupo 1: C�es Pastorese Boiadeiros(Exceto Boiadeiros Su��os)
+ Grupo 2: Pinscher e Schnauzer, Moloss�ides, Boiadeirose Montanheses Su��ose ra�as assemelhadas
+ Grupo 3: Terriers
+ Grupo 4: Dachshunds
+ Grupo 5: Spitze c�es do tipo primitivo
+ Grupo 6: Sabujos Farejadorese Ra�as Assemelhadas
+ Grupo 7: C�es Apontadores
+ Grupo 8: C�es D'�gua, Levantadores e Retrievers
+ Grupo 9: C�es de Companhia
+ Grupo 10: Lebr�is de P�lo Longo ou Franj
+ Grupo 11: Ra�as n�o reconhecidas pela FCI, como American Pit Bull Terrier, Ovelheiro Ga�cho e o Bulldogue Americano, entre outros.
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+A on�a, ou jaguar, � um mam�fero (Panthera onca), da ordem dos carn�voros, fam�lia dos fel�deos, encontrado em todo o continente americano, dos EUA � Argentina e em todo o Brasil. Atinge at� 1,80m do focinho � ponta da cauda, e 65 cm de altura. Noct�vaga, a on�a vive em matas, em geral pr�xima a rios, e preda animais como antas, pregui�as e jacar�s.
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+A capivara � o maior entre os roedores do mundo.
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+Ela pode ser encontrada em certas �reas da Am�rica Central e do Sul, pr�ximas a rios e lagos. A capivara � uma excelente nadadora e inclusive possui p�s com pequenas membranas. Ela se reproduz na �gua e tamb�m usa a �gua como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara tamb�m � conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'�gua.
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+Nas regi�es ao longo do Rio Paran� no sul do Brasil e norte da Argentina, as capivaras s�o frequentemente capturadas e aprisionadas para cria��es em cativeiro ou para serem abatidas como carne de ca�a. Seu nome espanhol � Carpincho.
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+Quando os mission�rios espanh�is encontraram a capivara no Brasil durante o s�culo XVI, eles escreveram ao papa perguntando - aqui existe um animal com escamas mas que tamb�m � peludo, passa a maior parte do tempo na �gua mas ocasionalmente vem para terra; devemos classific�-lo como um peixe (e assim os �ndios podem continuar a com�-lo durante a Semana Santa)? N�o havendo uma descric�o clara do animal (e n�o querendo que os requerentes morressem de fome), o Papa concordou em declar�-lo como peixe, e ainda hoje classificado assim.
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+O Uacari-Branco (nome cient�fico: Cacajau calvus) � um macaco encontrado originariamente na Amaz�nia brasileira.
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+HAREM-69G-06024
+Jornal�stico
+PT
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+Almeida Henriques, presidente da Associa��o Industrial da Regi�o de Viseu (AIRV), � o novo rosto do Conselho Empresarial do Centro (CEC). Para o seu mandato at� 2002 � frente deste �rg�o, o "patr�o do centro" tem como objectivos tornar o CECnum lobby de press�o junto dos poderes regionais e poder central e apostar cada vez mais na C�mara da Ind�stria e do Com�rcio. Consciente de que as realidades empresariais dos seis distritos que constituem o CEC s�o diferentes, Almeida Henriques acredita que h� pontos de converg�ncia que t�m que ser desenvolvidos por forma a tornar o sector empresarial da regi�o cada vez mais forte, apostando igualmente na internacionaliza��o
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+Di�rio Regional de Viseu (DRV): Quais s�o os principais objectivos do Conselho Empresarial do Centro (CEC)?
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+Almeida Henriques (A.H.): O CEC foi criado numa l�gica de unir as associa��es da Regi�o Centro, quer sejam industriais, quer sejam comerciais, quer sejam agr�colas. O primeiro objectivo foi basicamente juntar as associa��es para criar um lobby empresarial forte e mais consistente. Este foi o m�dulo que esteve na cria��o do CEC.
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+DRV: O CEC est� integrado nalguma estrutura nacional?
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+A.H.: N�o, n�o est�. No fundo � uma uni�o das associa��es da Regi�o Centro. � um exemplo �nico a n�vel nacional. H� um muito parecido do Norte e outro no Alentejo, mas nada que se compare ao CEC em termos de estrutura organizacional e na representatividade. Hoje o CEC representa quase 40 associa��es dos seis distritos da Regi�o Centro.
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+DRV: E ent�o porque � que n�o est� filiado numa estrutura nacional?
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+A.H.: Essa � uma discuss�o que neste momento est� a correr internamente e que eu suscitei na minha candidatura: a necessidade de aumento do CEC e especializa��o dos sectores. Estamos a tentar encontrar aqui uma forma interm�dia. Como n�o pertencemos ainda a nenhuma das confedera��es, pelo facto de sermos um �rg�o regional, numa reuni�o do executivo deliber�mos que associa��es que temos dentro da Confedera��o do Com�rcio, dentro da Confedera��o do Turismo ir�o, para j�, fazer a ponte entre os associados do CEC e as pr�prias confedera��es, nomeadamente atrav�s da busca de informa��o. Este � um tema mesmo actual em termos da remodela��o interna que estamos a fazer.
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+DRV: Como funciona o CEC?
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+A.H.: Funciona como uma plataforma de entendimento. A sua principal voca��o � criar um espa�o de entendimento entre as pr�prias associa��es para aproveitamento de sinergias. S� que j� funciona um bocado para al�m disso. Hoje o CEC tem uma estrutura devidamente organizada, tem alguns programas que desenvolve em rede com as associa��es e � tamb�m um facilitador de programas, isto �: as associa��es utilizam a capa do CEC para poderem mais facilmente reivindicar as suas pretens�es. O CEC � o interlocutor natural junto da CCR para todas as associa��es da regi�o centro, portanto junto do poder regional. Come�a tamb�m a ser interlocutor natural junto do poder central. Funciona um bocado dentro desta plataforma de alguns servi�os que presta, mas tamb�m de uma liga��o que faz aos poderes regional e central.
+DRV: Esta liga��o com o poder central � feita de que forma?
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+A.H.: Em rela��o ao poder nacional � um espa�o que estamos a conquistar aos poucos e no qual ainda temos que dar um salto bastante grande. O CEC tem que ser olhado como um parceiro social, n�o o � neste momento nem � reconhecido como tal. Neste �mbito das parcerias sociais, o pr�prio Governo dever� ter o cuidado de come�ar a solicitar ao CEC participa��o e n�s podemos participar nas comiss�es especializadas e estar cada vez mais pr�ximos das tomadas de decis�o e afluir nessas mesmas decis�es. Achamos que a Regi�o Centro dever� ter um papel forte na tomada de decis�es.
+
+DRV: Quais as propostas do CEC, durante este seu mandato, at� 2002?
+
+A.H.: S�o tr�s os pilares que apresentei para o meu mandato. O principal � desenvolver e implementar a caracter�stica do CEC enquanto lobby de press�o. Para tal, � preciso unir as for�as do Centro e encontrar pontos de converg�ncia
+
+DRV: E � f�cil?
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+A.H.: � obvio que n�o. A mensagem que eu tenho feito passar nas associa��es � que elas n�o s�o complementares no �mbito territorial, mas se desenvolvermos todos um trabalho concentrado, mais facilmente conseguiremos um desenvolvimento harmonioso do tecido empresarial, uma maior competitividade para as empresa e mais qualidade.
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+DRV: Mas h� diferen�as entre, por exemplo, o tecido empresarial de Viseu e o de Aveiro. De que forma � que se poder� conciliar este desenvolvimento harmonioso?
+
+A.H.: H� indicadores que s�o comuns a todo o pa�s. � evidente que os seis distritos da Regi�o Centro s�o extremamente diversificados. Tamb�m estes distritos t�m caracteristicas diferentes, mas h� aspectos de converg�ncia e temos desde logo que encontrar e procurar o que nos une, saber que os distritos t�m muito em comum e que as associa��es a� t�m uma fun��o complementar umas das outras. � preciso n�o esquecer que haver� concerteza dossiers em que os distritos ir�o ser concorrentes entre si. O que n�s pensamos � que o CEC pode ser uma plataforma de entendimento. Se o empresariado se conseguir p�r de acordo em rela��o a quest�es b�sicas mais facilmente poderemos influenciar, por exemplo, as decis�es pol�ticas.
+No fundo � o lobby de press�o. Inclusivamente vamos criar um conselho de presidentes para discutir determinadas mat�rias. Temos que criar o h�bito de chamar os membros do Governo a virem ao Centro discutirem as quest�es. Por exemplo, e porque n�o, dizer ao ministro das Finan�as para vir c� e discutir o Or�amento de Estado connosco e a Reforma Fiscal
+
+DRV: E quanto aos restantes pilares do mandato?
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+A. H.: Um outro pilar prende-se com a C�mara do Com�rcio e Industria. O CEC foi reconhecido h� dois anos como C�mara do Com�rcio e Industria. J� foi desenvolvendo algumas val�ncias e ganhando alguma estrutura e do ponto de vista das rela��es transfronteiri�as j� se tem vindo a desenvolver alguns programas.
+A perspectiva para o futuro � desenvolver esta C�mara em tr�s vertentes: internacionaliza��o, ambiente e qualidade e ao mesmo tempo criar servi�os. Isto �, queremos desenvolver um tribunal arbitral para a actividade empresarial dentro da C�mara, queremos apresentar junto do Governo um projecto de cria��o de um cart�rio de compet�ncias especializado que possa funcionar nestes seis distritos. Queremos que efectivamente a C�mara seja cada vez mais uma realidade e que a nossa din�mica esteja � frente da pr�pria regulamenta��o porque as c�maras est�o legisladas mas n�o est�o regulamentadas. As C�maras dever�o assumir responsabilidades que resultem de uma contratualiza��o com o Estado porque h� servi�os que o Estado presta mal e que as C�maras poder�o prestar, permitindo ao tecido empresarial ser cada vez mais competitivo. A C�mara deve ser de facto uma estrutura forte.
+
+DRV: De que modo o tecido empresarial da regi�o poder� chegar � internacionaliza��o?
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+A. H.: Muitas vezes procura-se dar a imagem de que a Regi�o Centro� essencialmente agr�cola e florestal. Mas o certo � que esta regi�o hoje tamb�m j� tem espa�os de afirma��o. � �bvio que a internacionaliza��o tem que ser um objectivo priorit�rio. Temos aqui um manancial que se chamam rela��es transfronteiri�as e da qual estamos ainda a tirar pouco partido. Temos que encontrar formas junto do ICEP de lan�ar para al�m fronteiras a internacionaliza��o das nossa empresas, procurando as comunidades emigrantes para podermos investir, identificando os pa�ses da Europa onde seja mais f�cil chegar, n�o esquecendo os PALOPS e o Brasil.
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+DRV: Mas neste momento como � que se pode pensar em internacionaliza��o se, por exemplo, ainda h� muito para fazer no que diz respeito � fixa��o de empresas nesta zona?
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+A. H.: N�s temos que queimar aqui as v�rias etapas. Se o CEC se quer afirmar e dar o salto qualitativo, no fundo � aumentar a percentagem do PIB, para o fazer crescer estas v�rias pol�ticas t�m que ser desenvolvidas em simult�neo. Se ficarmos � espera por determinados indicadores para dar o salto n�o o vamos conseguir. Agora � claro que vamos continuar a solicitar ao Governo medidas que visem fixar o investimento e que visem alguns distritos da regi�o que sofrem com a desertifica��o. Temos que ter no��o deste equil�brio ao mesmo tempo que defendemos incentivos para cativar investimentos para Viseu, para a Guarda e Castelo Branco. Temos que ter uma vis�o global das coisas e procurar pontos de equil�brio, desenvolvendo pol�ticas simult�neas.
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+DRV: Quantas empresas representa o CEC?
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+A.H: Representa para cima de 30 mil empresas, dos mais variados sectores. H� um aspecto que est� nos meu horizontes, digamos que todas as associa��es t�m lugar no CEC, mesmo as que ainda n�o est�o. Ainda recentemente aderiu a Associa��o Comercial de Aveiro. O CEC tamb�m tem algumas associa��es sectorias e n�s vamos tentar incrementar a representatividade do sector agr�cola, onde se inclui tamb�m os vinhos. Nem � t�o relevante as empresas, o importante � que quanto mais associa��es tivermos mais representatividade ter� o CEC. A maior parte das val�ncias que criamos � para depois serem desenvolvidas em rede com as v�rias associa��es. E � precisamente este ponto que constitui o terceiro pilar daquilo que � o meu plano para o mandato e que � ao arrancar um conjunto de apoio �s associa��es, dar lugar �s associa��es mais pequenas criando programas que elas possam executar, designadamente de apoio �s micro empresas, e promover a qualifica��o das pr�prias pequenas empresas.
+Ora, para tal, � necess�rio estar atento aos v�rios estadios da economia da regi�o, procurando encontrar formas de ajudar essa mesma economia nos seus v�rios estratos a ser mais competitiva, aumentar a sua produtividade e procurar a sua internacionaliza��o.
+
+DRV: Concordou com a remodela��o feita nas pastas da Economia e das Finan�as?
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+A. H: Esta � uma opini�o pessoal e n�o como presidente do CEC. Entendo que o Minist�rio da Economia deva ser o minist�rio das empresas e procurar fazer realmente um bom trabalho. Por outro lado, tem que estar atento �s empresas p�blicas e exigir que n�o tenha que ser o Or�amento de Estado a suportar os d�fices que estas empresas t�m.
+A economia tem que ser cada vez mais privatizada. A tend�ncia natural � que todos os sectores da economia portuguesa estejam privatizados, podendo haver uma ou outra que possa continuar nas m�os do Estado.
+Hoje, o pr�prio Estado tem que encontrar mecanismos de poder executar as coisas de uma forma r�pida, mas desde o acto de decis�o at� � concretiza��o vai um grande tempo, perfeitamente desnecess�rio. O Estado tem � que avan�ar com a reforma administrativa. N�s sabemos que temos um excedente de pessoas e sabemos bem a forma de funcionamento. O Estado em vez de estar a tentar encontrar formas de ultrapassar as suas deficiencias, dever� come�ar pela privatiza��o dos servi�os. Esta mentalidade do Estado est� a prejudicar a mentalidade empreendedora dos portugueses. As pessoas, hoje em dia, n�o pensam numa l�gica de empreendurismo. Isto � um tipo de mentalidade que vai da pr�pria forma como o Estado funciona.
+N�o se pode exigir s� aos empres�rios para serem competitivos num Estado que n�o funciona.
+
+DRV: Qual � o peso que a regi�o de Viseu tem, a n�vel empresarial, no CEC.
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+A. H.: Viseu tem duas realidades muito distintas: a D�o-Laf�es e o Douro Sul. Se ligarmos aos dados da D�o-Laf�es, Viseu deu um salto espantoso e hoje estar� muito acima da m�dia. Agora, os indicadores do Douro Sul s�o preocupantes porque n�o se tem apostado naquela zona. A falta de vias de comunica��o e a falta de apostas noutras �reas faz com que a zona v� ficando para tr�s. Na AIRV (Associa��o Industrial da Regi�o de Viseu) h� algumas empresas do norte do distrito e � j� uma das inten��es estar mais perto das empresas daquela zona, estando prevista a abertura de uma delega��o da AIRV naquela regi�o, assim como na parte sul do distrito.
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+DRV: E em termos de internacionaliza��o das empresas da regi�o de Viseu, como � que � ? E quais s�o os principais problemas com que se deparam?
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+A. H.: H� bons exemplos de empresas da nossa regi�o que est�o no mercado espanhol de uma forma bem competitiva, por exemplo na �rea da cer�mica. O acto de internacionalizar � tanto encontrar parceiros do lado de l� e importar, como chegar l� e vender o nosso produto.
+H� um problema de qualifica��o de quadros e as pessoas hoje n�o podem procurar um emprego para a vida toda, tem que haver uma flexibilidade mental.
+
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+HAREM-47H-07622
+Jornal�stico
+PT
+
+Navios de guerra portugueses e espanh�is em Leix�es
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+Uma for�a naval de quatro navios de guerra portugueses e espanh�is, com uma guarni��o total de mais de 640 tripulantes, faz escala no Porto de Leix�es a 06 e 07 de Fevereiro, disse ontem fonte da Zona Mar�tima do Norte.
+Os navios �Corte Real�, �Jo�o Belo�, �Andalucia� e �Berrio� t�m entre 103 e 140 metros de comprimento e s�o comandados pelo capit�o de mar e guerra Fernando Jos� Ribeiro de Melo Gomes.
+A for�a naval, que estar� aberta a visitas no dia 07, desloca-se ao Porto de Leix�es no �mbito do exerc�cio Contex 99.
+
+
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+HAREM-391-05918
+Web
+PT
+
+confrontos.Carlos Fontes
+Director: Carlos Fontes
+S�culo XXI
+A Nova Desordem Mundial : Os Sinais da Guerra EUA-Iraque
+Em breve:
+S�culo XX: Entre o Progresso e a Barb�rie
+O Estado Alem�o, durante o per�odo nazi (1933-1945), pilhou sistematicamente os bens do judeus. Milh�es deles foram mortos em campos de concentra��o, muitos pelo m�todo a que chamavam "morte pelo trabalho": os presos eram obrigados a trabalharem at� � morte.
+"Ouvi como o rabino de Vars�via foi assassinado no Yom Kippur. Mandaram-no varrer a rua. Depois mandaram-no recolher o lixo no gorro de pele que trazia; quando se baixou, cravaram-lhe por tr�s vezes uma baioneta nas costas. Continuou a trabalhar e morreu a trabalhar".
+De Notas do Gueto de Vars�via, de Emmanuel Ringelblum, 26 de Abril de 1941.
+No s�culo XX, �s carnificinas da 1�. Guerra Mundial (1914-1918), sucedeu-se o del�rio exterminador dos nazis na Alemanha. Entre as suas v�timas, contaram-se 6 milh�es de judeus europeus, ou seja, 40% da comunidade judaica mundial. Esta chacina � apenas a ponta de Iceberg de exterm�nios que tem varrido o mundo.
+Os motivos que alegadamente desencadearam estas carnificinas s�o os mais diversos: conflitos raciais, religiosos, �tnicos ou pol�ticos, etc. Qualquer coisa tem servido para justificar a morte do pr�ximo, a sua explora��o desenfreada, a pilhagem dos seus bens incluindo a anexa��o dos seus territ�rios.
+Grupo de jovens neonazis, na Alemanha actual, insultando um imigrante.
+Para nos contactar:
+carlos.fontes@megamail.pt
+
+
+
+HAREM-761-05722
+Web
+PT
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+O Braz�o da Minha Fam�lia
+Ol�!
+Sou o Diogo, tenho 16 anos e decidi criar esta p�gina por mim, mas mais pela minha causa.
+Antes de falar da minha causa, vou tentar falar um pouco de mim: Nasci a 18 de Fevereiro de 1984. Moro no Porto e estudo no 11� ano(Economia).Pratico equita��o(tornou-se a 5� m�xima da minha vida), adoro hist�ria e n�o perco um bom document�rio. Adoro cinema e prefiro filmes de Drama ou "Hist�ricos"|Drama ou "Hist�ricos".
+Deus, a P�tria, O Rei, a Fam�lia e a equita��o s�o as m�ximas da minha vida e a minha causa incere-se na 2� e na 3� m�xima.
+Sou contra o federaliamo Europeu (mas a favor da comunidade europeia das na��es) e sou mon�rquico. Ao contr�rio do que muitos pensam n�o herdei a vontade de ser Mon�rquico|Mon�rquico, pois na minha fam�lia n�o h� um �nico mon�rquico a n�o ser eu. Contudo sou descendente de fam�lia Nobre pelo lado da minha m�e, mas nem por isso a minha fam�lia se torna Mon�rquica|Mon�rquica. Com isto entende-se que para ser Mon�rquico|Mon�rquico basta preferir a Institui��o Real em deteriora��o da Republicana, n�o � preciso pertencer a fam�lias aristocr�ticas(como muitos pensam e mal, aproveitando-se disso para nos criticar).
+Podia dizer muito mais � cerca de mim e da minha causa, mas como n�o percebo muito de internet, vou perquisar mais um pouco para ver como � a estrutura da p�gina, mais tarde falo mais de mim e da minha causa.
+Com os melhores cumprimentos e Sauda��es Mon�rquicas:
+Diogo Costa V. T. Pereira
+
+
+
+HAREM-381-04080
+Web
+PT
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+Isotexsa - Impermeabiliza��o para a Constru��o Civil, Lda ::::::..
+�ltima actualiza��o: 09-01-2003
+N� de visitas:
+Localiza��o | Contacto | Produtos | Obras | T�cnica | Tempo
+Exclusividade em Portugal
+Uma empresa com for�a para investir neste novo produto. � o que comprova a entrevista da semana com o Gerente da Isotexsa, Fernando Domingues.
+
+Sorry, your browser doesn't support Java(tm). Sorry, your browser doesn't support Java(tm). Sorry, your browser doesn't support Java(tm). Sorry, your browser doesn't support Java(tm).
+
+Era uma vez ...
+Fundada e iniciada a actividade em 1971, foi uma das primeiras empresas a representar produtos da TEXSA Portuguesa, dando origem assim ao seu nome Isotexsa.
+Situada em Leiria, com um capital social de 7.481,97 euros, inicia o mercado do distrito de Santar�m e posteriormente, Leiria e Coimbra. Poucos anos depois, passa a gastar produtos de outros fornecedores nacionais e internacionais onde alarga a sua actividade a todo o pa�s.
+Em 1986, houve uma reestrutura��o da empresa e um dos s�cios vende a sua quota. A Isotexsa fica com dois s�cios e o capital social � aumentado para 49.879,79 euros.
+Em 1989, a empresa � adquirida pelos actuais s�cios gerentes, Fernando Domingues, sua esposa Cremilde Domingues e filhos, aumentando o capital social para 124.699,48 euros.
+Hoje, a Isotexsa conta com 30 colaboradores especializados na aplica��o e gest�o da mesma. Tem como principal objectivo, a qualidade de vida nos edif�cios, onde o morador � cada vez mais exigente e merecedor de toda a informa��o, por parte dos projectistas, promotores, instaladoras e construtores.
+Com o sector de mercado na Constru��o Civil, Obras P�blicas, Condom�nios e obras particulares, a Isotexsa comercializa e aplica os seus produtos, em todo o continente e arquip�lagos.
+by - Netpage - Copyright � 2002 - Todos os direitos reservados
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+HAREM-852-03914
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+Intelbras - Empresa ....
+ "A organiza��o tem como princ�pio que o bom resultado s� ser� obtido atrav�s da satisfa��o e supera��o das necessidades dos clientes, da manuten��o de um moral elevado dos colaboradores e do atendimento das expectativas dos acionistas.
+Foi assim, praticando esta verdadeira "pol�tica da qualidade", que a Intelbras alcan�ou a lideran�a no mercado nacional, tamb�m se destacando no cen�rio internacional com uma forte presen�a na Am�rica Latina.
+Intelbras � a marca do telefone no Brasil.
+E qualidade � a marca da Intelbras".
+1976, um marco hist�rico da telefonia brasileira. Nascia a Intelbras. Desde o in�cio o objetivo era audacioso: tornar-se a maior fabricante brasileira de centrais e aparelhos telef�nicos.
+Para isso, a Intelbras direcionou sua atua��o para a qualidade total de seus produtos.
+Em 1987, foi a primeira empresa a lan�ar uma Central tipo PABX|Central tipo PABX com tecnologia nacional.
+Durante muitos anos, a Intelbras foi a fornecedora de quase todos os programas de telefonia governamentais.
+Em 1990, lan�ou aparelhos telef�nicos, terminais inteligentes (KS), micro centrais e pequenas centrais, al�m de pe�as e acess�rios, direcionando sua atua��o para a iniciativa privada.
+Em 1992, uma nova filosofia administrativa foi implantada, criando Programas de Qualidade e de Gest�o Participativa, aumentando a produtividade e a competitividade no mercado.
+As exporta��es iniciaram em 1996, principalmente para os pa�ses da Am�rica Latina.
+Em 1996, o certificado ISO 9001 atestou seu n�vel de qualidade internacional.
+Hoje, o nome Intelbras � uma marca de qualidade e avan�o tecnol�gico.
+Uma posi��o alcan�ada, passo a passo, numa longa hist�ria de sucesso.
+A Intelbras nasceu em 1976 com um desafio: ser uma das primeiras empresas brasileiras a atuar no mercado de telecomunica��es.
+Um desafio plenamente superado, tanto que hoje j� � a primeira em participa��o no mercado nacional.
+Com sede em S�o Jos�, estado de Santa Catarina, cidade vizinha da tur�stica capital Florian�polis, a Intelbras conta com uma �rea total de mais de 36 mil m�, sendo 15 mil m� de �rea constru�da.
+Ali atuam mais de 600 funcion�rios, profissionais altamente treinados e especializados em produzir qualidade.
+F�brica: S�o Jos� - Santa Catarina - Brasil Intelbras S/A - Ind�stria de Telecomunica��o Eletr�nica Brasileira Rodovia BR 101, Km 212, �rea Industrial 88.104-800 - S�o Jos� - SC - Brasil Fones: Dpto.
+Comercial: (048) 281-9600 Dpto.
+Compras: (048) 281-9620 Dpto.
+Marketing: (48) 281 9595 Dpto.
+T�cnico: (48) 281 9900 Fax: (048) 281-9505 CGC/ MF: 82.901.000/0001-27 Inscr.
+Estadual: 250.082.764
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+HAREM-862-03412
+Web
+BR
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+Concurso Para Auditor Fiscal do INSS
+ J� est� pronta a minuta do edital do concurso para auditor fiscal do INSS, que oferecer� 150 vagas, prometidas pelo governo federal, conforme revelou o chefe de Divis�o na Coordena��o Geral do INSS, Maur�lio Gon�alves Dias.
+O INSS aguarda apenas a autoriza��o oficial, para dar in�cio ao processo seletivo.
+No dia 30 de junho, a Comiss�o de Controle e Gest�o Fiscal, do Minist�rio da Fazenda, publicou, no Di�rio Oficial, uma recomenda��o ao Minist�rio de Or�amento e Gest�o, pela autoriza��o para a abertura de concursos.
+No total, a oferta ser� de 3.728 vagas, em carreiras de n�vel superior, conforme promessa feita no dia 30 de maio.
+Uma fonte do INSS disse que � grande a possibilidade da Universidade de Bras�lia (UnB) organizar o seu concurso.
+A institui��o � a mesma que coordenou o �ltimo processo seletivo do INSS, realizado em 1998.
+Para participar do concurso � necess�rio ter conclu�do curso superior em qualquer �rea.
+A remunera��o � de R$2.409,66, podendo chegar a R$3.613, com a Gratifica��o de Desempenho por Atividade Tribut�ria (GDAT), obtida em fun��o do alcance das metas de arrecada��o e dos resultados obtidos com a fiscaliza��o.
+O diretor de Arrecada��o Fiscal do INSS, Luiz Alberto Lazinho, acredita que o conte�do program�tico das provas seguir� o modelo do �ltimo processo seletivo, realizado em 1998.
+"Os candidatos devem dar especial aten��o a Contabilidade, Direito Tribut�rio e Legisla��o Previdenci�ria", sugeriu Luiz Alberto Lazinho.
+Para aqueles que v�o participar do processo seletivo, o professor de Direito Previdenci�rio F�bio Zambite d� uma dica importante: os candidatos devem estudar com bastante aten��o o Decreto 3.048/99, que aprova o Regulamento da Previd�ncia Social.
+"A Legisla��o � muito extensa.
+Ao inv�s de estudar as Leis de Custeio e de Benef�cios, al�m do Regulamento da Previd�ncia Social sugiro que o candidato estude diretamente o Decreto 3.048/99, que reproduz o que dizem essas leis.
+Assim, o candidato ganha tempo na hora de estudar", orienta.
+Outra sugest�o do professor � que os concorrentes analisem com especial aten��o a Lei 9.876/99, que introduz altera��es na Previd�ncia Social.
+"Uma dessas altera��es diz respeito � mudan�a no c�lculo das aposentadorias.
+Essa lei tamb�m cria o fator previdenci�rio, que certamente ser� uma das quest�es da prova", disse.
+
+
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+HAREM-793-04789
+Jornal�stico
+PT
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+Pol�mica em Vila do Conde
+PSD denuncia polui��o
+A Comiss�o Pol�tica Concelhia do PSD de Vila do Conde divulgou recentemente um comunicado denunciando casos de polui��o que assolam a freguesia de Ferreir� -- um basti�o Socialista|Socialista -- e que, no entender dos sociais-democratas, retratam �exemplos de m� gest�o� da C�mara Municipal.
+O documento �laranja� acusa a edilidade de n�o ter realizado as obras de saneamento da Urbaniza��o 25 de Abril, cujos detritos, diz o comunicado, est�o a ser lan�ados �a c�u aberto� para um arruamento vizinho. Referem ainda a exist�ncia de uma sucata no �centro de uma zona residencial, onde as �guas dos po�os correm riscos de contamina��o�. Finalmente, o PSD divulga que uma f�brica local, a Ferro-T�xtil, est� a poluir o �ribeiro dos peixes�, colocando em causa o seu aproveitamento para as regas dos terrenos agr�colas que circundam aquela �rea.
+Confrontado com as acusa��es sociais-democratas, Saraiva Dias, vereador substituto do presidente da autarquia, referiu ao P�BLICO que o comunicado do PSD cont�m �um conjunto de atoardas, distantes da realidade�. No entanto, o autarca reconhece que existem problemas na Urbaniza��o 25 de Abril, que �a C�mara est� a resolver, prevendo para breve a instala��o dos contentores necess�rios�. Quanto � sucata, o vereador lembra que �foi o Governo de Cavaco Silva|Governo de Cavaco Silva que legislou sobre essa mat�ria�, permitindo a perman�ncia das sucatas at� Maio de 1996. De qualquer forma, a autarquia j� comunicou aos propriet�rios que, ap�s essa data, n�o ir� permitir casos de polui��o ambiental.
+Na mesma linha, o vereador lembra que a Ferro-T�xtil foi licenciada pelo Minist�rio da Ind�stria do Governo cessante, a quem dever� ser imputada a responsabilidade de eventuais problemas. Ao que o P�BLICO apurou, a administra��o da empresa chegou recentemente a um acordo com a Direc��o Regional do Ambiente para que os detritos sejam encaminhados para uma esta��o de tratamento de �guas residuais a construir em Fradelos, no �mbito do projecto de despolui��o do rio Ave. A.T.M.
+
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+
+HAREM-554-05073
+Jornal�stico
+BR
+
+MONEY 1
+O escritor Clive Cussler, autor das aventuras de Dirk Pitt, assinou um contrato de US$ 14 milh�es com a Simon & Schuster para a publica��o de dois livros.
+
+
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+HAREM-556-01087
+T�cnico
+PT
+
+SISTEMA ADENIL-CICL�SICO
+Um dos mecanismos de transdu��o mais frequentemente utilizado pelas hormonas hidr�filas e pelos neurotransmissores, � o sistema adenil-cicl�sico, assim designado pelo facto de recorrer a uma enzima, a adenil-ciclase.
+Em termos gerais, pode-se decompor este mecanismo em 5 etapas:
+Uma mol�cula mensageira entra em contacto com um receptor e a ele se fixa especificamente;
+Nestas circunst�ncias, a prote�na receptora altera a sua conforma��o e adquire a propriedade de poder induzir a activa��o de v�rias ( n1 ) mol�culas de adenil-ciclase (prote�na intr�nseca da membrana);
+A adenil-ciclase produz um mensageiro intracelular: a adenosina monofosfato c�clica (AMP c�clico ou AMPc), a partir da adenosina trifosfato ou ATP.
+Cada mol�cula de adenil-ciclase produz n2 AMPc.
+Cada AMPc activa, por sua vez, uma outra enzimas, uma prote�na quinase AMPc dependente, cuja miss�o consiste em fosforilar certas prote�nas da c�lula, isto �, transferir para elas um fosfato do ATP;
+Se a prote�na fosforilada for uma enzimas, esta ser� activada e actuar� de seguida sobre n3 outras mol�culas X, transformando-as em outras tantas mol�culas Y.
+No limite, uma s� mol�cula mensageira induziu , sem penetrar na c�lula, a produ��o de n1xn2xn3 mol�culas Y.
+Este mecanismo implicou a transdu��o do sinal externo num sinal interno (o AMPc) e a amplifica��o de sinal por uma cascata de activa��o enzim�tica.
+A cascata acima descrita compreende apenas duas enzimas.
+Em muitos casos concretos (ver glicogen�lise), verifica-se a exist�ncia de um maior n�mero de enzimas interm�dios, o que se traduz naturalmente, por uma maior amplifica��o de sinal.
+No homem, por cada descarga de adrenalina atinge uma concentra��o de 10-9 M e da� resulta um aumento da concentra��o da glucose no sangue de 5.10-3.
+A amplifica��o de sinal hormonal pode ser estimada em 5.10-3/10-9 , isto � , em 5.106 vezes: 1 mol�cula de adrenalina desencadeia a liberta��o de 5 milh�es de mol�culas de glucose a partir do glicog�nio armazenado no f�gado.
+
+
+
+HAREM-697-00224
+CorreioElectr�nico
+BR
+
+PROSSIGA: PORTAL COM UM MILH�O DE VISITAS
+ O Prossiga (http://www.prossiga.cnpq.br), programa do CNPq, direcionado para a informa��o e comunica��o para a pesquisa, atingiu em mar�o a marca de um milh�o de visitas, desde o lan�amento de suas primeiras p�ginas em 1997. N�mero que reafirma a posi��o do Prossiga como o conjunto de sites da �rea de ci�ncia e tecnologia mais visitado de toda a Internet brasileira.
+ Esta marca hist�rica � explicada principalmente pela qualidade das informa��es disponibilizadas nas milhares de p�ginas dos servi�os do Prossiga, tanto no que diz respeito �s informa��es propriamente ditas, como tamb�m ao tratamento apurado que elas recebem.
+ Dessa forma, o Prossiga cumpre a fun��o crucial de ser o portal especializado em servi�os de informa��o e comunica��o para a pesquisa no Pa�s.
+ Para tal, o Prossiga desenvolveu um conjunto de metodologias de sele��o, ordena��o e classifica��o das informa��es relevantes para a pesquisa que estavam dispersas na Internet, facilitando dessa forma a busca, ao mesmo tempo que cria condi��es favor�veis ao surgimento de comunidades virtuais de pesquisadores atrav�s dos seus v�rios servi�os de comunica��o.
+ Este n�mero de um milh�o de visitas � um indicador bastante expressivo de que o Prossiga desempenha um importante papel para a ci�ncia e a tecnologia que v�m sendo desenvolvidas no Pa�s.
+ Visite o DataGrama Zero a Revista Eletr�nica de Ci�ncia da Informa��o ou
+
+
+
+HAREM-858-09691
+CorreioElectr�nico
+BR
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+
+
+
+HAREM-859-03643
+Liter�rio
+BR
+
+IX
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+O sono da manh� pousava nos olhos do Paj� como n�voas de bonan�a pairam ao romper do dia sobre as profundas cavernas da montanha. '
+
+Martim parou indeciso; mas o rumor de seu passo penetrou no ouvido do anci�o, e abalou seu corpo decr�pito.
+
+
+- Araqu�m dorme! murmurou o guerreiro devolvendo o passo.
+
+O velho ficou im�vel:
+
+- O Paj� dorme porque j� Tup� voltou o rosto para a terra e a luz correu os maus esp�ritos da treva. Mas o sono � leve nos
+
+olhos de Araqu�m, como o fumo do sap� no cocuruto da serra. Se o estrangeiro veio para o Paj�, fale; seu ouvido escuta.
+
+- O estrangeiro veio, para te anunciar que parte.
+
+- O h�spede � senhor na cabana de Araqu�m; todos os caminhos est�o abertos para ele. Tup� o leve � taba dos seus.
+
+Vieram Caubi e Iracema:
+
+- Caubi voltou: disse o guerreiro tabajara. Traz a Araqu�m o melhor de sua ca�a.
+
+- O guerreiro Caubi � um grande ca�ador de montes e florestas. Os olhos de seu pai gostam de v�-lo.
+
+O velho abriu as p�lpebras e cerrou-as logo:
+
+- Filha de Araqu�m, escolhe para teu h�spede o presente da volta e prepara o moqu�m da viagem. Se o estrangeiro precisa de guia, o guerreiro Caubi, senhor do caminho , O acompanhar�.
+
+O sono voltou aos olhos do Paj�.
+
+Enquanto Caubi pendurava no fumeiro as pe�as de ca�a, Iracema colheu a sua alva rede de algod�o com franjas de penas, e acomodou-a dentro do uru de palha tran�ada.
+
+Martim esperava na porta da cabana. A virgem veio a ele:
+
+- Guerreiro, que levas o sono de meus olhos, leva a minha rede tamb�m. Quando nela dormites, falem em tua alma os sonhos de Iracema.
+
+- Tua rede, virgem dos tabajaras, ser� minha companheira no deserto: venha embora o vento frio da noite, ela guardar� para o estrangeiro o calor e o perfume do seio de Iracema.
+
+Caubi saiu para ir � sua cabana, que ainda n�o tinha visto depois da volta. Iracema foi preparar o moqu�m da viagem. Ficaram s�s na cabana o Paj� que ressonava, e o mancebo com sua tristeza.
+
+O sol, transmontando, j� come�ava a declinar para o ocidente, quando o irm�o de Iracema tornou da grande taba.
+
+- O dia vai ficar triste , disse Caubi. A sombra caminha para a noite. � tempo de partir.
+
+A virgem pousou a m�o de leve no punho da rede de Araqu�m.
+
+- Ele vai! murmuraram os l�bios tr�mulos.
+
+O Paj� levantou-se em p� no meio da cabana e acendeu o cachimbo. Ele e o mancebo trocaram a fuma�a da despedida.
+
+- Bem-ido seja o h�spede, como foi bem-vindo � cabana de Araqu�m.
+
+O velho andou at� � porta para soltar ao vento uma espessa baforada de tabaco; quando o fumo se dissipou no ar, ele murmurou:
+
+- Jurupari se esconda para deixar passar o h�spede do Paj�. Araqu�m voltou � rede e dormiu de novo. O mancebo tomou as armas que chegando, suspendera �s varas da cabana, e disp�s-se a partir.
+
+Adiante seguiu Caubi; a alguma distancia o estrangeiro; logo ap�s, Iracema.
+
+Desceram a colina e entraram na mata sombria. O sabi� do sert�o, mavioso cantor da tarde, escondido nas moitas espessas da ubaia , soltava os prel�dios da suave endecha.
+
+A virgem suspirou:
+
+- A tarde � a tristeza do sol. Os dias de Iracema v�o ser longas tardes sem manh�, at� que venha para ela a grande noite.
+
+O mancebo se voltara. Seu l�bio emudeceu, mas os olhos falaram. Uma l�grima correu pela face guerreira, como as umidades que durante os ardores do estio transudam da escarpa dos rochedos.
+
+Caubi avan�ado sempre, sumira-se entre a densa ramagem.
+
+O seio da filha de Araqu�m arfou, como o esto da vaga que se franja de espuma e solu�a. Mas sua alma, negra de tristura, teve ainda um p�lido reflexo para iluminar a seca flor das faces. Assim em noite escura vem um fogo-f�tuo luzir nas brancas areias do tabuleiro.
+
+- Estrangeiro, toma o �ltimo sorriso de Iracema... e foge!
+
+A boca do guerreiro pousou na boca mimosa da virgem. Ficaram ambos assim unidos como dois frutos g�meos do ara��, que sa�ram do seio da mesma flor.
+
+A voz de Caubi chamou o estrangeiro. Iracema abra�ou para n�o cair, o tronco de uma palmeira.
+
+
+
+HAREM-28A-00066
+Entrevista
+BR
+
+Depoimento de Arlete Lopes Crispino
+
+P - Vamos come�ar, a senhora diga o seu nome completo, lugar onde a senhora nasceu, quando e nome dos seus pais, seus av�s e, se poss�vel, onde eles nasceram.
+
+R- Ent�o, eu me chamo Arlete Lopes Crispino, nasci em Pinheiros, numa cidade pequenininha na Central do Brasil. Meus pais s�o Jo�o de Ara�jo Lopes, tamb�m da Central, da cidade de Resende e Elisa de Souza Valente Lopes, nascida em uma fazenda em Pinheiros e criada em pinheiros tamb�m.
+Depois ela estudou em Guar� , viveram muito tempo na Central, naquela cidade da Central do Brasil.
+
+P - Conta alguma coisa da sua fam�lia: como foi sua inf�ncia, seus pais,seus irm�os, sua casa.
+
+R- A gente come�a a ter lembran�a da inf�ncia l� para os 5, 6 anos. Antes n�o me recordo das coisas, sei das coisas porque minha m�e teve sempre o h�bito do di�rio, ent�o a gente sabe o que aconteceu na vida toda porque o di�rio dela � da vida inteira, mas da minha lembran�a mesmo come�a em Mar�lia. Uma inf�ncia cheia de dificuldades porque meus pais tiveram muitos filhos e ele era um homem assim muito aventureiro; ele tinha uma profiss�o mas ele se interessava por tudo, queria estar em todos os lugares; ent�o quando ele se casou com minha m�e ele era farmac�utico formado, ent�o os primeiros filhos nasceram em Queluz onde ele tinha duas farm�cias e uma posi��o muito boa. Minha m�e logo deixou de lecionar porque ele quis fazer o curso de medicina e foi para o Rio de Janeiro fazer o curso de medicina, ent�o ela parou de lecionar, deixou a cadeira dela. Ele fez o curso de medicina, l� a fam�lia cresceu mais um pouco e depois de formado ele voltou para Pinheiros, que era a terra dela e um pouco dele tamb�m, a� comprou terras no Paran�, ele queria ser fazendeiro. Tinha id�ias avan�adas; ele foi dono de uma f�brica de latas, que naquele tempo a lata era o m�ximo, estava entrando no Brasil, 1920, antes at�, ele foi dono do primeiro jornal de Queluz, que ele queria fazer circular as not�cias, mas a cidade era t�o pequena que antes do jornal ficar pronto, todo mundo j� sabia de tudo.
+Assim ele se aventurou por muitas coisas e quando ele comprou a fazenda, ele praticamente largou a medicina e foi se dedicar a fazenda. Mas a fazenda era no norte do Paran� e eles ent�o se mudaram para l�, foram morar em uma cidade pequena chamada Itaporanga; l� a mam�e recome�ou a lecionar porque ela viu que ele se dedicava tanto a fazenda, ele se pegava tanto com aquilo que n�o dava, n�, ent�o ela voltou a lecionar. Ent�o quando eu fui para Itaporanga eu fui no colo, tinha 2 anos. L� mam�e teve mais filhos e ele sempre tudo o que ele ganhava, porque ele atendia tamb�m, a medicina, n�o � que ele abandonou de uma vez, mas ele se dedicava mais a fazenda e nesse tempo ele come�ou a ler sobre cooperativismo e queria fazer cooperativa ent�o minha m�e sempre ali com o ordenado dela sustentando a fam�lia e ele com as fantasias dele. Ele ia fazendo tudo, ele queria tudo e depois de Itaporaga n�s mudamos para Mar�lia em 1929, que n�o era a Mar�lia de hoje, era uma coisinha. N�o tinha cal�amento, n�o tinha �gua encanada, luz el�trica j� tinha e fomos para l� e a fam�lia aumentando, porque mam�e teve ao todo 13 filhos, n�, e ele ali se firmou um pouquinho mais, mas sempre com aquelas id�ias que ele externava muito de cooperativismo, ele j� passou para socialismo e com o tempo ele ficou sendo o comodista (comunista?) da cidade. Ent�o a toda hora ele era detido, era encaminhado para S�o Paulo e minha m�e lecionando e a fam�lia grande, a fam�lia grande.
+ Mas a gente era crian�a e a vida para gente �tima, porque tinha o pai, tinha a m�e; as vezes o pai viajava, n�, entre aspas, se ausentava, depois voltava e a vida da gente era boa, alegre, a casa cheia de crian�a, muitos amigos, muita crian�ada em volta, mam�e sempre lecionando, muito querida. Ent�o assim foi. Da primeira casinha que n�s moramos, que era de tijolo, coisa rara em Mar�lia, passamos para uma grande casa de madeira e l� ele p�s o consult�rio e at� ia indo muito bem. A� veio a Revolu��o de 1930 e depois a de 32, n�, ent�o ele sempre comentava com a fam�lia o avan�o das tropas legalistas, os paulistas se afastando, ele marcava no mapa e comentava tudo; olha, n�o sei porque, ele ficou mal visto e foi preso pela primeira vez l� e veio para S�o Paulo e da� para c� ele foi diversas vezes detido e a mam�e sempre firme com a fam�lia, todo mundo estudou e ele nesse vai e vem. Foi assim no tempo do Get�lio tamb�m, foi...depois do Get�lio,
+neg�cio de intentona, aquelas coisas todas, n�; e ele finalmente... caiu em ciladas, assim, at� te contei, de porem material dentro do consult�rio dele e quando ele abriu a porta viu aquele material l�, n�o deu tempo de sair porque a policia entrou atr�s dele, essas coisas injustas e tudo. Ent�o n�s �ramos uma fam�lia visada de duas maneiras: muito respeitada, mas ao tempo assim, n�, "o pai deles � comunista", mas a mam�e nunca perdeu a linha dela, ela foi diretora em Mar�lia do grupo escolar e todos fizeram o curso ginasial l�. Como n�o tinha mais nada para fazer l�, e a gente ent�o fomos, uma a uma, fazendo escola normal em Agudos. Mas a vida para n�s era muito boa, muito gostosa, porque mam�e n�o deixava faltar nada. Tinha uma vizinha nossa bem de fam�lia, bem economicamente, os pais tinham padaria, ent�o ela adorava ir tomar lanche l� em casa porque todo dia tinha bolo de fub�, mam�e fazia bolo, ela achava que l� em casa tinha muito mais, n�, mas a mam�e fazia da m�o dela, n�, naquele tempo punha o bolo em cima da chapa, punha a tampa em cima da panela e enchia de brasa em cima e ela sabia direitinho quando podia tirar a tampa e derrubar as brasas e o bolo j� estava crescido; quer dizer foi um tempo que n�o tinha nada, eu acho que hoje a vida � fac�lima, porque o que uma mulher tinha que trabalhar naquele tempo, n�, de roupa para levar, para passar de ferro de brasa, eu passei muita roupa de ferro de brasa porque ela nos punha todas para trabalhar, e toca por brasa dentro do ferro e toca sacudir o ferro e toca soprar o ferro; faz�amos todos esses trabalhos caseiros e ela bordava a roupa da gente, ela costurava a roupa da gente, ent�o a gente estava sempre em ordem, mas ali, porque ela n�o perdia um minuto com outras coisas a n�o ser a fam�lia. Depois quando a gente veio aqui para S�o Paulo a� conhecemos o fog�o el�trico, posteriormente o fog�o a g�s, nossa, quando a gente lembrava de Mar�lia, o que era a vida dura, n�, n�o tinha �gua encanada, a gente morava numa casa, essa casa de madeira, tirando �gua do po�o, o po�o at� servia a nossa casa e a do vizinho; tirando �gua do po�o, enchendo tinas de �gua, carregando a �gua para cozinha, carregando a �gua para o chuveiro, que ele tinha uma cordinha, descia, o chuveiro era redondo e tinha um ralo em baixo por onde descia a �gua. Ent�o quando enchia a �gua o ralo estava fechado a� a gente ia tomar banho e puxava o ralo pela cordinha, suspendia la qualquer coisa e a �gua descia pelo ralo; a gente tomava banho de chuveiro, mas era um chuveiro improvisado, tudo improvisado. Ent�o a gente conheceu a vida na forma mais dura, ent�o acho que hoje a gente tem tudo, todos esses modernismos a� que veio em benef�cio da mulher, porque mulher sofria, viu?(riso). Mas depois em Mar�lia, depois de morarmos nessa casa grande t�bua, papai come�ou a construir uma casa de tijolos e foi uma casa muito gostosa e ele teria sido o precursor das coisas, ele era muito para frente, sabe, por isso ele era inquieto. O quanto ele tinha de inquieto ela tinha de p� no ch�o para ali segurar as barras, n�, ent�o ele mandou j� instalar canos e posteriormente, quando Mar�lia recebeu �gua encanada, j� estava em casa. Nessa casa tamb�m ele fez o po�o e ao inv�s da gente puxar a �gua assim em balde, ele fez uma esp�cie de bomba, voc� sabe um filme de mocinho que eles bombam a �gua assim? Ent�o a gente bombava e cada um tinha que bombar um pouco e com isso enchia uma caixa alta que tinha no quintal e dessa caixa nos servia, ent�o a gente j� teve �gua encanada antes da �gua encanada chegar em Mar�lia, que ele providenciava as coisas. Papai sempre que mudava para uma casa, a primeira preocupa��o dele era por um filtro de �gua para os filhos, os filhos tinham que ter tudo �gua filtrada, sempre uma preocupa��o assim. E dessa antecipa��o dele, ent�o n�s tivemos uma banheira dentro de casa, que erauma novidade tamb�m e tamb�m um sanit�rio, n�, e l� fora tinha a fossa s�ptica ent�o passava tudo pela fossa. Ent�o ele foi assim, ele via as coisas, ele lia, se interessava, queria por em pr�tica, ele vivia um pouquinho fora da �poca dele, adiantado. Mas a mam�e ali dentro sustentando tudo.
+
+P - Como � que ela enfrentava as situa��es?
+
+R- Como ela enfrentava?
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+P - Principalmente quando seu pai...
+
+R- Com muita coragem, olha, com muita coragem. Eu me lembro dela falar muitas vezes assim: "Jo�o, lembra nos seus filhos, deixa a situa��o mundial, pensa nos seus filhos. Voc� quer consertar o mundo Jo�o? olha para os filhos!" (riso). Mas ele falava: "o mundo � para eles, n�s temos que consertar o mundo porque o mundo � para eles!". E eles ficavam assim, n�, para acertar era dif�cil, porque ele via muito longe e ela via a fam�lia.
+Mas foi assim, mas a gente sempre admirou porque ele via mesmo na frente, quando n�s mudamos para c� em 44, ele j� estava lendo muito sobre naturismo e falando muito de alimenta��o natural e ele teve, com uma pessoa que o ajudou, o primeiro restaurante naturista daqui de S�o Paulo. Comidas muito gostosa, mas n�o entrava carne, n�, uma variedade enorme. Ent�o tudo a gente v� que ele era na frente, ele era um precursor, sei l�. Agora l� em Mar�lia a gente passou dificuldades, mas que eu crian�a n�o percebia. Comecei a perceber depois do gin�sio que a gente era meio, olha, a gente n�o era exclu�da, n�o �, mais falavam assim : "Ah, elas s�o filhas do Doutor Lopes." Falava em Doutor Lopes e todo mundo j� sabia quem era. Ent�o "S�o filhas do Doutor Lopes e Dona Elisinha", que j� era diretora naquele tempo l�, n�, ela foi diretora substituta bastante tempo, ela nunca fez o concurso para dire��o; naquele tempo punha-se assim para dirigir e ficava. E estudamos, n�, eu ganhei um curso secund�rio gr�tis porque tinha sido uma boa aluna no quarto ano ent�o recebi o diploma e recebi tamb�m a possibilidade de freq�entar o gin�sio do estado sem pagar. E o gin�sio, a gente tinha muita honra de freq�entar porque era um gin�sio exigente, os professores come�aram a modernizar o ensino, vamos dizer, n�, o professor nos levando a noite para a parte de cima do col�gio para a gente ver as estrelas, as constela��es, localizar, localiza��o de norte, sul, a criar laborat�rios e a gente a freq�entar laborat�rios, quer dizer, eram experi�ncias simples, mas era uma novidade, era uma mudan�a no ensino, n�?
+Tivemos uma professora de m�sica tamb�m maravilhosa, ela � viva at� hoje, se chama Regina Epingauss(?), ela era mo�a, hoje eu sei que ela tinha 21 anos, mas para n�s ela era uma senhora bonita, loira, filha de alem�es e ela dava m�sica de uma maneira completamente diferente. Ela levava trechos de �peras, �rias, nos fazia pesquisar biografias de Beethoven, Mozart, Lizst, tudo e gente foi se interessando de tal maneira pela m�sica que era uma mat�ria que a gente gostava, que ela levava uma vitrolinha, olha, porque naquele tempo era uma vitrola de dar corda, na sala de aula era uma coisa extraordin�ria. A professora de portugu�s tamb�m, que nos fazia ler livros e comentar livros e dizer dos personagens dos livros, era uma coisa t�o diferente, era uma professora extraordin�ria tamb�m, se chamava Berta Camargo Vieira, uma coisa, n�s a consider�vamos uma sumidade. Ela providenciou a primeira biblioteca do gin�sio com os alunos indo de casa em casa pedindo livros e a popula��o dava os livros, n�, e os livros eram depois os livros separados por mat�ria, por assunto, ent�o foi organizado a primeira biblioteca, n� e o todos os professores muito assim diferentes. O professor de qu�mica, gostaria de lembrar o nome dele, fazendo experi�ncias com a gente...era, vamos dizer assim, uma palavra bem assim daquele tempo, era uma pl�iade de professores muito bons, ent�o a gente orgulho de estudar naquele gin�sio. Que depois passou a ser estadual. Porque a gente comentava assim, quem n�o passa no nosso gin�sio vai estudar no col�gio das freiras.
+Ent�o a gente tinha aquela coisa de crian�a, n�,: n�s estudamos numa escola mais exigente!" Depois nos formamos e uma a uma minha m�e consegui que fosse estudar em Agudos, que era onde tinha uma escola normal livre que se chamava Escola Normal Livre de Agudos e era dirigida por freiras alem�s, essas freiras, a �ltima delas morreu a pouco tempo, elas fizeram o ensino de Agudos, formaram olha, n�o sei quantas turmas de professoras> l�, n� e eram muito modernas, vamos dizer tamb�m; eram freiras que, aos s�bados, punham o r�dio para tocar no p�tio interno e n�s dan��vamos. Isso era coisa que naquele tempo freira n�o fazia e elas nos deixavam a gente dan�ar, fazia carnaval, pulava. Elas nos levavam a ch�caras para comer frutas, �amos em fila, nos tir�vamos do internato ent�o, porque �ramos interna, eram freiras diferentes mesmo. Ficaram famosas na regi�o porque eram muito abertas. Ent�o esse tempo foi muito bom tamb�m para n�s e ent�o a vida foi passando e gente foi entendendo o porque daquela situa��o assim que antes nos envergonhava, mas depois deixou de envergonhar porque cada um tem o direito de pensar como pode, como quer e o meu pai pensava daquele jeito pelo bem de todos, ele pensava em todos, n�o pensava nele. Assim foi a vida dele, muitas vezes veio para c�, ficou no Dops que o trazia para c�, ficou no Pres�dio Maria Z�lia, ali ele fez rela��es, a� � que ele foi estudar a pol�tica, porque ele conheceu muita gente boa, Caio Prado, n�, encaminhou ele a leituras muito boas, mas era uma vida de pris�o. Ent�o uma vez que meu pai ficou quase um ano e meio aqui, ele voltou gordo, a gente quase n�o reconheceu porque era ler, cantavam, jogavam dama, baralho, conversavam muito e as conversas eram muito instrutivas e ele cada vez foi se instruindo mais naquilo que ele era acusado sem dever, ele falava em cooperativismo, em socialismo e de repente ele tinha virado um comunista.
+
+P - Mas ele n�o militava assim, era s� umas id�ias?
+
+R- Quando aqui o partido entrou na legalidade, em 45, ele se aproximou mesmo do partido, porque a� ele j� conhecia muita gente que ele tinha conhecido l� preso, sem conhecer, sem saber e durante os anos de legalidade, ele freq�entou, mas sempre com a recrimina��o da mam�e. Ent�o quando caiu outras vez na ilegalidade, que foi Marechal Dutra que tirou a legalidade do partido, ali ele j� era amigo at� de Prestes, n�, Prestes o visitou quando ele estava doente, tudo. Pessoas muito boas, o Doutor Samuel Pessoa, tudo gente boa, ele conheceu nessa �poca e Dona Joelfina(?) foi muito boa tamb�m e ent�o a gente tinha aquele receio, porque a mam�e n�o nos deixava, nesse ponto ela nos segurava. A gente admirava ele e via quantas coisas justas ele pensava, mas ao mesmo tempo n�o tinha coragem de aderir assim abertamente, n�?
+
+P - Ele conversava muito sobre pol�tica com voc�s?
+
+R- Nossa! Ele lia os jornais: "Vem aqui, vem aqui olha!" e lia trechos ou passava em vermelho trechos e falava: "Voc�s precisam ler isto." E quando n�o nos fazia ouvir aquilo que ele estava lendo mesmo e falava: "Voc�s tem de ler as entrelinhas, n�o � s� ler n�o, � pensar." E assim ele nos levou a um racioc�nio que tudo que a gente l� agente fala "o que ser� que t� nessas entrelinhas, tem coisa por a�". Me lembro quando a gente ainda mal entedia de nada ele falou: "Olha a�, a Ford comprou uma concess�o enorme de terras no Amazonas e assim que eles v�o se apoderar das nossas terras!" E agente ent�o falava: "Ah, j� est�o vendendo o Brasil"(riso). Olha, tem tanta gente comprando o Brasil at� hoje (riso), n�o muda nada.
+
+P - Aqui em S�o Paulo ele continuou a mesma coisa?
+
+R- Aqui ele se dedicou mais a medicina, bem mais, principalmente porque o naturismo deu muito retorno para ele. Ele criou tamb�m casa de banho a vapor, tamb�m nunca tinha ouvido falar que S�o Paulo tinha banho a vapor. Ele fez muito primitivamente, mas no consult�rio dele tinha banho a vapor.
+Ent�o ele aliava o regime aos banhos a vapor, � gin�stica, porque ele era um ginasta fervoroso, de fazer diariamente. Tinha um programa no r�dio do Professor Osvaldo Diniz Magalh�es, de l� do Rio, interessante; ele fazia gin�stica pelo r�dio e ele nos acordava: "Vamos, sai da cama, voc�s ficam dormindo a� at� tarde, vamos fazer gin�stica!" As vezes a gente acompanhava, as vezes tinha vindo de baile, n�o queria, mas ele sempre assim. Mas aqui ele se dedicou mais a medicina, bem mais e foi bem sucedido e tudo. E dizia que ia viver 120 anos ele dizia assim, tadinho: "Vou enterrar voc�s todos." Mas ele foi quase que com a idade que eu estou, ele foi com 68 anos, morreu de c�ncer. E ele se alimentava bem, ele n�o bebia, ele n�o fumava, ele ginasticava, ele fazia excurs�es, nos levava para o Pico do Jaragu�, para Guarapiranga, que naquele tempo n�o era nada, para Santos; muita atividade que ele tinha e teve a doen�a fatal, n�, e minha m�e que era magrinha, que lutava e tudo, viveu at� os 98 anos e meio|98 anos e meio (riso). Mas aqui ent�o a vida, a gente j� veio para c� rec�m formada,
+tivemos dias muito bons em Mar�lia, a despedida de Mar�lia foi uma festa que a gente fez em casa que coincidiu com o anivers�rio da minha irm� Odila, ent�o foi uma festa que todo o pessoal do clube veio porque o que tinha em Mar�lia? Cinema, que n�s �amos uma vez por semana s� porque n�o tinha meios de mandar aquela turma toda ao cinema mais do que uma vez por semana; baile, todos os domingos chamava-se Domingueira no T�nis Clube de Mar�lia, a gente saia do cinema e a� fazia na avenida o footing, ficava que nem amostra, para l� e para c�, para l� e para c� e os mo�os parados, n�, vendo as mo�as circularem e ent�o a gente dava volta na avenida, era bem larga e ap�s isso �amos para a Domingueira. A gente vinha sempre acompanhada de amigos, mam�e sempre perguntava "com quem voc�s voltar?" e a gente falava com quem ia voltar e era aquela seguran�a absoluta porque eram mo�os, n�, gente fina (riso), n�o tinha perigo. Bailes que terminavam quatro da manh� tamb�m, sa�a-se, como hoje, a gente passava no bar, tomava caf� ou ent�o comia p�o fresco na padaria, mas ia para casa direitinho. "voc�s vieram com fulano?" "Viemos mam�e", pronto ent�o estava tudo ok, n�?
+
+P - E os namoricos?
+
+R- Os namoricos, sa� de l� com 16 anos, naquele n�o namorava ainda com 16 anos. � porque a� eu fui interna, l� no internato � que eu comecei com namorico, e depois j� fomos para S�o Paulo, mas eram namoros...olha, tem sempre de tudo, n�, a gente tinha aquela maneira da mam�e, que ela dava liberdade mas ao mesmo tempo ela cobrava, ent�o a gente queria respeitar aquela liberdade que ela dava. Tinha de tudo n�, tinha mo�as com mais liberdade, mas por exemplo, andar de namorado, de m�o dada, de abra�o, de beijo, mas nem sonhar! Isso da� nem de jeito nenhum, isso da� foi bem depois e ainda com medida, ainda com bastante medida. Ent�o esse �ltimo m�s que a gente passou l� e fizemos a festa, que foi em casa e tudo, a vitrola ainda era vitrola de manivela, a gente dava corda e com sentia que a corda chegou, bom, a� punha os discos, punha a agulha, tocava; tocava alguns discos aquela corda, depois renovava a corda. Mas foi muito gostosos, todos os mo�os foram, do T�nis, as amigas, a miss Mar�lia que se chamava Dalva Sentini estava l�, uma outra que j� tinha sido tamb�m, a Gl�ucia Amaral, todas as mo�as, porque a gente tinha muitas amizades. E no baile, agente distribuiu assim, para o mo�o e para a mo�a, o nome de amores famosos, vamos dizer assim Romeu e Julieta, Otelo e Desd�mona, que mais que tem?
+Aberlado e Helo�sa, esses amores famosos, n�, e ent�o um tinha que procurar o outro. se a mo�a era a Desd�mona, tinha que procurar o Otelo, n�, e ent�o depois que os pares se formaram, ent�o teve a valsa e dan�amos e tudo. Foi uma festa muito gostosa, eram essas festas inocentes que a gente fazia n�, a m�sica que deixou lembran�a dessa festa foi C�u Cor de Rosa, uma m�sica muito bonita, acho que nossa, naquele tempo n�o tinha isso de m�sica estrangeira infiltrada aqui, n�? E depois ent�o viemos para c� e aqui n�s continuamos com essa tradi��o de festinhas em casa; ent�o essa casa da Avenida Pomp�ia, onde n�s moramos 25 anos e que tinha um hall imenso, mas maior que isso s� o hall era maior que isso e a sala de jantar maior que isso tamb�m, a gente fez muita festa l�. A gente era daquele tipo de mo�a do interior e fomos nos ambientando, devagarinho, devagarinho. Eu fui substituindo o grupo escolar Miss Brown, eu e a In�, a minha irm� Odila logo, n�s mudamos em julho e ela, em janeiro no ano seguinte, ela logo escolheu cadeira. Ent�o ela n�o substitui aqui em S�o Paulo assim muito tempo e a gente substitu�amos, era uma hora em Casa Verde, uma hora em Perus (fim da fita)
+
+Joelfina
+Mais uma palavra n�o decifrada
+
+
+
+HAREM-77B-01906
+Expositivo
+BR
+
+A Evolu��o Da Col�nia portuguesa na Am�rica, a partir da segunda metade do s�culo XVII, ser� profundamente marcada pelo novo rumo que toma Portugal como pot�ncia colonial. Na �poca em que esteve ligado � Espanha, perdeu esse pa�s o melhor de seus entrepostos orientais, ao mesmo tempo que a melhor parte da col�nia americana era ocupada pelos holandeses. Ao recuperar a independ�ncia, Portugal encontrou-se em posi��o extremamente d�bil, pois a amea�a da Espanha -- que por mais de um quarto de s�culo n�o reconheceu essa independ�ncia -- pesava permanentemente sobre o territ�rio metropolitano. Por outro lado, pequeno reino, perdido o com�rcio oriental e desorganizado o mercado do a��car, n�o dispunha de meios para defender o que lhe sobrara das col�nias numa �poca de crescente atividade imperialista. A neutralidade em face das grandes pot�ncias era impratic�vel. Portugal compreendeu, assim, que para sobreviver como metr�pole colonial deveria ligar o seu destino a uma grande pot�ncia, o que significaria necessariamente alienar parte de sua soberania. Os acordos conclu�dos com a Inglaterra em 1642-54-61 estruturaram essa alian�a que marcar� profundamente a vida pol�tica e econ�mica de Portugal e do Brasil durante os dois s�culos seguintes.
+A� conseguiu o governo lusitano que a Fran�a renunciasse a quaisquer reclama��es sobre a foz do Amazonas e a quaisquer direitos de navega��o nesse rio. Igualmente nessa confer�ncia, Portugal conseguiu da Espanha o reconhecimento de seus direitos sobre a col�nia do Sacramento. Ambos os acordos receberam a garantia direta da Inglaterra e vieram a constituir fundamentos da estabilidade territorial da Am�rica portuguesa.
+Transferindo-se o governo portugu�s para o Brasil sob a prote��o inglesa e operando-se a independ�ncia sem descontinuidade na chefia do governo, os privil�gios econ�micos de que se beneficiava a Inglaterra em Portugal transferiram-se automaticamente para o Brasil independente. Com efeito, se bem haja conseguido separar-se de Portugal em 1822, o Brasil necessitou v�rios dec�nios mais para eliminar a tutelagem que, gra�as a s�lidos acordos internacionais, mantinha sobre ele a Inglaterra. Esses acordos foram firmados em momentos dif�ceis e constitu�am, dentro da tradi��o das rela��es luso-inglesas, pagamentos em privil�gios econ�micos de 1810 foram firmados contra a garantia da Inglaterra de que nenhum governo imposto por Napole�o em Portugal seria reconhecido. Por eles se transferiam para o Brasil todos os privil�gios de que gozavam os ingleses em Portugal -- inclusive os de extraterritorialidade -- e se lhes reconhecia demais uma tarifa preferencial. Tudo indica que negociando esses acordos o governo portugu�s tinha estritamente em vista a continuidade da casa reinante em Portugal, enquanto os ingleses se preocupavam em firmar-se definitivamente na col�nia, cujas perspectivas eram bem mais promissoras que as de Portugal.
+Eliminando o obst�culo do tratado de 1827, estava aberto o caminho para a eleva��o da tarifa e o conseq�ente aumento do poder financeiro do governo central, cuja autoridade se consolida definitivamente nessa etapa. O passivo pol�tico da col�nia portuguesa estava liquidado. Contudo, do ponto de vista de sua estrutura econ�mica, o Brasil da metade do s�culo XIX n�o diferia muito do que fora nos tr�s s�culos anteriores. A estrutura econ�mica, baseada principalmente no trabalho escravo, se mantivera imut�vel nas etapas de expans�o e decad�ncia. A aus�ncia de tens�es internas, resultante dessa imutabilidade, � respons�vel pelo atraso relativo da industrializa��o. A expans�o cafeeira da segunda metade do s�culo XIX, durante a qual se modificam as bases do sistema econ�mico, constituiu uma etapa de transi��o econ�mica, assim como a primeira metade desse s�culo representou uma fase de transi��o pol�tica. � das tensoes internas da economia cafeeira em sua etapa de crise que surgir�o os elementos de um sistema econ�mico aut�nomo capaz de gerar o seu pr�prio impulso de crescimento, concluindo-se ent�o definitivamente a etapa colonial da economia brasileira.
+O r�pido Desenvolvimento da ind�stria a�ucareira, malgrado as enormes dificuldades decorrentes do meio f�sico, da hostilidade do silv�cola e do custo dos transportes, indica claramente que o esfor�o do governo portugu�s se concentrara nesse setor. O privil�gio, outorgado ao donat�rio, de so ele fabricar moenda e engenho de �gua, denota ser a lavoura do a��car a que se tinha especialmente em mira introduzir. Favores especiais foram concedidos subsequentemente �queles que instalassem engenhos: isen��es de tributos, garantia contra a penhora dos instrumentos de produ��o, honrarias e t�tulos, etc. As dificuldades maiores, encontradas na etapa inicial, advieram da escassez de m�o-de-obra. O aproveitamento do escravo ind�gena, em que aparentemente se baseavam todos os planos iniciais, resultou invi�vel na escala requerida pelas empresas agr�colas de grande envergadura que eram os engenhos de a��car.
+A m�o-de-obra africana chegou para a expans�o da empresa, que j� estava instalada. � quando a rentabilidade do neg�cio est� assegurada que entram em cena, na escala necess�ria, os escravos africanos: base de um sistema de produ��o mais eficiente e mais densamente capitalizado.
+ Os gastos monet�rios de reposi��o, que cabe deduzir para obter o monte da renda l�quida, podem ser estimados grosso modo em 110 mil libras: 50 mil libras para reposi��o dos escravos -- admitindo-se uma vida m�dia �til de oito anos, 15.000 escravos 25 libras por cabe�a - e 60 mil libras para a parte de equipamentos importados - admitindo-se que a ter�a parte do capital fixo (inclusive escravos) estivesse constitu�da por equipamentos importados e que estes tivessem uma vida �til m�dia de dez anos.
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+HAREM-89B-05877
+Expositivo
+BR
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+UNIDADE 1
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+C�LULAS, HEREDITARIEDADE E FUN��ES VITAIS.
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+CAP�TULO 1 - CRESCIMENTO
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+O homem � o mam�fero mais evolu�do da escala zool�gica. Apresenta postura ereta e c�rebro bastante evolu�do, capaz de aprender, memorizar, desenvolver e transmitir aquilo que aprende.
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+O corpo humano � constitu�do por v�rios �rg�os que, em conjunto, formam o que denominamos organismo. O organismo humano apresenta uma integra��o entre a forma e a fun��o de seus �rg�os, ambas interligadas com a parte emocional. Essa integra��o e interliga��o diferem de indiv�duo para indiv�duo, mesmo que perten�am a uma mesma fam�lia. Por exemplo, uma crian�a cresce ou engorda mais que sua irm�, tem gostos diferentes, rea��es al�rgicas a determinadas subst�ncias etc. No entanto, caracter�sticas como a cor dos cabelos e dos olhos, o formato do nariz e da boca s�o pr�prias de cada indiv�duo, que as herda de seus pais e transmite-as a seus filhos.
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+Desde o nascimento, o organismo humano, ao se desenvolver, vai sofrendo transforma��es sucessivas. � ao conjunto dessas transforma��es que chamamos de crescimento corporal.
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+O crescimento se d� atrav�s de um aumento do organismo. Come�a dentro do corpo da m�e, quando se inicia a gravidez: as c�lulas sexuais masculina e feminina se unem, formando a c�lula-ovo. Esta come�a a se dividir, at� formar um novo indiv�duo. O crescimento ocorrido nesse per�odo, at� a crian�a nascer, � chamado crescimento intra-uterino. Em seguida, inicia-se o crescimento p�s-natal, que vai do nascimento at� o final da adolesc�ncia, por volta dos 20 anos de idade. Durante esse per�odo, ocorre o grande crescimento corporal: aumento da altura e do peso, acompanhado pelo crescimento dos ossos e das v�sceras (f�gado, rins etc.). O indiv�duo atinge a idade adulta com o amadurecimento de todas as suas fun��es org�nicas e o desenvolvimento da sua estrutura emocional.
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+ETAPAS DO CRESCIMENTO P�S-NATAL
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+Antes de se transformar num adulto, o indiv�duo passa por diferentes etapas de crescimento f�sico, de desenvolvimento de suas fun��es org�nicas e
+emocionais. S�o tr�s as etapas de crescimento pelas ele passa: a inf�ncia, a puberdade e a adolesc�ncia.
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+INF�NCIA
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+Ao nascer, a crian�a do sexo masculino pesa aproximadamente 3,4 kg e a do sexo feminino, 3,3 kg. Esse peso duplica dos quatro aos cinco meses e triplica at� o final do primeiro ano de vida. [tabela]
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+Ap�s dois anos de idade, o crescimento se d� em fases alternadas, com per�odos comumente chamados "recheios" e "estir�es". Nos per�odos de "rec
+heio", a crian�a engorda mais e cresce pouco; nas fases de "estir�o", a crian�a "estica".
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+A inf�ncia vai aproximadamente at� os 12 de idade, quando ent�o o indiv�duo entra na puberdade.
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+PUBERDADE
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+A puberdade � a passagem progressiva da inf�ncia para a adolesc�ncia, durante a qual ocorrem transforma��es f�sicas e emocionais, ligadas � matura��o sexual.
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+As meninas atingem a puberdade mais cedo que os meninos, entre 11 e 14 anos. Nessa fase, elas crescem muito, ficam maiores que os meninos da mesma idade. Crescem n�o s� na altura: h� tamb�m amadurecimento das fun��es internas de seu organismo, suas mamas se desenvolvem e t�m in�cio seus per�odos menstruais.
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+Os meninos atingem a puberdade entre 13 e 15 anos. Nessa fase, observa-se crescimento de seus genitais, aparecimento de p�los em algumas regi�es do corpo, mudan�a da voz e engrossamento do nariz.
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+Ap�s essa fase, tanto meninos como meninas entram na adolesc�ncia.
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+ADOLESC�NCIA
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+A adolesc�ncia vai dos 15 at� aproximadamente os 20 anos de idade. Nela, o desenvolvimento se completa e o organismo alcan�a seu total amadurecimento.
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+FASE ADULTA
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+Por volta dos 20 anos, o corpo humano tem seu crescimento estabilizado. Os ossos deixam de crescer e todos os �rg�os encontram seu equil�brio, pois atingiram o desenvolvimento necess�rio para desempenhar plenamente suas fun��es. Assim, dos 20 aos 30 anos, o organismo funciona em toda a sua pot�ncia, sendo grande sua produtividade f�sica e mental.
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+Ap�s os 30 anos, alguns �rg�os come�am a envelhecer. O organismo sofre modifica��es e, � medida que os anos passam, entra em decl�nio.
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+VOCABUL�RIO
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+Caracter�sticas herdadas e transmitidas: s�o as caracter�sticas que um indiv�duo recebe de seus pais, atrav�s do material gen�tico, e que � capaz de transmitir aos seus filhos.
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+Fun��es org�nicas: s�o as fun��es executadas pelos �rg�os que, em conjunto, formam o organismo como um todo.
+
+Fun��es emocionais: s�o as fun��es dependentes da atividade cerebral, envolvendo o pensamento e a mem�ria.
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+Per�odos menstruais: s�o per�odos c�clicos observados nas f�meas dos mam�feros. Em geral, a menstrua��o repete-se, na mulher, a cada 28 dias e se manifesta pela descama��o da parede do �tero, com conseq�ente perda de sangue.
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+RESUMO
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+0 homem � o mam�fero mais evolu�do: tem postura ereta e c�rebro bastante desenvovido. Seu organismo � constitu�do por v�rios �rg�os, que funcionam de modo integrado e interligado com a parte emocional. Cada indiv�duo possui caracter�sticas pr�prias, herdadas de seus pais, e � capaz de transmiti-las a seus filhos.
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+Ao conjunto de transforma��es que o organismo sofre ao se desenvolver chamamos crescimento corporal, que pode ser intra-uterino e p�s-natal. 0 intra-uterino � o que se observa quando o individuo ainda se encontra dentro do organismo materno. 0 p�s-natal come�a com o nascimento e vai at� o final da adolesc�ncia; suas fases s�o: inf�ncia, puberdade e adolesc�ncia. Por volta dos 20 anos, o crescimento se estabiliza; � o fim da adolesc�ncia e o in�cio da idade adulta. Ap�s os 30 anos, o organismo come�a sua fase de decl�nio, falando-se ent�o em envelhecimento.
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+LEITURA
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+A primeira coisa que se associa � velhice � a decad�ncia mental. 0 que as pessoas n�o se d�o conta, em geral, � que o c�rebro decai muito mais por falta de est�mulo e de uso do que por causas biol�gicas. 0 c�rebro atinge seu pique de crescimento em torno dos 20 anosde idade e, ent�o, come�a a perder massa. Essa perda � quase insignificante e s� vai fazer alguma diferen�a, em geral, quando a pessoa passa dos 70 anos. ''At� atingir essa idade, os neur�nios, quando estimulados, cuidam de estabelecer novas conex�es, o que compensa a perda de massa f�sica", diz a neurologista americana Claudia Kawas, da Universidade Johns Hopkins. "As pessoas envelhecem aos 60 anos n�o por uma lei da natureza, mas por uma quest�o psicol�gica", ensina o carioca Carlinhos Niemeyer, produtor de cinema, de 69 anos, o criador do Canal 100. A doutora Kawas aconselha as pessoas a se manter sempre dispostas a enfrentar novos desafios intelectuais, exercitar a mente com leituras e conviver num ambiente culturalmente renovador como a grande terapia para preservar o c�rebro jovem por muito tempo. "A maioria das pessoas experimenta algumas rea��es normais, como uma lentid�o maior para responder a determinadas quest�es ou para reagir a impulsos n�rvosos, mas isso n�o significa perda de mem�ria ou de habilidade intelectual", diz ela. (Do artigo Fonte|Fonte da juventude, publicado em Veja, 25 de julho de 1990, p. 56-63.).
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+HAREM-28H-00303
+Jornal�stico
+PT
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+Matosinhos abre 10 parques infantis
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+A C�mara de Matosinhos vai investir cerca de 120 mil contos na constru��o de dez parques infantis nas freguesias de Guif�es, Perafita, S. Mamede de Infesta e Matosinhos.
+Os parques ser�o constru�dos nos complexos de habita��o social de Sendim (tr�s), Guarda, Cruz de Pau e Biquinha (dois em cada) e do Seixo (um).
+O projecto da autarquia prev� que os parques infantis sejam vedados, arborizados e dotados de equipamento urbano, como papeleiras, bancos de jardim e ilumina��o p�blica.
+Todos os brinquedos dispon�veis para as crian�as ser�o constru�dos em madeira, estando prevista a cria��o de uma �rea destinada aos mais pequenos (dos tr�s aos seis anos) e outra para os mais velhos (dos seis aos dez anos).
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+HAREM-68H-05952
+Jornal�stico
+PT
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+Zidane poder� ser eleito hoje o �jogador do ano�
+Tr�s jogadores, o brasileiro Ronaldo, o croata Davor Suker e o franc�s Zinedine Zidane, marcaram o ano de 1998 e s�o os pretendentes ao trof�u de melhor futebolista mundial da FIFA, a conhecer hoje em Barcelona.
+Uma distin��o inacess�vel para a maioria dos futebolistas mundiais, atribu�da pela Federa��o Internacional de Futebol (FIFA) e que visa enaltecer aquele que foi o melhor jogador mundial do ano transacto.
+Hoje, em cerim�nia a realizar no Teatro Municipal de Barcelona, quem suceder� a Ronaldo - jogador que venceu o trof�u nos dois �ltimos anos -, a avaliar pelas previs�es, ser� Zinedine Zidane, considerado pela generalidade dos observadores o jogador mais valioso do Mundial de Fran�a'98.
+Pelo oitavo ano, o melhor jogador mundial da FIFA ser� escolhido por um painel de t�cnicos de selec��es nacionais de todos os continentes.
+ Este ano ser�o 129 treinadores a votar, o que constitui um recorde.
+Nos �ltimos dois anos o trof�u foi arrecadado por Ronaldo, que volta a ser candidato.
+ Como seus antecessores figuram o liberiano George Weah (1995), o brasileiro Rom�rio (1994), o italiano Roberto Baggio (1993), o holand�s Marco Van Basten (1992) e o alem�o Lothar Matthaus (1991).
+Na cerim�nia ser�o ainda distinguidas a melhor selec��o nacional (s�o favoritas a de Fran�a e a do Brasil) e a que mais progrediu no "ranking" da FIFA, al�m de serem atribu�dos o pr�mio "fair-play", as bolas de ouro, prata e bronze e trof�us para distinguir os melhores jogadores no Mundial, entre outros.
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+HAREM-071-00386
+Web
+PT
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+Uma vila no Interior
+Um simbolo de grande beleza
+As terras de S. Martinho foram povoadas desde remotas eras, gra�as � fertilidade do rio Bestan�a e � facilidade de defesas naturais e pontos estrat�gicos como a Pena ou Pedra Sobreposta, em Paus, e a Mogueira, perto de S. Martinho.
+No morro da Mogueira h� vest�gios evidentes da presen�a dos Celtas, e dos Romanos.
+Trata-se de um castro romanizado.
+A estes povos seguiram-se os Suevos, os Visigodos, depois os Mouros que lhe deram o nome, e por fim, os povoadores crist�os da Reconquista.Atendendo ao nome �S. Martinho�, pode concluir-se que deve ter sido par�quia desde os prim�rdios da cristianiza��o destas paragens.
+Paus, S. Jo�o e Gosende eram, nessa �poca, simples povoados desta freguesia.
+Dada a sua fertilidade, os Mouros com todas as suas for�as a reconquista crist�, motivo pelo qual, sendo j� crist�o todo o noroeste(de Resende ao Porto) e estando ainda S. Martinho nas m�os dos Mouros, os crist�os de Resende, falando de S. Martinho, lhe chamavam de �Mouros�.
+Ap�s a reconquista, em 1058, tentou-se o repovoamento com a doa��o de terras a senhores da nobreza, concretamente com as Honras de Cardoso, de Cantim, de Fonseca, de Paredes e de Temonde|Honras de Cardoso, de Cantim, de Fonseca, de Paredes e de Temonde.
+S. Martinho foi concelho desde tempos anteriores � nacionalidade, pois recebeu foral de Fernando Magno, confirmado por D. Teresa em 1 de Mar�o de 1121, e novo foral do rei D. Manuel em 20 de Outubro de 1513.
+Foi tamb�m julgado medieval, abrangendo uma longa faixa de territ�rio, desde o Douro � cruz do Ross�o no montemuro, e desde a serra das Meadas a terras do concelho de Aregos e da honra de Resende.
+O julgado foi suprimido por decreto de 28 de Dezembro de 1840 e incorporado na comarca de Lamego e o concelho foi extinto em 24 de Outubro de 1855, data em que, tanto o concelho como o julgado passaram a fazer parte do concelho e da comarca de Resende.
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+Quem Somos
+Somos um dos mais antigos aeroclubes nacionais, comemoramos este ano 51 anos de exist�ncia.
+Voamos e ensinamos a voar desde 1946 !
+Somos um clube dedicado � divulga��o e ao ensino aeron�utico, oferecemos em ambiente de amizade, os mais baixos pre�os e grande qualidade.
+Estamos situados junto � praia de Santa Cruz, no concelho de Torres Vedras, tendo a nossa sede nas nossas instala��es no aer�dromo municipal.
+Dispomos uma frota de 9 avi�es, de 2 e 4 lugares, um planador e um ultra ligeiro com motor.
+A nossa Escola de Pilotagem utiliza 3 salas de aulas, 1 quais em Lisboa, estando equipada com modernos meios audio visuais.
+Dispomos um laborat�rio para a pr�tica de comunica��es aeron�uticas e de um treinador de procedimentos de voo assistido por computador.
+Voam connosco actualmente dezenas de pilotos todos os anos, por prazer, para treino ou para aumentar a sua experi�ncia de voo, tendo em vista um futuro acesso a uma carreira de piloto profissional.
+A nossa Escola de Pilotagem ajudou a formar dezenas de pilotos particulares e profissionais, sendo actualmente dirigida pelo Cmdt. Jo�o Filh�, um profissional da avia��o que trabalha na Portug�lia, e que � um entre as dezenas de profissionais que iniciaram ou refor�aram a sua actividade de pilotos no ACTV.
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+Bem Vindos ao Concelho de Moura, terra do bom azeite Utilidades Hist�ria Turismo Concelho C�mara Municipal Freguesias St Agostinho e S. Jo�o Amareleja P�voa de S. Miguel St Amador Safara Sobral da Adi�a St Aleixo Restaura��o Fotografias Termas Educa��o Hotelaria Farm�cias Telefones �teis Servi�os P�blicos Eventos
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+Cinema para o M�s de Maio ?
+Jogos Desportivos Municipais Informa��o
+A Mulher no Inicio do Novo S�culo
+Dia 15 de Maio, pelas 9.30H, no Cine-Teatro Caridade, em Moura ir� realizar-se um F�rum intitulado A Mulher no Inicio do Novo S�culo, tendo como organiza��o a C�mara Municipal de Moura e a colabora��o da Associa��o de Mulheres do Concelho de Moura.
+Este F�rum ser� divido em v�rios pain�is onde ser�o discutidos os mais variados temas tais como os Direitos Sexuais e Reprodutivos, a Participa��o da Mulher no Poder Local e ainda Direitos da Maternidade e Paternidade e a Pol�tica de Emprego e Inser��o.
+Um Brinquedo por uma Causa
+O Grupo 28 da Associa��o dos Escuteiros de Portugal, com colabora��o da C�mara Municipal de Moura, e o R�dio e Jornal �A Plan�cie�, apelam a todos os mun�cipes da cidade de Moura, para procurar entre os brinquedos que j� est�o encostados a um canto e que podem vir a fazer muitas crian�as felizes para os entregar na recep��o da C�mara, para no dia 1 de Junho se poder ver um sorriso nos rosto de muitas crian�as.
+Desporto ?
+Futebol
+Campeonato Distrital de Seniores (1� Divis�o)
+Realiza-se dia 20 de Maio, pelas 16h no Est�dio do M.A.C. mais um jogo entre Moura Atl�tico Clube e e Grupo Desportivo e Cultural de Neves
+?
+Pesca Desportiva (inserido nos Jogos Municipais) ?
+2� Encontro de Basquetebol (inserido nos Jogos Municipais) ?
+Cinema
+Exorcista
+Destaque
+JOGOS DESPORTIVOS MUNICIPAISServi�os Agenda Regional Compadre Revista de Imprensa Classificados Anedotas Tempo Webmail SMS
+Alentejo Digital �.
+Todos os Direitos Reservados
+Resolu��o aconselhada 800x600
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+HAREM-352-00803
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+Marfinite - Origem -Quem Somos ?
+DADOS SOBRE A EMPRESA Colocada entre as tr�s primeiras no �ranking� dos fabricantes de produtos moldados com inje��o de termopl�stico, a MARFINITE � uma empresa de capital 100% nacional, fundada em 1961 e pode ser considerada a pioneira no ramo de termopl�sticos a abrir pontos de venda em todo o pa�s, desde 1970.
+Atualmente conta com 250 revendedores espalhados por todo o territ�rio nacional.
+Tem loja e dep�sito instalados � Rua Costa Aguiar, 590, no bairro do Ipiranga, na capital paulista.
+Emprega diretamente 600 pessoas.
+A administra��o, vendas e a f�brica da MARFINITE ficam em Itaquaquecetuba, na Grande S�o Paulo, num terreno de 230 mil metros quadrados, com 25 mil metros quadrados de �rea constru�da.
+Basicamente a empresa trabalha com inje��o de termopl�sticos (polipropileno e polietileno).
+Utiliza-se de resinas da ind�stria petroqu�mica nacional, que s�o modificadas na f�brica de Itaquaquecetuba, com cargas minerais, fibras e estabilizantes � luz, seguindo formula��es tecnicamente das mais avan�adas para acrescentar qualidade extra aos produtos.
+Possui mais de 60 m�quinas de inje��o, contando com equipamentos do tipo prensa BATTENFELD, capaz de produzir monoblocos de at� 35 Kg.
+de pl�stico injet�vel por vez.
+A empresa tem capacidade instalada para produzir 12.000 toneladas / ano.
+Muito conhecida pelo grande p�blico como produtora de m�veis para jardim, praia e campo a MARFINITE conta com as seguintes linhas de produtos: a) m�veis e objetos para exteriores: jardim, piscina, praia e campo b) m�veis e objetos para interiores: ind�stria, com�rcio e resid�ncias c) caixas p / armazenagem, acondicionamento e transportes de produtos diversos e �containers� de v�rios tamanhos d) utens�lios dom�sticos: com mais de 120 itens, que v�o de bacias e baldes a potes t�rmicos e saladeiras centr�fugas e) constru��o civil: caixas d' �gua com reservat�rios com capacidade para at� mil litros, bem como cones para sinaliza��o de ruas, estradas e obras f) embalagens para ind�stria aliment�cia. g) bolas de boliche e bilhar e esferas para desodorantes tipo "roll-on " Em 1997 a MARFINITE tem como objetivo refor�ar o plano de expans�o de sua �rea comercial, ampliando seu leque de revendedores.
+Com a meta de aumentar seus pontos de venda, a MARFINITE abre perspectivas de neg�cios e gera��o de empregos, atrav�s de novos distribuidores no Brasil e no exterior que estejam interessados em vender no varejo suas m�ltiplas linhas de produtos.
+Em 1996 seu faturamento foi da ordem de 35 milh�es de d�lares.
+A filosofia da empresa � a de sempre investir na produ��o e desenvolvimento de novos produtos.
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+HAREM-962-09734
+Web
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+Emagrecendo -O site que ajuda a controlar seu peso.
+O m�dico Alfredo Halpern � um dos maiores especialistas em obesidade.
+Ele estuda o assunto h� mais de 30 anos e hoje tem reconhecimento internacional.
+N�o � � toa que foi escolhido pela Organiza��o Mundial de Sa�de para ser o representante sul-americano da For�a Tarefa para o Combate da Obesidade.
+Faz parte tamb�m do Conselho Deliberativo da Iaso (International Association For Study of Obesity).
+� um dos fundadores da Abeso (Associa��o Brasileira para o Estudo da Obesidade), da qual foi presidente por duas vezes.
+� professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP.
+Chefe grupo de obesidade e doen�as metab�licas do servi�o de endocrinologia do Hospital das Cl�nicas da Faculdade de Medicina da USP, grupo do qual foi pioneiro.
+Foi respons�vel pela introdu��o da disciplina �Obesidade� na p�s-gradua��o da USP.
+Na realidade, pioneiro na inser��o da obesidade como doen�a nos curr�culos cient�ficos das universidades do Brasil.
+Com uma carreira marcada pelo constante aperfei�oamento e por muita compet�ncia, o Prof. Dr. Alfredo Halpern � autor de tr�s livros para o p�blico em geral: Entenda a Obesidade e Emagre�a.
+Obesidade.
+Pontos para o Gordo.
+Possui cap�tulos escritos em mais de 12 livros cient�ficos publicados no Brasil e no Exterior.
+� um dos autores do tratado �Obesidade�, uma das mais completas e importantes obras sobre o assunto em todo o mundo.
+O Prof. Dr. Alfredo Halpern - criador do Sistema de Pontos para o controle do peso - h� v�rios anos � refer�ncia obrigat�ria para os mais importantes ve�culos de comunica��o.
+O Sistema foi criado por ele h� mais ou menos 30 anos, pelo fato do Prof. Dr. Alfredo n�o se conformar com as dietas �burras� que obrigavam pessoas que gostavam bastante de a��cares e outras guloseimas, a se privar desses alimentos.
+Ele acreditava - e continua acreditando cada vez mais - que, para emagrecer e continuar com o peso indicado, a pessoa dever� comer de tudo.
+Entende tamb�m, que os regimes s�o contraproducentes (repressores e tempor�rios).
+Na realidade, se a pessoa presta aten��o ao que come e faz o seu pr�prio controle, ter� todas as condi��es de emagrecer.
+A evolu��o dos anos demonstrou claramente que ele tinha raz�o, quando criou o Sistema de Pontos.
+Hoje em dia, a tend�ncia mais avan�ada � considerar como h�bito alimentar realmente saud�vel o uso de todos os alimentos, desde que isso seja feito com equil�brio.
+TOPO
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+
+
+HAREM-763-07771
+Jornal�stico
+PT
+
+Agricultores de Famalic�o querem mudar tra�ado do gasoduto
+�Tudo nas costas das pessoas�
+Cerca quarenta propriet�rios agr�colas do concelho de Vila Nova de Famalic�o, cujos terrenos s�o atravessados pelo gasoduto que est� a ser implantado na regi�o de acordo com um novo tra�ado j� publicado no �Di�rio da Rep�blica�, n�o est�o dispostos a aceitar as altera��es introduzidas e prometem tudo fazer para mudar o percurso da conduta de g�s natural, de modo a evitarem �preju�zos desnecess�rios� nas suas colheitas com a ced�ncia do uso de servid�o � Transg�s - Sociedade Portuguesa de G�s Natural.
+Os contestat�rios queixam-se de n�o terem sido ouvidos:
+�Fizeram tudo nas costas das pessoas�.
+Para mais uma �sess�o de esclarecimento� sobre o impacte do gasoduto, realizada anteontem na Junta de Freguesia de Lagoa, a sala encheu-se de propriet�rios e rendeiros -- apoiados por dirigentes da Fanorte (Federa��o Associa��es de Agricultores da Regi�o do Entre Douro e Minho) e, alguns deles, representados por advogados --, que ali se deslocaram mais para questionar os t�cnicos da Transg�s sobre as raz�es que levaram � mudan�a do trajecto da conduta de g�s do que para discutir a verba que a empresa oferece por metro quadrado pelo uso da servid�o nos dez metros que ladeam o cano gigante.
+Precavido com o que se passara numa reuni�o em Cabe�udos -- onde o problema foi colocado por outros propriet�rios --, Malta Dias, jurista da empresa, fez quest�o de apresentar documenta��o alegadamente comprovativa da total responsabilidade da C�mara de Famalic�o na escolha do tra�ado.
+Inclusive, revelou um pormenor que, de acordo com o advogado Joaquim Loureiro (defensor de um dos lesados), poder� servir de argumento num eventual pedido de impugna��o do aviso do Minist�rio da Ind�stria e Energia publicado em 16 de Agosto no �Di�rio da Rep�blica� que ratifica o tra�ado: � que, revelou o respons�vel da Transg�s, a autarquia, obedecendo a um prazo estabelecido pela Direc��o-Geral de Energia, deveria ter apresentado todas as sugest�es de altera��o ao trajecto da conduta de g�s at� finais de Fevereiro de 1994, mas parte delas s� foi apresentada em 11 de Julho de 1995.
+Como os propriet�rios abrangidos pelo tra�ado inicial (em menor n�mero do que na segunda vers�o) receberam a primeira informa��o da Transg�s -- referente � �rea de terreno necess�ria para a servid�o -- com data de 7 de Julho de 1995, a C�mara ter� elaborado as altera��es nos quatro dias seguintes...
+No documento enviado � empresa do g�s natural, o presidente da autarquia, Agostinho Fernandes (cuja secret�ria, ontem, tinha indica��es para remeter o P�BLICO para o chefe do Departamento de Urbanismo, Jos� Duarte, que, por sua vez, n�o esteve dispon�vel em tempo �til), justificou o pedido de altera��o do tra�ado com o facto de o primeiro projecto oferecer �condicionantes�, uma das quais implicaria �a redu��o do espa�o industrial, assim como do espa�o de aglomerado adjacente, junto ao n� de Cabe�udos, devido ao seu afastamento necess�rio para a faixa de protec��o do gasoduto�.
+Foi com base nesta sugest�o da autarquia que uma extensa �rea de terreno que o Grupo Sonae ali adquiriu para a edifica��o de um centro de lazer e de um hipermercado deixou de ser atravessada pelo gasoduto -- mudan�a fulcral em que os contestat�rios se apoiam para acusar a Transg�s �proteger a Sonae�.
+A empresa do g�s natural limita-se a reafirmar que �todas as altera��es foram feitas a pedido da C�mara�, vers�o que n�o � aceite pela edilidade.
+Ali�s, confrontada com as d�vidas dos propriet�rios e com as declara��es ao P�BLICO um t�cnico camar�rio a responsabilizar a Transg�s pelo tra�ado, a administra��o desta empresa solicitou ao presidente da autarquia a presen�a de um seu representante na reuni�o com os agricultores, o que n�o se verificou.
+A aus�ncia serviu para os t�cnicos da Transg�s convencerem os agricultores quanto � responsabilidade da C�mara no processo e os dirigentes da Fanorte -- que, antes da reuni�o, tinham acusado �os respons�veis do gasoduto� de terem entrado em �reas agr�colas �de forma abusiva�, �pisando culturas instaladas, fazendo marca��es e s� depois contactado os propriet�rios� --, sa�ram do encontro tendo a C�mara como �alvo�.
+�Nada nos move contra a Transg�s�, emendou o dirigente agr�cola Orlando Gon�alves.
+Feitas �as pazes�, os emiss�rios da Transg�s at� falaram na possibilidade de uma nova altera��o do tra�ado, �desde que seja vi�vel�.
+�Seja mais caro ou mais barato, mais para a direita ou mais para a esquerda.
+S� uma coisa � insofism�vel: o gasoduto tem que ser constru�do !�, declarou Malta Dias, adiantando, pela primeira vez, que existe a possibilidade de a canaliza��o do g�s ser colocada a 140 cent�metros de profundidade, como aconteceu na zona de Coimbra (por causa das culturas da bacia do Mondego), e n�o a oitenta cent�metros, como, por norma, � colocado, impedindo o uso da terra para fins agr�colas.
+Mais esclarecidos, os agricultores queixaram-se, no entanto, da pol�tica do �facto consumado� seguida pela Transg�s.
+�Esta conversa, feita noutro tempo, poderia ter resolvido o problema.
+Evitaria uma algazarra desnecess�ria...�, sustentou Orlando Gon�alves, revelando que a Fanorte vai agora �exigir uma explica��o da C�mara�.
+� que, explicou, �at� hoje, ningu�m nos ouviu�.
+�E s� depois da publica��o no `Di�rio da Rep�blica' � que tom�mos conhecimento do tra�ado.
+Isto � inadmiss�vel�.
+Pelo mesmo diapas�o alinhou o delegado em Lagoa da Associa��o de Agricultores de Famalic�o, Ant�nio Ribeiro, em declara��es ao P�BLICO:
+�A C�mara nunca falou connosco, fizeram tudo nas costas das pessoas�.
+O agricultores -- que n�o chegaram a discutir a pol�mica quest�o do pre�o oferecido pela Transg�s pelo uso da servid�o, cuja verba ronda os 150 ecudos por metro quadrado cedido -- elegeram uma comiss�o que ir� contactar com a edilidade, numa tentativa para ser feita uma nova altera��o ao tra�ado.
+�Para que o gasoduto prejudique o menos poss�vel quer a agricultura, quer a ind�stria�.
+Lu�s Paulo Rodrigues
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+HAREM-184-06038
+Jornal�stico
+BR
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+R�ssia j� aceita ataque a s�rvios
+Moscou diz que a��o seria'�ltimo recurso'; beligerantes voltam a negociar em Genebra
+Das ag�ncias internacionais
+O governo da R�ssia vai apoiar uma a��o da Otan contra as posi��es s�rvias ao redor de Sarajevo �como �ltimo recurso, para defender as tropas da ONU�, disse ontem o chanceler Andrei Kozirev.
+Ele acrescentou, por�m, que o Conselho de Seguran�a da ONU deve ser consultado antes de qualquer ataque.
+S�rvios, croatas e mu�ulmanos retomaram ontem as negocia��es de paz em Genebra (Su��a), a sete dias do fim do prazo dado pela Otan para que os s�rvios retirem sua artilharia de Sarajevo.
+Os s�rvios acusaram os mu�ulmanos de �m�-f� nas negocia��es para provocar os bombardeios da Otan.
+A alian�a militar ocidental decidiu quarta-feira passada dar um ultimato aos s�rvios da B�snia para que recuem sua artilharia a no m�nimo 20 km do centro de Sarajevo at� a zero hora do dia 20, sob pena de sofrerem ataques a�reos.
+O cessar-fogo em Sarajevo, acertado entre mu�ulmanos e s�rvios na quarta-feira, tamb�m parecia estar sendo cumprido.
+Em Genebra, o mediador da Uni�o Europ�ia, lorde Owen, disse que Karadzic aceitou o plano de uni�o entre as tr�s rep�blicas que surgiriam da divis�o da B�snia.
+Rela��es
+O vice-presidente da Iugosl�via (S�rvia e Montenegro), Zeljiko Simic, foi ontem a Zagreb (capital da Cro�cia), na primeira visita de um dirigente iugoslavo � antiga rep�blica da federa��o desde a guerra de independ�ncia croata, em 1991.
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+HAREM-055-02244
+Entrevista
+PT
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+O meu pai era um lutador, defendia as suas ideias a ferro e fogo.
+Imagine que uma das coisas que ainda hoje me faz impress�o, s� se podia subir de categoria no correios se dissesse que sabia franc�s.
+Todos os colegas se inscreveram dizendo que sabiam franc�s porque sabiam dizer �merci beaucoop�, que � �muito obrigado�.
+O meu pai disse: �N�o, isso n�o � saber franc�s.
+Eu n�o sei.�
+Foi o �nico que n�o subiu.
+Era um homem recto.
+Admira-me o governo ponha uma condi��o dessas.
+Para qu� saber franc�s naquela altura ?
+Isso ficou-me de exemplo para o longo da minha vida procurar ser recto, s�rio.
+E os seus irm�os, como � que os descreve na inf�ncia ?
+� curioso que n�s t�nhamos dois / tr�s anos de diferen�a, mas conv�viamos pouco porque quando eu estava na instru��o prim�ria, o meu irm�o j� estava na Escola Industrial.
+Na Covilh� ainda n�o havia liceu nessa altura.
+Uma cidade que n�o tinha liceu, tinha uma Escola Industrial muito boa, uma forma��o muito boa que podia entrar logo no Instituto Superior T�cnico de Lisboa.
+O meu pai duvidou de ir para a Covilh�, e queria que fosse para Guarda, que tinha liceu, era a capital de distrito.
+Mas de facto, a Escola Industrial foi muito boa e o meu irm�o andava na escola.
+Nos escuteiros eu era lobito e ele j� era lobo.
+Mas demo-nos sempre muito bem, embora n�o tivessemos convivido muito os dois.
+Olhe convivemos muito mais aqui em Braga, quando est�vamos na Faculdade de Filosofia, estivemos dois anos juntos.
+Foi o �nico tempo da vida que estivemos juntos.
+�ramos muito amigos, quando nos encontr�vamos.
+Ele morreu h� uns 10 anos.
+E a sua irm� ?
+Ainda vive.
+Actualmente, a minha fam�lia � ela.
+Juntamo-nos sempre pela P�scoa, no Ver�o, mas a nossa conviv�ncia � mais pelo telefone do que directamente.
+S� quando ela vem c� ou eu l� vou.
+E quando era crian�a ?
+Ela faz uma diferen�a muito grande de idade, s�o sete / oito anos de diferen�a.
+Tamb�m n�o convivi porque eu n�o estava em casa nessa altura, encontr�vamo-nos nas f�rias, era quando havia mais convivio.
+Quais eram as actividades que faziam em fam�lia ?
+Eu compria as minhas obriga��es nas aulas e o resto eu queria era brincar.
+E quando vinha alguma coisa s�ria, eu dizia:"Isso � com o meu irm�o !"
+Porque as tias eram um pouco chatas, as tias andavam sempre atr�s dos meninos e eu queria era brincar com os meus primos.
+Para mim a �nica coisa s�ria era estudar e o resto era para a brincadeira.
+Isso � que me marcava e ainda hoje penso nisso.
+Que tipo de brincadeiras ?
+Jogar os jogos das crian�as daquele tempo.
+A fam�lia infleunciou a sua educa��o ?
+Sim, sim, a fam�lia marcou-me e disso n�o tenho d�vida, tanto no aspecto religioso, na minha vida cat�lica, embora os meus tios foram todos jesu�tas, mas os meus pais n�o praticavam.
+Apesar de tudo eram tolerantes uns com os outros.
+Havia na fam�lia republicanos dos dois partidos, havia mon�rquicos, mas sempre se deram muito bem na fam�lia.
+O que me marcou tamb�m muito sabe.
+Os meus amigos ainda hoje, eu dou-me bem com toda a gente porque, podemos ter alguma discuss�o, mas nunca daquelas discuss�es, apenas troca de ideias.
+Evidentemente, eles sabem o que eu penso, respeitam-me como � natural.
+Isso tamb�m me marcou porque, do ponto de vista pol�tico e at� religioso, havia de tudo.
+Como descreve essa educa��o que recebeu ?
+Culturalmente n�o foi l� que a aprendi, � evidente.
+Foram os meus cursos, depois fui estudando, tive ocasi�o de estudar muita coisa porque para ser professor de Filosofia tive que estudar Economia em Bilbau, foi durante a guerra, n�o podia sair de Espanha, e depois em Levanda fiz Ci�ncias Pol�ticas e Filosofia aqui na Faculdade de Filosofia.
+Portanto, a cultura n�o foi l�.
+Mas o aspecto humano de conviv�ncia ai sim.
+O car�cter, a maneira de ser, ai sim, eu sinto-me Craveiro, marcado pela fam�lia.
+E depois da prim�ria para que escola � que foi ?
+Isso para mim foi muito f�cil porque como ia bem preparado da instru��o prim�ria, os meus companheiros com muitas dificuldades, mas eu nunca tive essas dificuldades porque era a continua��o.
+Estava preparado para ir cumprindo por a� fora.
+Ao longo dos meus estudos nunca tive dificuldade porque estudava com facilidade e com gosto, mas tive sempre um princ�pio que eu hoje resumo �quem n�o sabe descansar, n�o sabe trabalhar�.
+E de facto, eu atribuo a essas causas porque eu depois gostava de brincar e de me distrair.
+E assim nunca tive esses cansa�os, esses esgotamentos, nem o desencanto pelo estudo.
+Sempre gostei de saber e isso foi o meu professor de instru��o prim�ria que me meteu.
+Para que escola foi quando acabou a instru��o prim�ria ?
+Para o Ensino Secund�rio, em Castelo Rodrigo, a cidade mais pr�xima era �C�seres�.
+A� estive 5 anos, porque os jesu�tas n�o podiam entrar em Portugal nessa altura.
+Depois fui para Oia aqui na Galiza, onde entrei na Companhia de Jesus.
+Estive l� s� uns sete ou oito meses porque depois viemos para Portugal, para Braga, onde continuei os meus estudos de Ci�ncias e Filosofia.
+Depois fui professor de Literatura em Guimar�es, foi l� que eu comecei a minha vida de professor, por isso foi uma cidade que marcou.
+Estive l� tr�s anos de professor.
+Depois fui para o estrangeiro.
+Comecei a estudar Teologia em Granada, Economia em Bilbau e Ci�ncias Pol�ticas em Levanda.
+E como eu sempre fui um pouco s�rio nos meus estudos, tirei licenciaturas.
+Para n�o estar s� assim mais ou menos, tirei licenciatura em Economia em Bilbau, Ci�ncias Pol�ticas em Levanda e doutorei-me em Filosofia aqui.
+Fui o primeiro doutorado de Braga.
+Fiz o doutoramente em Braga.
+E antes n�o existia a universidade, s� existia a Faculdade de Filosofia.
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+HAREM-185-05669
+Entrevista
+PT
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+Quando foi para Espanha foi a primeira vez que saiu de casa dos seus pais ?
+Foi.
+Eu sempre gostei de aventuras.
+Este gostar de brincar e de aventuras � uma coisa que eu tenho de juventude, n�o sei porqu�, talvez por sair muito cedo para Linhais da Serra, depois para a Covilh�.
+E em toda a parte tinha o meu grupo de amigos, com quem me dava bem, e tamb�m vi a ida para Espanha como uma aventura e disse: - �Vamos l� ver !�
+Como correu esse tempo que esteve em Espanha ?
+Olhe, n�o perdi o meu tempo, porque estudava, era o principal e depois, n�s n�o gost�vamos dos espanh�is.
+Eu vivi em Espanha em tr�s partes.
+Espanha n�o � uma na��o, � um conjunto de na��es.
+N�s n�o gostamos � dos castelhanos.
+N�s quando falamos dos espanh�is, referimo-nos aos castelhanos.
+O meu pai tamb�m � da fronteira, ainda hoje n�o podem ver os castelhanos, porque o castelhano o que quer � mandar, quer sempre o p� em cima dos outros e ningu�m aguenta isso.
+E olhe uma das raz�es porque se fundou Portugal, repare que D.Afonso Henriques vai por a� fora e a gente n�o sabe, nem ainda ningu�m explicou, porque � que o portugu�s nunca quis ser castelhano.
+S�o psicologicamente diferentes.
+E o castelhano esteve � frente de Espanha e fez a uni�o de Espanha.
+Em Barcelona, os catal�es n�o podem com os castelhanos, e em Bilbau s�o os vascos que n�o podem com os castelhanos e os galegos tamb�m n�o, s�o mais nossos amigos do que dos castelhanos.
+Se Filipe II tem posto a capital em Lisboa, como ele pensou, e n�o p�s a capital em Lisboa, quando Portugal se uniu a Espanha, com medo da Armada Inglesa, e foi p�r Madrid, no meio de Espanha, onde n�o chegava a Armada Inglesa.
+Mas se ele tivesse posto em Lisboa, hoje �ramos capazes de ser espanh�is porque os portugueses tem muito mais capacidade de unir os povos do que qualquer outra na��o.
+Veja que os nosso imp�rios, o Brasil � t�o grande com a Europa e n�o tem separatismos.
+O espanhol, o castelhano � Colombia, Venezuela, Argentina, tudo separado.
+E se arte portuguesa, � curioso que n�o � pelas armas que fazemos isso, e quando em 1640, os fidalgos em Lisboa proclamam a indep�ndencia, o povo vai todo com eles e revolta-se.
+N�s sem Marinha, sem nada.
+O Brasil, a �frica, Goa, volta tudo sem Marinha.
+� esta arte dos portugueses em unir os povos, � uma coisa extraordin�ria e por isso, muitas vezes pergunto, como � que os romanos em tr�s s�culos acabaram com os lusitanos e uniram todos os povos e os �rabes estiveram c� sete s�culos e n�o somos �rabes ?
+J� me deram a explica��o, � que os �rabes ao princ�pio n�o eram fundamentalistas, vinham c� receber o tributo e iam-se embora, e como o tributo era menor que o dos visigodos n�o fez quest�o.
+Quando eles quiseram impor o islamismo j� a reconquista ia por ai fora, j� n�o conseguiram.
+Fizeram m�rtires em Sevilha, mas n�o conseguiram e foram postos de c� para fora.
+Isso s�o coisas interessantes e explicam muito da maneira de ser dos povos.
+Como eu estive na parte de Castela n�o me ligava muito com eles, ao passo que a minha vida em Portugal, eu vim para c�, para Braga, com 18/19 anos.
+E a minha vida foi em Braga.
+Eu sou bracarense desde 1934.
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+Cap�tulo XV
+Maria Eduarda e Carlos, que ficara essa noite nos Olivais na sua casinhola, acabavam de almo�ar.
+O Domingos servira o caf�, e antes de sair deixara ao lado de Carlos a caixa de cigarretes e o Figaro.
+As duas janelas estavam abertas.
+Nem uma folha se movia no ar pesado da manh� encoberta, entristecida ainda por um dobre lento de sinos que morria ao longe nos campos.
+No banco de corti�a, sob as �rvores, miss Sarah costurava pregui�osamente; Rosa ao lado brincava na relva.
+E Carlos, que viera numa intimidade conjugal, com uma simples camisa de seda e um jaquet�o de flanela, chegou ent�o a cadeira para junto de Maria, tomou-lhe a m�o, brincando-lhe com os an�is, numa lenta car�cia:
+- Vamos a saber, meu amor...
+Decidiste, por fim ?
+Quando queres partir ?
+Nessa noite, entre os seus primeiros beijos de noiva, ela mostrara o desejo enternecido de n�o alterar o plano da It�lia e dum ninho rom�ntico entre as flores da Isola-bela: somente agora n�o iam esconder a inquieta��o duma felicidade culpada, mas gozar o repouso duma felicidade leg�tima.
+E, depois de todas as incertezas e tormentos que o tinham agitado desde o dia em que cruzara Maria Eduarda no Aterro, Carlos anelava tamb�m pelo momento de se instalar enfim no conforto dum amor sem d�vidas e sem sobressaltos:
+- Eu por mim abalava amanh�.
+Estou s�frego de paz.
+Estou at� s�frego de pregui�a...
+Mas tu, dize, quando queres ?
+Maria n�o respondeu; apenas o seu olhar sorriu, reconhecido e apaixonado.
+Depois, sem retirar a m�o que a longa car�cia de Carlos ainda prendia, chamou Rosa atrav�s da janela.
+- Mam�, espera, j� vou !
+Passa-me umas migalhas...
+Andam aqui uns pardais que ainda n�o almo�aram...
+- N�o, vem c�.
+Quando ela apareceu � porta, toda de branco, corada, com uma das ultimas rosas de ver�o metida no cinto - Maria qui-la mais perto, entre eles, encostada aos seus joelhos.
+E, arranjando-lhe a fita solta do cabelo, perguntou, muito s�ria, muito comovida, se ela gostaria que Carlos viesse viver ver com elas de todo e ficar ali na Toca.
+Os olhos da pequena encheram-se de surpresa e de riso:
+-O qu� !
+estar sempre, sempre aqui, mesmo de noite, toda a noite ?...
+E ter aqui as suas malas, as suas coisas ?...
+Ambos murmuraram - �sim�.
+Rosa ent�o pulou, bateu as palmas, radiante, querendo que Carlos fosse j�, j�, buscar as suas malas e as suas coisas...
+- Escuta, disse-lhe ainda Maria gravemente, retendo-a sobre os joelhos.
+E gostavas que ele fosse como o pap�, e que, andasse sempre conosco, e que lhe obedec�ssemos ambas, e que gost�ssemos muito dele ?
+Rosa ergueu para a m�e uma facesinha compenetrada, onde todo o sorriso se apagara.
+-Mas eu n�o posso gostar mais dele do que gosto !...
+Ambos a beijaram, num enternecimento que lhes humedecia os olhos.
+E Maria Eduarda, pela primeira vez diante de Rosa debru�ando-se sobre ela, beijou de leve a testa de Carlos.
+A pequena ficou pasmada para o seu amigo, depois para a m�e.
+E pareceu compreender tudo; escorregou dos joelhos de Maria, veio encostar-se a Carlos com uma meiguice humilde:
+- Queres que te chame pap�, s� a ti ?
+-S� a mim, disse ele, fechando-a toda nos bra�os.
+E assim obtiveram o consentimento de Rosa que fugiu, atirando a porta, com as m�os cheias de bolos para os pardais.
+Carlos levantou-se, tomou a cabe�a de Maria entre as m�os, e contemplando-a profundamente, at� � alma, murmurou num enlevo:
+-�s perfeita !
+Ela desprendeu-se, com melancolia, daquela adora��o que a perturbava.
+- Escuta...
+Tenho ainda muito, muito que te dizer, infelizmente.
+Vamos para o nosso quiosque...
+Tu n�o tens nada que fazer, n�o ?
+E que tenhas, hoje �s meu...
+Vou j� ter contigo.
+Leva as tuas cigarretes.
+Nos degraus do jardim, Carlos parou a olhar, a sentir a do�ura velada do c�u cinzento...
+E a vida pareceu-lhe ador�vel, duma poesia fina e triste, assim envolta naquela n�voa macia onde nada resplandecia e nada cantava, e que t�o favor�vel era para que dois cora��es, desinteressados do mundo e em desarmonia com ele, se abandonassem juntos ao cont�nuo encanto de estremecerem juntos na mudez e na sombra.
+- Vamos ter chuva, tio Andr�, disse ele, passando junto do velho jardineiro que aparava o buxo.
+O tio Andr�, atarantado, arrancou o chap�u.
+Ah !
+uma gota de �gua era bem necess�ria, depois da estiagem !
+O torr�osinho j� estava com sede !
+E em casa todos bons ?
+A senhora ?
+A menina ?
+- Tudo bom, tio Andr�, obrigado.
+E no seu desejo de ver todos em torno de si felizes como ele e como a terra sequiosa que ia ser consolada - Carlos meteu uma libra na m�o do tio Andr�, que ficou deslumbrado, sem ousar fechar os dedos sobre aquele ouro extraordin�rio que reluziu.
+Quando Maria entrou no quiosque trazia um cofre de s�ndalo.
+Atirou-o para o div�: fez sentar Carlos ao lado, bem confort�vel, entre almofadas: acendeu-lhe uma cigarrete.
+Depois agachou-se aos seus p�s, sobre o tapete, como na humildade de uma confiss�o.
+- Est�s bem assim ?
+Queres que o Domingos te traga �gua e cognac ?...
+N�o ?
+Ent�o ouve agora, quero-te contar tudo...
+Era toda a sua exist�ncia que ela desejava contar.
+Pensara mesmo em lha escrever numa carta intermin�vel, como nos romances.
+Mas decidira antes tagarelar ali uma manh� inteira, aninhada aos seus p�s.
+- Est�s bem, n�o est�s ?
+Carlos esperava, comovido.
+Sabia que aqueles l�bios amados iam fazer revela��es pungentes para o seu cora��o e amargas para o seu orgulho.
+Mas a confid�ncia da sua vida completava a posse da sua pessoa: quando a conhecesse toda no seu passado senti-la-hia mais sua inteiramente.
+E no fundo tinha uma curiosidade insaci�vel dessas coisas que o deviam pungir e que o deviam humilhar.
+- Sim, conta...
+Depois esquecemos tudo e para sempre.
+Mas agora dize, conta...
+Onde nasceste tu por fim ?
+Nascera em Viena: mas pouco se recordava dos tempos de crian�a, quasi nada sabia do pap�, a n�o ser a sua grande nobreza e a sua grande beleza.
+Tivera uma irm�sinha que morrera de dois anos e que se chamava Heloisa.
+A mam�, mais tarde, quando ela era j� rapariga, n�o tolerava que lhe perguntassem pelo passado; e dizia sempre que remexer a mem�ria das coisas antigas prejudicava tanto como sacudir uma garrafa de vinho velho...
+De Viena apenas recordava confusamente largos passeios de �rvores, militares vestidos de branco, e uma casa espelhada e dourada onde se dan�ava: �s vezes durante tempos ela ficava l� s� com o av�, um velhinho triste e t�mido, metido pelos cantos, que lhe contara hist�rias de navios.
+Depois tinham ido a Inglaterra: mas lembrava-se somente de ter atravessado um grande rumor de ruas, num dia de chuva, embrulhada em peles, sobre os joelhos dum escudeiro.
+As suas primeiras mem�rias mais n�tidas datavam de Paris; a mam�, j� vi�va, andava de luto pelo av�; e ela tinha uma aia italiana que a levava todas as manh�s, com um arco e com uma p�la, brincar aos Campos El�seos.
+A noite costumava ver a mam� decotada, num quarto cheio de cetins e de luzes; e um homem louro, um pouco brusco, que fumava sempre estirado pelos sof�s, trazia-lhe de vez em quando uma boneca, e chamava-lhe mademoisele Triste-coeur por causa do seu arzinho sisudo.
+Enfim a mam� metera-a num convento ao p� de Tours - porque nessa idade, apesar de cantar j� ao piano as valsas da Bele Hel�ne, ainda n�o sabia soletrar.
+Fora nos jardins do convento, onde havia lindos lilases, que a mam� se separara dela numa paix�o de l�grimas; e ao lado esperava, para a consolar decerto, um sujeito muito grave, de bigodes encerados, a quem a Madre Superiora falara com venera��o.
+A mam� ao principio vinha v�-la todos os meses, demorando-se em Tours dois, tr�s dias; trazia-lhe uma profus�o de presentes, bonecas, bombons, len�os bordados, vestidos ricos, que lhe n�o permitia usar a regra severa do convento.
+Davam ent�o passeios de carruagem pelos arredores de Tours: e havia sempre oficiais a cavalo, que escoltavam a caleche - e tratavam a mam� por tu.
+No convento as mestras, a Madre Superiora n�o gostavam destas sa�das - nem mesmo que a mam� viesse acordar os corredores devotos com as suas risadas e o ru�do das suas sedas; ao mesmo tempo pareciam teme-la; chamavam-lhe Madame la Comtesse.
+A mam� era muito amiga do general que comandava em Tours, e visitava o bispo.
+Monsenhor, quando vinha ao convento, fazia-lhe uma festinha especial na face e aludia risonhamente a son excelente m�re.
+Depois a mam� come�ou a aparecer menos em Tours.
+Esteve um ano longe, quasi sem escrever, viajando na Alemanha; voltou um dia, magra e coberta de luto, e ficou toda a manh� abra�ada a ela a chorar.
+Mas na visita seguinte vinha mais mo�a, mais brilhante, mais ligeira, com dois grandes galgos brancos, anunciando uma romagem po�tica � Terra Santa e a todo o remoto Oriente.
+Ela tinha ent�o quasi dezasseis anos: pela sua aplica��o, os seus modos doces e graves, ganhara a afei��o da Madre Superiora - que �s vezes, olhando-a com tristeza, acariciando-lhe o cabelo ca�do em duas tran�as segundo a regra, lhe mostrava o desejo de a conservar sempre ao seu lado.
+Le monde, dizia ela, ne vous sera bon � rien, mon enfant !...
+Um dia, por�m, apareceu para a levar para Paris, para a mam�, uma Madame de Chavigny, fidalga pobre, de carac�is brancos, que era como uma estampa de severidade e de virtude.
+O que ela chorara ao deixar o convento !
+Mais choraria se soubesse o que �a encontrar em Paris !
+A casa da mam�, no Parc Monceaux, era na realidade uma casa de jogo - mas recoberta de um luxo s�rio e fino.
+Os escudeiros tinham meias de seda; os convidados, com grandes nomes no Nobili�rio de Fran�a, conversavam de corridas, das Tulherias, dos discursos do Senado; e as mesas de jogo armavam-se depois como uma distrac��o mais picante.
+Ela recolhia sempre ao seu quarto �s dez horas: Madame de Chavigny, que ficara como sua dama de companhia, ia com ela cedo ao Bois num coup� estufo de douairi�re.
+Pouco a pouco, por�m, este grande verniz come�ou a estalar.
+A pobre mam� ca�ra sob o jugo dum Mr. de Trevernes, homem perigoso pela sua sedu��o pessoal e por uma desoladora falta de honra e de senso.
+A casa descaiu rapidamente numa bo�mia mal dourada e ruidosa.
+Quando ela madrugava, com os seus h�bitos saud�veis do convento, encontrava palet�s de homens por cima dos sof�s: no m�rmore das consoles restavam pontas de charuto entre n�doas de champagne; e nalgum quarto mais retirado ainda tinia o dinheiro dum bacarat talhado � claridade do sol.
+Depois uma noite, estando deitada, sentira de repente gritos, uma debandada brusca na escada; veio encontrar a mam� estirada no tapete, desmaiada; ela dissera-lhe apenas mais tarde, alagada em l�grimas, �que tinha havido uma desgra�a�...
+Mudaram ent�o para um terceiro andar da Chauss�e-d'Antin.
+A� come�ou a aparecer uma gente desconhecida e suspeita.
+Eram Valachos grandes bigodes, Peruanos com diamantes falsos, e condes romanos que escondiam para dentro das mangas os punhos enxovalhados...
+Por vezes entre esta malta vinha algum gentleman que n�o tirava o palet�, como num caf�-concerto.
+Um desses foi um irland�s, muito mo�o, Mac-Gren...
+Madame de Champigny deixara-as desde que faltara o coup� severo, acolchoado de cetim; e ela, s� com a m�e, insensivelmente, fatalmente, fora-se misturando a essa vida tresnoitada de grogs e de bacarat.
+A mam� chamava a Mac-Gren o �beb�.
+Era com efeito uma crian�a estouvada e feliz.
+Namorara-se dela logo com o ardor, a efus�o, o �mpeto dum irland�s; e prometeu-lhe faze-la sua esposa apenas se emancipasse - porque Mac-Gren, menor ainda, vivia sobretudo das liberalidades de uma av� exc�ntrica e rica que o adorava, e que habitava a Proven�a numa vasta quinta onde tinha feras em jaulas...
+E no entanto induzia-a sem cessar a fugir com ele, desesperado de a ver entre aqueles Valachos que cheiravam a genebra.
+O seu desejo era leva-la para Fontainebleau, para um cotage com trepadeiras de que falava sempre, e esperar a� tranquilamente a maioridade que lhe traria duas mil libras de renda.
+Decerto, era uma situa��o falsa: mas prefer�vel a permanecer naquele meio depravado e brutal onde ela a cada instante corava...
+A esse tempo a mam� parcela ir perdendo todo o senso, desarranjada de nervos, quasi irrespons�vel.
+As dificuldades crescentes estonteavam-na; brigava com as criadas; bebia champagne �pour s' �tourdir�.
+Para satisfazer as exig�ncias de Mr. de Trevernes empenhara as suas j�ias, e quasi todos os dias chorava com ci�mes dele.
+Por fim houve uma penhora: uma noite tiveram de enfardelar � pressa roupa num saco, e ir dormir a um hotel.
+E, pior, pior que tudo !
+Mr. de Trevernes come�ava a olhar para ela dum modo que a assustava...
+- Minha pobre Maria !
+murmurou Carlos, p�lido, agarrando-lhe as m�os.
+Ela permaneceu um momento sufocada, com o rosto ca�do nos joelhos dele.
+Depois limpando as l�grimas que a enevoavam:
+- A� est�o as cartas de Mac-Gren, nesse cofre...
+Tenho-as guardado sempre para me justificar a mim mesma, se me � poss�vel...
+Pede-me em todas que v� para Fontainebleau; chama-me sua esposa; jura que apenas juntos iremos ajoelhar-nos diante da av�, obter a sua indulg�ncia...
+Mil promessas !
+E era sincero...
+Que queres que te diga ?
+A mam� uma manh� partiu com uma s�cia para Baden.
+Fiquei em Paris s�, num hotel...
+Tinha um palpite, um terror que Trevernes aparecia...
+E eu s� !
+Estava t�o transtornada que pensei em comprar um rev�lver...
+Mas quem veio foi Mac-Gren.
+E partira com ele, sem precipita��o, como sua esposa, levando todas as suas malas.
+A mam� de volta de Baden correu a Fontainebleau, desvairada e tr�gica, amaldi�oando Mac-Gren, amea�ando-o com a pris�o de Mazas, querendo esbofete�-lo; depois rompeu a chorar.
+Mac-Gren, como um beb�, agarrou-se a ela aos beijos, chorando tamb�m.
+A mam� terminou por os apertar a ambos contra o cora��o, j� rendida, perdoando tudo, chamando-lhes �filhos da sua alma�.
+Passou o dia em Fontainebleau, radiante, contando �a patuscada de Baden�, j� com o plano de vir instalar-se no cotage, viver junto deles numa felicidade calma e nobre de av�sinha...
+Era em maio; Mac-Gren, � noite, deitou um �fogo preso� no jardim.
+Come�ou um ano quieto e f�cil.
+O seu �nico desejo era que a mam� vivesse com eles sossegadamente.
+Diante suas suplicas ela ficava pensativa, dizia:
+�Tens raz�o, veremos !�
+Depois remergulhava no torvelinho de MORF="?,S"Paris, de onde ressurgia uma manh�, num fiacre, estremunhada e aflita, com uma rica peli�a sobre uma velha saia, a pedir-lhe cem francos...
+Por fim nascera Rosa.
+Toda a sua ansiedade desde ent�o fora legitimar a sua uni�o.
+Mas Mac-Gren adiava, levianamente, com um medo pueril da av�.
+Era um perfeito beb� !
+Entretinha as manh�s a ca�ar p�ssaros com visco !
+E ao mesmo tempo terrivelmente teimoso: ela pouco a pouco perdera-lhe todo o respeito.
+No come�o da primavera a mam� um dia apareceu em Fontainebleau com as suas malas, sucumbida, enojada da vida.
+Rompera enfim com Trevernes.
+Mas quasi imediatamente se consolou: e come�ou da� a adorar Mac-Gren com uma t�o larga efus�o de car�cias, e achando-o t�o lindo, que era �s vezes embara�adora.
+Os dois passavam o dia, com copinhos de cognac, jogando o besigue.
+De repente rebentou a guerra com a Pr�ssia.
+Mac-Gren entusiasmado, e apesar das suplicas delas, correra a alistar-se no batalh�o de Zuavos de Charete; a av� de resto aprovara este rasgo de amor pela Fran�a, e fizera-lhe numa carta em verso, em que celebrava Jeane d'Arc, uma larga remessa de dinheiro.
+Por esse tempo Rosa teve o garrotilho.
+Ela, sem lhe largar o leito, mal atendia �s noticias da guerra.
+Sabia apenas confusamente das primeiras batalhas perdidas na fronteira.
+Uma manh� a mam� rompeu-lhe no quarto, estonteada, em camisa: o exercito capitulara em S�dan, o imperador estava prisioneiro !
+�� o fim de tudo, � o fim de tudo !� dizia a mam� espavorida.
+Ela veio a Paris procurar noticias de Mac-Gren: na rua Royale teve de se refugiar num port�o, diante do tumulto dum povo em del�rio, aclamando, cantando a Marselhesa, em torno de uma caleche onde ia um homem, p�lido como cera, com um cache-nez escarlate ao pesco�o.
+E um sujeito ao lado, aterrado, disse-lhe que o povo fora buscar Rochefort � pris�o e que estava, proclamada a Rep�blica.
+Nada soubera de Mac-Gren.
+Come�aram ent�o dias de infinito sobressalto.
+Felizmente Rosa convalescia.
+Mas a pobre mam� causava d�, envelhecida de repente, sombria, prostrada numa cadeira, murmurando apenas:
+�� o fim de tudo, � o fim de tudo !�
+E parecia na verdade o fim da Fran�a.
+Cada dia uma batalha perdida; regimentos presos, apinhados em wagons de gado, internados a todo o vapor para os pres�dios da Alemanha; os prussianos marchando sobre Paris...
+N�o podiam permanecer em Fontainebleau; o duro inverno come�ava; e com o que venderam � pressa, com o dinheiro que Mac-Gren deixara, partiram para Londres.
+
+
+
+HAREM-25B-09669
+Expositivo
+BR
+
+A gente n�o pensava em liquidar um inocente.
+Nosso plano, que Alcino estragou, era pegar Lacerda surpresa, de emboscada, desprevenido e s�.
+Precipitado, vendo unicamente a recompensa que lhe cabia, o pistoleiro levou por �gua abaixo um plano, cuidadosamente calculado, que j� tinha tr�s meses...
+A Na��o entretanto n�o est� bestializada nem perdeu a no��o da diferen�a �tica entre o bem e o mal, e da ant�tese jur�dica entre a lei e o crime.
+Ao contr�rio, cessada a justa e magoada emo��o pela perda do eminente Get�lio Vargas, os pescadores de votos, � sombra de sua mem�ria, n�o conseguiram convencer -- nem aos menos argutos -- que os valorosos e honrados oficiais da For�a A�rea n�o passem de simples carrascos de uma nova inquisi��o e que Greg�rio Fortunato seja, pela sua inoc�ncia e probidade, modelo � imita��o da juventude brasileira.
+Se tal viesse a acontecer este pa�s estaria irremediavelmente condenado ao apodrecimento prematuro.
+Fique, pois, cada um com o paradigma que lhe convenha: Eduardo Gomes ou Greg�rio Fortunato !
+O povo n�o hesitar�, por mais doloroso que seja escrever este contraste, entre um her�i aut�ntico, uma reserva moral da P�tria, um soldado de Deus e do Brasil, e o chefe de um bando de sic�rios, a quem o pr�prio Get�lio Vargas foi for�ado a expulsar do Pal�cio e da sua companhia, como traidor de sua confian�a.
+Contava, por�m, com uma decis�o da Justi�a Eleitoral a seu favor.
+A decis�o se cumpriu e a faixa presid�ncia... ainda uma vez, em solenidade p�blica, no peito do ditador deposto em 1945.
+Dois dias mais tarde revelava o sr. Gustavo Capanema que ouvira do Presidente Get�lio Vargas estas palavras: �Esses assassinos s�o os meus maiores inimigos� Coerente com sua tradi��o -- era ainda viva a lembran�a de palavras semelhantes a prop�sito do massacre do jornalista Nestor Moreira -- limitou-se a enunciar a frase exigida pelo decreto do cargo.
+Na realidade, nenhum impulso en�rgico partiu do Catete, no sentido de desvendar a verdade inteira sobre o crime da rua Toneleros.
+O corpo do eleitorado, pela maioria dos votantes que dividiram seus votos pelos outros dois candidatos, indicou claramente que n�o preferia o nome do antigo ditador.
+Sufragado e reconhecido... por uma minoria, portanto, o sr. Get�lio Vargas voltava ao poder apertado entre as tenazes de duas claras verdades:
+Ao tomar conhecimento do crime e depois de se inteirar dos seus pormenores, declarou o brigadeiro Eduardo Gomes: �Para honra da Na��o, confio que esse crime n�o ficar� impune�.
+Coerente com essa palavras, da� por diante, dia a dia, minuto por minuto, promoveu todas as medidas a seu alcance e jogou seu prest�gio no desempenho de apurar a verdade.
+
+
+
+HAREM-27C-00833
+Pol�tico
+PT
+
+Rein�cio sess�o
+ Declaro reaberta a sess�o do Parlamento Europeu, que tinha sido interrompida na quinta feira, 21 de Setembro de 2000.
+Aprova��o acta da sess�o anterior
+A acta da sess�o de quinta feira, 21 de Setembro de 2000, j� foi distribu�da.
+H� alguma observa��o ?
+Senhora Presidente, gostaria de levantar uma quest�o em rela��o � acta.
+Por alguma estranha raz�o, o meu nome n�o consta da lista de presen�as.
+Solicito a correc��o e, ao mesmo tempo, aproveito para dizer que, hoje, vir da Finl�ndia a Estrasburgo demorou apenas nove horas.
+� quase o meu recorde pessoal deste semestre !
+Com certeza, Senhora Deputada Thors, vamos corrigir a acta.
+(O Parlamento aprova a acta)
+Comunica��o da Presid�ncia sobre a situa��o no M�dio Oriente
+ Caros colegas, nestes �ltimos dias, como sabem, Jerusal�m, bem como outras cidades, e os territ�rios palestinianos entraram infelizmente em p� de guerra e as v�timas s�o j� numerosas.
+Hoje mesmo, helic�pteros bombardearam alvos em Gaza, agravando assim a situa��o.
+Devo expressar, em nome do Parlamento Europeu, a minha mais profunda emo��o face a esta nova explos�o de viol�ncia, e, �s fam�lias das v�timas, o quanto partilhamos a sua dor e a sua dura experi�ncia.
+O estatuto de Jerusal�m esta triste realidade demonstra o constitui uma das chaves da paz no Pr�ximo Oriente.
+A cidade est� carregada de s�mbolos poderosos para as tr�s religi�es monote�stas.
+Qualquer atentado contra ela significa negar a vontade de paz e travar a procura de uma solu��o aceit�vel por todos.
+Todavia, sabemos que existem homens de paz, de ambos os lados, desejosos de andarem para a frente.
+A presen�a conjunta de Ahmed Qurie e de Avraham Burg, respectivamente Presidente do Conselho Legislativo palestiniano e Presidente da Knesset, aqui mesmo, no nosso per�odo de sess�es de Setembro, demonstrou o mais uma vez.
+Relativamente � quest�o de Jerusal�m, deram mostras de um esp�rito de abertura e de uma capacidade de ouvir portadores de esperan�a.
+Neste momento em que se inicia o nosso per�odo de sess�es do Parlamento Europeu, fa�o um apelo � comunidade internacional no sentido de fazerem os poss�veis por retomarem o mais rapidamente poss�vel o di�logo.
+A Uni�o Europeia j� reagiu.
+Espero que multiplique os seus esfor�os, para os quais o Parlamento Europeu dar� toda a sua contribui��o.
+ (ES) Senhora Presidente, quero antes de mais, em nome do Grupo Socialista, apoiar as suas palavras e exprimir a nossa total conformidade com as mesmas.
+Permitir me � propor, em nome do meu grupo, que este tema da m�xima import�ncia, que afecta as responsabilidades da Uni�o Europeia a Senhora Presidente, de resto, salientou o , seja inclu�do no debate que vamos realizar amanh� sobre a Cimeira de Biarritz.
+� evidente que a situa��o no M�dio Oriente figurar� entre os temas que dever�o abordar se nesta cimeira, embora esta tenha car�cter informal.
+Al�m disso, queria referir que a Senhora Presidente salientou correctamente que houve uma provoca��o inadmiss�vel por parte de um l�der da extrema direita israelita conhecido pelas suas atitudes extremistas no passado.
+Penso tamb�m, por�m, que devemos dirigir nos, fundamentalmente, aos nossos amigos israelitas para lhes dizer que um governo democr�tico e legitimamente constitu�do, como � o caso do Governo israelita, n�o pode responder com disparos e com tanques contra crian�as e jovens que arremessam pedras.
+Trata se de uma resposta absolutamente desproporcionada que em nada contribui para o processo de paz.
+Penso, Senhora Presidente, que depois da visita por convite seu que nos fizerem os Presidentes dos parlamentos israelita e palestiniano no m�s passado, temos suficiente legitimidade moral para nos dirigirmos aos nossos parceiros do M�dio Oriente nos termos mais en�rgicos, disponibilizando tamb�m os nossos bons of�cios.
+ (FR) Senhora Presidente, dirigi lhe uma carta em nome do meu grupo no sentido de lhe pedir uma modifica��o da ordem do dia sobre a quest�o que a senhora acaba de abordar com toda a dignidade.
+Uma vez que o senhor deputado Bar�n Crespo tamb�m usa da palavra, proponho que abordemos a quest�o imediatamente.
+Efectivamente, penso que, uma vez que o nosso Parlamento, com muita oportunidade, convidou conjuntamente, h� um m�s, os Presidentes da Knesset e do Conselho Legislativo palestiniano, precisamente no sentido de afirmar a sua vontade de intervir como actor a favor do processo de paz, n�o podemos, enquanto Parlamento, calar nos hoje.
+A senhora relatou, com palavras que partilho profundamente, a situa��o dram�tica que se vive neste preciso momento na Palestina e em Israel.
+Compreendo muito bem que o senhor Presidente Prodi, amanh�, que o Conselho, que n�s pr�prios, alguns de n�s, intervenham no debate geral.
+N�o est� certo.
+Por conseguinte, sugiro, em nome do meu grupo, que se tente, amanh� se poss�vel, ou noutro dia se necess�rio, dedicar uma hora a este assunto t�o importante e adoptar uma resolu��o.
+Se tal n�o for poss�vel, sugiro que este assunto seja pelo menos objecto de uma quest�o no debate sobre quest�es actuais e urgentes.
+Mas, seja como for, pe�o expressamente que ningu�m, no final deste per�odo de sess�es, possa afirmar que o Parlamento enquanto tal, no esp�rito e no seguimento da sua magn�fica declara��o, n�o se pronunciou a favor do retorno da paz em Israel e no Pr�ximo Oriente.
+ Caros colegas, se assim o entenderem, apresentarei uma esp�cie de ponto de ordem.
+Ainda n�o cheg�mos � aprecia��o da ordem dos trabalhos.
+Recebi facto o pedido que me dirigiu.
+� portanto nessa altura que lhe proponho debater a oportunidade ou n�o de inscrever essa quest�o no dia de ter�a feira.
+Em contrapartida, recebi uma s�rie de invoca��es do Regimento, que vamos abordar.
+Tenho algumas declara��es a fazer lhes e, em seguida, procederemos � fixa��o da ordem dos trabalhos.
+Senhora Presidente, caros colegas, o que est� a acontecer no M�dio Oriente � uma trag�dia.
+Estou lhe muito grato por ter feito refer�ncia a esta problem�tica.
+O nosso grupo pol�tico pode dar lhe o seu pleno aval.
+No que diz respeito ao tratamento desta dif�cil tem�tica aqui no plen�rio, considero adequado que os oradores do Parlamento, os presidentes dos grupos pol�ticos ou seja quem for que falar em nome do grupo, abordassem amanh� a problem�tica do M�dio Oriente no debate com o Presidente do Conselho e o Presidente da Comiss�o.
+N�o creio que seja poss�vel alterar toda a ordem do dia, uma vez que temos um grande n�mero de assuntos a debater esta semana.
+ (FI) Senhora Presidente, naturalmente tamb�m o meu grupo est� extremamente chocado com os acontecimentos do fim de semana no M�dio Oriente.
+Entre as propostas apresentadas quero apoiar, em primeiro lugar, a do senhor deputado Wurtz para que possamos encontrar uma ocasi�o prop�cia para solicitarmos ao Conselho e, eventualmente, tamb�m � Comiss�o que apresentem uma comunica��o.
+O nosso grupo aceita tamb�m que o Parlamento apresente uma comunica��o pr�pria sobre esta mat�ria.
+Certamente todos encetaram os esfor�os poss�veis no sentido de se levantar esta quest�o, mas, em todo o caso, a proposta do senhor deputado Wurtz � desta vez a mais oportuna e a que merece a maior considera��o.
+ Obrigada, Senhora Deputada Hautala, mas, como j� disse ao senhor deputado Wurtz, a senhora est� a antecipar se ligeiramente � fixa��o da nossa ordem dos trabalhos.
+Um ponto de ordem, Senhora Presidente.
+As suas palavras reflectem os sentimentos de todas as pessoas desta assembleia e, sem d�vida, os dos membros do meu grupo.
+� importante que debatamos a quest�o e que ela seja tratada como uma quest�o por direito pr�prio e n�o como parte de uma longa lista de quest�es, que nos obriga a discutir uma enorme quantidade de assuntos antes de Biarritz.
+O meu grupo apreciaria muito se consegu�ssemos encontrar uma maneira de examinar este assunto separadamente.
+ Obrigada, Senhor Deputado Sterckx, tomamos nota da sua declara��o.
+ (FR) Senhora Presidente, a minha interven��o incidir� sobre um assunto completamente diferente.
+Mas, como o Parlamento sabe muito bem, a Conven��o encarregue de elaborar a Carta dos Direitos Fundamentais da Uni�o Europeia acaba de completar os seus trabalhos.
+Podemos congratular nos com o facto.
+Todavia, enquanto que a nossa Institui��o | Institui��o fez tudo para que os trabalhos da Conven��o tivessem �xito, de tal forma que p�s nomeadamente � disposi��o da Conven��o as suas instala��es, neste momento em que tem in�cio o nosso per�odo de sess�es plen�rias aqui em Estrasburgo, lamento que n�o tenha sido poss�vel organizar em condi��es dignas a apresenta��o da Carta aqui em Estrasburgo ap�s a conclus�o dos trabalhos da sua redac��o.
+Teria representado um s�mbolo forte para a nossa Institui��o | Institui��o e penso que foi pena.
+ (EL)Senhora Presidente, na qualidade de presidente da Comiss�o dos Transportes do Parlamento Europeu e tamb�m como deputado grego, gostaria de fazer uma refer�ncia ao naufr�gio do ferry boat Express Samina, ocorrido na passada ter�a feira.
+At� este momento temos 79 mortos e 2 desaparecidos.
+Trata se de um naufr�gio verdadeiramente horr�vel e revoltante.
+O factor humano a inc�ria dos membros da tripula��o parece ter tido um papel determinante.
+Existem, por�m, ind�cios muito s�rios de viola��o do direito comunit�rio, especialmente no que se refere ao registo dos passageiros e � observ�ncia das normas de seguran�a estabelecidas pelas directivas comunit�rias.
+Penso que por esse motivo dever�amos saudar antes de mais a reac��o da Comiss�o Europeia, que j� est� a investigar se o direito comunit�rio foi cumprido.
+Neste contexto, n�o dever� haver derroga��es para os Estados Membros, como as que existem actualmente para a Gr�cia para os ferry boats com mais de 27 anos.
+Considero igualmente que n�o � correcta a derroga��o concedida � Gr�cia relativa � liberaliza��o dos transportes at� 2004, pois penso que tal contribui para degradar ainda mais as normas de seguran�a no pa�s em quest�o, que por acaso � o meu.
+Antes de dar a palavra ao senhor deputado Watts sobre o mesmo assunto, gostaria apenas de os informar que, ap�s essa terr�vel cat�strofe, escrevi evidentemente ao Presidente do Parlamento grego, o senhor Kaklamanis, para lhe comunicar em vosso nome a minha profunda tristeza e a nossa solidariedade para com as fam�lias das v�timas.
+Senhora Presidente, no seguimento dos tr�gicos acontecimentos da semana passada no mar Egeu, tenho a certeza de que a suspens�o, ontem, de mais de 60 navios de passageiros gregos que n�o respeitam as leis da UE � bem acolhida por todo o Parlamento.
+Al�m de transmitirmos as nossas condol�ncia.
+o que me apraz verificar que j� fe.
+e a nossa gratid�o a todas as pessoas que participaram nas opera��es de salvamento durante aqueles tr�gicos acontecimentos, poderia a Senhora Presidente pedir que, na reuni�o que a Comiss�o da Pol�tica Regional, dos Transportes e do Turismo vai realizar na pr�xima semana, se investigue por que raz�o foi preciso morrerem 79 pessoas antes de se suspender a actividade desses navios ?
+� urgente que aquela comiss�o averig�e por que raz�o os Estados Membros est�o a ignorar as leis da UE em mat�ria de seguran�a mar�tim.
+e n�o se trata apenas da Gr�cia.
+Temos pedir a essa comiss�o que examine por que raz�o se concedem a certos Estados Membros prolongados regimes de excep��o quanto ao cumprimento das leis relativas � seguran�a mar�tima.
+ (EL) Senhora Presidente, agrade�o lhe muito a simpatia que manifestou ao Presidente do Parlamento grego perante esta trag�dia sem precedentes ocorrida nas �guas gregas.
+� verdade que existem falhas na aplica��o dos regulamentos, n�o s� nacionais mas tamb�m europeus, e o Governo grego tem tratado esta quest�o com todo o cuidado poss�vel.
+No que se refere aos 65 navios que est�o proibidos de navegar, penso que vale a pena esclarecer que a navega��o desses navios teria sido proibida em 1 de Outubro, independentemente do facto de terem morrido 79 pessoas.
+S�o duas coisas independentes, pois a data de entrada em vigor dos regulamentos da OMI calhou ser a 1 de Outubro e esses navios est�o abrangidos por n�o terem condi��es.
+� por este motivo que se pro�be a navega��o dos referidos navios e n�o por terem morrido, infelizmente, essas pessoas.
+Considero, Senhora Presidente, que esta quest�o � extremamente s�ria para ser explorada pela oposi��o e � extremamente grave para ser tratada no �mbito do debate sobre quest�es urgentes e atrav�s de uma resolu��o muito simples.
+Por esse motivo, o Grupo Socialista vai votar contra a inscri��o desta mat�ria nas quest�es urgentes, o que n�o significa, de forma alguma, que a trag�dia n�o nos comoveu e que, seja como governo seja como Grupo Socialista, n�o iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para aumentar a seguran�a dos navios no Egeu, que tem tr�s mil e quinhentas ilhas e um grande n�mero de ferries, e este acidente, embora grande, se pensarmos no n�mero de viagens que se fazem todos os ver�es no Egeu, � um acidente no meio de muitas travessias sem problemas.
+Apesar de tudo isto, evidentemente, � tr�gico, as condi��es s�o tais que exigem uma reaprecia��o muito mais atenta das condi��es da navega��o no nosso pa�s e em toda a Europa, mas isso n�o significa que os mares gregos sejam menos seguros do que os de qualquer outro Estado Membro.
+Pretendeu se justamente evitar que decis�es relevantes fossem tomadas numa base t�o mal informada como aquela em que a senhora Presidente, lamentavelmente, se baseou quando fez o seu coment�rio.
+O povo dinamarqu�s pretende uma delimita��o muito mais clara dos assuntos sobre os quais a UE se deve ocupar e os assuntos cuja decis�o deve continuar a ser da compet�ncia dos parlamentos nacionais.
+Entretanto, pretende se introduzir, j� em Dezembro, em Nice, decis�es por maioria relativamente aos artigos 42 � e 137 �, em mat�rias que dizem respeito aos aspectos sociais e ao mercado de trabalho.
+Se, em seguida, com base no artigo 42 �, for aprovado o alargamento do c�rculo de pessoas ao qual se refere o Regulamento n � 1408 e se, com base no artigo 137 �, forem introduzidas decis�es por maioria, por exemplo, em rela��o aos crit�rios de atribui��o de subs�dio de desemprego, as consequ�ncias, tanto para a pol�tica social como para a pol�tica do mercado de trabalho, ser�o muito significativas na Dinamarca.
+ (EL) Senhora Presidente, agrade�o as condol�ncias que enviou em nome do Parlamento Europeu e que exprimem os sentimentos de todos n�s.
+Infelizmente, as 79 ou 80 v�timas pereceram no altar do lucro do capital armador.
+Por muito que alguns se esforcem por lan�ar as responsabilidades sobre a tripula��o, ningu�m pode contestar que a embarca��o tinha mais de 35 anos, que segundo as normas em vigor n�o deveria estar em funcionamento e que se afundou com demasiada rapidez, n�o permitindo o salvamento de um maior n�mero de pessoas.
+Na sua impunidade, os armadores tiveram e t�m os governos gregos do seu lado.
+N�o � a primeira, � a en�sima vez que temos v�timas a lamentar e nenhum dos governos gregos tomou quaisquer medidas para evitar mais acidentes.
+Independentemente facto de um debate de urg�ncia n�o poder ser aprofundado, o acidente foi extremamente grave, 80 pessoas perderam a vida, e julgo que � particularmente imperiosa uma tomada de posi��o imediata por parte do Parlamento Europeu.
+ (FR) Senhora Presidente, gostaria de voltar por um momento ao drama recordado pelo nosso colega belga, vivido por certos refugiados neste momento, na Europa, em algumas das nossas fronteiras, para lhes comunicar que me desloquei, h� uma semana, ao centro de Sangatte aberto pelo Governo franc�s e gerido pela Cruz Vermelha.
+Este centro acolhe refugiados que tentam passar para a Gr� Bretanha, atra�dos aparentemente por condi��es de acolhimento mais favor�veis, e tamb�m porque as dificuldades de entrada s�o maiores noutras fronteiras.
+Informo os de que este centro v� passar em m�dia entre 800 e 1000 candidatos por dia, provenientes do mundo inteiro e, sobretudo, do Ir�o, do Iraque e de uma parte da Turquia, isto �, da parte curda da Turquia, e que, desde a sua abertura h� onze anos, o centro recebeu 16 000 refugiados.
+� a consequ�ncia directa de uma aus�ncia de harmoniza��o das condi��es de acolhimento e dos estatutos dos refugiados na Europa.
+ (ES) Senhora Presidente, muito obrigado por me ter concedido a palavra em �ltimo lugar, apesar de ter sido o primeiro deputado a solicit� la.
+Mais cem povos hist�ricos na Europa preenchem a condi��o de ser uma na��o, e milh�es de pessoas na Europa s�o nacionalistas e t�m apego � sua na��o.
+Nacionalismo � tamb�m o apego e a defesa do Estado na��o.
+Senhora Presidente, pe�o lhe respeito para com os nacionalistas que est�o nesta assembleia, entre os quais me incluo, que s�o pessoas moderadas, pac�ficas e democr�ticas.
+Pe�o lhe respeito para com os povos hist�ricos da Europa e pe�o lhe respeito para com as centenas de milh�es de europeus que se consideram nacionalistas de forma democr�tica e pac�fica.
+ (ES) Senhora Presidente, � com prazer que informo a Assembleia que, juntamente com os outros dois Vice presidentes espanh�is deste Parlamento, tive a honra e o privil�gio de acompanhar a senhora Presidente Nicole Fontaine na sua visita a Espanha e de testemunhar, de forma emocionada, o seu compromisso corajoso, firme, exemplar para com a democracia e para com os valores que esta Assembleia defende.
+A senhora Presidente Nicole Fontaine, ao pronunciar a frase aludida pelo senhor deputado Ortuondo Larrea na sua interven��o, referia se aos nacionalismos intransigentes, redutores e xen�fobos, �queles nacionalismos que p�e, acima dos princ�pios democr�ticos, a ra�a, o territ�rio ou o sangue.
+Era a isso que a senhora Presidente se referia, porque, como digo, fui testemunha, em todos os momentos, dessa visita.
+Se o senhor deputado Ortuondo Larrea, enquanto nacionalista, n�o faz parte de nenhum desses tipos de nacionalismo, n�o tem motivos para estar preocupado.
+� isso que pedimos, � isso que pede a resolu��o.
+� isso que se pretende, Senhora Presidente.
+ Senhor Deputado Trakatellis, a nossa assembleia vai decidir sobre o assunto dentro de momentos, no �mbito da fixa��o da ordem dos trabalhos.
+ Senhora Presidente, acabo de chegar de Bruxelas, onde participei na �ltima reuni�o sobre a Carta dos Direitos Fundamentais.
+Esses direitos s�o muito importantes, mas um dos direitos fundamentais dos cidad�os da UE � poderem exercer a de liberdade de circula��o no que se refere a si mesmos e �s mercadorias que alguns deles possam querer transportar.
+Nas �ltimas semanas, muitos cidad�os viram se impedidos de exercer esse direito em consequ�ncia de v�rias perturba��es numa s�rie de postos fronteiri�os, nomeadamente, os dos portos do Canal da Mancha e, tamb�m, noutros postos interiores.
+Neste Ver�o, encontrei me com membros da Comiss�o para lhes perguntar que indemniza��es se pagam, nos casos em que sejam pedidas e em que se justifique pag� las, �s pessoas que transportam mercadorias e que s�o impedidas de o fazer.
+Por�m, os nossos regulamentos n�o cont�m qualquer disposi��o em que se preveja a possibilidade de os cidad�os que se encontram em viage.
+seja de turismo ou de neg�cio.
+pedirem uma indemniza��o nessas circunst�ncias.
+A Confer�ncia dos Presidentes recusou o meu pedido de aplica��o do processo de urg�ncia, mas este problema mant�m se dia ap�s dia, semana ap�s semana.
+Pe�o lhe, portanto, que insista com a Comiss�o para que apresente, o mais rapidamente poss�vel, propostas de regulamentos que concedam aos cidad�os, no caso de serem impedidos de exercerem a liberdade de circula��o a que t�m direito, os mesmos direitos que possuem aqueles que transportam mercadorias.
+Entretanto, foi tomada uma decis�o, e h� que a respeitar.
+Gostaria aproveitar a oportunidade para felicitar a senhora deputada Ulla Sandb�k pela vit�ria, pois n�o s�o apenas os conservadores ingleses tolos e o J�rgen Haider que consideraram a vit�ria do �n�o �como um bom resultado.
+ Evidentemente que o farei, Senhor Deputado Davies.
+Senhora Presidente, os incidentes racistas ocorridos na Alemanha desde a �ltima sess�o do Parlamento tornam necess�rio, infelizmente, que volte a pedir a palavra.
+Desde ent�o foi despedido um sargento do Estado Maior do Ex�rcito da Rep�blica Federal da Alemanha devido a afirma��es de car�cter racista e tr�s agentes da pol�cia de Col�nia foram suspensos do servi�o por terem ofendido um motorista de t�xi tunesino, tendo lhe batido violentamente e pontapeado.
+Num inc�ndio provocado num lar de acolhimento de refugiados, em Wuppertal, duas crian�as sofreram ferimentos ligeiros, depois de um cocktail molotow ter sido lan�ado contra o edif�cio.
+Existe a suspeita de se tratar de motivos racistas, continuando as investiga��es nesse sentido.
+J� foram detidos indiv�duos suspeitos da autoria do atentado.
+Em Dusseld�rfia, cerca de 20 pessoas atacaram um indiv�duo negro, ferindo o.
+Tinha se pronunciado contra grosserias de teor racista, tendo sido espancado violentamente em consequ�ncia disso.
+ Obrigada, Senhora Deputada Schr�der.
+Ordem trabalhos
+ (FR) Senhora Presidente, n�o vou repetir o que j� dissemos h� pouco.
+Fa�o refer�ncia � sua declara��o pelas raz�es que a senhora exp�s e muito bem.
+Assim, neste momento, podemos dizer que tudo pode acontecer, que as hip�teses de uma paz duradoura se arriscam a ser quebradas, pelo que se imp�e uma iniciativa do Parlamento.
+Pela minha parte, o que importa antes de mais � que o Parlamento possa exprimir se, que ou�amos o Conselho e que possamos continuar a ser actores do processo de paz no Pr�ximo Oriente.
+Tudo o resto � secund�rio.
+Mas se o senhor deputado Wurtz mantiver este pedido relativo a ter�a feira, vou perguntar se algum orador que deseja expressar a sua desaprova��o.
+Se o senhor deputado Wurtz propuser uma solu��o de compromisso que consiste em adiar o seu pedido para quinta feira, ent�o a quest�o est� resolvida no que respeita a ter�a feira.
+Penso que � este o caso.
+ (FR) Proponho que a minha proposta seja adiada para a tarde de quinta feira, na presen�a de Javier Solana.
+ Sim, trata se de um esclarecimento importante para que os colegas decidam.
+E saliento que o meu grupo entende, e creio que os restantes tamb�m, que este tema que est� j� inclu�do no tema da seguran�a mar�tima na respectiva comiss�o parlamentar seja examinado com a maior brevidade poss�vel.
+Recebi um pedido de vota��o nominal sobre este ponto.
+ (FR) Senhora Presidente, quero apenas explicar em alguns segundos porque � que pedimos este adiamento.
+Trata se de um relat�rio controverso que junta a quest�o dos OGM a um tema que a Comiss�o n�o abordava.
+ Senhora Deputada Auroi, a senhora j� explicou o seu pedido, o que � perfeitamente correcto, mas suponho que o senhor deputado Poettering deseja intervir contra.
+ Senhor Deputado MacCormick, relativamente � ordem do dia de sexta feira, o seu pedido chegou fora de prazo.
+Assim, posso dizer lhe desde j� que n�o podia ser tomado em considera��o.
+Eis a raz�o pela qual n�o h� modifica��es para sexta feira.
+Todavia, posso dar lhe de boa vontade a palavra para uma invoca��o do Regimento, se assim o desejar profundamente.
+Senhora Presidente, verifico que a pergunta oral sobre professores de l�nguas, que foi inserida extremamente tarde na nossa ordem do dia de sexta feira, n�o tem proposta de resolu��o anexa.
+Admito que, dadas as circunst�ncias bastante ca�ticas desta segunda feira, apresentei demasiado tarde o pedido no sentido de se incluir uma proposta de resolu��o.
+Trata se de um assunto importante, e gostaria de perguntar se, ap�s o encerramento do debate, se poder� fixar um prazo limite para a apresenta��o de propostas de resolu��o sobre o tema em quest�o.
+
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+HAREM-75H-07734
+Jornal�stico
+PT
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+Espanha: 17% bascos a favor da independ�ncia
+Uma maioria de 74,2 por cento dos bascos � a favor de um referendo sobre a autodetermina��o na regi�o espanhola, mas somente 17,7 por cento � pela independ�ncia, de acordo com uma sondagem ontem publicada pelo jornal �El Mundo�.
+A sondagem, num universo de 600 pessoas e com margem de erro de quatro por cento, aponta para que 52,9 por cento dos bascos gostaria de uma maior autonomia em rela��o a Madrid.
+O estatuto actual do pa�s basco espanhol, que tem j� autonomia nomeadamente em mat�ria fiscal, de educa��o e seguran�a, satisfaz 14,6 por cento das pessoas interrogadas.
+Dos inquiridos, 14,1 por cento rejeita o referendo sobre a autodetermina��o, 11,7 por cento n�o respondeu e 74,2 por cento disse ser a favor.
+Ainda segundo a sondagem, 74,8 por cento dos bascos condena a campanha de guerrilha urbana, desenvolvida presentemente por grupos de jovens separatistas pr�ximos da organiza��o armada ETA, e 17 por cento considera-a �compreens�vel�.
+Do conjunto, 60,5 por cento cr� que a tr�gua por per�odo ilimitado anunciada pela ETA e a decorrer desde 18 de Setembro passado tende ao abandono definitivo das armas pela organiza��o independentista, contra 24,7 por cento que pensa o contr�rio.
+A tr�gua criou esperan�a de que acabe a viol�ncia, que em tr�s d�cadas causou mais de 800 mortos.
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+HAREM-19H-01369
+Jornal�stico
+PT
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+Norte-americanos disparam contra posi��es iraquianas
+Aparelhos norte-americanos dispararam m�sseis e lan�aram bombas sobre posi��es iraquianas no norte do pa�s �em resposta a disparos de artilharia anti-a�rea� do Iraque, anunciou o Pent�gono em comunicado.
+Segundo o departamento da defesa, avi�es F-15 �que efectuavam voos de rotina na zona de exclus�o a�rea no norte do Iraque� dispararam primeiro tr�s m�sseis e lan�aram bombas guiadas por laser contra um centro de comando militar e uma esta��o de r�dio.
+Um pouco mais tarde, outros aparelhos F-15 lan�aram cinco bombas contra objectivos n�o identificados perto de Mossul.
+Os aparelhos regressaram � sua base na Turquia, acrescenta o comunicado do Pent�gono.
+
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+HAREM-351-02982
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+Publicidade Governadora Civil visitou quatro institui��es do Concelho - A Governadora Civil do Distrito de Lisboa, Teresa Caeiro, esteve de visita ao Concelho da Lourinh�, no passado s�bado, dia 15 de Mar�o. A visita iniciou-se na Associa��o Cultural, Recreativa e Desportiva da Marquiteira que recebeu a Governadora Civil com um almo�o de caldeirada, com a particularidade de ter sido pescada e confeccionada por elementos dos �rg�os sociais daquela colectividade.
+�ltima altera��o dia 2003-03-27 �s 08:46:45
+Semana do Teatro na Lourinh� j� arrancou - O Sector de Cultura da C�mara Municipal da Lourinh�, como forma de assinalar o Dia Mundial do Teatro est� a promover, desde ontem e at� sexta-feira, a Semana do Teatro. Nesse �mbito, a autarquia traz � Lourinh� 4 companhias de teatro com sess�es dirigidas a todas as escolas do concelho (desde o pr�-escolar � secund�ria) e � popula��o.
+�ltima altera��o dia 2003-03-25 �s 12:49:37
+Ouvir Som Rodrigo Maur�cio lan�a novo disco - Ao Entardecer � o nome do segundo disco, lan�ado pelo acordeonista Lourinhanense, Rodrigo Maur�cio e que ser� apresentado no pr�ximo dia 24 de Maio, na Associa��o para o Desenvolvimento de Miragaia. Lan�ado cerca de dois anos ap�s o primeiro trabalho discogr�fico, Ao Entardecer apresenta tamb�m catorze temas, sendo cinco da autoria do pr�prio Rodrigo Maur�cio.
+�ltima altera��o dia 2003-03-24 �s 08:57:03
+Ovos de dinossauro vistos com o pormenor poss�vel - O Museu da Lourinh� � conhecido pelos seus ovos e embri�es de dinossauro, os �nicos da Europa e dos mais antigos do Mundo|Mundo. Desta vez o Museu lourinhanense est� a usar Tomografia Axial Computorizada (TAC) para descobrir se existem mais ovos com embri�es, os ossos dos dinossauros antes de Habitualmente usado para fins m�dicos, o equipamento de TAC foi disponibilizado pelas cl�nicas Cedima/IRM e Montepio das Caldas da Rainha em colabora��o com os m�dicos Francisco Rita e Jos�.
+�ltima altera��o dia 2003-03-22 �s 00:59:26
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+Convocat�ria para Assembleia Geral
+Est� agendada para o pr�ximo dia 26 uma sess�o da Assembleia Geral Ordin�ria da APOGEP para a elei��o dos Corpos Gerentes para o tri�nio 2003-2005.Com abertura das urnas de voto para as 17 horas, a reuni�o que decorrer� no Hotel Lisboa Plaza, junto do Parque Mayer, tem o seu inicio marcado para as 18 horas, onde para al�m da elei��o se realizar� a aprova��o do Relat�rio e Contas de 2002 e a apresenta��o do plano de actividades e or�amento para 2003
+Sovnet organiza o 17� congresso mundial da IPMA
+O 17� congresso mundial em Gest�o de Projectos decorrer� entre os dias 4 a 6 do Junho, em Moscovo, tendo como principais linhas de ac��o a
+an�lise da gest�o de projectos na sociedade, nos neg�cios e no pr�prio Estado. O evento incluir� tamb�m confer�ncias sobre a gest�o inovadora de projectos e no desenvolvimento de servi�os profissionais. Al�m disso, ser�o apresentados v�rios casos pr�ticos e as melhores pr�ticas nesta �rea.
+ Not�cias EVM e gest�o de riscos em an�lise WeDo adere � APOGEP IPMA alarga presen�a internacional Eventos SOVNET - Congresso Mundial IPMA, Moscovo - Russia In English | Contacte-nos | Ades�o � 2002 Associa��o Portuguesa de Gest�o de Projectos Concep��o e Produ��o: Link Consulting S.A.
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+HAREM-971-07690
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+ETAP - Escola Tecnol�gica, Art�stica e Profissional de Pombal
+Escola Tecnol�gica, Art�stica e Profissional de Pombal
+[Em constru��o]
+Cursos
+Estrutura da Escola
+Projectos
+Esta � a p�gina oficial da Etap - Venha conhecer-nos
+A ETAP - Escola Tecnol�gica, Art�stica e Profissional de Pombal � uma escola profissional privada, criada em 19 de Setembro de 1989, ao abrigo do Decreto -Lei n� 26/89 de 21 de Janeiro, mediante a assinatura de um Contrato Programa entre as Entidades Promotoras: C�mara Municipal de Pombal, Associa��o de Industriais do Concelho de Pombal, Associa��o Comercial e de Servi�os de Pombal e o Minist�rio da Educa��o. Actualmente esta escola tem uma entidade propriet�ria que � a PombalProf - Sociedade de Educa��o e Ensino Profissional. Situada na Cidade de Pombal, tem constitu�do um p�lo dinamizador do desenvolvimento econ�mico e social que caracteriza este Concelho da Regi�o Centro de Portugal Continental | Concelho da Regi�o Centro de Portugal Continental . A cidade de Pombal � actualmente um complexo urbano em grande crescimento, irradiador de actividades para a envolvente rural e urbana, com especial destaque para o crescimento ao n�vel industrial e comercial. Trata-se de uma Escola Profissional que adoptou um modelo de ensino alternativo ao sistema regular, orientada para a forma��o t�cnica e profissional de jovens com equival�ncia ao 12� ano de escolaridade, permitindo-lhes a entrada no mercado de trabalho ou o ingresso no ensino superior.
+Informa��es de contacto Telefone 236 200 810 Fax 236 217 122 Morada Parque Industrial Manuel da Mota - Pombal Correio electr�nico Email da
+Escola: etap@mail.telepac.pt � TOPO �
+Enviar uma mensagem para etap@mail.telepac.pt , com quest�es ou coment�rios acerca deste web site.
+�ltima modifica��o: 13/01/03
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+Jornal Light News - Agosto 2000
+ mm Agosto 2000 � Babados - Encontrei com a modelo Aline Nakashima em Nova Iorque e sa�mos para almo�ar.
+Ela me contou dos seus trabalhos, entre eles fotos para DKNY e campanha mundial de Ralfh Lauren.
+- Enquanto isso a modelo Nath�lia Costa descansou uns dias no Brasil, ap�s temporada em T�quio.
+Retorna aos Estados Unidos onde est� morando, para fazer a campanha da Gap.
+- Neide Mello e Mariza Romero foram descansar na Bahia.
+Que coisa boa.
+- Gente, a Ana Paula cortou o cabelo...
+Que gracinha.
+- Lindos os aparelhos novos da academia Energy Sport.
+Parab�ns!
+- O ICBEU est� novamente ampliando o seu espa�o.
+Que maravilha!
+- Muito disputada a palestra de moda e comportamento realizada na ACI para o grupo de mulheres empres�rias da cidade.
+Celeste Costa est� de parab�ns pela id�ia.
+- A Cia est� ministrando o segundo curso de Qualidade de Vida para mulheres.
+Obtenham mais informa��es na Cia. - Dia desses fomos jogar "UNO" na resid�ncia de S�rgio Porto e M�nica Monteiro.
+Foi muito divertido, temos uma amiga nossa que comeu, bebeu e at� dormiu no sof�.
+Sem falar no DADO...
+- O famoso cabeleireiro de S�o Paulo continua vindo todas as segundas-feiras no sal�o da Cia para cuidar do visual de quem est� na moda.
+- A modelete Magda e minha amiga Luciana Abr�o foram umas das que completaram mais uma primavera no m�s de agosto.
+- J� me falaram que a Moniquinha est� indo dar pinta no ponto de encontro.
+N�o estou entendendo.
+� .
+Conhe�a: Colunistas Light News A.C. Parcerias Anuncie Sugest�o de Pauta Contato XDreams Multim�dia '2000
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+Press Releases
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+Kusturica
+�Underground�
+O p�blico e a imprensa que viram �Underground�, de Emir Kusturica, no �ltimo Festival de Cannes, ver�o de certa forma um outro filme quando a obra de Kusturica estrear comercialmente. Confirmando o que j� corria quando o filme foi exibido em Cannes, o cineasta vai regressar � sala de montagem para cortar cerca de 20 minutos a essa obra demencial que recebeu a Palma de Ouro de Cannes, ex-aequo com �O Olhar de Ulisses�, de Theo Angelopoulos. Os 192 minutos de �Underground� -- mais de tr�s horas -- dever�o ser reduzidos a cerca de 170 minutos. O lan�amento comercial do filme do realizador da ex-Jugosl�via est� agora previsto para Outubro ou Novembro.
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+HAREM-464-07791
+Jornal�stico
+BR
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+01.94 - 54 ocorr�ncias policiais s�o registradas com menores.
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+25.
+13.
+17.
+18.
+ago.
+20.
+ago.
+11.
+02.
+out.
+94 - Cerca de 140 santistas s�o detidos no Rio com rev�lveres, morteiros e bombas caseiras.
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+12.
+out.
+94 - Dois torcedores foram internados em estado grave e outros 30 ficaram feridos durante briga entre as torcidas do Guarani e do Corinthians no em Campinas.
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+15.
+out.
+16.
+out.
+22.
+out.
+94 - Os palmeirenses M.F.B., 16, e Wagner Silva, 23 s�o baleados no Rio.
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+HAREM-255-08938
+Entrevista
+PT
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+ Foi a primeira vez que veio a Braga?
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+ Foi a primeira vez e comecei aqui os meus estudos superiores.
+
+ Qual a primeira imagem que teve de Braga? Como era a cidade?
+
+ Era pequen�ssima. Este monumento, Biblioteca P�blica, que � dos mais antigos, mais belos de Braga eram os Jardins do Pa�o Episcopal. Na parte de baixo tinha uma capela, que depois tiraram, e aqui em cima uma parede alta que j� foi o Santos Silva que a deitou abaixo. E j� lhe disse:"O senhor criou o melhor monumento de Braga que n�o se v�." Essa rua, Rua E�a de Queir�s, n�o existia, foi tirada dos Jardins deste Pal�cio, que era Episcopal, depois passou para Biblioteca P�blica e depois para a Universidade do Minho.
+
+ Como � que era a cidade?
+
+ A pr�tica cultural come�ou a desenvolver-se com a Faculdade de Filosofia e tivemos a� congressos nacionais. At� � curioso que o congresso foi promovido pela Faculdade de Filosofia, mas foi aqui realizado porque aqui era a Biblioteca P�blica, era o s�tio onde t�nhamos possibilidades de reunir as pessoas.
+
+ Como fez a viagem de Espanha para Braga?
+
+ De comboio.
+
+ Como foi essa viajem?
+
+ Recordo-me da primeira vez que fui para Oia porque foi a primeira vez que vi o mar, que eu sou do interior. Da Covilh� para Espanha e depois para aqui. Quando eu vim para aqui ainda me lembra que a viajem foi de noite e chegou-se de madrugada, j� v�nhamos do Porto para Caminha. Eu lembro-me que nesse dia � noite eu fui e procurei apanhar a �gua do mar, tocar o mar pela primeira vez. � curioso tinha eu j� 18 anos. Coisa que agora � inconcebivel porque a juventude de agora tem mais mobilidade que tinha naquele tempo.
+
+ Veio para Braga para estudar?
+
+ Para estudar Filosofia.
+
+
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+HAREM-496-06325
+T�cnico
+PT
+
+No��es B�sicas
+S�ndrome de Fibromialgia � o termo m�dico que define uma condi��o cl�nica complexa de causa desconhecida e que � caracterizada por dor m�sculo-esquel�tica generalizada acompanhada de um cansa�o extremo, perturba��es do sono, perturba��es cognitivas, entre outros sintomas.
+
+Ao contr�rio do que muitas pessoas pensam, a Fibromialgia n�o � uma doen�a nova embora s� nos �ltimos 20 anos tivesse este enorme desenvolvimento.
+A associa��o de pontos dolorosos com reumatismo foi referida por Balfour ( Inglaterra ) em 1824 que descreveu pacientes com pontos musculares hipersens�veis � palpa��o e pass�veis de desencadear dor irradiada.
+
+Historicamente a Fibromialgia tem sido apresentada sob v�rios nomes ao longo dos anos: Fibrosite (1904), Miofibrosite (1929), S�ndrome Fibros�tica (1952) , S�ndrome Fibromi�lgica, entre outros; tendo sido adoptado o nome de Fibromialgia apartir de 1981.
+
+Esta foi classificada pela Organiza��o Mundial de Sa�de em 1990 com o c�digo M79.0, tendo sido reconhecida em 1992 como uma doen�a reum�tica.
+
+
+As queixas da Fibromialgia podem ser ligeiras ou graves, definindo assim um espectro funcional que vai do mero inc�modo at� � incapacidade para manter um emprego remunerado, as actividades dom�sticas ou mesmo para desfrutar o conv�vio com a fam�lia e com os amigos, o que torna a doen�a heterog�nea nas suas manifesta��es.
+
+Actualmente sabe-se que a Fibromialgia � uma forma de reumatismo associada a uma maior sensibilidade do indiv�duo perante um est�mulo doloroso.
+
+O termo reumatismo pode ser justificado pelo facto da fibromialgia envolver m�sculos, tend�es e ligamentos n�o envolvendo no entanto as articula��es tal como acontece com a Artrite Reumat�ide e a Osteoartrite.
+Apesar da Fibromialgia poder apresentar-se de uma forma extremamente dolorosa e incapacitante , ela n�o causa deforma��o.
+
+
+A Fibromialgia � uma doen�a comum que atinge homens , mulheres e crian�as de todas as etnias e grupos s�cio-econ�micos.
+Estima-se que sofram de FM entre 2% A 5% da popula��o adulta, dependendo dos pa�ses.
+Da popula��o atingida , entre 80% a 90% ser�o mulheres entre os 20 e os 50 anos.
+Sintomas Os sintomas e a sua intensidade s�o vari�veis de pessoa para pessoa podendo at�, na mesma pessoa, variar ao longo do tempo o que dificulta o tratamento e a adapta��o do doente a um novo estilo de vida que lhe permita lidar com a doen�a.
+
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+A Fibromialgia, tamb�m referida como FM � um s�ndrome por se tratar de um conjunto complexo de sintomas que � priori n�o parecem estar interligados.
+Esta afecta in�meras partes do corpo o que leva a uma maior dificuldade em diagnosticar esta enfermidade.
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+
+Os sintomas principais na Fibromialgia s�o:
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+Dor
+Na Fibromialgia a dor � cr�nica e difusa por todo o corpo e � muitas vezes descrita como queimadura, ardor ou picada.
+A intensidade da dor varia de acordo com as horas do dia, a intensidade dos esfor�os produzidos, a condi��o climat�rica, a qualidade do sono na noite anterior, aspectos emocionais ou stress.
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+Uma das caracter�sticas essenciais da Fibromialgia � tamb�m a exist�ncia de �reas sens�veis � press�o chamadas pontos dolorosos.
+Estes pontos dolorosos localizam-se em �reas bem identificadas sobre m�sculos, tend�es e tecido adiposo e distribuem-se generalizada e simetricamente.
+
+Fadiga
+A fadiga na Fibromialgia � um sintoma que afecta mais de 90% dos doentes.
+Referida com maior intensidade de manh� e frequentemente agravada ao meio da tarde, a fadiga na Fibromialgia n�o passa com o repouso como acontece noutras situa��es, ela � persistente e muitas vezes referida como uma esp�cie de cansa�o mental com grande dificuldade de concentra��o.
+A falta de energia, leva a que no dia a dia a execu��o de tarefas consideradas simples levem a pessoa � exaust�o.
+
+Dist�rbios do sono
+Mesmo dormindo o n�mero de horas necess�rias, os doentes com Fibromialgia referem acordar mais cansados do que quando se deitaram.
+Tal facto pode ser explicado por estes doentes n�o atingirem o est�dio mais profundo do sono, o mesmo � superficial, verificando-se constantes acordares durante a noite.
+Desconhece-se a raz�o pela qual estes doentes t�m esta perturba��o, sabendo-se no entanto que o seu padr�o de sono n�o � exclusivo da FM e � diferente do encontrado em doentes com depress�o.
+Os dist�rbios podem ser classificados como altera��es quantitativas (ins�nias, constantes acordares durante a noite ou sono de curta dura��o), ou altera��es qualitativas (n�o se acorda descansado, o sono n�o � reparador mesmo dormindo muitas horas).
+
+Rigidez
+Para al�m da dor, a rigidez pode representar um problema para os doentes com FM.
+Ela � principalmente referida ao acordar ou ap�s longos per�odos de perman�ncia na mesma posi��o, quer sentado quer em p�.
+
+Perturba��es cognitivas
+Os d�fices cognitivos s�o normais na FM.
+Doentes relatam uma variedade de sintomas que podem variar de dia para dia.
+Est�o incluidos nos sintomas, a dificuldade de concentra��o, falta de mem�ria, confus�o mental, etc..
+
+Perturba��es gastrointestinais
+Entre 40 e 70% dos doentes com Fibromialgia referem problemas gastrointestinais dos quais se destacam a obstipa��o, diarreia, dores abdominais, gases e n�useas.
+
+
+ Dores de cabe�a
+S�o referidas por mais de 50% dos doentes, dores de cabe�a recorrentes assim como enxaquecas, que podem limitar a actividade di�ria do doente.
+
+
+
+HAREM-177-07456
+CorreioElectr�nico
+BR
+
+MICROSOFT E LIVRARIAS ESTABELECEM INICIATIVA PARA 'E-BOOKs'.
+
+ Ontem a Microsoft, a Barnes & Noble e a Barnesandnoble.com anunciaram a formacao de uma alianca denominada 'eBook Iniciative' (algo como 'Iniciativa pelo Livro Eletronico') que tem por objetivo estimular os leitores a mudarem para o formato digital .
+ A parceria, anunciada na 'Consumer Electronics Show' ('Feira das Utilidades Domesticas'), que esta' sendo realizada em Las Vegas, ira' disponibilizar milhares de publicacoes online que os consumidores serao capazes de transferir ('download') para os novos computadores de mao ('handhelds') Pocket PC, da Microsoft, ou para PCs que estejam utilizando o software para leitura de e-books Microsoft Reader .
+ A Microsoft comecara' a promover seus softwares para e-books, o qual traduz os livros para o formato digital, por volta da metade deste ano no site da Barnesandnoble.com .
+ Por sua vez, a livraria Barnes & Noble ira' promover e comercializar em suas lojas os e-books e o respectivo software para leitura destes .
+ O envolvimento da Barnes & Noble no acordo ira' ajudar a disponibilizar o Microsoft Reader para dezenas de milhoes de consumidores numa questao de meses, destacou Dick Brass, da Microsoft .
+ Ontem, a gigante dos softwares anunciou ainda que ira' trabalhar com a empresa de tecnologia de audio para computadores Audible.com para tambem incluir audio no software Reader, a fim de possibilitar que os usuarios do computador de mao oucam versoes gravadas dos livros .
+
+ (Los Angeles Times, 07 Jan 2000) e Edupage da RNP
+ Visite o DataGrama Zero a Revista Eletronica de Ciencia da Informacao ou
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+HAREM-788-05257
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+UMAS F�RIAS
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+VIERAM DIZER ao mestre-escola que algu�m lhe queria falar.
+
+-- Quem �?
+
+-- Diz que meu senhor n�o o conhece, respondeu o preto.
+
+-- Que entre.
+
+Houve um movimento geral de cabe�as na dire��o da porta do corredor, por onde devia entrar a pessoa desconhecida. �ramos n�o sei quantos meninos na escola. N�o tardou que aparecesse uma figura rude, tez queimada, cabelos compridos, sem sinal de pente, a roupa amarrotada, n�o me lembra bem a cor nem a fazenda, mas provavelmente era brim pardo. Todos ficaram esperando o que vinha dizer o homem, eu mais que ningu�m, porque ele era meu tio, roceiro, morador em Guaratiba. Chamava-se tio Zeca.
+
+Tio Zeca foi ao mestre e falou-lhe baixo. O mestre f�-lo sentar, olhou para mim, e creio que lhe perguntou alguma cousa, porque tio Zeca entrou a falar demorado, muito explicativo. O mestre insistiu, ele respondeu, at� que o mestre, voltando-se para mim, disse alto:
+
+-- Sr. Jos� Martins, pode sair.
+
+A minha sensa��o de prazer foi tal que venceu a de espanto. Tinha dez anos apenas, gostava de folgar, n�o gostava de aprender. Um chamado de casa, o pr�prio tio, irm�o de meu pai, que chegara na v�spera de Guaratiba, era naturalmente alguma festa, passeio, qualquer cousa. Corri a buscar o chap�u, meti o livro de leitura no bolso e desci as escadas da escola, um sobradinho da Rua do Senado. No corredor beijei a m�o a tio Zeca. Na rua fui andando ao p� dele, amiudando os passos, e levantando a cara. Ele n�o me dizia nada, eu n�o me atrevia a nenhuma pergunta. Pouco depois cheg�vamos ao col�gio de minha irm� Fel�cia; disse-me que esperasse, entrou, subiu, desceram, e fomos os tr�s caminho de casa. A minha alegria agora era maior. Certamente havia festa em casa, pois que �amos os dous, ela e eu; �amos na frente, trocando as nossas perguntas e conjeturas. Talvez anos de tio Zeca. Voltei a cara para ele; vinha com os olhos no ch�o, provavelmente para n�o cair.
+
+Fomos andando. Fel�cia era mais velha que eu um ano. Cal�ava sapato raso, atado ao peito do p� por duas fitas cruzadas, vindo acabar acima do tornozelo com la�o. Eu, botins de cordov�o, j� gastos. As calcinhas dela pegavam com a fita dos sapatos, as minhas cal�as, largas, ca�am sobre o peito do p�; eram de chita. Uma ou outra vez par�vamos, ela para admirar as bonecas � porta dos armarinhos, eu para ver, � porta das vendas, algum papagaio que descia e subia pela corrente de ferro atada ao p�. Geralmente, era meu conhecido, mas papagaio n�o cansa em tal idade. Tio Zeca � que nos tirava do espet�culo industrial ou natural. -- Andem, dizia ele em voz sumida. E n�s and�vamos, at� que outra curiosidade nos fazia deter o passo. Entretanto, o principal era a festa que nos esperava em casa.
+
+-- N�o creio que sejam anos de tio Zeca, disse-me Fel�cia.
+
+-- Por qu�?
+
+-- Parece meio triste.
+
+-- Triste, n�o, parece carrancudo.
+
+-- Ou carrancudo. Quem faz anos tem a cara alegre. -- Ent�o ser�o anos de meu padrinho...
+
+-- Ou de minha madrinha...
+
+-- Mas por que � que mam�e nos mandou para a escola? -- Talvez n�o soubesse.
+
+-- H� de haver jantar grande...
+
+-- Com doce...
+
+-- Talvez dancemos.
+
+Fizemos um acordo: podia ser festa, sem anivers�rio de ningu�m. A sorte grande, por exemplo. Ocorreu-me tamb�m que podiam ser elei��es. Meu padrinho era candidato a vereador; embora eu n�o soubesse bem o que era candidatura nem verea��o, tanto ouvira falar em vit�ria pr�xima que a achei certa e ganha. N�o sabia que a elei��o era ao domingo, e o dia era sexta-feira. Imaginei bandas de m�sica, vivas e palmas, e n�s, meninos, pulando, rindo, comendo cocadas. Talvez houvesse espet�culo � noite; fiquei meio tonto. Tinha ido uma vez ao teatro, e voltei dormindo, mas no dia seguinte estava t�o contente que morria por l� tornar, posto n�o houvesse entendido nada do que ouvira. Vira muita cousa, isto sim, cadeiras ricas, tronos, lan�as compridas, cenas que mudavam � vista, passando de uma sala a um bosque, e do bosque a uma rua. Depois, os personagens, todos pr�ncipes. Era assim que cham�vamos aos que vestiam cal��o de seda, sapato de fivela ou botas, espada, capa de veludo, gorra com pluma. Tamb�m houve bailado. As bailarinas e os bailarinos falavam com os p�s e as m�os, trocando de posi��o e um sorriso constante na boca. Depois os gritos do p�blico e as palmas...
+
+J� duas vezes escrevi palmas; � que as conhecia bem. Fel�cia, a quem comuniquei a possibilidade do espet�culo, n�o me pareceu gostar muito, mas tamb�m n�o recusou nada. Iria ao teatro. E quem sabe se n�o seria em casa, teatrinho de bonecos? �amos nessas conjeturas, quando tio Zeca nos disse que esper�ssemos; tinha parado a conversar com um sujeito.
+
+Paramos, � espera. A id�ia da festa, qualquer que fosse, continuou a agitar-nos, mais a mim que a ela. Imaginei trinta mil cousas, sem acabar nenhuma, t�o precipitadas vinham, e t�o confusas que n�o as distinguia, pode ser at� que se repetissem. Fel�cia chamou a minha aten��o para dous moleques de carapu�a encarnada, que passavam carregando canas, -- o que nos lembrou as noites de Santo Ant�nio e S. Jo�o, j� l� idas. Ent�o falei-lhe das fogueiras do nosso quintal, das bichas que queimamos, das rodinhas, das pistolas e das dan�as com outros meninos. Se houvesse agora a mesma cousa... Ah! lembrou-me que era ocasi�o de deitar � fogueira o livro da escola, e o dela tamb�m, com os pontos de costura que estava aprendendo. -- Isso n�o, acudiu Fel�cia.
+
+-- Eu queimava o meu livro.
+
+-- Papai comprava outro.
+
+-- Enquanto comprasse, eu ficava brincando em casa; aprender � muito aborrecido.
+
+Nisto est�vamos, quando vimos tio Zeca e o desconhecido ao p� de n�s. O desconhecido pegou-nos nos queixos e levantou-nos a cara para ele, fitou-nos com seriedade, deixou-nos e despediu-se.
+
+-- Nove horas? L� estarei, disse ele. -- Vamos, disse-nos tio Zeca.
+
+Quis perguntar-lhe quem era aquele homem, e at� me pareceu conhec�-lo vagamente. Fel�cia tamb�m. Nenhum de n�s acertava com a pessoa; mas a promessa de l� estar �s nove horas dominou o resto. Era festa, algum baile, conquanto �s nove horas, costum�ssemos ir para a cama. Naturalmente, por exce��o, estar�amos acordados. Como cheg�ssemos a um rego de lama, peguei da m�o de Fel�cia, e transpusemo-lo de um salto, t�o violento que quase me caiu o livro. Olhei para tio Zeca, a ver o efeito do gesto; vi-o abanar a cabe�a com reprova��o. Ri, ela sorriu, e fomos pela cal�ada adiante.
+
+Era o dia dos desconhecidos. Desta vez estavam em burros, e um dos dous era mulher. Vinham da ro�a. Tio Zeca foi ter com eles ao meio da rua, depois de dizer que esper�ssemos. Os animais pararam, creio que de si mesmos, por tamb�m conhecerem a tio Zeca, id�ia que Fel�cia reprovou com o gesto, e que eu defendi rindo. Teria apenas meia convic��o; tudo era folgar. Fosse como fosse, esperamos os dous, examinando o casal de roceiros. Eram ambos magros, a mulher mais que o marido, e tamb�m mais mo�a; ele tinha os cabelos grisalhos. N�o ouvimos o que disseram, ele e tio Zeca; vimo-lo, sim, o marido olhar para n�s com ar de curiosidade, e falar � mulher, que tamb�m nos deitou os olhos, agora com pena ou cousa parecida. Enfim apartaram-se, tio Zeca veio ter conosco e enfiamos para casa.
+
+A casa ficava na rua pr�xima, perto da esquina. Ao dobrarmos esta, vimos os portais da casa forrados de preto,-- o que nos encheu de espanto. Instintivamente paramos e voltamos a cabe�a para tio Zeca. Este veio a n�s, deu a m�o a cada um e ia a dizer alguma palavra que lhe ficou na garganta; andou, levando-nos consigo. Quando chegamos, as portas estavam meio cerradas. N�o sei se lhes disse que era um armarinho. Na rua, curiosos. Nas janelas fronteiras e laterais, cabe�as aglomeradas. Houve certo rebuli�o quando chegamos. � natural que eu tivesse a boca aberta, como Fel�cia. Tio Zeca empurrou uma das meias portas, entramos os tr�s, ele tornou a cerr�-la, meteu-se pelo corredor e fomos � sala de jantar e � alcova.
+
+Dentro, ao p� da cama, estava minha m�e com a cabe�a entre as m�os. Sabendo da nossa chegada, ergueu-se de salto, veio abra�ar-nos entre l�grimas, bradando:
+
+-- Meus filhos, vosso pai morreu!
+
+A como��o foi grande, por mais que o confuso e o vago entorpecessem a consci�ncia da not�cia. N�o tive for�as para andar, e teria medo de o fazer. Morto como? morto por qu�? Estas duas perguntas, se as meto aqui, � para dar seguimento � a��o; naquele momento n�o perguntei nada a mim nem a ningu�m. Ouvi as palavras de minha m�e, se repetiam em mim, e os seus solu�os que eram grandes. Ela pegou em n�s e arrastou-nos para a cama, onde jazia o cad�ver do marido; e fez-nos beijar-lhe a m�o. T�o longe estava eu daquilo que, apesar de tudo, n�o entendera nada a princ�pio; a tristeza e o sil�ncio das pessoas que rodeavam a cama ajudaram a explicar que meu pai morrera deveras. N�o se tratava de um dia santo, com a sua folga e recreio, n�o era festa, n�o eram as horas breves ou longas, para a gente desfiar em casa, arredada dos castigos da escola. Que essa queda de um sonho t�o bonito fizesse crescer a minha dor de filho n�o � cousa que possa afirmar ou negar; melhor � calar. O pai ali estava defunto, sem pulos, nem dan�as, nem risadas, nem bandas de m�sica, cousas todas tamb�m defuntas. Se me houvessem dito � sa�da da escola por que � que me iam l� buscar, � claro que a alegria n�o houvera penetrado o cora��o, donde era agora expelida a punhadas.
+
+O enterro foi no dia seguinte �s nove horas da manh�, e provavelmente l� estava aquele amigo de tio Zeca que se despediu na rua, com a promessa de ir �s nove horas. N�o vi as cerim�nias; alguns vultos, poucos, vestidos de preto, lembra-me que vi. Meu padrinho, dono de um trapiche, l� estava, e a mulher tamb�m, que me levou a uma alcova dos fundos para me mostrar gravuras. Na ocasi�o da sa�da, ouvi os gritos de minha m�e, o rumor dos passos, algumas palavras abafadas de pessoas que pegavam nas al�as do caix�o, creio eu:-- "vire de lado,-- mais � esquerda,-- assim, segure bem..." Depois, ao longe, o coche andando e as seges atr�s dele...
+
+L� iam meu pai e as f�rias! Um dia de folga sem folguedo! N�o, n�o foi um dia, mas oito, oito dias de nojo, durante os quais alguma vez me lembrei do col�gio. Minha m�e chorava, cosendo o luto, entre duas visitas de p�sames. Eu tamb�m chorava; n�o via meu pai �s horas do costume, n�o lhe ouvia as palavras � mesa ou ao balc�o, nem as car�cias que dizia aos p�ssaros. Que ele era muito amigo de p�ssaros, e tinha tr�s ou quatro, em gaiolas. Minha m�e vivia calada. Quase que s� falava �s pessoas de fora. Foi assim que eu soube que meu pai morrera de apoplexia. Ouvi esta not�cia muitas vezes; as visitas perguntavam pela causa da morte, e ela referia tudo, a hora, o gesto, a ocasi�o: tinha ido beber �gua, e enchia um copo, � janela da �rea. Tudo decorei, � for�a de ouvi-lo contar.
+
+Nem por isso os meninos do col�gio deixavam de vir espiar para dentro da minha mem�ria. Um deles chegou a perguntar-me quando � que eu voltaria.
+
+-- S�bado, meu filho, disse minha m�e, quando lhe repeti a pergunta imaginada; a missa � sexta-feira. Talvez seja melhor voltar na segunda.
+
+-- Antes s�bado, emendei.
+
+-- Pois sim, concordou.
+
+N�o sorria; se pudesse, sorriria de gosto ao ver que eu queria voltar mais cedo � escola. Mas, sabendo que eu n�o gostava de aprender, como entenderia a emenda? Provavelmente, deu-lhe algum sentido superior, conselho do c�u ou do marido. Em verdade, eu n�o folgava, se lerdes isto com o sentido de rir. Com o de descansar tamb�m n�o cabe, porque minha m�e fazia-me estudar, e, tanto como o estudo, aborrecia-me a atitude. Obrigado a estar sentado, com o livro nas m�os, a um canto ou � mesa, dava ao diabo o livro, a mesa e a cadeira. Usava um recurso que recomendo aos pregui�osos: deixava os olhos na p�gina e abria a porta � imagina��o. Corria a apanhar as flechas dos foguetes, a ouvir os realejos, a bailar com meninas, a cantar, a rir, a espancar de mentira ou de brincadeira, como for mais claro.
+
+Uma vez, como desse por mim a andar na sala sem ler, minha m�e repreendeu-me, e eu respondi que estava pensando em meu pai. A explica��o f�-la chorar, e, para dizer tudo, n�o era totalmente mentira; tinha-me lembrado o �ltimo presentinho que ele me dera, e entrei a v�-lo com o mimo na m�o.
+
+Fel�cia vivia t�o triste como eu, mas confesso a minha verdade, a causa principal n�o era a mesma. Gostava de brincar, mas n�o sentia a aus�ncia do brinco, n�o se lhe dava de acompanhar a m�e, coser com ela e uma vez fui ach�-la a enxugar-lhe os olhos. Meio vexado, pensei em imit�-la, e meti a m�o no bolso para tirar o len�o. A m�o entrou sem ternura, e, n�o achando o len�o, saiu sem pesar. Creio que ao gesto n�o faltava s� originalidade, mas sinceridade tamb�m.
+
+N�o me censurem. Sincero fui longos dias calados e reclusos. Quis uma vez ir para o armarinho, que se abriu depois do enterro, onde o caixeiro continuou a servir. Conversaria com este, assistiria � venda de linhas e agulhas, � medi��o de fitas, iria � porta, � cal�ada, � esquina da rua... Minha m�e sufocou este sonho pouco depois dele nascer. Mal chegara ao balc�o, mandou-me buscar pela escrava; l� fui para o interior da casa e para o estudo. Arrepelei-me, apertei os dedos � guisa de quem quer dar murro; n�o me lembra se chorei de raiva.
+
+O livro lembrou-me a escola, e a imagem da escola consolou-me. J� ent�o lhe tinha grandes saudades. Via de longe as caras dos meninos, os nossos gestos de tro�a nos bancos, e os saltos � sa�da. Senti cair-me na cara uma daquelas bolinhas de papel com que nos espert�vamos uns aos outros, e fiz a minha e atirei-a ao meu suposto espertador. A bolinha, como acontecia �s vezes, foi cair na cabe�a de terceiro, que se desforrou depressa. Alguns, mais t�midos, limitavam-se a fazer caretas. N�o era folguedo franco, mas j� me valia por ele. Aquele degredo que eu deixei t�o alegremente com tio Zeca parecia-me agora um c�u remoto, e tinha medo de o perder. Nenhuma festa em casa, poucas palavras, raro movimento. Foi por esse tempo que eu desenhei a l�pis maior n�mero de gatos nas margens do livro de leitura; gatos e porcos. N�o alegrava, mas distra�a.
+
+A missa do s�timo dia restituiu-me � rua; no s�bado n�o fui a escola, fui � casa de meu padrinho, onde pude falar um pouco mais, e no domingo estive � porta da loja. N�o era alegria completa. A total alegria foi segunda-feira, na escola. Entrei vestido de preto, fui mirado com curiosidade, mas t�o outro ao p� dos meus condisc�pulos, que me esqueceram as f�rias sem gosto, e achei uma grande alegria sem f�rias.
+
+
+
+HAREM-38B-05593
+Expositivo
+BR
+
+Uns vinte anos atr�s, Bill Gates deu uma de futur�logo do apocalipse e anunciou a morte do papel impresso para o in�cio do novo mil�nio. Se isto estivesse em vias de acontecer, o bibli�filo Jos� Mindlin, 90 anos, dono de uma das mais importantes bibliotecas do Brasil e s�mbolo nacional do culto ao livro, n�o teria se encontrado esta semana com seu colega americano, Matthew Battles, 35, editor do boletim da Biblioteca Houghton, que guarda as obras raras de Harvard. � men��o do nome de Gates, Mindlin recorda uma hist�ria recente:
+
+- Outro dia uma revista de inform�tica quis me fotografar segurando um e-book. Eu disse que s� aceitaria se, na outra m�o, houvesse um livro convencional. No dia marcado, o rep�rter disse: agora o senhor vai ver uma coisa maravilhosa. Mas na hora de ligar, o e-book n�o funcionou! Ent�o eu disse: isso nunca aconteceria com um livro. Ap�s 550 anos, o livro � basicamente o mesmo. O resto � adivinha��o. Posso dizer que v�o inventar uma p�lula que voc� toma e pronto, j� leu tudo...
+
+Matthew, que lan�ou no ano passado o livro "A conturbada hist�ria das bibliotecas" (no Brasil, editado pela Planeta), ironiza:
+
+- J� deve ter algu�m trabalhando nesta p�lula... provavelmente, Bill Gates!
+A tecnologia n�o substitui o livro. Ela ajuda a encontr�-lo nas bibliotecas. Por outro lado, as bibliotecas servem para fazer frente a uma certa informa��o torrencial que nos atinge e � confusa, mesmo que democr�tica. A biblioteca garante que possamos, se necess�rio, reassumir o controle sobre o conhecimento de uma maneira transparente e ordenada.
+
+"Os livros v�o sobreviver a n�s"
+
+Mindlin, que n�o � usu�rio de computador (embora o cat�logo de sua biblioteca seja informatizado), ensina o caminho da virtude:
+
+- Acho que o que perdemos com a internet, sobretudo, � o tra�o da escrita do autor, das anota��es, das emendas que, no computador, hoje, simplesmente se apaga. Por outro lado, o uso do computador permite outras possibilidades no processo de cria��o e a internet garante acesso r�pido a documentos e imagens. Por isso eu digo que � um falso dilema. Uma coisa eu digo: os livros v�o sobreviver a n�s e a v�rias e v�rias gera��es...
+
+Matthew, por sua vez, v� certa neglig�ncia com os manuscritos de hoje, ao mesmo tempo que com aquilo que se perde no universo eletr�nico:
+
+- Da mesma forma como os documentos pessais, notas fiscais, bilhetes de nosso tempo ter�o valor de raridade, a enorme quantidade de e-mails, textos de blogs e outros processos transit�rios e ef�meros da internet podem estar escondendo preciosidades que a qualquer momento ser�o deletadas da Hist�ria.
+
+Presente � conversa, que se deu na Biblioteca Nacional, o presidente da institui��o, Pedro Corr�a do Lago, ilustra o paradoxo:
+
+- Imaginem se Shakespeare tivesse um blog e este fosse deletado... Imaginem se os esbo�os, as anota��es, os cadernos, aquilo que os grandes mestres deixaram de lado, n�o pudessem ser estudados pelas gera�oes futuras?
+
+"Farenheit 451 n�o � fantasia"
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+A discuss�o segue num tour pelos corredores da BN em que se passou pelas se��es de obras raras, iconografia e restaura��o, e ruma para o principal foco de interesse de Matthew: a destrui��o de bibliotecas, de Alexandria at� o conflagrado s�culo XX, que assistiu a queimas de livros em plena alvorada da modernidade.
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+- Na verdade, o que se precisa evitar � a destrui��o. A terr�vel realidade descrita no filme "Farenheit 451", de Truffaut, em que o Corpo de Bombeiros tem a fun��o de queimar livros, n�o � assim t�o fantasiosa. � compuls�o de ler contrap�e-se, historicamente, a tenta��o de destruir.
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+- A pior trag�dia que pode acontecer � Humanidade � a morte de seus livros - complementa Mindlin.
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+HAREM-45D-07463
+Pol�tico
+BR
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+O Sr. Agenor Maria -- Eu sei, � um percentual; o que n�s tiramos, com o nosso craqueamento, � 25 por cento. Mas, mesmo assim, se n�s podemos adicionar 20 por cento de �lcool a essa gasolina, n�s passamos a ter um energia pr�pria da ordem de 34 por cento, n�o � Senador Jos� Lins?
+O Sr. Jos� Lins -- Tamb�m o Rio Grande do Norte est� produzindo �leo, com boas perspectivas para o futuro.
+O Sr. Jos� Lins -- O que houve de distor��o no coment�rio foi, exatamente, a not�cia de que o Governo teria incumbido o Sni de interferir na gest�o das estaduais. Isto n�o � verdade. N�o � verdade, mesmo porque tal decis�o desvirtuaria, totalmente, at� o objetivo do sistema, que � simplesmente perceber e informar. A tomada de decis�o � do administrador, � a autoridade executiva. Isso n�o significa que o Governo n�o tenha preocupa��o com o controle das estatais. Nada disso. E nem que o Sni n�o saiba o que ali se passa. O or�amento da Uni�o, Senador Mendes Canale, � de mais de quatro trilh�es de cruzeiros. Para mim isso n�o � um mal em si. N�o significa muito. V.Exa. sabe que s� o or�amento da Previd�ncia Social � quase igual ao da Uni�o. Este ano de 1982 deve elevar-se � casa dos tr�s trilh�es de cruzeiros.
+O Sr. Mendes Canale -- Ent�o, h� essa preocupa��o segunda do Governo em fiscalizar, s� que estranhamos que essa fiscaliza��o viesse por um �rg�o informativo; ele n�o � um �rg�o fiscalizador. Mais outra: o Sni informa, e informa bem. N�s, de Mato Grosso do Sul, sabemos bem disso. Infelizmente, aquilo que ele informa fica depois ao sabor, ao apetite daquele que dever� ou n�o cumprir, como foi o caso, por exemplo -- � t�o batido, mas a gente tem sempre que citar, para ficar registrado -- o caso de Pedro Pedrossian. Foi um relat�rio perfeito do Sni, que infelizmente n�o foi cumprido. E eu tenho conhecimento de v�rios outros assuntos nestes sentido. Eu n�o posso deixar de louvar a atitude de V.Exa., prestando assim esses informes � Casa, de forma t�o clara e insofism�vel. Mais uma vez ressalto que absolutamente n�o tive a inten��o de ferir a Petrobr�s; falamos de forma geral.
+ O Sr. Jos� Fragelli -- Nobre L�der, � uma satisfa��o podermos sentir e pensar da mesma maneira, quando os debates, tantas vezes, levamos a pronunciamentos diferentes. Ouvimos com o melhor agrado essa exposi��o de V.Exa. a respeito dos progressos da Petrobr�s na produ��o do �leo em nosso Pa�s. E quando aqui reclamamos e quando censuramos as atividades do Governo, atrav�s de determinados Minist�rios, o fazemos com a melhor das inten��es, de dar uma contribui��o cr�tica � obra administrativa do Governo. Agora, por exemplo, me � bastante grato assinalar que, no meu modo de ver, esse desempenho da Petrobr�s deve muito ao desempenho do Ministro C�sar Cals. Homem de um extraordin�rio dinamismo, um homem, ao meu ver, que tem al�m de seus conhecimentos um profundo conhecimento pragm�tico dos problemas, incans�vel na busca de solu��es. Diria mesmo quer como administrador C�sar Cals � at� um idealista.
+ O Sr. Jos� Lins -- Senador Jos� Fragelli, V.Exa. acaba de fazer justi�a a um homem que, realmente, tem dado duro de si pelo Pa�s.
+ Em fun��o disso, o sistema entrou em s�rias dificuldades no ano passado, quando um d�ficit de mais de 150 bilh�es de cruzeiros prejudicou o seu desempenho. Sabemos, tamb�m, do esfor�o que foi feito pelo Governo para encontrar uma maneira de aumentar a Receita da Previd�ncia, para que nenhum dos seus benefici�rios fosse prejudicado. Essa medidas resultaram, inclusive, no aumento, indesej�vel mas necess�rio, das contribui��es de patr�es e empregados que, afinal, est�o surtindo, no corrente ano, os seus efeitos positivos. Houve aumento na arrecada��o do Instituto. Cerca de 1 trilh�o e 400 bilh�es de cruzeiros no ano passado, o Or�amento passar� este ano cerca de 2 trilh�es e 800 bilh�es.
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+HAREM-46H-06045
+Jornal�stico
+PT
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+Detidos em Cuba dezenas de opositores
+A pol�cia cubana deteve sexta-feira e s�bado �v�rias dezenas� de opositores do regime, para �impedir ac��es de apoio� a quatro importantes dissidentes que dever�o ser julgados hoje.
+ O an�ncio foi feito ontem pela Comiss�o Cubana dos Direitos do Homem e da Reconcilia��o Nacional (sem estatuto legal), que adiantou terem outros opositores �recebido a proibi��o de sair de casa�.
+ Gerardo Sanchez, membro da comiss�o, declarou possuir uma lista confirmada de 28 pessoas detidas em Havana e na prov�ncia vizinha de Matanzas.
+ Entre os detidos figuram respons�veis de grupos de defesa dos direitos humanos sem estatuto legal e jornalistas independentes.
+ Uma nova �Lei de protec��o da independ�ncia nacional e da economia de Cuba�, adoptada a 16 de Fevereiro, permite aplicar a este tipo de militantes severas penas que podem ir at� 20 anos de pris�o.
+ Sanchez adiantou que os detidos ficar�o nessa condi��o a t�tulo provis�rio, de maneira a serem �impedidos de comparecer� ao processo de Vladimiro Roca, Martha Beatriz Roque, Gomez Manzano e F�lix Bonne, presos h� 19 meses por terem publicado um texto cr�tico intitulado �A p�tria pertence a todos�.
+ Os quatro foram acusados de rebeli�o.
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+HAREM-58H-03548
+Jornal�stico
+PT
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+Quatro militares mortos em atentados do Hizbollah
+Quatros militares israelitas morreram ontem num duplo ataque com explosivos reivindicado pelo grupo fundamentalista xiita Hizbollah (Partido de Deus), segundo o primeiro balan�o oficial.
+ Uma bomba de forte pot�ncia telecomandada explodiu pouco antes do meio dia local (10h00 de Lisboa) na estrada para Marjayoun, onde se situa o quartel-general das for�as israelitas no sul do L�bano, em Kawkaba.
+ A Resist�ncia Isl�mica, ala armada do Hizbollah, apoiada pelo Ir�o e pela S�ria, reivindicou o ataque num comunicado em que disse que visara �uma coluna de l�deres israelitas�.
+ Segundo o mesmo comunicado, um segundo engenho explosivo foi activado 20 minutos mais tarde, � chegada de refor�os israelitas.
+ O duplo atentado foi seguido de forte tiroteio israelita contra o sul da plan�cie de Bekaa, sob controlo s�rio.
+ Mais de 70 obuses cairam em meia hora nas encostas e colinas da �rea, onde o Hizbollah est� bem implantado, segundo a pol�cia libanesa, que n�o deu pormenores.
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+HAREM-561-02948
+Web
+PT
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+Os Melhores Hot�is da Costa Rica com Acomoda��es de Cinco Estrelas
+Hot�is da costa rica, f�rias na am�rica central, est�ncias na costa rica, spas de sa�de, acomoda��es de cinco estrelas, est�ncia com spa, recupera��o f�sica, recupera��o emocional
+Hotel Martino
+Rodeado de jardins arranjados manualmente, instala��es de alojamento excelentes e uma spa moderna, oferecendo a �ltima tecnologia em boa forma e recupera��o f�sica e emocional, a Est�ncia de Cinco Estrelas Martino atria pela sua beleza cl�ssica.
+Situada dentro de um parqued de 6 acres e somente a alguns minutos do aeroporto internacional e da cidade, a Est�ncia de Cinco Estrelas Martino �o lugar mais conveniente para se ficar na Costa Rica para umas f�rias agrad�veis, e o lugar ideal a partir do qual voc� pode viajar por todo o Pa�s.
+A Est�ncia Martino , um pequeno hotel de luxo de cinco estrelas, presta aten��o particular a todos os detalhes, inspirado pela cadeia de hot�is europeia "Chateau &Relais". A Est�ncia tem somente 34 suites j�niores, porque n�s acreditamos que s� um hotel pequeno pode oferecer servi�o perfeito.
+Por favor compreenda que ao entrar no nosso site todo o conte�do �em Ingl�s. Adicionalmente, toda a correspond�ncia dever� ser em Ingl�s.
+Clique aqui para entrar
+All Content and Photos �2001-2Resort Martino
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+Origem do Metodismo
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+Trig�simo Anivers�rio de John Wesley
+Dia do Culto do Pacto com Deus
+2003 - Um Tempo Oportuno, C. Sousa
+No dia 25 de Dezembro de 1747, John Wesley fez um apelo a todos os metodistas para renovarem o seu pacto com Deus.
+O primeiro culto do Pacto com Deus, organizado por Wesley, foi celebrado no ano de 1755. Desde aquele ano tem continuado este servi�o na Igreja Metodista (primeiro Domingo | Domingo de cada ano), sendo uma rica fonte de b�n��o para os que o usam.
+O Conselho Europeu Metodista reuniu no passado m�s de Setembro em Stuttgart, Alemanha.
+De Portugal � R�ssia, 40 Metodistas partilharam as suas experi�ncias e perspectivaram o futuro da miss�o na Europa.
+"N�o se pode perder de vista a nossa realidade, ou seja, todos n�s constitu�mos a grande fam�lia humana. J� � tempo de sabermos cuidar uns
+dos outros, de tal forma que a vida seja uma alegria para todos e todas. A paz precisa de uma oportunidade para poder ser uma realidade." (Bispo Sifredo)
+- Carta ao Primeiro Ministro
+- A Paz precisa de uma Oportunidade
+- Manifesto Ecum�nico Jovem contra a guerra
+- World Council of Churches - "Wars cannot be won, only peace can"
+- World Alliance of Reformed Churches - condena a guerra no Iraque
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+HAREM-482-06015
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+Artigo 02
+ ASSOCIA��O BRASILEIRA DE PSIC�LOGOS ESP�RITAS Parceria da ABRAPE e Centro Esp�rita "Jesus � o Caminho" (Guarulhos SP) Em 22 de setembro, o "C.E.Jesus � o Caminho", teve o prazer de abrir suas portas para permitir a realiza��o de um evento que pela sua pr�pria proposta, denominou-se "Simp�sio da Vida".
+O Simp�sio foi constitu�do pela exposi��o de quatro diferentes expositores, com quatro diferentes temas/propostas.
+Embora diferentes quanto ao tema, a seq��ncia da apresenta��o dos assuntos forneceu uma certa coer�ncia, correla��o e aplicabilidade entre si, fato ali�s, desej�vel em tudo que se faz/recebe, pois a vida � una.
+Os expositores esp�ritas, profissionais nas �reas de Psicologia e Medicina Psiqui�trica, que entre outras atividades s�o membros ativos na Diretoria da ABRAPE - Associa��o Brasileira dos Psic�logos Esp�ritas.
+Expositor Tema Erc�lia Zilli (psic�loga) S�ndrome do P�nico M�rcia Fuga (psic�loga) Mediunidade em Crian�as F�tima R. Saldanha (psic�loga) Tanatologia-Acompanhamento de pacientes terminais e suas fam�lias Dr. Jo�o Louren�o (medico Psiquiatra) Depend�ncia Qu�mica O evento iniciou �s 14:00hs, com t�rmino prorrogado para �s 18:30hs, considerando tempo regulamentar para exposi��o, tempo para perguntas, respostas e intervalo.
+Durante o tempo estipulado para exposi��o, os oradores tiveram a oportunidade de mostrar o quanto � importante e necess�rio estar-se pensando com seriedade sobre os temas abordados.
+Dada a escassez de tempo e a abrang�ncia da mat�ria, j� se firmou um compromisso de durante 1997, a casa estar novamente abrindo portas, para desta vez, receber cada orador, individualmente, para fazer uma exposi��o mais detalhada sobre o assunto a ser tratado.
+A proposta acima, foi quase que uma exig�ncia dos pr�prios assistentes que vieram para o evento.
+Recebemos na casa, pessoas de Guarulhos, Grande S�o Paulo e Interior Paulista, al�m de muitas liga��es recebidas de v�rias localidades onde o evento foi divulgado.
+Esteve tamb�m presente, participando e entrevistando os expositores, a R�dio Boa Nova, uma emissora desta cidade.
+Este assunto, n�o poderia ser fechado, sem se mencionar a boa vontade dos muitos colaboradores que tornaram o evento t�o "perfeito".
+Foi uma grande oportunidade para mostrar que n�o existe nem grandes nem pequenos entre as criaturas bem intencionadas.
+Considerando a ades�o e resultados, podemos acreditar que este foi s� o primeiro Simp�sio, bem chamado da Vida.
+Se Deus quiser, muitos outros vir�o!
+Fraternalmente, C.E. "Jesus � o Caminho" Gamaliel Andr�, Presidente
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+HAREM-452-06690
+Web
+BR
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+Niteroi Rugby Football Clube
+ P�gina do time de Handebol O Handebol chegou ao Brasil em meados da d�cada de cinq�enta atrav�s dos funcion�rios da Volkswagen que vindos da Alemanha trouxeram consigo a principal divers�o que tinham em seu pa�s de origem para que fosse utilizada em seus momentos de folga.
+O contato com funcion�rios brasileiros e a imigra��o de europeus para os estados do Sul do pa�s fizeram com que este jogo, j� popular em sua regi�o, se disseminasse.
+J� nos anos 70, um grupo de brasileiros, profissionais de educa��o f�sica, interessados no aperfei�oamento do esporte, partiram para Rom�nia buscando maiores informa��es, em cursos, no pa�s que at� ent�o era um dos principais campe�es mundiais do esporte.
+Entre esses professores destacava-se o niteroiense Ronaldo Barros Goldoni que trouxe para a cidade o que havia de mais moderno no Handebol e as principais t�cnicas de inicia��o.
+A principal equipe do Estado na �poca era dirigida por Ronaldo Goldoni, equipe esta que tinha em seu corpo de jogadores, futuros professores de Educa��o F�sica.
+A uni�o e o interc�mbio de Ronaldo e estes, j� ent�o, professores de Educa��o F�sica que fizeram os cursos de handebol no exterior, foram os respons�veis pela difus�o do esporte no pa�s, fazendo com que, conseq�entemente, Niter�i e o Estado do Rio de Janeiro se tornassem um dos principais celeiros de forma��o de jogadores do Brasil.
+Cansados de terem que contar com a boa vontade dos dirigentes de grandes clubes com o novo esporte, em 1981 os principais jogadores de Niter�i, at� ent�o jogando no C. R. Flamengo, juntaram-se ao clube no qual muitos deles praticavam tamb�m o rugby, formando ent�o, a equipe de handebol do Niter�i Rugby.
+Neste mesmo ano, o Niter�i Rugby Handball conquistava o primeiro lugar na Ta�a Rio de Janeiro.
+O N.R.F.C. sempre foi formador de grandes atletas do handebol disputando e obtendo t�tulos em campeonatos com a presen�a de grandes e tradicionais clubes de nosso Estado.
+Nossas equipes j� h� algum tempo est�o sendo dirigidas pelo professor Brasil, uma das brilhantes crias de Ronaldo Goldone que mesmo n�o estando a frente de nossas equipes continua atuando nas atividades do Niter�i Rugby.
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+HAREM-192-03897
+Web
+BR
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+Nossa Hist�ria
+ Hist�rico A escola iniciou suas atividades no pr�dio onde funciona atualmente a Educa��o Infantil, tendo sido constru�do inicialmente para resid�ncia da fam�lia Barros Lima.
+(Rua Bar�o da Passagem, esquina com Rua Duarte da Costa).
+Hist�rico dos cursos Em 1967 teve in�cio o funcionamento do Instituto com os cursos de Educa��o Infantil e o antigo prim�rio (1� � 4� s�rie do 1� Grau).
+Em 1972 foi implantado o antigo ginasial (5� � 8� s�rie do 1� Grau).
+Em 1979 foi implantado o curso de 2� Grau.
+Houve amplia��o das instala��es com a aquisi��o dos im�veis lim�trofes da Rua Bar�o da Passagem e da Rua Duarte da Costa, passando a �rea do terreno para cerca de 4000m�.
+Em 06/11/1982 foi oficialmente inaugurado o pr�dio principal, tendo como patrono o Dr. Jos� Get�lio Lima (advogado e professor, pai do Dr. Jos� Carlos de Barros Lima), que atuou muito na �rea educacional da regi�o tendo sido o fundador, entre outros, do gin�sio "Conselheiro Lafayette" (1942) posteriormente Gin�sio Estadual "Anhanguera" e atualmente E.E.S.G. "Pereira Barreto".
+Implanta��o do Departamento de Inform�tica Em 1992, foi implantada a Inform�tica Administrativa com o objetivo de racionalizar os servi�os burocr�ticos da Escola.
+A partir de 1993 foi implantada a Inform�tica Pedag�gica com o objetivo de instrumentalizar o professor com mais uma ferramenta did�tica e dar ao aluno oportunidade de desenvolver trabalhos interdisciplinares visando a constru��o do conhecimento, a troca de informa��es e experi�ncias sem limites de fronteiras.
+No ano de 1995, foi iniciada a utiliza��o da INTERNET para desenvolver os projetos pedag�gicos da escola.
+A Inform�tica vem desenvolvendo desde 1995 um trabalho de editora��o e diagrama��o do "Nosso Jornal - Sto Ivo" - informativo semestral iniciado em 1992, em tamanho tabl�ide, 12 p�ginas, estando no primeiro semestre de 2000 em sua 16� edi��o.
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+HAREM-183-04972
+Jornal�stico
+PT
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+Pr�mios atribu�dos dia 10
+Concurso do logotipo de Set�bal terminou
+Alexandre Marques foi o vencedor do concurso de cria��o do logotipo para o porto de Set�bal aberto recentemente pela Administra��o dos Portos de Set�bal e Sesimbra (APSS), ganhando o pr�mio de 200 contos. A cerim�nia da entrega dos pr�mios ser� feita dia 10 de Setembro, �s 17 horas, na sede da APSS. Com este concurso, a APSS teve como objectivo conseguir um logotipo para promo��o da imagem comercial do porto de Set�bal, mantendo-se o logotipo institucional da APSS. O j�ri do concurso foi constitu�do pelo presidente do conselho de administra��o da APSS, Coelho da Mota, pelo arquitecto Eduardo Carqueijeiro e pelo artista pl�stico Rog�rio Chora.
+O j�ri deliberou ainda atribuir o segundo pr�mio, no valor de 150 contos, a Miguel Bernardes e o terceiro a Rui Leal, que assim ficar� com 75 contos. Na cerim�nia, ser�o tamb�m entregues vinte men��es honrosas, da selec��o dos quinhentos trabalhos apresentados. Todos os desenhos a concurso, vindos de todo o pa�s, estar�o em exposi��o no �hall� do Centro Comercial Jumbo de Set�bal, de 10 a 18 de Setembro. Recorde-se que com este concurso, a APSS tamb�m procurou envolver os estabelecimentos de ensino da regi�o de Set�bal, dentro da sua perspectiva de abertura do porto �s escolas, j� iniciada com a visita de v�rias turmas �s instala��es portu�rias.
+Nos termos do concurso, o logotipo ter� a frase �Porto de Set�bal� e/ou �Port of Setubal�, s� podendo incluir tr�s cores e os trabalhos foram apresentados como an�nimos. Todos os desenhos premiados s�o perten�a da APSS e qualquer um poder� ser adoptado como logotipo do porto de Set�bal, por decis�o do Conselho de Administra��o, depois de ouvido o J�ri, estipula ainda o regulamento do concurso, pelo que se mant�m a curiosidade de saber qual e de quem � o logotipo a ser utilizado pelo porto de Set�bal.
+Com esta aposta na imagem, os portos de Set�bal e Sesimbra preparam-se para o fim da d�cada, quando tiverem como grande cliente a f�brica da Ford/Volkswagen.
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+HAREM-084-01630
+Jornal�stico
+BR
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+Quem produziu a crise
+Tr�s presidentes seguidos Jos� Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco incluiram por diversas vezes entre seus presum�veis feitos, a manuten��o da democracia e das liberdades.
+Nada mais falso.
+Em alguns momentos de seu governo, os tr�s comportaram-se como incendi�rios.
+N�o conseguiram colocar a democracia em xeque, mais pelo amadurecimento da sociedade civil e militar, do que por convic��o democr�tica propriamente dita.
+Desde o in�cio de seu governo, Itamar foi estimulado por seus auxiliares menos escrupulosos a criar situa��es de confronto, que permitissem ao grupo ganhar espa�o de manobra, ainda que �s custas de crises pol�ticas.
+Jos� de Castro
+Agora, h� ind�cios consistentes de que o principal estimulador dessa atitude de Itamar foi o presidente da Telerj, Jos� de Castro, para recuperar a influ�ncia que tinha sobre o governo.
+Desde que Itamar assumiu o governo, depois de den�ncias da imprensa Jos� de Castro foi obrigado a voltar atr�s em diversas opera��es pouco claras, articuladas tanto na Consultoria Geral da Rep�blica quanto na presid�ncia da Telerj.
+De l� para c�, Jos� de Castro limitou-se a sobreviver politicamente alimentando algumas colunas com notas pouco convincentes, a respeito de uma suposta influ�ncia que ainda mantinha sobre Itamar s� divulgadas devido ao fato de ter a Telerj sob seu controle.
+A crise j� tinha sido solucionada, ap�s uma reuni�o na casa do procurador geral Aristides Junqueira, que juntou as principais lideran�as do Congresso, membros do Supremo Tribunal Federal e FHC.
+Lideran�as do Congresso, empenhadas em resolver a atual crise institucional, suspeitam que Jos� de Castro tenha se valido de duas circunstancias para influenciar o presidente a criar o impasse atual.
+De um lado, sentimentos menores de Itamar, com ci�mes da popularidade conquistada por FHC, em contraste com sua pr�pria imagem, arruinada ap�s os epis�dios do samb�dromo.
+"Alma �rida"
+Este papel de Jos� de Castro teria ficado claro segundo fontes parlamentares quando procurou FHC, com um comportamento classificado de autorit�rio e arrogante por estas fontes, dizendo-lhe que Itamar "proibira" qualquer altera��o na MP da URV|MP da URV.
+A informa��o teria sido passado em tom de ordem .
+No fim da tarde, as declara��es do diretor da Pol�cia Federal, Wilson Rom�o, demonstram que o presidente est� apostando em um endurecimento pol�tico.
+S� um impasse grave conseguir� mudar o atual sistema institucional e convencer os donos do Estado a permitirem sua reforma por uma constituinte exclusiva, composta por representantes da sociedade civil.
+Mas o impasse atual n�o tem grandeza.
+� hora de se encarar seriamente a hip�tese de processar o presidente da Rep�blica por crime de responsabilidade.
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+HAREM-765-05192
+Entrevista
+PT
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+Qual a lembran�a mais antiga que guarda da cidade de Braga?
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+ Lembro-me da S� antes da Restaura��o que era toda pintada de branco por dentro, toda Barroca, infelizmente tiraram essa parte toda, infelizmente n�o aproveitaram, deram cabo de tudo, podiam aproveitar para um museu. Hoje a S� est� completamente diferente por dentro. Ainda h� fotografias por a�. Coisas muito solenes.Ent�o, as cerim�nias religiosas eram muito solenes. N�s �amos passar todos as quintas-feiras, os feriados, naquele tempo os feriados eram � quinta-feira, s� com o Carneiro Pacheco � que passou da quinta para s�bado, o feriado da semana. Mas j� vem do s�culo XVI o feriado � quinta-feira e n�s � quinta-feira, �amos para o Bom-Jesus a quinta-feira toda. E eu aproveitava a tarde para vir aqui � biblioteca p�blica, que esteve a princ�pio ali nos Congregados, naquele edif�cio depois passou para aqui, Largo do Pa�o. E eu depois aproveitava a quinta-feira para vir para a biblioteca. Por sinal, o director da biblioteca, Dr. Alberto Feio, ficova muito admirado e depois dizia assim:"Um rapaz 18/19 anos a quer consular a biblioteca? E interesse tem pela biblioteca?" - "Olhe tenho porque gosto de ler os escritores portugueses que n�s tivemos. E gostava de encontrar outros autores." Comecei a estudar Antero de Quental. E depois vinha para a biblioteca para saber isso.
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+ Veio morar para que s�tio de Braga?
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+ Onde moro agora, mas a casa � diferente, a casa foi abaixo e agora est� mais nova, mas � no mesmo s�tio.
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+ Fez Filosofia c� em Braga e depois?
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+ Fiz Filosofia c� em Braga. Depois convidaram-me para ser professor aqui na Faculdade de Filosofia de �tica Econ�mica e �tica Pol�tica e portanto, fui estudar Economia para Deuston, em Bilbau, que ainda existe muito mais desenvolvida. O nome � basco, mas fica mesmo em Bilbau. Deuston � a regi�o, aquele bairro chamava-se Deuston, onde est� a universidade. Depois dali, fui estudar Pol�tica a Leuven, j� tinha acabado a guerra. E depois aqui defendi a tese.
+
+ Como foi a viagem para Leuven?
+
+ De comboio, n�o havia os avi�es, era de comboio por a� fora.
+
+ Quanto tempo � que demorou?
+
+ Sa�mos daqui ao fim da tarde, atravessamos de noite Espanha, madrug�vamos na fronteira da Fran�a. Estivemos umas horas � espera do comboio. Anoiteci em Fran�a e chegamos de madrugada a Paris. Tivemos que pegar nas malas, porque no metropolitano tivemos que mudar para outra esta��o. Depois da outra esta��o, eram 9h da manh�, para Leuven.Era uma aventura, mas quando a gente � rapaz novo, a gente vai com isso. Hoje seria mais doloroso essa viagem, �amos de avi�o que � mais simples.
+
+ Que recorda��es guarda de Leuven?
+
+ Para mim, primeiro ca� l� muito bem porque era portugu�s. Eles n�o podem com os castelhanos e como eu tamb�m n�o podia, por outros motivos que eu j� contei, de maneira que me dei muito bem. Eu lembro-me de um caso que em aconteceu, espantoso. Houve uma altura em que Portgal ganhou a Espanha em futebol por 4-1, mas quem meteu um golo foi um basco. E na aula recebem-me com uma salva-de-palmas. Eu fiquei espantado! - "Sim senhor, voc�s ganharam ao espanh�is, mas n�s port�mo-nos bem porque n�s � que metemos o golo. Os vascos n�o ficaramos mal, quem ficou mal foram os castelhanos." Veja como as coisas s�o. Isto que est� a acontecer no Pa�s Basco, n�o me admira porque aquilo parecia uma terra ocupada, eles n�o podiam aprender basco nas escolas. As fam�lias s�o muito apegadas �s tradi��es. As fam�lias � que falam basco, por isso � que ainda se mant�m a l�ngua. Eu lembro-me que um dia visitei uma fam�lia, e chegam os meninos da escola e como viram um h�spede saudaram em castelhano, o pai imediatamente: "Menino, castelhano � na escola, aqui � basco." Eu gostei de ver aquilo, que � uma l�ngua dific�lima, das antigas l�nguas da Pen�nsula que ainda se conserva por causa daquela gente ser agarrada aos seus costumes. De facto, ca� ali muito bem nesse aspecto. Tamb�m havia l� alunos que n�o eram basco, nem castelhanos eram de Barcelona, catal�es tamb�m nos d�vamos muito bem. Eles tamb�m n�o se d�o bem com os castelhanos. Por isso � que eu digo que Espanha n�o � uma na��o, � um conjunto de na��es. Os alunos � outra coisa, n�o se d�o conta dos castelhanos, nem nada, o que querem � gozar a vida. Os que quiserem ter um ambiente alegre � ir para Andalusia, s�o maravilhosos, riem, falam, o que � prometem , mas n�o acredites e, promessas. -"Amanh� vamos a tal lado." S�o capazes de n�o aparecer, mas n�o � por mal, � por apareceu uma coisa e esqueceram-se da outra. � outro g�nero, mas gostam de viver a vida. E a mulher espanhola n�o � castelhana.Quem p�s o nome da mulher espanhola, que n�s hoje chamamos "Sevilhanas", que se imp�s a toda a Espanha. A mulher de Salamanca � igual � portuguesa n�o tinha diferen�a nenhuma naquele tempo. Mas quem imp�s o tipo de mulher foi a Andalusa. Que n�s hoje a mulher mudou muito por causa da televis�o. Tem uma influ�ncia enorme e foi uma grande vantagem por esse lado. Eu estranhava que via l� a apanhar azeitonas, l� eram onde se fazia o azeite, mulheres com unhas pintadas a apanhar azeitona do ch�o. N�s, portugueses r�amo-nos. -"Mas que � isto!?" A mulher andalusa tinha muita coisa que n�o tinha a castelhana e que hoje imp�s. Por isso se hoje falar em espanhola eu distingoporque andei por v�rias partes em Espanha e vi por dentro aquilo.
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+HAREM-866-01320
+T�cnico
+PT
+
+� o centro metab�lico, cont�m o n�cleo e a maioria dos organitos.
+Geralmente , o corpo celular dos neur�nios situa-se a n�vel do Sistema Nervoso Central, � excep��o de neur�nios sensitivos prim�rios e neur�nios efectores terminais do Sistems Nervoso Aut�nomo onde os corpos celulares se agregam formando g�nglios.
+No Sistema Nervoso Central os corpos celulares localizam-se apenas na subst�ncia cinzenta.
+A subst�ncia branca n�o apresenta corpos celulares de neur�nios, mas apenas os seus prolongamentos.
+N�cleo
+� longo, esf�rico ou ov�ide, aparece pouco corado e com a cromatina descondensada sugerindo a grande actividade sint�tica da c�lula.
+Cada n�cleo tem em geral um nucl�olo �nico, grande e central.
+Na proximidade do n�cleolo ou da membrana nuclear observa-se, no sexo feminino, cromatina sexual, sob a forma de um gr�nulo esf�rico bem distinto e que corresponde a um cromossoma X inactivado, que permanece condensado na interfase.
+Reticulo endoplasm�tico liso
+� abundante e menos evidente, com uma distribui��o a n�vel de toda a c�lula.
+Est� em continuidade com o RER e preenche muito do espa�o entre os corpos de Nissl.
+Aparelho de Golgi
+Localiza-se apenas no perikaryon em torno do n�cleo.
+Consiste em membranas lisas, que constituem ves�culas achatadas e dispostas paralelamente entre si , formando grupos que s�o paralelos ao env�lucro nuclear.
+Al�m das ves�culas achatadas , encontram-se tamb�m ves�culas menores e esf�ricas.
+Em algumas t�cnicas cl�ssicas de estudo do aparelho de Golgi, como a impregna��o pela prata ou a colora��o com o �smio , ele aparece como uma rede filamentosa irregular.
+Esse aspecto � consequ�ncia da impregna��o das membranas do aparelho de Golgi e sua deforma��o pela t�cnica usada.
+Tem um papel importante na produ��o de elementos da membrana celular, bem como na forma��o de lisossomas e de neurotransmissores.
+A ba�nha de mielina n�o � parte do neur�nio, mas sim um folheto envolvente resultante do enrolamento de c�lulas da glia, nomeadamente as c�lulas de Schwann.
+Os neur�nios que apresentam esta ba�nha de mielina s�o por isso designados de neur�nios mielinizados - ao contr�rio dos que n�o apresentam a mesma ba�nha miel�nica.
+
+
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+HAREM-987-09840
+CorreioElectr�nico
+PT
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+CONCURSO PROFESSOR ADJUNTO (UMA VAGA)
+ ESCOLA DE CI�NCIA DA INFORMA��O/UFMG
+ �REA: INFORMA��O E SOCIEDADE
+
+ INSCRI��ES:
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+ Per�odo: de 11 de setembro a 09 de dezembro de 2001
+ Local: Secretaria Geral da Escola de Ci�ncia da Informa��o/UFMG Sala 4004
+
+ Maiores informa��es pelos telefones:
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+ (31)3499-5225/3499-5235 e fax:(31)3499-5200
+
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+HAREM-158-06470
+CorreioElectr�nico
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+O Maior Encontro de Empres�rios do Pais
+Divulga��o - K.L.A. Eventos Empresariais [ kla@emailserver.com.br ]
+
+Hotel Blue Tree Park - Angra dos Reis - R.J.
+
+Jo�o D�ria Jr
+
+entrevista
+
+Luiza Helena Trajano
+
+Superintendente do
+
+Magazine Luiza
+
+Alberto Saraiva Fundador e Presidente
+
+da rede Habib�s
+
+Maria Silvia Bastos Ex-Presidente da
+
+Companhia Sider�rgica Nacional
+
+I�ami Tiba Autor do Livro
+
+�Quem Ama Educa�
+
+Famili Schurmann Fam�lia de Velejadores
+
+Christina Carvalho Pinto S�cia-Presidente do Grupo Full Jazz Comunica��o Prof. Mauro Halfeld Colunista e Autor do livro
+�Investimentos�
+
+Paulo Kretley Presidente da
+
+Franklin Covey Brasil
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+Conhecimento: 8 dos maiores especialistas do Pa�s trazem at� voc� as mais modernas tend�ncias em: Empreendedorismo, Vantagens Competitivas, Marketing e Marcas, Planejamento Estrat�gico, Lideran�a, Gest�o de Pessoas.
+Neg�cios: Grande oportunidade para gerar neg�cios e novas parcerias com 500 empres�rios e executivos de todo o Pa�s.
+Lazer: Um mundo � parte no Blue Tree Park em Angra dos Reis - R.J.: quadras de t�nis, ski aqu�tico, vela, fitness, shows noturnos, tudo isso e muito mais.
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+2 a 5 de outubro de 2003
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+Angra dos Reis - R.J.
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+Cansei-me, todavia, de ser cossaco e de esperar por Lu, que n�o chegava nunca. Talvez ignorasse a exist�ncia daquela boate; resolvi transferir-me para outra, n�o muito distante, tipicamente nordestina, necessitada de um cangaceiro na porta. Gostaram de minha cara e deram-me o uniforme de Lampi�o, com a exig�ncia de que eu dissesse "�xente" pelo menos tr�s vezes por noite. A mudan�a de cossaco
+para cangaceiro provocou-me altera��es psicol�gicas. Passei a ter algum medo da pol�cia e pesadelos nos quais o Valete de Espadas era o personagem central. Sonhei que estava cercado numa gruta: eu, o Valete e Lu, vestida de Maria Bonita. O pessoal da volante disparava. No fotograma seguinte, minha cabe�a estava exposta no Museu Nina Rodrigues, na Bahia, reduzida e escurecida, sob a observa��o curiosa de estudantes. Na mesma prateleira, Lu e o Valete. Que sonho horr�vel, meu Deus! Fiquei t�o impressionado que resolvi n�o mais voltar �quela boate.
+Fui ser porteiro de uma boate decorada com motivos africanos. Pintaram-me de preto, pele de on�a, turbante e um enorme fac�o � cintura. � muito divertido vestir-se assim, uma vez ou talvez duas, mas, ao transformar-me pela cent�sima vez em congol�s, comecei a sofrer terr�vel complexo de inferioridade e um medo de levar uma flechada nas costas.
+Foi uma insignificante mariposa, que batia as asas perto da boate, a pessoa que informou: Lu fora vista em Santos, devia estar em Santos, morar l�. Imediatamente fui � pens�o, dei adeus � mulata, por�m deixei com ela algumas roupas, prometendo voltar outro dia para apanh�-las. No dia seguinte, tomei um �nibus rumo ao litoral.
+Foi o sol, suponho, com seus est�mulos, que me projetou aos bra�os de uma loira sardenta, pesada e imbecil, propriet�ria de uma espelunca chamada O Farol. �rika era dona de um corredor comprido e escuro onde se vendiam chopes, ling�i�a, provolone e salsicha. Ela, com um sorriso monstruoso, ficava na caixa, contando o dinheiro que entrava. Tr�s ou quatro zabaneiras paravam nesse corredor, sentadas em mesinhas de ferro, � espera de fregueses incautos. Felizmente, �rika deu-me a m�o e mostrou-me um quarto dos fundos onde eu e ela nos amar�amos. Minha situa��o n�o favorecia escolhas. Iniciei um romance hip�crita e dram�tico que convenceu a rotunda teut�nica da sinceridade em que me imbu�a. Assim, passei de servidor a patr�o, o que me permitiu mais horas de vagabundagem pelas ruas imprevistas do cais. Tudo � uma quest�o de ambiente e atmosfera. Creio que minha personalidade alterou-se: perdi muito da velha classe, sempre em companhia de negrinhas que falavam ingl�s, marinheiros b�bedos, vendedores de t�xicos, vagabundos sem eira nem beira, valent�es praianos e habitantes de muquifos e favelas. Sabia que tinha cama e comida garantidas. Ali�s, �rika possu�a admir�vel resist�ncia no trabalho. Permanecia no seu posto durante as dezesseis horas em que o bar ficava aberto. Enquanto houvesse a possibilidade de arrancar um tost�o a mais de algu�m, n�o ia dormir. Na verdade, n�o me dava muito dinheiro, pagando-me apenas com seguran�a e tranq�ilidade. No Natal, deu-me uma roupa nova, no que fez muito mal.
+Eu, com um terno novo, sou um perigo e ven�o qualquer preconceito. Com um vinco perfeito, meto a cara, falo grosso, conven�o, conquisto cora��es, conto mentiras, exibo a cultura dos almanaques e perco o medo do mundo.
+
+
+
+HAREM-86B-06279
+Expositivo
+PT
+
+Revolu��o dos Cravos
+
+O levantamento militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou o regime pol�tico que vigorava em Portugal desde 1926. Este levantamento � conhecido por 25 de Abril ou Revolu��o dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais interm�dios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capit�es que tinham participado na Guerra Colonial.
+
+Conte�do [mostraresconder]
+1 Precedentes
+
+2 Prepara��o
+
+3 Movimenta��es militares durante a Revolu��o
+
+4 Consequ�ncias
+
+5 O 25 de Abril visto 30 anos depois
+
+[editar]
+Precedentes
+Na sequ�ncia do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi implementado em Portugal um regime autorit�rio de inspira��o fascista. Em 1933 o regime � remodelado, auto-denominado-se Estado Novo e Oliveira Salazar passou a controlar o pa�s, n�o mais abandonando o poder at� 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequ�ncia de uma queda em que sofreu les�es cerebrais. Foi substitu�do por Marcello Caetano que dirigiu o pa�s at� ser deposto no 25 de Abril de 1974.
+
+Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado uma ditadura, quer pela oposi��o, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos pr�prios dirigentes do regime. Formalmente, existiam elei��es, mas estas foram sempre contestadas pela oposi��o, que sempre acusaram o governo de fraude eleitoral e de desrepeito pelo dever de imparcialidade.
+
+O Estado Novo possu�a uma pol�cia pol�tica, a PIDE (Pol�cia internacional e de Defesa do Estado), mais tarde DGS (Direc��o Geral de Seguran�a) e no in�cio PVDE (Pol�cia de Vigilancia e Defesa do Estado), que perseguia os opositores do regime. A pol�tica colonial do pa�s, que manteve as suas col�nias ap�s a d�cada de 1960, ao contr�rio da maior parte dos pa�ses europeus, essencialmente porque a manuten��o de um imp�rio colonial fazia parte da vis�o da hist�ria dos ide�logos do regime. Apesar da contesta��o nos f�rums mundiais, como na ONU, Portugal manteve uma pol�tica de for�a, tendo sido obrigado, a partir do in�cio dos anos 60, a defender militarmente as col�nias contra os grupos independentistas em Angola, Guin� e Mo�ambique.
+
+Economicamente, o regime manteve uma pol�tica de condicionamento industrial que resultava na atribu���o do mercado portugu�s a apenas alguns grupos industriais. At� aos anos 60 o pa�s permaneceu pobre, o que estimulou a emigra��o, mas deu-se um grande desenvolvimento econ�mico a partir dos anos 60.
+
+[editar]
+Prepara��o
+A primeira re�ni�o clandestina de capit�es foi realizada em Bissau, em 21 de Agosto de 1973. Uma nova re�ni�o, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral (Alc��ovas) d� origem ao Movimento das For�as Armadas. No dia 5 de Mar�o de 1974 � aprovado o primeiro documento do movimento: "Os Militares, as For�as Armadas e a Na��o". Este documento � posto a circular clandestinamente. No dia 14 de Mar�o o governo demite os generais Sp�nola e Costa Gomes dos cargos de Chefe e Vice-Chefe de Estado Maior General das For�as Armadas por estes se terem recusado a participar numa cerim�nia de apoio ao regime. No dia 24 de Mar�o a �ltima re�ni�o clandestina decide o derrube do regime pela for�a.
+
+[editar]
+Movimenta��es militares durante a Revolu��o
+Ver cronologia completa de eventos em Cronologia da Revolu��o dos Cravos.
+
+No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
+
+�s 22. 55h � transmitida a can��o "E depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que despoletava a tomada de posi��es da primeira fase do golpe de estado.
+
+O segundo sinal foi dado �s 0h 20 m, quando foi transmitida a can��o "Gr�ndola Vila Morena" de Jos� Afonso, pelo programa Limite da R�dio Renascen�a, que confirmava o golpe e marcava o in�cio da opera��es. O locutor de servi�o nessa emiss�o foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta mo�ambicano.
+
+O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colabora��o de v�rios regimentos militares que desenvolveram uma ac��o concertada.
+
+No Norte, uma for�a do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel General da Regi�o Militar do Porto. Estas for�as s�o refor�adas por for�as vindas de Lamego. For�as do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. E for�as do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a for�as sedeadas em Braga para avan�arem sobre o Porto, mas estas for�as tinham aderido ao golpe.
+
+� Escola Pr�tica de Cavalaria coube o papel mais importante, a ocupa��o do Terreiro do Pa�o. As for�as da Escola Pr�tica de Cavalaria eram comandadas pelo ent�o comandante Salgueiro Maia. O Terreiro do Pa�o foi ocupado � primeiras horas da manh�. Salgueiro Maia moveu mais tarde parte das suas for�as para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu ao General Ant�nio Spinola e parte para a Madeira, rumo ao ex�lio no Brasil.
+
+Neste dia morreram 4 pessoas, quando elementos da pol�cia pol�tica dispararam sobre pessoas que se manifestavam � porta das suas instala��es.
+
+[editar]
+Consequ�ncias
+Logo no dia 25 foram libertados os presos pol�ticos da Pris�o de Caxias. Os l�deres pol�ticos da oposi��o no ex�lio voltaram ao pa�s nos dias seguintes. Passado uma semana o 1� de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de 500.000 pessoas.
+
+Portugal passou por um per�odo conturbado que durou cerca de 2 anos, marcados pela luta entre a esquerda e a direita. Foram nacionalizadas as grandes empresas. Passado um ano realizaram-se elei��es constituintes e foi estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A guerra colonial acabou e as col�nias africanas tornaram-se independentes antes do fim de 1975.
+
+[editar]
+O 25 de Abril visto 30 anos depois
+O 25 de Abril de 1974 continua a dividir a sociedade portuguesa, embora as divis�es estejam limitadas aos estratos mais velhos da popula��o que viveram os acontecimentos, �s fac��es pol�ticas dos extremos do espectro pol�tico e �s pessoas politicamente mais empenhadas. A an�lise que se segue refere-se apenas �s divis�es entre estes estratos sociais. Em geral, os jovens n�o se dividem sobre o 25 de Abril.
+
+Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em rela��o ao 25 de Abril.
+
+Quase todos, com muito poucas excep��es, consideram que o 25 de Abril valeu a pena. Mas as pessoas mais � esquerda do espectro pol�tico tendem a pensar que o esp�rito inicial da revolu��o se perdeu. O PCP lamenta que a revolu��o n�o tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revolu��o se foram perdendo. As pessoas mais � direita lamentam a forma como a descoloniza��o foi feita e lamentam as nacionaliza��es.
+
+
+
+HAREM-88E-02254
+Pol�tico
+TL
+
+Sua Excel�ncia Senhor Presidente da Rep�blica
+Sua Excel�ncia Senhor Presidente do Parlamento Nacional
+Senhor Representante Especial do Secret�rio-Geral da ONU
+Caros Colegas Membros do Governo
+Senhor Vice-Representante Especial do Secret�rio-Geral da ONU e Representante Residente do Programa de Desenvolvimento das Na��es Unidas
+Senhores Comandantes das F-FDTL e da PNTL
+Senhores Representantes do Corpo Diplom�tico
+Senhoras e Senhores|Senhoras e Senhores
+
+Uma vez mais celebramos o dia dos Direitos Humanos proclamado h� cinquenta anos atr�s.
+
+Este ano assinala-se o quinquag�simo quinto anivers�rio da Declara��o Universal dos Direitos Humanos adoptado pela Assembleia Geral das Na��es Unidas em 10 de Dezembro de 1948 que se tornou o padr�o universal para a defesa e promo��o dos direitos humanos em todo o mundo.
+
+Durante os 25 anos de ocupa��o estrangeira de Timor-Leste o desrespeito pelos direitos humanos foi uma constante na vida dos timorenses. Por isso, o respeito e a promo��o dos direitos humanos t�m sido sempre uma preocupa��o para os timorenses. Ali�s foram no passado recente motivos da nossa luta de liberta��o.
+
+O povo de Timor-Leste entende as ideias b�sicas de direitos humanos quando pedem mais seguran�a, liberdade, igualdade e justi�a bem como desenvolvimento econ�mico para cada um deles e as suas fam�lias.
+
+Timor-Leste como pa�s independente est� empenhado no respeito, na defesa e na promo��o dos direitos humanos. No pre�mbulo e nos artigos 16.o a 73.o da nossa Constitui��o � expl�cito e inequ�voco o apoio aos direitos, deveres, liberdades e garantias fundamentais e de outros direitos an�logos.
+
+O Governo da Rep�blica Democr�tica de Timor-Leste tem reiterado e demonstrado o seu empenho em criar e manter um ambiente seguro onde haja o respeito pelos direitos humanos, considerando e incluindo estes como aspectos nucleares na pol�tica do desenvolvimento.
+
+Por exemplo, o Plano Nacional de Desenvolvimento elaborado entre Setembro de 2001 e Maio de 2002 atrav�s de um processo participativo no qual se destaca o "Road Map" para o desenvolvimento do pa�s nos pr�ximos vinte anos, baseia-se em princ�pios fundamentais dos direitos humanos.
+
+Na �rea da educa��o o Estado reconhece e garante ao cidad�o o direito � educa��o criando um sistema p�blico de ensino b�sico universal. O Estado promove a literacia, aquisi��o de conhecimentos e capacita��o aos cidad�os de forma a que possam participar activamente no desenvolvimento econ�mico, social e pol�tico;
+
+Promove tamb�m a igualdade social e a unidade nacional, factores pertinentes a estabilidade do pa�s e de cada um dos cidad�os.
+
+Promove a igualdade do g�nero, o acesso as oportunidades, servi�os, bens e privil�gios, a n�o-discrimina��o no trabalho e noutras oportunidades.
+
+Defende e impulsiona o tratamento igual aos diversos grupos das popula��es de �reas diferentes;
+
+Tem feito esfor�os no sentido de impregnar a honestidade, imparcialidade, professionalismo, integridade, empenho, dedica��o ao trabalho, efici�ncia, transpar�ncia e responsabilidade nos servi�os p�blicos;
+
+Tem promovido o respeito e preserva��o dos valores e culturas dos v�rios grupos que constituem a sociedade timorense;
+
+A democracia, soberania, respeito dos direitos humanos e o princ�pio da legalidade, igualdade perante a lei, etc. est�o consagrados na Constitui��o.
+
+Como devem recordar-se reunimo-nos em 10 de Dezembro do ano passado para celebrarmos a assinatura de Timor-Leste dos tratados e conven��es aos quais se obrigou.
+
+Hoje, temos raz�es para celebrar este dia aqu� em Timor-Leste.
+
+� justo dizer que se verificaram avan�os significativos no sector dos direitos humanos durante o corrente ano. Os direitos consagrados na Declara��o Universal os quais se incluem os direitos civis, pol�ticos, econ�micos, sociais e culturais s�o respeitados em Timor-Leste.
+
+O direito � igualdade, o direito � vida, a liberdade e seguran�a e integridade pessoal, a proibi��o da tortura, da discrimina��o e de tratamentos degradantes, o direito � justi�a, a privacidade, a cren�a, a liberdade de opini�o, de associa��o, a seguran�a social, o direito ao trabalho e a educa��o, est�o entre outros consagrados na lei fundamental de Timor-Leste.
+
+O Conselho de Ministros aprovou o projecto de lei sobre o Provedor de Justi�a que est� neste momento no Parlamento Nacional. � preocupa��o do Governo promover a boa governa��o.
+
+A forma��o e o treino das Falintil-For�as de Defesa de Timor-Leste, da Pol�cia Nacional de Timor-Leste e dos guardas prisionais s�o orientados pelos princ�pios dos direitos humanos. O mesmo acontece com o desenvolvimento e a implementa��o dos programas para os direitos das mulheres e das crian�as. � do interesse do Governo que haja melhor aproxima��o entre as institui��es do Governo e as ONGs bem como com outras organiza��es.
+
+Contudo, existe um certo n�mero de �reas que necessitam de aten��o urgente. Como por exemplo, a adapta��o do direito interno aos tratados e conven��es de que Timor-Leste � parte e o refor�o do sistema judici�rio e prisional.
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+O Governo est� ciente e entende que ao melhorar a opini�o p�blica e da aceita��o dos seus direitos e obriga��es contribuir� ao fortalecimento e a defesa contra os abusos e viola��es dos direitos humanos. Esta � a raz�o da cria��o e do desenvolvimento de mecanismos de forma a assegurar a primazia dos direitos humanos em Timor-Leste e tamb�m de combater viola��es de direitos humanos onde quer que aconte�am.
+
+O Governo e os representantes de grupos de direitos humanos est�o a elaborar um Plano de Ac��o Nacional de Direitos Humanos com o objectivo de realizar atrav�s de ac��es concretas os instrumentos ratificados em 2002 e 2003. Este Plano criar� estruturas apropriadas de forma a promover e tutelar efectivamente os direitos humanos em Timor-Leste identificando tamb�m as prioridades, criando programas e fiscalizando os mecanismos de forma consistente e de harmonia com os prop�sitos pol�ticos, culturais, legais, sociais e econ�micos.
+
+O Governo pretende incentivar, no pr�ximo ano, diversidades sociais, econ�micas e culturais de acordo com as Conven��es das Na��es Unidas sobre os direitos econ�micos, sociais e culturais. No entanto, para que se possa realizar � necess�rio que haja contribui��o de todos.
+
+O respeito pelos direitos humanos depende de cada um de n�s, como indiv�duos, organiza��es e institui��es. Para que se torne realidade em Timor-Leste � necess�rio que cada um de n�s seja um verdadeiro actor no processo.
+
+Vamos todos celebrar esta data exercendo e gozando os direitos a n�s inerentes n�o esquecendo contudo das nossas obriga��es.
+
+Obrigado !
+
+
+
+HAREM-97I-00943
+Jornal�stico
+MO
+
+DUAS EXPOSI��ES EM PORTUGAL
+
+TERESA REBELO
+
+O PASSADO DA IMPRENSA EM MACAU
+Desta exposi��o "200 Anos de Jornalismo Portugu�s em Macau" sa�mos com a certeza de que os portugueses foram os grandes impulsionadores do jornalismo na China e no Extremo Oriente, exercendo Macau um papel fundamental em todo este processo
+
+Promovida pela Miss�o de Macau, Instituto Cultural e Gabinete de Comunica��o Social de Macau, a exposi��o est� instalada por agora na Torre do Tombo, em Lisboa, mas depois de 15 de Setembro ser� transferida para o Museu da Imprensa no Porto.
+Conscientes de que vamos entrar na era do passado, n�o por j� sabermos de antem�o que o peso da imprensa portuguesa no territ�rio est� pendente do futuro, mas porque entramos na Torre do Tombo, somos logo informados de que o primeiro jornal impresso do continente chin�s e da �sia Oriental segundo a moderna tecnologia da �poca, em caracteres m�veis met�licos, foi "A Abelha da China", uma publica��o surgida em 1822, escrita em portugu�s, com uma opini�o cr�tica e pol�tica da realidade de Macau. Como bem podemos ver exposto e ler no exemplar fac-similado que nos � oferecido, o primeiro n�mero deste jornal mostra-nos que o seu objectivo jornal�stico era divulgar os ideais do liberalismo sa�dos da Constitui��o de 22|Constitui��o de 22, justapostos aos limites castradores da administra��o ent�o vigente.
+Depois do "Abelha da China" apareceram nove jornais portugueses, todos eles mencionados nesta mostra, sendo muito mais demorado o surgimento do primeiro jornal chin�s pela m�o de um macaense, com o nome de "Ching- Hai Tsung Pao" ou "O Echo Macaense". Fundado em 1893, publicado em vers�o chinesa e portuguesa, este jornal foi o ve�culo das doutrinas revolucion�rias do l�der hist�rico Sun Iat Sen que, tanto pelo seu carisma pol�tico como pela sua colabora��o em v�rios jornais de Macau, tem reservados nesta exposi��o v�rios lugares de destaque. Ali�s, s�o v�rias as figuras medi�ticas de Macau mencionadas em jeito de refer�ncia tem�tica e outra delas � Monsenhor Manuel Teixeira a quem se presta homenagem por ser o portugu�s mais antigo no territ�rio a assinar uma coluna num jornal e pela sua obra A Imprensa Portuguesa no Extremo Oriente em que d� not�cia do n�mero de t�tulos de jornais impressos em portugu�s no Oriente, t�tulos como "O Portugu�s" ou "O Petardo", que eram jornais de Hong Kong impressos em Macau (ler artigo na Revista Macau, n.� 47, Mar�o 96).
+S�o cerca de 90 os t�tulos dos jornais que registaram os acontecimentos dos �ltimos dois s�culos de presen�a portuguesa no local, muitos deles expostos na Torre do Tombo numa pan�plia de vitrinas, que provam que Macau exerceu influ�ncia determinante em todo o processo jornal�stico portugu�s a Oriente. Se a conserva��o dos t�tulos portugueses impressos foi quase inexistente ao longo de todos estes anos, o mesmo aconteceu com a Imprensa Chinesa, e o que resta para a realiza��o duma Hist�ria da Imprensa em Macau esteve guardado nos arquivos da Biblioteca do Leal Senado e na Biblioteca Sir Robert Ho Tung.
+
+Liberdade de imprensa e censura
+
+Bem lembrado nesta mostra est� o primeiro acto de censura � Imprensa em Macau. Em 1824, uma ordem do governo local publicada na "Gazeta de Macau" ordenava um auto-de-f� ao n�mero L do "Abelha da China" classificando-o de "infame", "mandando-o dilacerar e queimar" por "artigo de of�cio ". Ficamos a saber que nem sempre foi evidente a liberdade de express�o jornal�stica em Macau ; durante a II Guerra Mundial tanto a Imprensa Portuguesa como a Chinesa | Chinesa eram controladas por censores japoneses e, para ilustrar isto, reparamos nos exemplares expostos, a forma como os jornais chineses reagiam ao l�pis da censura: frequentes vezes, em substitui��o do texto reprimido, punham cruzes ou deixavam espa�os em branco. Depois da revolu��o de Abril, referenciada n�o s� nos jornais portugueses mas tamb�m nos jornais chineses fixados num painel pr�prio, notamos que o jornalismo que se fez em Macau conheceu um certo florescimento, mas � certo que, passados tantos anos sobre o 25 de Abril e as suas conquistas, fala--se agora na exist�ncia de outro tipo de censura naquela pequena parcela da China, por ventura tanto ou t�o mais castradora da liberdade de express�o: a auto-censura jornal�stica, talvez mais frequente na imprensa chinesa.
+A exposi��o pretende ilustrar uma certa heran�a de liberdade, toler�ncia e pluralismo que os portugueses v�o deixar quando transferirem a administra��o do territ�rio para a China. A isto, o director do Gabinete de Comunica��o Social do Governo de Macau, Afonso Cam�es, afirma na brochura da exposi��o : "o futuro da liberdade de Imprensa em Macau depender�, em boa medida, daqueles que a exercem hoje. Mas caber� sempre lembrar aos potenciais fautores que as liberdades de express�o e de imprensa est�o salvaguardadas na Lei B�sica que h�-de vigorar para l� de 1999."
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+Mais perto do presente
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+Mais perto do passado, do presente e do futuro est� a Revista MacaU, em predominante destaque na exposi��o tanto pela quantidade de revistas expostas e para consulta como pela qualidade dos artigos expostos que cobrem os acontecimentos mais relevantes dos �ltimos anos no Territ�rio. Esta revista mostra ser uma refer�ncia fundamental na Imprensa local tanto pelo seu papel dinamizador do registo dos acontecimentos sociais e pol�ticos em Macau para o futuro, como pelo esfor�o de registo hist�rico sobre a Presen�a dos Portugueses em todo o Oriente ao longo dos s�culos. Assuntos como a Unifica��o do Territ�rio, o Ecumenismo Religioso, a Constru��o do Aeroporto ou o Sistema de Ensino em Macau caminham lado a lado com outros assuntos n�o menos importantes para a nossa Hist�ria no Territ�rio, como os trabalhos publicados na revista sobre "A Sociedade da Rosa" ou "A Oferta dum Le�o ao Imperador da China no s�c. XVII".Todos estes assuntos s�o tratados pela import�ncia que t�m para a mem�ria colectiva de Macau junto da di�spora portuguesa e das comunidades macaenses espalhadas pelo mundo e justificam por si s� a relev�ncia com que est�o expostos na Torre do Tombo.
+Actualmente existem oito jornais chineses em Macau, destacando-se os dois mais importantes que s�o o "Ou Mun" e o "Va Kio" e n�o esquecendo que apenas s�o a� tratados os acontecimentos portugueses com repercuss�es directas na popula��o local. Na Imprensa portuguesa, destacam-se at� pelos exemplares existentes para consulta na exposi��o os di�rios "Jornal Tribuna de Macau", "Macau Hoje" e "Futuro de Macau" assim como os seman�rios "Ponto Final" e "O Clarim". S�o estes actualmente os jornais impressos que constituem o quadro editorial de Macau, mas cuja sobreviv�ncia � indissoci�vel da import�ncia que a comunidade portuguesa ter� no futuro naquele territ�rio. A salientar tamb�m o convite � navega��o pela Internet, em que os visitantes podem consultar uma base de dados, a P�gina Oficial de Macau e a P�gina da Lusa entre outras.
+Para salvaguardar a mem�ria desta exposi��o foi editada uma brochura sobre o evento, embora seja indiscut�vel que h� mat�ria hist�rica para a publica��o de um verdadeiro almanaque sobre a Hist�ria da Imprensa em Macau. Se � certo que em 200 anos de Jornalismo exposto conseguimos perceber a import�ncia da Imprensa Portuguesa em Macau, t�o certo n�o ser� seguramente a sua relev�ncia depois da transfer�ncia do territ�rio para a China.
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+Caixa:
+ORIENTE/OCIDENTE: MACAU NO PORTO
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+"Oriente/Ocidente: Artistas de Macau" � o t�tulo da exposi��o patente no Porto entre 18 de Junho passado e 12 deste m�s de Julho, no edif�cio do antigo Mercado Ferreira Borges.
+A iniciativa, esp�cie de reencontro entre duas cidades geminadas pelos respectivos munic�pios, coube ao Leal Senado de Macau e � C�mara Municipal do Porto e reuniu um conjunto de 144 obras de 34 artistas, abrangendo as �reas da Pintura, do Desenho, da Ilustra��o, da Gravura, da Fotografia e do Design Gr�fico.
+A abertura do evento contou com a presen�a de Fernando Gomes, presidente da C�mara Municipal do Porto, e do vereador Wan Chun, em representa��o de Sales Marques, presidente do Leal Senado, a qual foi enriquecida com um pequeno concerto em que os instrumentistas Wong On Yuen e Ant�nio Ferro, tocando ehru e viola-baixo, respectivamente, interpretaram v�rias pe�as editadas no disco compacto Sinais de Yuanju.
+O amplo espa�o das tr�s naves do recinto, cujo edif�cio data de finais do s�culo passado e foi recuperado h� alguns anos para receber eventos de natureza diversificada, acolheu com dignidade aquela exposi��o, comissariada por Ant�nio Andrade, o qual considera ter-se conseguido �uma amostragem bastante representativa do desenvolvimento alcan�ado pelas artes pl�sticas contempor�neas de Macau".
+F.A.
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+HAREM-751-04989
+Web
+PT
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+Projecto Vercial
+Projecto Vercial A maior base de dados sobre literatura portuguesa Sec��es Sophia de Mello Breyner Andresen Literatura Medieval
+Literatura Cl�ssica
+Literatura Barroca
+Literatura Neocl�ssica
+Literatura Rom�ntica
+Literatura P�s-Rom�ntica
+Correntes do S�culo XX
+Literatura Actual
+Nota Introdut�ria
+�ndice de Autores
+�ndice de Obras
+Outras Liga��es
+Biblioteca Gr�fica
+Letras & Letras
+Curso de Literatura
+Fotos de Portugal
+Por favor, introduza a palavra ou
+express�o que deseja pesquisar:
+Obras integrais de autores portugueses
+Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto em 6 de Novembro de 1919. Foi nessa cidade e na Praia da Granja que passou a sua inf�ncia e juventude. Frequentou Filologia Cl�ssica na Universidade de Lisboa, mas n�o chegou a terminar o curso. Foi casada com o jornalista Francisco Sousa Tavares e m�e de cinco filhos, que a motivaram a escrever contos infantis. Motivos concretos e s�mbolos excepcionais para cantar
+o amor e o tr�gico da vida foi-os buscar ao mar e aos pinhais que contemplou na Praia da Granja; com a sua forma��o helen�stica, encontrou evoca��es do passado para sugerir transforma��es do futuro; pela sua constante aten��o aos problemas do homem e do mundo, criou uma literatura de empenhamento social e pol�tico, de compromisso com o seu tempo e de den�ncia da injusti�a e da opress�o. Foi agraciada com o Pr�mio Cam�es em 1999.
+Obras po�ticas: Poesia (1944), Dia do Mar (1947), Coral, (1950), No Tempo Dividido, (1954), Mar Novo (1958), Livro Sexto (1962) Geografia (1967) , Dual (1972), Nome das Coisas (1977), Musa (1994), etc. Obras narrativas: O Cavaleiro da Dinamarca, Contos Exemplares, Hist�rias da
+Terra e do Mar, A Floresta, A Menina do Mar, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana , etc.
+Voltar �p�gina da Literatura Actual
+P�rtico | Nota Introdut�ria | �ndice de Autores | �ndice de Obras | Outras Liga��es
+�1996-2002, Projecto Vercial.
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+HAREM-051-00043
+Web
+PT
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+Lions Clube de Faro
+DM-115CS
+Portugal
+O Algarve , a regi�o mais a sul do territ�rio continental de Portugal, tem por capital a cidade de Faro. � no Hotel Eva, situado na lateral da marina, que se reune o Clube Lions, nas primeiras quartas-feiras de cada m�s, pelas 21 horas.
+Um pouco de Hist�ria
+As actividades mais relevantes do Lions Clube de Faro, estendemse ao longo dos v�rios anos da sua exist�ncia, sendo preocupa��o constante
+auscultar as car�ncias da regi�o em que se inserem. T�m-se privilegiado, pelas constantes necessidades de ajuda, institui��es como as casas de Santa Isabel (que acolhe meninas desprotegidas), da Madre Teresa de Calcut�, e a Confer�ncia de S�o Vicente de Paula. Nos anos lion�sticos de 88/89 e 90/91, foram angariados fundos para o Instituto D.Francisco Gomes, Casa dos Rapazes e, a partir de 1991 a Associa��o Portuguesa de Paralisia Cerebral tem sido alvo de m�ltiplas campanhas, tendo em vista a constru��o da sua sede. Pontualmente foram contempladas institui��es de tratamento contra a droga, tais como o SER, e o GATO, a Associa��o de Pais e Amigos das Crian�as Diminu�das Mentais, o CACE - centro art�stico e cultural de Est�i, a ASMAL - Associa��o de Sa�de Mental do Algarve, etc...
+Correspondendo ao apelo do Lions Internacional, o Clube de Faro angariou, em 93/94, fundos para a campanha de preven��o da cegueira "Sight First", tendo, no ano imediato, participado na campanha "Bengala Branca".
+Dentro da perspectiva cultural o Lions de Faro tem apoiado e vindo a criar v�rias iniciativas, tais como espect�culos, palestras e, em 96/97 dinamiza o Pr�mio Liter�rio que pretende envolver n�o s� a regi�o, mas a comunidade lus�fona.
+Administrador: Marcelo Calixto - LC Faro | Suporte T�cnico: Jos� Machado - IP | Esta p�gina tem o apoio da IP
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+HAREM-092-00097
+Web
+BR
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+Serrambi Viagens e Turismo
+ Bem-vindo ao site da Serrambi Viagens e Turismo O objetivo deste site � oferecer todos os nossos servi�os aos clientes e ao p�blico em geral.
+Nossa Hist�ria A Serrambi Viagens e Turismo � uma das mais tradicionais ag�ncias de viagens de Pernambuco.
+Com 12 anos de exist�ncia, a Serrambi oferece a seus clientes todos os servi�os ligados a �rea de turismo como: passagens a�reas, excurs�es nacionais e internacionais, loca��o de autom�veis no Brasil e no exterior, seguro viagem, congressos e etc. E tem mais A Serrambi Viagens e Turismo promove eventos de grande import�ncia para o turismo de Pernambuco e do Brasil, destacamos as Excurs�es Pedag�gicas, o Trem do Forr� e as excurs�es com grupos de col�gios (s� em julho/99, cerca de 2.000 alunos de v�rios col�gios viajaram conosco em excurs�es rodovi�rias, de aproximadamente 6 dias de dura��o, para diversos destinos como Porto Seguro, Fortaleza, Natal etc).
+Al�m do Trem do Forr�, evento criado e produzido pela Serrambi Turismo, que hoje desponta como uma das principais atra��es tur�stica do Brasil que acontece no m�s de junho.
+Leva turistas de todas as partes do pa�s � cidade de Caruaru, � 130 Km da capital Pernambucana.
+Em m�dia, s�o dez viagens a cada ano, transportando cerca de cinco mil passageiros.
+Endere�o: Rua da Amizade, 38, Gra�as, Recife - PE - CEP 52.011.260.
+Fone/Fax: (81) 423-5000.
+C.G.C 12.012.159/0001-05 - Embratur: 063.64.00.41-05 Abav N� 117 - Snea N� 4316 - Iata 5750217-4 Email: serrambi@truenet.com.br | A Empresa | Passagem A�rea | Loca��o de Autom�veis | Seguro Viagem | Trem do Forr� | | Galeria do Trem | Excurs�es Nacionais | Excurs�es Internacionais | Sua Palavra |
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+HAREM-692-00887
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+ :: Delega��o ol�mpica brasileira tem agenda cheia no Rio
+ Parte dos atletas que v�o representar o Brasil em Sydney estiveram ontem de manh� no Rio de Janeiro, para tirar a foto oficial da delega��o.
+A cerim�nia foi realizada na Escola Naval da cidade.
+Junto com os 90 atletas ol�mpicos presentes estavam 40 profissionais que v�o a Sydney, entre m�dicos, psic�logos, chefes de equipe e presidentes de confedera��es.
+Todos vestiam o uniforme social, que ser� usado no desfile da Cerim�nia de Abertura dos Jogos Ol�mpicos, no dia 15 de setembro.
+O presidente do Comit� Ol�mpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, tamb�m participou do evento.
+Ap�s a foto oficial, os integrantes da delega��o foram vacinados contra a gripe australiana.
+Em seguida participaram do semin�rio "Transformando sonhos em medalhas", do m�dico e consultor Roberto Shyniashiki, que acompanhar� a delega��o aos Jogos.
+Ele enfocou a import�ncia da for�a do pensamento para a realiza��o do sonho ol�mpico.
+Esse foi o primeiro evento de integra��o dos atletas promovido pelo COB.
+De acordo com o comit�, a equipe brasileira em Sydney ser� composta por 205 atletas.
+Esse n�mero pode aumentar caso os tenistas Andr� S�, Fernando Meligeni e Miriam D'Agostini consigam a classifica��o pelo ranking geogr�fico das associa��es de t�nis e o velocista Sanderlei Parrela seja absolvido da acusa��o de doping.
+O doping, ali�s, foi um tema bastante presente durante o evento.
+Nuzman alertou os atletas para que n�o comam nada que n�o seja oferecido por um componente da comiss�o t�cnica de sua modalidade.
+O presidente do COB enfocou que seria uma vergonha ter de enfrentar um caso positivo de doping durante os Jogos.
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+HAREM-792-09743
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+Locais de Escalada - Gruta do Ba� - Lagoa Santa - MG
+ Gruta do Ba� - Lagoa Santa - MG Como chegar Chegando a Belo Horizonte, deve-se pegar a Av. Cristiano Machado que desemboca na rodovia para a cidade de Pedro Leopoldo.
+Depois, deve-se perguntar como chegar ao bairro de Fidalgo.
+Na estrada que leva ao bairro remoto de Fidalgo, aparecer�o forma��es � esquerda.
+Ap�s avistar um forma��o de calc�reo parecida com um fechadura e depois um campinho, existe a entrada para a fazendo.
+De �nibus de S�o Paulo at� a Gruta do Ba� envolve um trecho at� Belo Horizonte.
+A passagem custa cerca de R$ 23,00 at� BH.
+De l�, existem �nibus di�rios a cada hora da Via��o Unir (R$2,25) para a cidade de Pedro Leopoldo.
+Deve-se pegar ent�o, um �nibus urbano para o bairro de Fidalgo.
+Pe�a para o motorista te deixar na graut do Ba�.
+Na estrada que leva ao bairro remoto de Fidalgo, aparecer�o forma��es � esquerda.
+Ap�s avistar um forma��o de calc�reo parecida com um fechadura e depois um campinho, existe a entrada para a fazendo.
+Entrando na fazenda, as vias do Ba� se encontram nas paredes � esquerda.
+Onde Ficar Os escaladores locais geralmente ficam no rancho, que se encontra continuando a descer a estrada da fazenda.
+O rancho s� oferece ch�o e teto, sendo que a �gua � prec�ria, tornado recomend�vel levar �gua.
+Vias As vias do Ba� s�o demais!
+Existem v�rias vias-escola, com baixos n�veis de dificuldade t�cnica/f�sica (entre 4 a 6� grau), e m�dios p/ altos n�veis (7 em diante).
+A maioria das vias s�o grampeadas, mas, existe a possibilidade de se praticar escalada m�vel e solo.
+Voc� poder� pernoitar (recomendamos comunicar o propriet�rio) ou bivacar nas moitas.
+Quando for ao Ba�, n�o deixe de ver a "FECHADURA" e a "ONDA", uma forma��o rochosa muito radical, no formato de uma onda, onde h� belas vias negativas...
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+HAREM-473-05211
+Jornal�stico
+PT
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+Belly depois de �King� e antes dos R.E.M.
+�Somos de pequenas cidades�
+Os Belly s�o o nome mais pequeno que aparece no cartaz da actua��o dos R.E.M. prevista para o pr�ximo dia 20, em Lisboa. Ser� ent�o a altura de ver Tanya Donnely, ex-Throwing Muses e ex-Breeders, e ouvir algumas das can��es do seu grupo. Em antecipa��o, fica a conversa com o guitarrista Tom Gorman.
+Apesar de em Portugal serem conhecidos apenas por uma minoria de interessados, os Belly s�o nos Estados Unidos e no Reino Unido um sucesso j� com alguma dimens�o. Tom Gorman, guitarrista do grupo, conta-nos o que se passou � volta desse sucesso e as op��es tomadas para o novo �lbum, �King�.
+P�BLICO -- Os Belly come�aram um pouco como �a vingan�a� de Tanya Donnely, depois das Throwing Muses e das Breeders, mas neste �lbum parece haver mais contribui��es dos outros elementos. Est�o finalmente a desenvolver-se num colectivo?
+TOM GORMAN -- Esse era o objectivo desde o in�cio. Mas a Tanya tinha tantas can��es acumuladas... Al�m disso, leva muito tempo aprender a tocar juntos e desenvolver um estilo conjunto. Mas com o tempo isso acontece. � um processo que nunca acaba e �King� � o exemplo de um passo em frente.
+P. -- De h� alguns anos para c�, tem havido uma certa tend�ncia para as bandas lideradas por mulheres utilizarem esse facto para chamar a aten��o. No entanto, os Belly nunca tentaram tirar muito partido dos seus pontos de vista femininos...
+R. -- A maneira como funcionamos parece-nos natural. H� uma din�mica entre f�meas e machos. Consideramo-nos como uma banda, quatro pessoas que fazem m�sica, e acontece que uns s�o rapazes e outros raparigas. O facto de sermos liderados por uma mulher � s� um pormenor e n�o sentimos necessidade de explorar o facto.
+P. -- O que � que a banda sabe sobre as can��es da Tanya?
+R. -- De um modo geral, a banda tem uma ideia vaga do que as can��es significam. Ela n�o gosta de explicar muito o conte�do, porque acha que as pessoas devem ouvir as palavras dentro da can��o e dar-lhes um significado pr�prio.
+P. -- �Star�, o vosso primeiro �lbum, chegou � marca de ouro nos Estados Unidos e � de prata no Reino Unido. Voc�s, que vinham do circuito independente, estavam � espera desse sucesso?
+R. -- N�o, n�o est�vamos � espera. Quando �Star� saiu pens�mos: �Se tivermos sorte, talvez vendamos cem mil discos.� Mas agora, olhando para tr�s e notando que a paisagem da m�sica popular estava a mudar, sobretudo na Am�rica, quase que n�o me surpreendo. O facto de as Breeders e outras bandas terem conseguido vender bem, mais ou menos na mesma altura, faz com que n�o seja assim t�o estranho. No entanto, n�s estamos interessados em m�sica pop, mas num sentido um tanto para o cl�ssico, n�o necessariamente naquele dos tops.
+P. -- E foi f�cil suportar as press�es do sucesso que de repente cresceu � vossa volta?
+R. -- Sim, at� um certo ponto. A Tanya agora vive em Boston mas, de certa forma, somos todos de pequenas cidades e l� ningu�m nos conhece. O que nos permite fugir de tudo. Fazer digress�es da maneira como n�s o fizemos � definitivamente trabalho duro, mas a p�ginas tantas entra-se num mundo muito pr�prio e tudo o que est� � volta -- a imprensa, etc. -- acaba por j� n�o ter import�ncia.
+P. -- No entanto, a Tanya tem afirmado em entrevistas que o turbilh�o a deixou um bocado fora de si, e que agora quer mais controlo sobre as coisas. Isso resultou num �lbum mais tenso e planeado, que � o que este �King� parece ser quando comparado com �Star�?
+R. -- Eu n�o lhe chamaria planeado. Mas, � medida que se vai conhecendo as etapas deste caminho, vai-se sabendo melhor como as coisas funcionam e o que se quer. Desta vez, no est�dio, sab�amos mais o que se estava a passar. Acho que �King� n�o � um �lbum t�o f�cil quanto �Star�, mas acontecem nele mais coisas interessantes. S� que leva mais algum tempo a apercebermo-nos. E � mais cru e directo.
+P. -- O facto de terem convidado Glyn Jones, que trabalhou com os Beatles, os Stones, os Clash e uma s�rie de bandas m�ticas, para produtor foi uma forma de tentarem captar um certo classicismo para �King�?
+R. -- Sim. N�s quer�amos que este disco tivesse um som pr�prio, que n�o soasse � altura em que foi gravado. Al�m disso, ele sugeriu que a grava��o fosse feita em regime �live�, o que foi bom por causa da rodagem ao vivo que j� t�nhamos. Mas o motivo principal da escolha foi que n�o quer�amos um produtor do momento.
+P. -- Como se v�em ao integrar a tourn�e dos R.E.M.? Foi uma porta para entrar no grande �show�do rock'n'roll?
+R. -- � uma oportunidade de tocar em s�tios novos e para audi�ncias muito maiores. De conseguir uma certa exposi��o. Acho que o nosso som n�o � muito parecido com o deles, mas acho que pode cair um pouco na mesma categoria. Por isso, talvez consigamos ganhar novos interessados. Estamos todos muito ansiosos por esses concertos, mas n�o sabemos muito bem o que podemos esperar. Mas acho que vai ser divertido.
+Jorge Dias
+
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+HAREM-974-00827
+Jornal�stico
+BR
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+Da Reportagem Local
+Uma boa op��o de programas para quem tem drive de CD-ROM no computador � a linha de fotos da Corel.
+Composta por 250 t�tulos em CD, a linha Corel Photo CD funciona em PC e Macintosh.
+Entre os t�tulos dispon�veis no Brasil est�o "Fireworks", com fotos de fogos de artif�cio, "The Artic" (neve e gelo) e "Aviation Photography" (avi�es).
+Cada CD, com cem fotos de uso livre, custa R$ 29 na CI-Compucenter.
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+HAREM-955-05032
+Entrevista
+PT
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+Quantos anos esteve em Biblau?
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+ Dois anos. Fiz Economia em dois anos, porque como j� tinha Filosofia, estudei s� dois anos, tal como fiz em Leuven. Fiz dois anos num, com dois exames. Tinha marcado -"Quantos dias eu preciso para esta licenciatura?" e l� me consegui safar.
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+ Recorda-se de algum momento especial que tivesse passado em Bilbau?
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+ Tinha os emigrantes portugueses que l� estavam. Sabe que os portugueses no estrangeiro s�o mais amigos que c� em Portugal?! � extraordin�rio. Mesmo em Bilbau a col�nia de portugueses junt�va-se de vez em quando. Em Leuven, os portugueses aquilo era um grupo. N�o �ramos contra os outros, se eles viessem a gente tamb�m os metia, mas sabendo que com os portugueses a gente podia sempre contar. Aconteceu-me uma coisa muito aborrecida na B�lgica. L� �amos um grupo de portugueses. Ao sair de um autocarro havia uma senhora muito gorda, que levou muito tempo. E eu disse ao meu colega:-"Espera que passe este trampolho." E no fim diz a senhora:-"Muito obrigado que sou portuguesa." Coitadinha. Ficamos arrasados! -"Oh senhora desculpe! � maneira de falar, nem pensamos sequer ofender. Era uma maneira de falar porque julgamos que ningu�m nos entendia." Mas com esta ficamos bem. A senhora at� compreendeu a nossa posi��o, que n�o era para ofender. Mas essa sa�u-nos cara.
+
+ Que tipo de actividades voc�s portugueses faziam?
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+ Sa�amos, discut�amos os problemas, discut�amos as dificuldades que cada um tinha, ajud�vamo-nso mutuamente.
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+ Moravam todos perto uns dos outros?
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+ Cada um morava na sua resid�ncia universit�ria, mas junt�vamo-nos sempre.
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+ De Bilbau foi para Leuven, como � que surgiu a ideia de ir para essa universidade?
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+ Acabou a guerra, eu j� pode ir para Leuven porque eu queria sair de Espanha porque j� conhecia a Espanha. Mas de facto, estive muito bem em Bilbau, a universidade tem uma bela biblioteca e bons professores. Realmente gostei de l� estar, mas tamb�m gostei de Leuven porque Leuven tem uma vantagem que n�o tem Portugal. A B�lgica est� entre a Alemanha, Inglaterra e a Fran�a e tem tudo o que h� de novidade. � que n�s estamos na cauda da Europa e as coisas chegam c� tarde. Eu quando cheguei c� pareceu-me que n�o arranjava trabalho porque n�s est�vamos 10 anos atrasados. N�s �amos 10 anos atrasados ao que l� estava, n�o por incapacidade, o portugu�s gosta de aprender e aprende bem as coisas, mas precisamente porque na B�lgica o que havia da Inglaterra, da Alemanha ou da Fran�a estava ali. A B�lgica estava bem situada, ao passo que n�s estamos num extremo. Hoje j� h� mais comunica��es, e as universidades est�o mais desenvolvidas, infelizmente nem todos os instutitutos universit�rios. Eu sempre defendo, porque h� uns que atacam que algumas universidades n�o tem categoria, e � verdade, mas eu sempre defendo que mais vale isso do que nada. Porque antes, quem � que da minha regi�o ia para a universidade, s� quem tinha algumas possibilidades e com grande sacrif�cio dos pais. Era para Coimbra, n�o havia outro s�tio. Agora felizmente t�m l� a Universidade da Beira Interior. J� me convidaram l� para reitor, mas eu n�o aceitei. Primeiro porque estava aqui a trabalhar na Universidade do Minho, que eu gostei imenso desde o princ�pio. Depois porque faltavam-me quatro anos para a jubila��o, e o que � que eu ia l� fazer por autro anos? Agora no fim da vida? N�o vale a pena.
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+HAREM-365-08929
+Entrevista
+PT
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+ Ent�o foi para a B�lgica e depois?
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+ A� gostei muito. Entrei em contacto com a cultura alem�o, francesa e inglesa.
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+ Como surgiu a ideia de ir para l�? Foi a convite de algu�m?
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+ N�o � que eu vinha aqui para professor de �tica Econ�mica e Pol�tica e a gente falar de �tica Econ�mica sem saber Economia ou falar de �tica Pol�tica sem saber pol�tica, � fiar sem linha. Porque de facto s� conhecendo bem..por isso � que a minha tese que j� foi defendida em 1951/52 ainda est� actualizada porque precisamente tem uma base econ�mica e uma base pol�tica, que ainda hoje se discute. � claro que tem uns problemas que j� est�o desactualizados, mas a parte do problema social, do problema pol�tico-econ�mico, ainda hoje no Porto, e em Castelo Branco ouvi dizer que os professores referem isso. Porque precisamente, isso foi a minha sorte, quando me disseram que o professor de Filosofia ia para �tica, tamb�m comecei a estudar Economia, porque a economia est� na base de toda a nossa civiliza��o e associado a alguns estudos de Economia "coitadinhos dos oper�rios" e n�o passa disso. � o que se passa no partido Comunistas. O partido Comunista n�o sabe Economia. � que eles, isso aprendi na B�lgica, porque eles est�o contra os patr�es, mas sem os patr�es n�o h� oper�rios. Na B�lgica os sindicatos tinham um economista com eles e viam o que cada patr�o poderia pagar, o patr�o quer sempre pagar menos, mas tamb�m se o oper�rio pede a mais deitava a empresa abaixo. E portanto, os oper�rios t�m que ter pessoas capacitadas de estudar o problema, que esteja do lado deles, e que digam -"Voc�s podem pedir at� tanto!" Portanto ter uma base econ�mica para o problema social � fundamental. Os oper�rios devem saber o que podem exigir na empresa sem que a empresa v� abaixo, porque os patr�es est�o a explorar os oper�rios quando paga a menos � porque n�o pode pagar. H� duas coisas em Portugal, no partido Comunista que n�o levam a nada. Uma � estarem ligados ao marxismo quando a Europa toda deixou Marx, aqui ainda dura por quase do �lvarro Cunhal. Sim senhor, foi um homem muito importante, hoje � um trav�o que est� ultrapassado. � o �nico partico comunista da Europa que � marxita. � uma vergonha.N�o se adapta � vida actual. Segundo, uma vez que h� o mercado livre, as pessoas t�m que se habituar ao sistema de uma na��o de mercado livre e, portanto, precisam de ter gente competente que diga o que possam exigir, o resto � dar chicotadas no ar. O Partido Comunista vai abaixo, vai desaparecer po causa disso. Est� a diminuir cada vez mais porque os jovens j� n�o v�o por a� porque a realidade � contr�ria. Claro, na altura quando eles come�aram, pois muito bem, mas hoje j� n�o, � uma quest�o de estarem atentos ao que se passa na Europa. N�s estamos c� numa ponta, n�s temos que ter cuidado e as universidades, felizmente hoje, estamos em liga��o com a Alemanha, com Inglaterra, Estados Unidos. J� n�o estamos isolados e isso � uma grande coisa e a nossa cultura tem evolu�do muito devido a esse aspecto. Desde 1959 que temos faculdades de Filosofia em todas as universidades, o que n�o havia. Havia Hist�rias Filos�ficas em 1911, antes nem isso havia, depois em 1959, depois de um congresso que houve aqui em Braga, em 1955, onde resolveram pedir a Faculdade de Filosofia. Hoje existe. Hoje estamos num campo...j� escreveram a Hist�ria da Filosofia portuguesa, sa�u agora. Estamos a tomar consci�ncia de n�s mesmos e dos nossos valores, e � isso que importa de uma universidade.
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+
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+HAREM-276-04861
+T�cnico
+PT
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+ORGANIZA��O ESTRUTURAL DA MEMBRANA
+A membrana celular � uma camada com apenas 7,5 a 10 nm de espessura, constitu�da por l�pidos intercalados com prote�nas que define os limites de cada c�lula.
+Funciona como uma barreira de permeabilidade que permite � c�lula manter um meio qu�mico apropriado para os seus processos metab�licos, regular o volume citoplasm�tico e transferir informa��o sob a forma de sinais qu�micos e el�ctricos.
+As membranas que revestem os v�rios organelos (n�cleo, mitoc�ndria, ret�culo endoplasm�tico, lisossomas e aparelho de Golgi) permitem a compartimentaliza��o funcional da c�lula, com possibilidade de limitar processos bioqu�micas a certos locais.
+Apesar das particularidades individuais, todas as membranas biol�gicas s�o formadas por uma dupla camada fosfol�pidica e por prote�nas unidas por liga��es covalentes e que se comportam segundo o Modelo Mosaico Flu�do.
+A maioria dos l�pidos e das prote�nas movem-se livremente no plano da membrana.
+Em alguns casos , h� restri��o deste movimento de forma a permitir � c�lula a realiza��o de algumas fun��es em partes selectivas da sua membrana.
+� o caso da sequestra��o de receptores de acetilcolina ao n�vel da placa motora das c�lulas musculares esquel�ticas.
+Os principais l�pidos presentes na membrana celular s�o os fosfol�pidos, o colesterol e os glicol�pidos.
+A sua distribui��o pelas duas camadas � assim�trica, o que pode reflectir as diferentes fun��es das duas superf�cies da membrana.
+Os fosfol�pidos s�o mol�culas antip�ticas e disp�em-se em bicamada com a por��o hidr�foba n�o polar ( caudas de �cidos gordos) dirigida para o centro da membrana e com a por��o hidrof�lica polar (cabe�a com terminal fosfato) direccionada para o exterior ou interior da c�lula.
+Os fosfol�pidos mais abundantes s�o os fosfol�pidos ligados � colina (fosfatidilcolina e esfingomielina) e os aminofosfol�pidos (fosfatidilserina e fosfatidiletanolamina).
+O fosfatidilglicerol, o fosfatidilinositol e a cardiolipina s�o tamb�m importantes mas est�o presentes em menores quantidades.
+As Dimens�es da via de difus�o incluem a �rea de sec��o e a dist�ncia.
+Quanto maior a �rea de sec��o e menor a dist�ncia a percorrer, maior o fluxo.
+No pulm�o e no intestino, onde a difus�o � importante para a troca de subst�ncias entre os meios interno e externo, a �rea de difus�o � grande e a dist�ncia a percorrer pequena.
+
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+HAREM-487-08274
+CorreioElectr�nico
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+Lembro-me que foi a trinta e um de Janeiro, pois o lev�mos para casa do capit�o Galho (era a mais pr�xima) e o jovem degredado recebeu-nos � porta, num s�lido e frio mutismo de m�rmore. Como sempre, no anivers�rio da sua desgra�a, trazia vestido o uniforme de gala e o peito refulgia com o esplendor das medalhas. Ap�s uma larga hesita��o fez sinal para que entr�ssemos e ele pr�prio tratou de ir buscar uma esteira onde estendemos o morto. O padre chegou nessa altura, ainda compondo a batina e resfolegando como um cavalo marinho; vinha afogado em suor, vacilante e desgrenhado, maldizendo alto a inclem�ncia do Sol. Ao ver o capit�o deteve-se com uma express�o de sincero desgosto:
+ Merda! -- exclamou -- tinha-me esquecido que hoje � trinta e um de Janeiro.
+S� nos atrevemos a sair com o nosso morto, para o levar � igreja, depois que o Sol come�ou a enfraquecer e o ar se encheu do canto ansioso das cigarras. C� fora aguardava-nos o inevit�vel cortejo de carpideiras, "velhas senhoras industriadas", como gostava de repetir Quipangala, "no muito antigo e piedoso of�cio de prantear a dor alheia".
+Nessa mesma noite baptiz�mos o estranho com o nome de L�zaro, rez�mos por sua alma uma missa breve e ao entardecer do dia seguinte lev�mo-lo a enterrar com festiva pompa e circunst�ncia. A banda do carpinteiro Brito acompanhou o f�retro � frente de toda a popula��o da vila, tocando para conforto geral as severas mas grad�veis marchas do costume.
+Fez o elogio do morto o velho Quipangala, conhecido aqu�m e al�m matos pelo fulgor do seu verbo, pela c�ncava voz de cat�strofe e pela solenidade que pesa em tudo quanto dizia, ainda que nada de extraordin�rio tivesse para dizer. Para agrado de Deus Nosso Senhor e perp�tuo logro de Satan�s, o Maldito, criou para L�zaro uma vida novinha em folha, pr�diga em devo��es e em virtudes. Alongou-se em met�foras de inusitado brilho, falando do defunto como de um amigo de inf�ncia, recordando-nos a sua meninice ing�nua, o mancebo grave e belo que ele havia sido. Ouvindo-o falar chor�mos com ele l�grimas aut�nticas, j� L�zaro se fazia parente de todos, j� com a sua morte se extinguia irremissivelmente algo de n�s.
+Est�vamos nisto quando principiou a crescer do rio um grande rumor de vozes.
+Ningu�m se voltou ou desfez a compostura; mas em breve o alarido se tornou mais forte que a poderosa voz do orador e logo se fez t�o claro que antes mesmo de vermos surgir os primeiros homens (eram servi�ais que trabalhavam na constru��o da ponte) j� todos t�nhamos compreendido do que se tratava.
+Dessa vez o rio trouxera um cad�ver de ossos acanhados, que podia ser de uma crian�a ou de uma mulher. Por�m, este tinha j� qualquer coisa de insensato: perdera quase inteiramente a cor, e o rosto (porque demasiado inchado?) n�o apresentava formas. Mesmo assim demos-lhe o nome de Of�lia e repetimos com ela o que fiz�ramos a L�zaro. Todavia a missa foi pobre e �s ex�quias faltou o lustro habitual. Quipangala tinha bebido em excesso e parecia um fun�mbulo tentando a custo equilibrar-se nas altas pernas de gar�a. Ao inv�s do esperado elogio da morta quis produzir uma esp�cie de longa alegoria sobre a beleza da Mulher, mas depressa se tornou evidente que falava n�o da infeliz Of�lia, triste e desconjuntada na sua gaiola de t�buas, e sim da jovem e exuberante esposa do chefe do concelho, Angelina Santoni, por quem alimentava desde h� anos uma p�blica paix�o de adolescente.
+
+
+
+HAREM-65A-04177
+Entrevista
+BR
+
+tenho 16 anos de Banco.
+
+INGRESSO NO BNDES
+
+Eu entrei no BNDES, atrav�s de concurso p�blico. Eu j� tinha uma no��o, j� sabia o que o BNDES fazia. Eu tinha interesse de vir trabalhar no Banco, em fun��o da atividade din�mica de visitar empresas, de apoiar novos empreendimentos, de conhecer o Brasil. Ent�o, eu me interessei muito em fazer o concurso do Banco. Fiz concurso p�blico em 1984, fui admitido em 1986.
+
+TRAJETORIA NO BNDES
+
+Eu sempre trabalhei, desde que eu entrei no BNDES, na �rea de an�lise de projetos e, especificamente, na Minera��o, Metalurgia e Siderurgia. O nosso trabalho consiste em analisar o pleito de uma empresa. Esse pleito normalmente refere-se a um pedido de financiamento para expans�o de uma planta industrial, para instala��o de uma nova planta, para moderniza��o.
+Ent�o, o nosso trabalho sempre foi de analisar o projeto, que chamamos de "estudo de viabilidade econ�mica e financeira". Vemos se a empresa tem capacidade de pagamento, analisamos se o projeto � merit�rio dentro da pol�tica de desenvolvimento do Banco e, no final, n�s montamos um relat�rio. Esse relat�rio � encaminhado � diretoria do Banco para aprova��o e concess�o do financiamento posteriormente.
+
+AVALIA��O DE PROJETOS/
+Mina do Pico>, Mina de �guas Claras, Mina da Mutuca, Alunorte, Albr�s, Latasa.
+Eu poderia citar v�rios projetos que eu participei, como a expans�o da MBR, uma empresa de minera��o, instalada em Minas Gerais. N�s financiamos a expans�o da Mina do Pico, a Mina de �guas Claras e a Mina da Mutuca tamb�m.
+Eles t�m um terminal aqui, pr�ximo a Sepetiba, e n�s financiamos toda essa expans�o. Tem um projeto da Albr�s, uma das maiores produtoras de alum�nio do Brasil, n�s financiamos a expans�o dela. Tem a f�brica de alumina, a Alunorte, tamb�m no Par�, que � um insumo muito importante para o Brasil e o Brasil importava esse insumo. E, gra�as ao financiamento dessa empresa, n�s deixamos de importar alumina. Alumina � um insumo fundamental na cadeia de fabrica��o do alum�nio. E outros projetos menores, como a primeira f�brica de lata de alum�nio do Brasil, que foi a Latasa. N�s financiamos, desde a primeira expans�o da empresa em Pouso Alegre, financiamos a f�brica de S�o Paulo, a f�brica do Rio de Janeiro, a f�brica de Recife e acabamos de financiar recentemente a nova unidade deles, no Rio Grande do Sul. E uma coisa que � fundamental no nosso processo de an�lise � conhecer, in loco, o processo operacional, o que a empresa faz, como ela est� organizada, como � o ambiente organizacional dessa empresa e o processo produtivo. Ent�o, n�s sempre visitamos as empresas.
+
+VIVENCIAS NO BNDES
+
+Viagens
+
+Eu tenho uma hist�ria bastante interessante, principalmente para aqueles que imaginam que a vida de um t�cnico do BNDES consiste em pegar avi�o, na ponte Rio-S�o Paulo | Rio-S�o Paulo , ficar em escrit�rios com ar condicionado das empresas.
+N�o � assim. A �rea que eu trabalhei durante 16 anos, que foi a �rea de Minera��o e Metalurgia e Siderurgia, n�s t�nhamos freq�entemente viagens ao interior do Brasil, interior da Selva Amaz�nica, interior do Par�, do Amap�. Em uma dessas viagens, n�s est�vamos visitando um projeto de uma empresa de minera��o, que queria desenvolver uma lavra de ouro, em processo industrial. E o que aconteceu de interessante nesse processo � que eu, o nosso chefe na �poca, o Wagner Bittencourt e mais dois t�cnicos, M�rio Miceli, Eduardo Cestari, fizemos a viagem do Rio at� Itaituba, no Par�. Essa viagem foi feita num Lear Jet da empresa, no maior conforto, digamos, na maior mordomia. Quando chegamos em Itaituba, o deslocamento de Itaituba at� onde tinha essa ocorr�ncia mineral, que se encontrava no Rio Tapaj�s, s� podia ser feita de barco. E n�s entramos no barco da empresa, n�o era um grande barco, o que eles chamam de "voadeira". "Voadeira" � uma lancha de metal, � um barco de metal de 10 metros de comprimento, mais ou menos. Al�m de n�s quatro do BNDES, havia dois diretores da empresa e o barqueiro. E esse barco estava carregando muito material para a empresa. Por problemas de navega��o naquele trecho, n�o havia uma navega��o regular, ent�o procurava-se maximizar qualquer viagem que fizesse para aquela regi�o, levar o m�ximo poss�vel de material. E a empresa, al�m de n�s, estava levando combust�vel, bombas, equipamentos. O barco estava muito pesado. Naquela �poca, o rio Tapaj�s estava num per�odo de pouca chuva, ent�o as pedras estavam muito aflorando na superf�cie. N�s ficamos um pouco preocupados porque da margem, do ponto que n�s est�vamos sentados no barco, da quilha at� o n�vel de �gua, dava um palmo de diferen�a. Ent�o, qualquer oscila��o faria com que entrasse �gua. E realmente isso aconteceu. � medida que n�s fomos nos deslocando pelo rio Tapaj�s, no sentido montante, come�ou entrar �gua dentro do barco. Como se n�o bastasse, o motor falhou. O motor falhou, n�s ficamos � deriva e foi entrando �gua, foi entrando �gua. De repente, todo mundo se apavorou e, no momento que levantou todo mundo, o barco perdeu o equil�brio, ele virou, literalmente virou. Todos n�s ca�mos dentro do rio, o equipamento foi todo perdido e n�s ficamos cerca de uma hora � deriva. Para se ter uma id�ia do rio Tapaj�s, ele tem, mais ou menos, uns 900 metros de largura. N�s ficamos exatamente no meio e a correnteza puxava muito, ent�o n�s ficamos � deriva, nos dispersamos, mas, gra�as a Deus, conseguimos parar num banco de areia no meio do rio. E mais tarde, umas duas horas depois, uma outra "voadeira" que passava no local, nos socorreu. A�, pode ser perguntado: "Bom, a viagem de voc�s terminou a�. Voc�s voltaram para Itaituba para o Rio de Janeiro?" N�o. Aproveitamos que n�s est�vamos, mais ou menos perto, umas tr�s horas do ponto que a gente ia visitar, continuamos a viagem, visitamos o projeto, fizemos todo contato necess�rio. Apesar desse imprevisto, desse incidente, gra�as a Deus ningu�m morreu, mas n�s fomos l� no local, cumprimos a nossa miss�o. Conseguimos coletar material para fazer an�lise do projeto, que infelizmente, n�o foi aprovado, porque a quest�o da seguran�a foi um aspecto que pesou muito na an�lise da empresa, e por essa falha, na seguran�a, no deslocamento, n�s olhamos com mais aten��o � seguran�a do empreendimento, que era muito falha. A mina que estavam perfurando, parecia uma mina daquela �poca do Velho Oeste, aquelas galerias muito mal estruturadas. Ent�o, o Banco realmente n�o concedeu financiamento para essa empresa. Isso foi em julho de 1988.
+
+
+AVALIA��O PESSOAL
+
+Significado do BNDES
+Para mim o BNDES, em primeiro lugar, ele � uma grande escola. � um local que se voc� quiser conhecer o que � o Brasil, como funciona o Brasil, como se d� o processo de desenvolvimento, n�o existe melhor local. Porque aqui n�s lidamos com toda a economia. Toda a economia do Brasil, todo tipo de atividade, � estudada, � analisada, � conhecida aqui dentro. Segundo lugar, o Banco � uma grande fam�lia, um ambiente de trabalho excelente, at� hoje, eu s� fiz amigos aqui no Banco. � uma experi�ncia muito gratificante, tanto que o emprego que eu mais permaneci at� hoje, foi o BNDES. Eu j� tive experi�ncias anteriores, trabalhei em outros locais, antes do BNDES, mas aqui foi o local que eu mais me identifiquei, pelo ambiente, tipo de trabalho e pela import�ncia para o desenvolvimento do pa�s.
+
+Projeto Mem�ria
+
+Sobre o Projeto Mem�ria dos 50 anos do Banco eu agrade�o essa oportunidade de poder deixar um registro para gera��es futuras, e quero parabenizar a diretoria do Banco e a equipe pelo brilhante trabalho de registrar essa mem�ria do Banco, porque uma das falhas que a gente percebe no Brasil, � a escassez do registro do passado. � despeito de outros pa�ses que sabem cuidar muito bem do seu passado, cultuam, reverenciam o passado como uma forma de levar para o presente os valores importantes do passado. No Brasil at� ent�o, isso n�o vinha sido tratado com cuidado. N�s podemos citar um exemplo que � comum de todo mundo, a quest�o da ferrovia no Brasil. Ela teve uma import�ncia fundamental no desenvolvimento do pa�s, o pr�prio BNDES apoiou as ferrovias, ou a expans�o da Central do Brasil e outros. Mas hoje, n�o existe uma mem�ria ferrovi�ria para se contar a hist�ria desse meio de transporte pioneiro, que vai comemorar 150 anos agora, em 2004, e foi um dos vetores mais importantes para o desenvolvimento do Brasil. Eu diria, para finalizar, que a import�ncia do desenvolvimento do Brasil se deve, em primeiro lugar, �s ferrovias, ao seu pioneirismo h� 150 anos atr�s. Em segundo lugar, o BNDES que est� alavancando tudo isso a�.
+
+
+
+HAREM-17B-06544
+Expositivo
+BR
+
+Agora vou-lhes descrever cada um dos planetas que acompanham a nossa Terra, em torno do Sol, desde que o mundo � mundo, e que s�o os grandes significadores astrol�gicos.
+J�piter: o maior de todo o sistema; seu tamanho: 12 vezes maior que a Terra. Sua revolu��o sideral (ou seja, em torno do Sol) � de 12 anos. Sua luz � azul e brilhante como V�nus. Tem 11 sat�lites, sendo que tr�s mais externos andam em sentido contr�rio aos outros. Existiam suposi��es de que esses tr�s sat�lites fossem artificiais. Por�m, a nave espacial Surveyor se aproximou o suficiente para poder pesquis�-los. A informa��o � de que possuem uma estrutura rochosa, de composi��o bas�ltica.
+
+Plut�o apresenta muitos enigmas para a astronomia. N�o se sabe se tem sat�lites e se ignora seu peso. Foi descoberto por c�lculo matem�tico pr�vio, em 18 de fevereiro de 1930.
+
+As casas ou resid�ncias dos planetas, de que estamos falando, t�m como refer�ncia os signos do zod�aco. O Sol, que � o grande rei dessa fam�lia, marca o signo regente de cada um de n�s, conforme a casa que estiver visitando no dia do nosso nascimento. Assim, em cada ano, no m�s de nosso anivers�rio, o Sol estar� transitando na casa do nosso signo, ou seja, no nosso domic�lio solar.
+
+Touro � o signo seguinte. O sol o visita entre 21 de abril e 21 de maio, domic�lio de V�nus. Signo de terra, feminino e fixo.
+J� sabemos, portanto, que os planetas Marte, V�nus, e Merc�rio s�o os senhores dos tr�s primeiros signos do zod�aco.
+
+Cabe interpretar agora os fatos emocionais que o posicionamento desses planetas poderia produzir. V�nus, Senhor de Touro, em Aries.
+V�nus � Senhor de 2� signo e tamb�m s�mbolo de aquisi��o no amor. Detesta estar na casa de Marte, t�o en�rgico, afiado, anguloso. V�nus, que n�o � impetuoso e tem linhas suaves, no elemento fogo far� com que o amor seja intenso, mas pouco feliz, pois vai adquirir a instabilidade e os excessos marcianos. Se tem urg�ncia em come�ar, n�o se interessa em chegar ao fim, n�o permanece.
+
+O signo de C�ncer � feminino, do elemento �gua, e seu Senhor � a Lua. Signo cardeal, simboliza o lar, e no corpo humano representa o est�mago.
+
+O 6� signo � feminino da terra e sucedente. No corpo humano governa os intestinos e a sa�de em geral. Signo do emprego e dos empregados, � governado por Merc�rio.
+
+O 7� signo � visitado pelo sol entre 21 de setembro e 22 de outubro, � cardeal, do ar, masculino. Domic�lio de v�nus, exerce autoridade sobre as leis, os contratos de longa dura��o (inclusive casamento). Confere sensibilidade para a beleza, mas tamb�m para a luta, e n�o raro os grandes generais s�o de libra. Estando em frente ao primeiro signo, Libra se refere ao relacionamento com o "tu".
+
+N�o iremos colocar a posi��o de Plut�o, pois nesse dia ele se encontrava em G�meos.
+
+De 21 de janeiro a 21 de fevereiro o Sol se encontra em aqu�rio.
+Tem como regente Urano (tradicionalmente Saturno). Signo fixo, do ar e masculino. Gosta de novidades e ama a liberdade pessoal. � o 11� signo, cient�fico por excel�ncia, sobretudo na miniaturiza��o e na eletr�nica.
+
+Vamos agora enriquecer o nosso jogo, introduzindo a no��o de ascendente. Assim como seu signo solar (Aries, touro etc. ) � fixado pela data de nascimento, o seu ascendente � determinado pela hora em que voc� nasceu.
+
+Ao determinar a primeira casa (ascendente) pela hora do nascimento, o astr�logo fixar� automaticamente as demais casas astrol�gicas, sempre no sentido anti-hor�rio.
+
+Para calcular a ascendente, no entanto, sabemos que � necess�rio conhecer a hora do nascimento. Se voc� nasceu no dia 22 de marco �s 6 horas da manh�, o seu ascendente � Aries, ou seja, o seu pr�prio signo solar. Digamos assim que o sol e o ascendente est�o em conjun��o:
+
+Apesar de no hemisf�rio Sul|Sul n�s visualizarmos o z�nite ao norte, a interpreta��o astrol�gica � v�lida para os dois hemisf�rios.
+
+
+
+HAREM-88H-09142
+Jornal�stico
+PT
+
+Inc�ndio afecta restaurante
+
+Um inc�ndio destruiu parcialmente um restaurante ontem de madrugada na zona da Foz, na cidade do Porto, informaram os bombeiros locais.
+O fogo, que se iniciou cerca das 02h30 horas e s� foi dado como extinto �s 05h20, ocorreu no restaurante "Porto Fino", na rua Padr�o.
+As chamas, cujas causas s�o ainda desconhecidas, foram combatidas por 44 bombeiros, com o apoio de quinze viaturas.
+
+
+
+HAREM-27H-00966
+Jornal�stico
+PT
+
+Inc�ndio em habita��o causa dois feridos
+
+Um inc�ndio numa habita��o provocou ontem de madrugada um ferido grave e um ligeiro, em Le�a da Palmeira, Matosinhos, informou fonte dos bombeiros.
+O fogo, que deflagrou cerca das 06h50 numa casa t�rrea, causou ferimentos numa idosa de 82 anos, o caso mais grave, e no seu enteado, um homem de 32 anos, ambos transportados para o Hospital de S�o Jo�o, no Porto.
+Segundo a fonte, o inc�ndio ocorreu numa habita��o situada numa "ilha", na Rua Coronel Sarsfield, em Le�a da Palmeira, a cerca de 500 metros do quartel dos Bombeiros Volunt�rios de Matosinhos-Le�a, o que facilitou a pronta interven��o para impedir que as chamas atingissem as casas vizinhas.
+No combate �s chamas, cujas causas s�o desconhecidas, estiveram envolvidos oito homens dos Volunt�rios de Matosinhos-Le�a, com duas viaturas.
+
+
+
+HAREM-051-01253
+Web
+PT
+
+Rainha D. Maria II
+Foto da Biblioteca
+Biblioteca Central da Marinha
+Situada, desde 1891, na Pra�a do Imp�rio, na imediata proximidade do Mosteiro dos Jer�nimos, a Biblioteca Central da Marinha (BCM) � sucessora da antiga Biblioteca da Real Academia dos Guardas-Marinhas, que seguiu com a c�rte para o Brasil e foi transferida para o Rio de Janeiro aquando da 1� invas�o francesa, tendo ficado em grande parte naquele pa�s. A sua funda��o, como "Biblioteca de Marinha", deve-se � Rainha D. Maria II, por decreto de 7 de Janeiro de 1835, ficando de �nicio integrada no Arsenal Real de Marinha e instalada no andar nobre do respectivo ed�ficio da Ribeira das Naus.
+Em 1960, recebeu a designa��o de Biblioteca Central da Marinha, ficando a reger-se por um regulamento pr�prio como organismo na depend�ncia do ent�o Superintendente dos Servi�os da Armada, estando, presentemente, na depend�ncia do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada e o seu Director, quando Oficial General, desempenha em acumula��o as fun��es de Presidente da Comiss�o Cultural da Marinha.
+Especializada, desde sempre, em mat�rias ligadas ao mar e a tudo que com ele se relaciona, a BCM possui actualmente cerca de 80.000 volumes correspondendo a perto de 45.000 t�tulos. A partir de 1994, em consequ�ncia da reestrutura��o org�nica operada na Marinha, passou a integrar o Arquivo Central da Marinha que, do antecedente, constitu�a um organismo aut�nomo.
+Encontra-se aberta ao p�blico todos os dias �teis das 09:30 �s 16:45 horas tendo sido, em 1997, consultados 4498 livros a que correspondeu uma frequ�ncia de 1308 leitores dos quais 90% de nacionalidade portuguesa e 10% de estrangeiros.
+
+
+
+HAREM-081-09224
+Web
+PT
+
+RCM - R�dio do Concelho de Mafra
+Entrada Sobre a RCM Links Opini�o
+A Primavera da Guerra
+Definir como Homepage Adicionar a Favoritos
+Guerra no Iraque
+A guerra no Iraque est� a mobilizar e a apaixonar a opini�o p�blica mundial. A RCM gostaria de ouvir o Concelho de Mafra sobre um assunto
+de vital import�ncia para toda a comunidade internacional; consulte a p�gina de Opini�o e diga-nos o que pensa sobre este conflito.
+Forma��o Profissional � a melhor op��o
+Os alunos com o 12� ano que n�o querem seguir o Ensino Superior devem apostar na forma��o profissional antes de come�arem a trabalhar. A mensagem foi deixada pela orientadora do workshop de T�cnicas de Procura de Emprego, ter�a-feira, em Mafra.
+9-4-2003 18:36 0 Coment�rios
+? Paz|Paz sim, Guerra|Guerra n�o!?
+Os alunos da Escola Secund�ria Jos� Saramago juntaram-se contra a Guerra|Guerra e a viol�ncia. No 21� dia de confrontos no Iraque, alunos e professores percorreram algumas ruas da vila de Mafra, distribu�ram folhetos e soltaram pombas brancas a favor da Paz.
+9-4-2003 18:34 0 Coment�rios
+Crescimento do concelho faz disparar desemprego
+O director do Centro de Emprego de Torres Vedras justifica o aumento do desemprego no concelho de Mafra com a procura crescente de que este concelho � alvo por parte de pessoas da Grande Lisboa que v�m residir para Mafra e continuam a trabalhar na capital.
+9-4-2003 18:28 0 Coment�rios
+Jornadas da Juventude animam m�s de Abril
+Teatro, cinema, desporto, pintura, m�sica e workshops de orienta��o profissional dominam o programa comemorativo do M�s da Juventude, numa iniciativa da C�mara Municipal de Mafra.
+28-3-2003 11:31 0 Coment�rios
+Cavalos d�o espect�culo na Semana Equestre
+De entre as iniciativas deste fim-de-semana, h� uma que merece destaque: o espect�culo de bem cavalgar a toda a sela. A Semana Equestre Militar est� de volta ao Centro Militar de Mafra com a presen�a de mais de duzentos cavaleiros.
+28-3-2003 11:27 0 Coment�rios
+Ampliar Foto
+EDITORIAL EDITORIAL
+A Primavera da Guerra
+9-4-2003 17:44 Topo da p�gina
+Entrada Contactos Publicidade Browser: I.Explorer ? Defini��o: 800x600
+Webmaster RCM Inscreva-se aqui no Guia Comercial
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+HAREM-192-06123
+Web
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+Rapaz � preso por furtos em s�rie
+ Rapaz � preso por furtos em s�rie Texto: Rita de C. Corn�lio
+Jos� Natalino Policarpo, conhecido por "Coquinho", � acusado de arrombar dois carros.
+Produtos furtados foram apreendidos Policiais militares prenderam em flagrante, na manh� de ontem, um dos acusados de ter praticado dois furtos durante a madrugada.
+V�rios objetos furtados foram recuperados.
+O acusado, Jos� Natalino Policarpo, 19 anos, conhecido por "Coquinho", foi pego ap�s oferecer os produtos furtados para alguns motot�xistas da Bela Vista.
+Para os policiais da Base Comunit�ria Noroeste, ele acabou confessando o furto continuado.
+Policarpo contou aos policiais que havia praticado dois furtos em autom�veis, na quadra 35 da rua Saint Martin, e na quadra 35 da rua Ara�jo Leite.
+Em contato com as v�timas, elas reconheceram os objetos como sendo de sua propriedade.
+A v�tima H.B.J. informou que seu carro, um Vectra, estava na garagem e de seu interior foi subtra�do uma bolsa com um mostru�rio para vendas, um aparelho de CD, dois controles remotos, uma calculadora um tal�o de cheques do Banco Am�rica do Sul, com 20 folhas, das quais quinze foram recuperadas.
+A v�tima N.I.M. informou que seu ve�culo, um Palio, estava estacionado na garagem de sua resid�ncia, onde foi danificado.
+Do seu interior foram subtra�dos duas pastas com CDs, um �culos de sol e um pacote de cigarros.
+"Coquinho" foi autuado em flagrante pelo delegado plantonista Antonio Augusto de Campos Lima, por furto continuado e encaminhado para a Cadeia P�blica de Bauru.
+
+
+
+HAREM-352-00198
+Web
+BR
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+Cad� M�dico - www.cadLOCALedico.com.br - Promidia Tecnologia
+Home Chat Info Med Classificados Not�cias Doutor Online For�m Shop Med e-mail Guia M�dico Escolha uma op��o Medicos Clinicas Hospitais Laboratorios Emergencias Veterinarios Farmacias Institui��o...........
+.....
+Acupuntura e impot�ncia Conhecida no Oriente h� milhares de anos, a acupuntura tem sido utilizada em tratamentos para problemas que v�o de dor nas costas a depress�o.
+A partir de agora, pelo menos de acordo com pesquisadores austr�acos, a impot�ncia pode ser acrescentada a esta lista.
+As causas da impot�ncia variam de horm�nios desequilibrados a problemas emocionais.
+E justamente este �ltimo aspecto foi objeto de estudo por parte de pesquisadores do Hospital Leinz, em Viena.
+Os resultados preliminares, divulgados em um encontro de urologistas realizado no in�cio de maio, mostraram-se promissores para os pacientes.
+Os 13 volunt�rios que participaram da pesquisa, todos com 42 anos, foram divididos em dois grupos.
+Todos tiveram agulhas espetadas no corpo, s� que um dos grupos recebeu as agulhas em locais n�o relacionados com o problema, j� que os m�dicos queriam comprovar a exist�ncia do "efeito placebo", ou seja, se os pacientes seriam sugestionados pelo tratamento.
+A experi�ncia durou cerca de dois meses e os resultados se mostraram animadores:
+"Dois ter�os dos pacientes que receberam o tratamento verdadeiro relataram bons resultados e se consideraram curados", relata Paul Engerhardt, coordenador do estudo.
+O outro ter�o, segundo ele, contou ter notado ere��es um pouco melhores, mas n�o o suficiente para se sentirem curados.
+"Por isso, acrescentei Viagra ao tratamento".
+Michael Heltemes, outro m�dico participante do encontro de urologistas na �ustria, destacou o fato de que profissionais e pacientes est�o sempre em busca de um medicamento m�gico para curar a impot�ncia, "mas � interessante notar que uma parte dos m�dicos est� seguindo um caminho por onde os recursos do pr�prio organismo s�o utilizados para corrigir a disfun��o".
+Por S�rgio Maia, Shop Med / Info Med / Classificados / Not�cias / Doutor Online Chat / Home / e-mail /For�m Todos os direitos reservados, Copyrigth 2000, Cad� M�dico Resolu��o recomendada 800 x 600
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+Infinite - Ufologia em Serra Negra
+ FATO OCORRIDO NO DIA 8 DE SETEMBRO DE 1967 Fui convidada pela fam�lia M.A.T., de S�o Paulo capital, para, junto com um amigo, seus pais e um tio, ir � uma festa na cidade de Lind�ia.
+Fomos de Kombi.
+Por volta de mais ou menos 19:30h ao passarmos pelo bairro "Tr�s Barras" avistamos claramente uma luz muito estranha brilhante, amarelada e vermelha, enorme e redonda, no alto de uma montanha.
+O amigo que estava ao meu lado, tamb�m ficou impressionado com o fen�meno e chegamos � conclus�o de que n�o era uma luz normal.
+Retornamos � Serra Negra mais ou menos 23:00 h, sem observar mais nada no local.
+Por�m os pais e o tio de meu amigo voltaram � Lind�ia para um baile.
+Era uma noite maravilhosa, mas de repente come�ou a chover fortemente no local "Tr�s Barras", onde hav�amos observado a luz.
+Pela madrugada, tornando a voltar para Serra Negra, e j� pr�ximos a entrada do Vale do Sol, a estranha luz apareceu novamente perto do asfalto e puderam observar que era da forma de um disco.
+A Kombi passou a n�o funcionar mais, a parte el�trica ficou totalmente desativada e todos ficaram muito apavorados.
+O tio de meu amigo come�ou a passar mal fisicamente apresentando n�useas e dist�rbios intestinais.
+Um carro que se encontrava � frente desapareceu, sem que eles pudessem entender o que havia acontecido.
+Por sorte, estavam numa descida, conseguiram sair de l� em ponto morto e chegar perto da cidade.
+Na mesma noite moradores do mesmo bairro , relataram que a cerca de arame de um s�tio foi totalmente destru�da e animais que estavam no pasto amanheceram mortos.
+C.L. p�gina principal....
+Clique aqui e veja mais relatos,,,
+
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+HAREM-693-09376
+Jornal�stico
+PT
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+Sobre Toiros
+De toda a justi�a!
+Se existem coisas que n�o se azedam, uma dela � com certeza a gratid�o. Por assim ser, foi de toda a justi�a a homenagem que o grupo taurom�quico Sector 1 promoveu, a assinalar os 35 anos de alternativa de Jos� J�lio.
+Foi grato verificar que o grupo taurino, que sabe congregar no seu seio os decanos da �afici�n� portuguesa, tem tido capacidade para se renovar, de forma a poder aproveitar o entusiasmo dos que chegam. Uma direc��o etariamente jovem tem conseguido reunir na velha casa da Rua 1� de Dezembro, em Lisboa, uma assist�ncia �at� �s bandeiras�. Isso � prova provada do interesse dos eventos que promovem e, qui��, li��o para outras associa��es taurinas que t�m o azar de possuir elencos directivos que julgam que os lugares s�o cativos, de tal forma que, esgotadas as ideias, rotinadas as viv�ncias e surdos a conselhos para a mudan�a, n�o tarda ser� patente que j� se encontram em acelerada crise.
+Lament�vel, ainda por cima, que alguns or�culos da nossa pra�a apoiem tais comportamentos, cientes da canina fidelidade de tais maduros ao seu escasso valor. Os grupos taurinos s� existem para fomentar a �afici�n� e servir a festa, pelo que o Sector 1 renovado est� a dar provas de que cumpre as suas fun��es primordiais.
+Para esta homenagem ao primeiro matador de toiros que Vila Franca de Xira deu ao mundo, o grupo taurom�quico reuniu um trio de luxo, que se encarregou em plano de triunfo da despesa de conversa -- �lvaro Guerra, Saraiva Mendes e Jos� Noel Perdig�o. Com toda a certeza que Jos� J�lio, o toureiro a quem devemos a �quadrilha maravilha� nas arenas, se sentiu agradado com esta quadrilha de ideias, que saiu ao quite para evidenciar o porqu� da homenagem e o brilho da sua carreira.
+�lvaro Guerra espraiou-se com o fulgor do seu talento e esp�rito pelo caminhos da mem�ria e deu-nos conta dos tempos em que, compartilhando quarto e sonhos com o matador, acompanhou o crescer da voca��o que seu pai, Jos� Guerra, ajudou a fermentar. Que maravilha ouvir o escritor explanar assim viv�ncias e sentires!
+Saraiva Mendes abriu o seu capote para um quite de luxo, evocando com o rigor do vivido os momentos grandes que Jos� J�lio protagonizou. Que se saliente continuar traquejado, deixando bem patente que n�o foi por acaso que soube, ao longo de toda uma vida, carregar para as suas cr�nicas o prestigio da dignidade liter�ria.
+Coube a �ltima actua��o a Jos� Noel Perdig�o. Improvisando ao sabor do cora��o, soube evocar a ambi�ncia da sua Vila Franca � �poca dos come�os do toureiro e, num remate ao seu quite, destapou e ofereceu ao homenageado uma migalha do seu talento, feito obra de arte. E o momento taurino de Jos� J�lio que a retina do pintor fixou na circunst�ncia, pela beleza, soube a desplante.
+Depois, Jos� J�lio agradeceu e disse de si, o que fez evocando os seus tempos de menino e as datas mais significativas do seu passado. Que distante j� est� o dia 11 de Outubro de 1959, dia em que Manuel Jim�nes (�Chicuelo II�), em Sarago�a, lhe cedeu a morte de �Bailador� do ferro de Pio Tabernero de Vilvis. Distante tamb�m o dia de 5 de Outubro de 1989, em se encerrou na sua terra, para um adeus que ainda recordamos, lidando reses de Lupi e Rio Frio. Pelo meio, 30 anos de vida nas arenas, com fracassos e triunfos, gl�ria e trag�dia -- enfim, o conjunto de ingredientes que fazem parte do viver de quem, como dizia seu primo Alves Redol, escolheu ser �noivo da morte�.
+� evidente que Redol foi por diversas vezes evocado no decorrer da noite e que tal se n�o se estranhe. �Sombra e Sangue� -- que o enfrentar dois miuras por Jos� J�lio em Sevilha inspirou ao escritor e que este deu a p�blico, em Junho de 1960 -- constitui a mais bela e inteligente descri��o de uma corrida �ouvida� que a literatura possui, e n�o � de menos que se encare�a quem, por la�os de sangue e arte, soube inspirar tais p�ginas. S� por isto, o primeiro dos matadores de Vila Franca merece a gratid�o do mundo.
+J� agora, talvez venha a talho de foice referir que uma �faena cumbre� s� tem import�ncia para a posteridade quando um escriba, mesmo que modesto, a imortaliza em letra de forma. Quantos toureiros, embalados na torpeza das cortes de seguidistas, agenciados e aduladores, se esquecem desta verdade.
+Jos� J�lio para al�m das tardes de gl�ria em que soube fazer vibrar os p�blicos, soube tamb�m fazer vibrar a centelha da emo��o que, ap�s sedimentar, leva os escritores a escrever coisas bonitas. E como nada acontece por acaso, mas, como diria Ortega y Gasset, assim teve que ser, soube o vila-franquense cumprir os seus des�gnios nas arenas e na vida -- soube, enfim, cumprir o seu fado com gra�a e com paix�o.
+A paix�o que levou Redol a escrever: �Estranha coisa esta -- ouvir e seguir uma corrida de toiros pela m�sica, pelos aplausos, pelos apupos e pelo rel�gio. Sei que l� dentro n�o podia ficar sentado; as emo��es sacodem-me quando vejo, e movo-me, falo -- sei l� o que digo quando o vejo citar e quedar-me em terrenos que me alarmam!�
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+HAREM-594-08181
+Jornal�stico
+BR
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+Desfile da Chanel tem influ�ncia surrealista
+De Paris
+N�o foram s� os manifestantes da escola p�blica que desfilaram ontem em Paris.
+No segundo dia das apresenta��es das cole��es de alta-costura primavera-ver�o 1994, desfilaram tamb�m os modelos de Christian Lacroix, Torrente e Nina Ricci.
+Inspirado no surrealismo e no mau tempo, segundo ele, Lagerfeld apresentou uma cole��o dominada pelo preto, o branco e as transpar�ncias.
+Christian Lacroix carregou nas tintas na cole��o que apresentou ontem no sal�o imperial do Hotel Intercontinental.
+Seu teto dourado e cortinas vermelhas eram, segundo ele, cen�rio mais adequado para seus modelos que as novas e despojadas salas do Carrousel du Louvre .
+V�rios modelos inspirados no s�culo 18, redingotes com saias curtas, tudo com muita estampa, renda, bordado, la�o, brilho.
+(Fernanda Scalzo)
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+HAREM-065-06662
+Entrevista
+PT
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+Em que ano foi para Leuven?
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+ Em 1949/50.
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+ No tempo da 2� Guerra Mundial esteve em Bilbau? De que forma sentia l� a guerra?
+
+ Tinha bons professores licenciados em Economia e Direito. Grande parte dos ministro de Espanha v�m da Universidade de Deuston, naquele tempo, porque estudava-se Economia a s�rio o que noutras universidades n�o se estudava. Em Espanha � preciso cuidado com as universidades. Em Granada, onde eu estive, a grande dificuldade era Medicina as outras n�o valiam nada. E a Deuston, em Economia � das melhores universidades de Espanha, nessa altura, as outra universidades consult�vam-na. Como tamb�m em Portugal a universidade n�o � boa em tudo. A universidade s�o os professores, mais que as paredes s�o os professores. O Aguiar e Silva n�o � uma universidade, � um homem que percebe at� japon�s, todas as l�nguas, ingl�s, franc�s. E um homem desses vale uma universidade. O que valem s�o os professores e � nisso que a Universidade do Minho ainda pensa. Muitas vezes, h� sempre nas institui��es �pocas de desenvolvimento e �pocas de decad�ncia, n�s estamos numa �poca de desenvolvimento, felizmente. Est�-se a formar,os professores n�o se formam de uma anos para o outro, leva tempo, mas sabe-se o que se quer e quando se sabe o que se quer, l� se chega.
+
+ E que ambiente foi encontrar na B�lgica?
+
+ Muito bom em quest�o dos estudos, muito bem. Eles no estrangeiro eram muito am�veis. N�s n�o pod�amos concorrer a nenhum pr�mio, isso agora j� mudou. Eles n�o se importam de ganhar � custa dos estrangeiros. Os belgas gostam muito de mandar, mas apesar disso havia muito bons professores. V�amos coisas, que agora � que est�o aqui a p�r, a gente podia escolher as cadeiras que queria. Havia as primeiras fundamentais e depois a gente escolhia as outras que nos convinham. Esse plano � determinado com professores, depois ia ao concelho, aprovavam o plano e depois seguia. O que � uma grande vantagem. Estamos a chegar agora a isso por causa de Bolonha. Eu ia para professor de �tica interessava-me cadeiras que n�o me interessava se fosse para a vida pol�tica. H� umas cadeiras fundamentais que t�m que se aprender, masas outras a gente escolhe conforme o que e gente quer. E � nisto quer a universidade de Leuven � respons�vel. E tinha um conjunto de professores muito bom. Por exemplo, em Filosofia est� muito boa. Os grandes professore morreram e os novos est�o a formar-se.
+
+ Que recorda��es tem da Universidade de Leuven?
+
+ Ai gostei muito, da abertura de esp�rito e entrar em contacto com a cultura europeia v�m-me da�, porque eu em Espanha eram fechadotes. E os professores belgas estavam em contacto com a cultura alem�, � uma grande vantagem para n�s, porque depois das aulas isso vinha ao de cima.
+
+ E n�o sentiu nenhum clima p�s-guerra?
+
+ N�o, na parte universit�ria n�o surgiu essa situa��o. Na parte humana havia. N�s n�o gostamos nada dos belgas, sabe que a mulher belga preferia casar-se com um estrangeiro do que com um belga. Os belgas eram violentos com as mulheres e tudo mais. Eram pessoas amarguradas, no fundo ali passaram franceses, passaram alem�es, e tinham uma certa amargura. E ficam sempre por baixo porque s�o uma na��o pequena. De maneira que na vida deles, n�s n�o nos d�vamos muito bem com os belgas, mas a parte da universidade estava muito boa, estava em contacto com as correntes do mundo, e ali � uma grande universidade nesse aspecto, e isso para abrir os horizontes � muito bom.
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+HAREM-095-07671
+Entrevista
+PT
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+ E depois da B�lgica regressou a Portugal?
+
+ Fiz o doutoramento e depois estive na Faculdade de Filosofia. Fui tr�s vezes director da Faculdade de Filosofia e depois vim para a Universidade do Minho, fui vice-reitor e reitor. E eu que nunca quis governar tive essa pouca sorte. Quando eu sa� foi uma liberta��o. Eu gosto � de investigar, tenho muito gosto nisso. O pobre do reitor anda a resolver problemas que aparecem n�o sabe Deus quando nem como. Agora a universidade est� mais desenvolvida, mas naquele tempo ainda era pior. Ia quase todas as semanas para Lisboa para resolver os problemas. Isso ajudou-me muito porque conheci o Minist�rio da Educa��o por dentro, porque bater � porta falsa � perder tempo, procurar bater � porta que nos interessa. E conheci o Minist�rio da Educa��o e isso deu-me muito jeito porque sabia l� quem mandava e quem resolvia os problemas e quem os impedia. Mas eu tinha que ir a Lisboa, e essas viajens pela estrada antiga, a comer nesses restaurantes das estradas miser�veis, geralmente com uns azeites que j� tinham servido no outro dia. Eu d�va-me mal com essas comidas e andar sempre para tr�s e para diante para resolver qualquer problema. Foi muito doloroso nesse aspecto. Na universidade n�o. Aqui t�nhamos uma boa equipa, �ramos amigos e trabalh�vamos. A Universidade do Minho tem uma equipa boa desde o princ�pio. Pela primeira vez candidata-se um reitor que n�o � da equipa. Este reitor ainda foi da comiss�o instaladora, assim como o Machado dos Santos. Agora pela primeira vez vai a reitor uma pessoa que j� n�o � da equipa inicial. O que tamb�m � bom. � bom que se v� desenvolvendo, mas quer dizer que a equipa era muito unida e trabalhou com gosto, com sacrif�cio, mas trabalhou com gosto, contra tudo e contra todos porque � muito dif�cil vencer Lisboa. Come�amos as aulas um ano mais cedo do que o que t�nhamos planeado. Olhe aqui no Largo do Pa�o coem�aram as aulas, nesta sala que agora est� dividida, tinha outra na entrada, a� onde est� o correiro e o sal�o medieval. Come�amos as aulas um ano mais cedo, ainda n�o t�nhamos feitos os pavilh�es na D .Pedro V, depois � que passou para Gualtar. Come�amos as aulas um ano mais cedo porque havia em Lisboa, n�s come�amos em Fevereiro de 1974 e dois meses depois veio o 24 de Abril, passou-se bastantes dificuldades. �xitos por um lado e dificuldades por outro e uma delas � que o ministro queria acabar com as universidades novas, s� a Universidade Nova de Lisboa � que havia de existir. E n�s que n�o t�nhamos alunos, os alunos s�o uma for�a, come�amos um ano mais cedo para ter alunos para poder a nossa voz ser mais forte. E de facto, a coisa acabou, essa ideia de acabar com a Universidade do Minho acabou, at� pelo contr�rio. Mas quanto mais cedo, at� nestas instala��es, mas foi assim que come�ou. Eu fui dos primeiros professores a dar aulas ali, onde est�o agora as Rela��es P�blicas. Ali dei a primeira aula, ainda me lembro disso.
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+ Mas come�ou a leccionar na Faculdade de Filosofia?
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+ Foi em 1952/52. Eu sei que fiz o meu doutoramento em Novembro e em Julho do ano seguinte foi nomeado director.
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+ Como era a Faculdade de Filosofia nessa altura?
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+ A Faculdade de Filosofia em biblioteca estava muito bem e em muito bom estado, era das melhores bibliotecas de Filosofia de Portugal. Est� muito em dia porque aproveitamos quando durante a guerra o escudo valia muito, o escudo valia 4 pesetas, hoje uma peseta vale uns escudos. Eu sei que na altura n�s em Granada pag�vamos 7 pesetas por dia. Para n�s uma peseta custava 4 tost�es. E foi nessa altura que se formou a biblioteca, compr�vamos os livros muito baratos. Tem um conjunto de professores muito bons. Morreu aqui h� dias o professor de Filosofia da Ci�ncia, que era o melhor professor de Filosofia e Ci�ncia em Portugal, Passo Sousa Alves. Os outros professores j� morreram todos, de facto, mas era um grupo de professores muito bons e imp�s-se a Portugal. O primeiro congresso de Filosofia em Portugal, foi feito aqui em 1955 e vieram c� todas as universidades e como t�nhamos medo que algumas n�o viessem, convidamos alguns estrangeiros. Mas felizmente vieram. Est�vamos 400 congressistas e foi quando eles pensaram em fundar no estado a Faculdade de Filosofia, que n�o existia a de Hist�ria e Filosofia separada. Precisamente hoje j� est�o.
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+HAREM-296-06571
+T�cnico
+PT
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+A rela��o de Einstein mostra que o tempo necess�rio para a difus�o aumenta com o quadrado da dist�ncia a percorrer.
+Por exemplo , a glicose demora 3,5 segundos a atingir 90% do equil�brio de difus�o num local que dista 1 �m da fonte de glicose (como ocorre no sangue) mas levaria 11 anos a atingir a mesma concentra��o num ponto a 10 cm da fonte.
+A difus�o � um meio de transporte r�pido e eficaz para curtas dist�ncias mas muito ineficaz para dist�ncias com mais de alguns microns.
+Devido � lentid�o da difus�o para dist�ncias macrosc�picas, os organismos multicelulares desenvolveram sistemas circulat�rios (ex: sangue, transporte axonal) que asseguram um movimento r�pido de part�culas para longas dist�ncias.
+A difus�o proporciona o movimento de part�culas entre c�lulas e sangue.
+A Lei de Fick para a difus�o defme quantitativamente as rela��es entre estes tr�s factores.
+Postula que a quantidade de uma subst�ncia difundida por unidade de tempo num dado momento, isto �, o fluxo de difus�o (J) � proporcional ao coeficiente de difus�o (D, cm2/s), � �rea dispon�vel de troca (A) e ao gradiente de concentra��o (AC) e inversamente proporcional � dist�ncia a que ocorre a difus�o (1): Figura 3 - Difus�o.
+As mol�culas do soluto difundem-se (A) at� atingirem um estado de equil�brio (B).
+Os mesmos princ�pios aplicam-se ao movimento de subst�ncias atrav�s das membranas plasm�ticas com uma diferen�a: a substitui��o, na Lei de Fick, do coeficiente de difus�o pelo Coeficiente de Permeabilidade membranar (P, cm2/s) , uma vez que a espessura da membrana celular pode ser considerada uma constante: J = P*A*C Para a maioria dos solutos, os coeficientes de permeabilidade s�o cerca de um milh�o de vezes inferiores aos coeficientes de difus�o.
+Uma vez que a permeabilidade � uma propriedade da membrana, diferentes tipos de c�lulas t�m diferentes constantes de permeabilidade para a mesma subst�ncia.
+O principal factor limitante da difus�o atrav�s de uma membrana celular � a lipossolubilidade da subst�ncia a transportar.
+Mol�culas apolares como o oxig�nio, di�xido de carbono, �cidos gordos e hormonas ester�ides difundem rapidamente pela por��o lip�dica da membrana.
+Mol�culas polares de pequenas dimens�es e sem carga, como a ureia e o glicerol, atravessam a bicamada lip�dica rapidamente.
+A rela��o entre o gradiente de concentra��o e o potencial de equil�brio para um i�o X (Ex) � dado pela Equa��o de Nernst: OndeR � a constante dos gases perfeitos ( [ 8,314 ] K-1 mol-l ) T � temperatura absoluta (310K no corpo humano ) F � a constante de Faraday (carga por mole = 9,65x104 A.s.mol-l) Z � o n�mero de cargas do i�o ln -logaritmo natural [X] a concentra��o molal do i�o no exterior (e) e no interior (i) da c�lula.
+� temperatura ambiente, substituindo os valores das constantes e convertendo o logaritmo natural para um logaritmo de base 10, obtemos : Ex = ( 60 z ) log ( [ X]e [ X]i )(mV
+Se, por exemplo, o i�o for o pot�ssio temos: Ek = (60/1) log (5/150) = -90 mV.
+A equa��o de Nernst pode, tamb�m, ser utilizada para prever a direc��o do fluxo de i�es:
+a) Se, para um dado i�o, a diferen�a de potencial medida na membrana for igual � calculada pela equa��o de Nernst, ent�o esse i�o est� em equil�brio electroqu�mico e n�o h� fluxo
+b) Se, para um dado i�o, o potencial el�ctrico medido tem o mesmo sinal do calculado pela equa��o de Nernst mas � numericamente superior , a for�a el�ctrica � superior � for�a da concentra��o; o fluxo do i�o � determinado pela for�a el�ctrica
+c) Se, para um dado i�o, o potencial el�ctrico medido tem o mesmo sinal do calculado pela equa��o de Nernst mas � numericamente inferior , a for�a da concentra��o � superior � for�a el�ctrica, o fluxo do i�o � determinado pelo gradiente de concentra��o
+d) Se, para um dado i�o, o potencial el�ctrico medido tem um sinal oposto ao que seria previs�vel pela equa��o de Nernst, as for�as el�ctrica e de concentra��o actuam no mesmo sentido e a direc��o do fluxo i�nico � determinado por ambas as for�as.
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+HAREM-177-02780
+CorreioElectr�nico
+BR
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+CNPq, MCT e Soc. Cientificas
+NOTA DA DIRETORIA DA SBPC SOBRE A REUNIAO COM O SECRETARIO-EXECUTIVO DO MCT
+
+Carlos Americo Pacheco, com as Sociedades Cientificas Associadas A diretoria da SBPC reuniu-se, em sua sede em SP, com representantes das Sociedades Cientificas Associadas e depois, junto com estes representantes, recebeu o secret�rio-executivo do Ministerio da C&T, Carlos Americo Pacheco, que veio acompanhado do j� ent�o nomeado presidente do CNPq, Evando Mirra (a designa��o fora assinada na segunda-feira).
+ Sobre estas atividades, a diretoria da SBPC emitiu esta nota: "A atual Diretoria da SBPC deu in�cio ao seu programa de atividades conjuntas com as Sociedades Cientificas a ela associadas, reunindo-se, em 13 de setembro, na sede da Maria Antonia, com os seus 32 representantes.
+ Estas reunioes deverao acontecer periodicamente, de acordo com calendario apresentado, para discussoes de temas actuais e visoes de futuro envolvendo ciencia e tecnologia.
+ O esfor�o multidisciplinar empenhado nesta iniciativa dever� criar condicoes para a comunidade cientifica reflectir e expressar suas abordagens do desenvolvimento cientifico e tecnologico no pais.
+
+ Na Segunda parte da reuniao, o Secretario Executivo do MCT, Dr. Carlos Americo Pacheco, apresentou o Plano Plurianual do Governo para C&T + Debatendo o PPA, diversos participantes acreditam que, dentre outros aspectos, o orcamento previsto para os proximos anos nao contempla as oportunidades de expansao da area de absorcao, de recem-doutores e tampouco a desvalorizacao da moeda.
+ O Dr. Carlos Pacheco aproveitou a oportunidade para anunciar, em primeira mao, o nome de Evando Mirra, presente � reuni�o, como o novo Presidente do CNPq.
+ A indicacao foi muito bem acolhida pelos participantes."
+
+ Conheca o novo presidente do CNPq, Evando Mirra
+
+ Leia aqui alguns dados biograficos de Evando Mirra, cuja designacao para presidente do CNPq foi assinada nesta segunda-feira e saiu publicada hoje no Diario Oficial da Uniao:
+
+ Nome completo: Evando Mirra de Paula e Silva.
+ Nasceu em Andrelandia, MG, em 20 de marco de 1943.
+ Foi nomeado diretor e presidente em exercicio do CNPq, em mar�o deste ano.
+ Professor titular da Escola de Engenharia da UFMG, ja' foi pro-reitor de Pesquisa e vice-reitor daquela Universidade.
+ Foi tambem presidente do Centro Tecnologico de MG (Cetec).
+ Graduou-se em Engenharia Mecanica e Eletrica pela UFMG, obteve o grau de mestrado em Metalurgia e Ciencia pela Coppe/UFRJ e o grau de doutorado pela �s Sciences Physiques/Universidade de Paris.
+ Tem curso de aperfeicoamento na George Washington University, EUA, e desenvolveu varios trabalhos em Universidades na Franca, EUA e Japao.
+ E' autor de cerca de 80 publica��es cientificas, orientou 26 teses de Pos- Graduacao e cerca de 50 alunos de Graduacao em iniciacao cientifica.
+ Coordenou diversos cursos de Metalurgia Fisica e Ciencia e Engenharia de Materiais.
+ Ministrou ainda cerca de 40 cursos de Extensao Tecnologica em industrias brasileiras.
+ � membro dos comites editoriais das revistas cientificas Science et Genie des Materiaux (Franca) e Materia (revista virtual latino-americana de Engenharia de Materiais).
+ Foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq, do Conselho Curador da Fapemig, da Comissao de Coordenacao do do Programa de Nucleos de Excelencia (Pronex) e do Conselho da SBPC.
+ Desenvolveu varios trabalhos como consultor no MCT, MEC, CNPq, Capes, Finep e Fapemig.
+ Foi eleito recentemente Membre d'Honneur|Membre d'Honneur da Societ� Francaise de Metallurgie et de Materiaux (Franca), recebeu a Ordem Nacional do Merito Cientifico do Governo Federal|Ordem Nacional do Merito Cientifico do Governo Federal e diversos premios cientificos como o Premio Fundep e o Premio Brasimet.
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+ (Informacoes fornecidas pela Assessoria de Comunicacao Social do CNPq)(retirado do JC Email SBPC)
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+*V�nia Ramos - Prof� de Educa��o F�sica; Psicopedagoga; Psicomotricista; Mestre em Gerontologia (PUC).
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+Status
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+C/hor�ria 033
+
+Parcela R$.
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+N� parcela 3 Total 444,00
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+
+In�cio
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+T�rmino 09/05/2003
+
+Dia Sex 19 �s 22h
+
+Local
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+Rua 13 de Maio, 733 - Bela Vista - (11) 3262 3256
+
+Para participar deste Programa de Treinamento e Desenvolvimento, � muito simples: basta acessar a PR�- RESERVA, selecionar este curso e aguardar nosso contato!
+Voc� est� recebendo este informativo por estar cadastrado no site da EPPA, para interromper futuros recebimentos, basta preencher o formul�rio.
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+MZ
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+Os outros que aproveitassem obter informa��es dos defuntos, situa��o e paradeiro dos antepassados. 0 corvo, atrav�s da sua tradu��o, responderia �s perguntas. Os pedidos logo acorreram, numerosos. Zuz� j� n�o tinha quarto, era gabinete. N�o dava conversa, eram consultas. Prestava favores, adiava as datas, demorava atendimentos. Pagava-se com tabela: morridos no ano corrente, cinquenta escudos; comunica��o com anos transactos, cento e cinquenta; mortos fora de prazo, duzentos e cinquenta.
+E aqui entra na hist�ria Dona Candida, mulata de volumosa bondade, mulher sem inimigo. Rec�m-vi�va, j� ex-vi�va. Casou r�pido segunda vez, desforrando os destemperos da aus�ncia. Quando recasou, escolheu Sulemane Amade, comerciante indiano da povoa��o. N�o tinha passado tempo desde que morrera Evaristo Muchanga, seu primeiro marido.
+Mas Candida n�o podia guardar a vida dela. Seu corpo ainda estava para ser mexido, podia at� ser m�e. Verdade � que, nesse intervalo, nunca foi muito vi�va. Era uma solit�ria de acidente, n�o de cren�a. Nunca abrandou de ser mulher.
+- Casei. E depois? Preciso explicar o qu�?
+E nestas palavras, Dona Candida come�ou sua queixa para Zuz� Paraza. Quando se soube solicitado, o adivinho at� adiantou a data da consulta. Nunca tinha chegado uma mulata. Os pr�stimos de Zuz� nunca tinham sido chamados t�o acima.
+N�o sou qualquer, Sr. Paraza. Como � que me sucede uma coisa dessas?
+
+
+
+HAREM-89A-01822
+Entrevista
+BR
+
+Mem�ria oral dos idosos
+Depoimento de L�zara Matos de Camargo
+Centro Cultural Tr�s Rios da Secretaria da Cultura
+S�o Paulo, 9 de outubro de 1992
+Realiza��o Museu da Pessoa
+Entrevista n�mero 12
+Transcrito por Mariana Fontes
+
+P - Dona L�zara, n�s j� conversamos um pouco com a senhora l� na outra sala e j� temos algumas informa��es, mas a gente gostaria de confirmar alguns dados que a senhora j� nos deu. O nome da senhora completo, por favor.
+
+R- L�zara de Matos Camargo.
+
+P - Qual a data do seu nascimento?
+
+R- 17/4/24.
+
+P - A senhora nasceu aonde?
+
+R- Tijup�.
+
+P - Estado de S�o Paulo?
+
+R- Estado de S�o Paulo.
+
+P - Qual o endere�o da senhora hoje?
+
+R- Rua Joaquim Alves Diniz, 704.
+
+P - S�o Paulo capital?
+
+R- Vila S�o Francisco, S�o Paulo.
+
+P - Agora a gente vai tentar lembrar de coisas de sua vida, seu passado e eu queria come�ar com o seu pai, o nome do seu pai, o nome da sua m�e; quem foram essas pessoas e local de nascimento do pai, da m�e.
+
+Bem. Local de nascimento do meu pai, eu n�o sei, mas � Estado de S�o Paulo.
+
+P - E como era o nome dele?
+
+R- Gabriel Tolinho de Matos.
+
+P - E da sua m�e?
+
+R-Francisca Maria da Concei��o.
+
+P - E ela nasceu aonde? Tamb�m no Estado de S�o Paulo?
+
+R- Nasceu numa cidade perto daqui, Conchas. J� ouviu falar?
+
+P - Sei, sei. Perto de Laranjal Paulista, Conchas, Tatu�, aquela regi�o. E os av�s, a senhora sabe o nome deles, de que local eles eram?
+
+R- O meu av� paterno era Paulino.
+
+P - De onde ele era?
+
+R- Tamb�m da mesma regi�o. A minha av� era Ana. Meu av� materno era Salvador, Salvador Teles, este eu estou lembrando. E minha av� materna, Maria Teles.
+
+P - Eram todos da mesma regi�o?
+
+R- Todos.
+
+P - A fam�lia j� est� l� a muito tempo naquela regi�o?
+
+R- �. Eles morreram aqui, mas nasceram e se criaram e casaram, criaram seus filhos l�.
+
+P - Como era a vida l� na cidade em Conchas, quando a senhora era pequena? Como � que se vivia l�, como era sua inf�ncia?
+
+Ah, muito feliz, porque crian�a � sempre feliz, n�o tem problema, se tem n�o � da crian�a, � dos outros, n�, ent�o muito feliz, por�m pobre, n�, mas saud�vel e feliz.
+
+P - Viviam na cidade ou na ro�a?
+
+R- Uma hora na ro�a, outra hora na cidade mas sempre por ali por perto, a gente sempre mudava.
+
+P - Era s�tio?
+
+R- Era um pouco no s�tio, um pouco na fazenda, outro na cidade, a gente tava sempre mudando, meu pai gostava de mudar. E eu tamb�m! Moro tr�s anos numa casa, estou louca de vontade de mudar j�.
+
+P - Que beleza!
+
+R- N�o mudo porque aqui n�o tem jeito. Tenho uma casa e tenho vontade de vender e comprar outra, s� para mudar. Mudar minha cama, mudar minhas coisas, parece que � t�o gostoso na primeira noite que a gente vai dormir, que n�o t� naquela velha l�, t� na outra.
+
+P - E quando a senhora era pequena gostava quando o pai fazia as mudan�as?
+
+R- Gostava. Gostava.
+
+P - E ele trabalhava com o que?
+
+R- Na ro�a e carpinteiro tamb�m.
+
+P - E a m�e da senhora?
+
+R- Minha m�e sempre em casa, cuidando de n�s, cuidando de tudo.
+
+P - Eram muitos irm�os?
+
+R- Eram sete.
+
+P - Sete irm�os, homens e mulheres?
+
+R- Bom, n�o. Sete irm�s e dois irm�os, me lembro bem agora.
+
+P - S�o nove. Bastante gente. E l� na cidade, a senhora estudou na cidade mesmo, l� em Conchas?
+
+R- Estudava em Fartura. N�o em Conchas foi s� mam�e.
+
+P - Em Fartura. E qual escola era?
+
+R- S� no Grupo Escolar de Fartura.
+
+P - Ficou l� at� que �poca?
+
+R- At� 50.
+
+P - Casou l�? E Quem era seu marido?
+
+Casei l�. L�zaro Vieira de Camargo.
+
+P - Ele era tamb�m da regi�o? Quer dizer, era L�zaro ele, L�zara a senhora...
+
+R- Sim. Os dois nom�o feio se ajeitou. O mesmo nome.
+
+P - E como � que foi a adolesc�ncia, como � que conheceu o namorado, como � que vivia na cidade?
+
+R- Andando, paras as festinhas, para os bailinhos, cineminha, essas coisa a�. Pra�a no jardim da cidade, em frente � Matriz.
+
+P - A senhora trabalhava nessa cidade?
+
+R- N�o, quase n�o trabalhava n�o.
+
+P - S� estudava?
+
+R- �, bom, estudei s� um pouco tamb�m, mas n�o fazia muita coisa n�o. Ajudava minha m�e em casa.
+
+P - E seu marido, quando a senhora casou? Em que �poca, em que ano?
+
+Eu casei em 1940, 12 de outubro | 1940, 12 de outubro ; Ish, t� perto de fazer 52 anos.
+
+P - T� pertinho, segunda-feira. E conheceu ele l� na cidade, na pra�a?
+
+R- Na pra�a.
+
+P - E como era esse passeio na pra�a, como era a vida l� na pra�a?
+
+R- Andando, tomando sorvete, conversando.
+
+P - A senhora falou que sua fam�lia l� era um pouco pobre, o seu pai tinha terras? Como � que era, conta isso...
+
+R- Bom, tinha terras, mas voc� sabe, tendo terras n�o � rico, porque dinheiro n�o se tinha, n�, ent�o pobre mesmo.
+
+P - O que que ele plantava?
+
+R- Arroz, feij�o, milho, batata doce, amendoim, essas coisas a�.
+
+P - E a senhora trabalhava na ro�a tamb�m?
+
+R- Eu ia l� para a ro�a, mas eu fazia mais � bagun�a. Eu era igual moleque.
+
+P - Era igual a que?
+
+R- Moleque. Eu acompanhava o meu irm�o, meu irm�o muito trabalhador na ro�a, eu acompanhava ele, tudo que ele fazia de brincadeira e malvadeza, era comigo mesmo.
+
+P - Que tipo de malvadeza a senhora gostava de fazer?
+
+R- Ah, em trilha, assim, tinha um monte de mato, a gente amarrava um negocinho l�, a pessoa passava e ca�a um tomb�o. E a gente ficava escondido, eu e meu irm�o. Ningu�m via, o pai mandou n�s cortar capim para as cavaladas l�, n�s fomos. Mas chegando l�, meu irm�o brigou com outros meninos e aquele fac�o que meu pai deu para a gente cortar o capim, ele em
+vez de cortar capim, come�ou a brigar com os outros: "� porque eu sou valente, vem aqui" e come�ou a fazer assim com o fac�o. Tudo coisa de 11 anos, 12 anos. De repente o fac�o escapou e foi para o mato. E agora para achar? Ele chorava e chamava eu: "Venha me ajudar!" E eu dava risada, "Voc� n�o era valente u�? Como � que voc� tava fazendo com o fac�o assim para assustar os outros?" E o medo de apanhar, n�, meu pai, ele era...
+
+P - Ele era muito severo?
+
+R- N�o, ele quase n�o...a gente tamb�m respeitava muito, n�? Meu pai ele segurava, n�o deixava a gente ir para as festas. Mas eu ia, porque depois que eles dormiam, eu pulava a janela. Eu ia e depois antes de ficar de dia, eu j� pulava a janela e dormia. Ficava bem l� dormindo. Mas era s� eu, os outros n�o faziam assim n�o. Eu e meu irm�o que era assim. Hoje eu sou uma pessoa de tanta responsabilidade, pode confiar em mim porque eu tenho mesmo muita responsabilidade. Conto tudo do meu dever, sou at� boba de t�o honesta, meu irm�o tamb�m.
+
+P - Mas fazer isso n�o significava ser desonesta, significava ser esperto, n�, para se divertir.
+
+R- �, gostava de pegar faca de ponta e falava para mim: "Quanto voc� aposta comigo que eu acerto a ponta da faca naquele caldeir�o l�?", o caldeir�o que estava pendurado. E furava o caldeir�o.
+
+P - Nossa!
+
+R- Era malvadeza.
+
+P - E sua m�e, n�o dizia quando via?
+
+A minha m�e era muito boa. Meu era bravo para n�s e para minha m�e tamb�m.
+
+P - Era bravo como?
+
+R- Ah, bravo, exigente, queria tudo certinho, a gente n�o podia fazer coisa errada, mas s� que a gente fazia, mesmo assim. Mas a minha m�e, nossa, era um respeito para ele. Mas ele era bom sim, ele era bom. Eu lembro que eu ia nas festas de noite, depois eu vinha aqui montada no pesco�o de meu pai, quando eu era pequena, quando cansava. Ent�o era muito bom.
+
+P - E qual eram as festas que a senhora gostava mais?
+
+R- A gente ia em tudo, porque quando tem pouco, tudo que tem a gente vai, n�? A gente vai no casamento, a gente ia no batizado, a gente ia no baile, a gente ia na festa junina; de fogueira, de quent�o, de tanta coisa; de baile de sanfona, tudo isso a gente ia quando a gente era crian�a. Depois que fiquei mo�a eu ia tamb�m; mas depois que eu fiquei mo�a meu pai j� n�o gostava que eu fosse, ele deixava algumas vezes, mas quando ele n�o deixava eu ia do mesmo jeito! S� se fosse muito longe, mas se fosse perto, n�o. Esperava todo mundo dormir, depois pulava a janela e ia.
+
+P - E as outras irm�s eram mais calmas?
+
+R- Mais calmas, era s� eu que era assim.
+
+P - E essas irm�s tamb�m casaram?
+
+R- Casaram, casaram.
+
+P - L� mesmo no interior?
+
+�, L� mesmo no interior tem duas, tr�s irm�s que j� morreram, uma � mais nova que eu, as outras duas � mais velhas.
+
+P - E seu marido era tamb�m da mesma cidade, ele trabalhava em que?
+
+R- Da mesma cidade.
+
+P - E fazia o que, qual atividade?
+
+R- Ele tinha um s�tio pequeno, ele plantava as coisas dele.
+
+P - Ah, ele plantava. E quando a senhora casou, foi morar no s�tio com ele?
+
+R- Fui morar no s�tio com ele.
+
+P - E viveu muitos anos l� no s�tio?
+
+R- Uns 20 anos.
+
+P - Como foi que a senhora conheceu o seu marido? A senhora lembra do dia?
+
+R- Ah, o dia n�o d� para lembrar.
+
+P - Mais ou menos assim, por onde ele andava?
+
+R- Voc� diz o dia, ou o lugar?
+
+P - O lugar.
+
+R- Ah, o lugar l� da cidade de Fartura, onde a gente se ajuntava, tudo os jovens de um lugar, de outro, era bom, divertido igual hoje, n�, gostoso era muito saud�vel tudo, n�?
+
+P - E namorou muitos anos?
+
+R- N�o naquele tempo a gente namorava e j� logo casava. Acho que eu namorei uns quatro ou cinco meses e j� foi o casamento.
+
+P - E como � que foi o casamento?
+
+R- Ah, festa, comida...
+
+P - Conta a festa, tudo o que a senhora lembra deste casamento.
+
+R- Era leit�o assado, frango assado, aquele monte de comida. Baile, baile de sanfona, viol�o, cavaquinho, muito bonito. E o casamento, a gente morava numa ch�cara pertinho da cidade, n�, e n�s fomos a p� casar, fomos a p�. Era bem pertinho.
+
+P - Casou na igreja, depois voltou para a casa, para a festa?
+
+R- �, casei na igreja, depois voltei para a casa. A gente ficou s� um pouquinho na festa, depois voltei para casa porque a gente j� estava com tudo pronto, n�? Viajar, lua de mel, isso n�o era com n�s n�o, porque a gente n�o podia. Como fazem hoje, hoje os casamentos � mais bonito, apesar de durar pouco.
+
+P - Bom, � prefer�vel ent�o...
+
+R- Apesar de durar pouco, � tudo mais bonito.
+
+P - Outra coisa, l� nesse per�odo que a senhora morou 20 anos, os seus filhos nasceram todos nessa �poca?
+
+R- Nasceram. Foram um atr�s do outro.
+
+P - E quantos filhos foram?
+
+R- Sete.
+
+P - Sete. E quais s�o os nomes destes filhos?
+
+R- Maria In�s, Maria Teresa, Maria Clara, Maria de F�tima, Ana Maria, Maria
+Benedita e Jos�.
+
+P - O mais novo � o Jos�?
+
+R- O mais velho que � o Jos�.
+
+P - Ah, ent�o primeiro veio o filho, depois as filhas. E eles viveram todo o tempo l� com a senhora?
+
+R- Viveram.
+
+P - E nessa �poca como era a sua vida de casada?
+
+R- Casada?
+
+P - Como era a vida de casada l� no s�tio com as crian�as?
+
+R- Ah, mais ou menos, sabe, n�o era boa como no tempo de minha m�e e meu pai; quando eu casei j� n�o...Dava para a gente viver.
+
+P - A senhora n�o era apaixonada por seu marido?
+
+R- Era, mas depois ele come�ou a beber a� acabou todas as paix�o, pulou tudo pela janela.
+
+P - Ele fazia que tipo de trabalho?
+
+R- Trabalhava em ro�a, plantava as coisa, ele � trabalhador sim, dessas coisas a� n�o podia me queixar, amoroso com as crian�as, mas tinha mania de beber, ent�o j� n�o era muito bom.
+
+P - Era perto da cidade onde a senhora tinha o s�tio?
+
+R- Era bem perto.
+
+P - E as crian�as estudavam?
+
+R- As crian�as estudavam. Ia a p� para a cidade.
+
+P - Ent�o era bem perto. Porque a senhora saiu de l� depois desses anos todos?
+
+R- Porque a minha m�e depois mudou para S�o Paulo, a minha irm�; fiquei com vontade tamb�m.
+
+P - Nessa �poca a senhora j� era vi�va, ou n�o?
+
+R- Ainda n�o.
+
+P - Ele veio tamb�m?
+
+R- Veio mas depois foi embora. Foi embora e deixou n�s aqui.
+
+P - A� ficou a senhora com os filhos aqui. E j� eram crian�as grandes aqui.
+
+R- J�. Era pouca coisa um mais velho que o outro. Cresceu quase de uma vez, casou um atr�s do outro tamb�m.
+
+P - A senhora veio morar em S�o Paulo onde?
+
+R- No Bairro do Lim�o.
+
+P - Que ano a senhora chegou no Bairro do Lim�o?
+
+R- Em 60.
+
+P - E ficou muitos anos no Bairro do Lim�o ou n�o?
+
+Em 68 eu fui para Osasco.
+
+P - Quando o seu marido foi � que foi que a senhora fez para viver?
+
+R- Trabalhava de dia e de noite.
+
+P - A senhora tinha trabalhado antes?
+
+R- J�, mas n�o tanto. Trabalhei muito, muito mesmo.
+
+P - Que tipo de trabalho a senhora fazia?
+
+R- Eu trabalhava numa lavanderia, mas eu fazia faxina. Depois mudei, fui trabalhar numa pens�o tamb�m fazendo faxina. Tudo o meu trabalho era esse.
+A� depois eu trabalhava assim, mas eu tinha um trabalho na Vinte e Cinco de Mar�o, ali num pr�dio 959 o n�mero do pr�dio. Ali eu trabalhava e o pr�dio era inteirinho de com�rcio eu sa�a do meu trabalho e vinha trabalhar a noite ali, o com�rcio ia embora a� eu limpava a escadaria. Al�m da escadaria, tinha um mo�o bailarino que morava naquelas quitinete, ali era �poca do com�rcio mas tinha umas quitinete, coisinha assim pequenininho, ele pedia para mim limpar, eu ganhava mais um pouquinho dele, ganhava um sal�rio m�nimo na limpeza, assim que eu fui fazendo.
+
+P - E as crian�as ficavam com quem?
+
+R- Eles ficavam com eles mesmo.
+
+P - E alguns j� trabalhavam para ajudar a casa?
+
+R- O mais velho, trabalhava muito j� logo aprendeu a trabalhar de funileiro, foi trabalhar na Carroceria Gra�a l� na Vila Leopoldina, me ajudou bastante. E tinha uma menina que era mais velha aquela l� cuidava da casa, cuidava das crian�as, levava as crian�as na escola, buscava, depois ia para o gin�sio de noite.
+
+P - Era duro!
+
+R- Era, mas...
+
+P - A senhora vinha do Lim�o para trabalhar...
+
+R- Nas Perdizes.
+
+P - Vinha como, como � que a senhora fazia, tinha �nibus?
+
+R- �nibus. Descia na Barra Funda.
+
+P - S�bado e domingo o que a senhora fazia?
+
+R- Uh, imagina. Lavava roupa, hoje que � uma festa. Marina me conheceu l� no bairro, hoje chama Vila Lapa. Mas nos tempos que as crian�a...s� trabalhava. S�bado e domingo eu limpava a casa, eu lavava a roupa. No mesmo pr�dio que eu trabalhava l� na Vinte e Cinco de Mar�o, tinha umas f�bricas de len�o, uns len�o fininho de n�ilon, sobrava muito aqueles pedacinho eu levava para fazer acolchoado para as crian�as, para as crian�as n�o passar frio. E tamb�m levava as camisas do menino que era bailarino para lavar e passar em casa, para mim trazer para ele para ganhar um pouquinho mais.
+
+P - A senhora arrumava formas de...
+
+P - E a sua m�e e a sua irm�, onde � que estavam nessa hora?
+
+R- Tamb�m na mesma rua que eu, pertinho. Minha m�e dava uma m�o, �s vezes tinha que levar crian�a para tomar vacina, essas coisas. E sabe quem me ajudou tamb�m? O Juizado de Menor.
+
+P - Sim, porque a senhora ficou com as crian�as menores.
+
+E que que ele fazia? Me dava dinheiro mensal, ia receber l� em Pinheiros, na Rua Fradique Coutinho.
+
+P - Mas a senhora recebia pens�o do seu marido ou era pens�o do juizado?
+
+R- Do juizado.
+
+P - E seu marido foi parar onde?
+
+R- Meu marido abandonou n�s.
+
+P - E onde ele foi?
+
+R- Foi para o mesmo lugar que morava, Fartura.
+
+P - E a senhora nunca mais viu?
+
+R- Aqui trabalhei, consegui aposentar e gra�as a Deus, hoje n�o tenho problema nem de sa�de nem nenhum.
+
+P - E ele nunca mandava pens�o para ajudar os meninos?
+
+R- N�o, nunca.
+
+P - Por isso que a senhora recebia do juizado.
+
+R- Por isso que eu recebia do juizado. Ent�o eu recebia de quatro crian�a na m�o, cada uma que fazia 14 eles cortavam, assim foi. Depois quando ficou a outra que n�o tinha 14 ainda eu fui l� e disse: "agora n�o vou mais receber n�o". N�o quis mais.
+
+P - Porque?
+
+R- Por que j� estava s� uma, ia ficar pouquinho, n�o vou receber mais n�o. Mas eu n�o lembro quanto era de dinheiro, mas dava para mim comprar alguma coisa, j� ajudava.
+
+P - Quando a senhora foi morar em Osasco, os filhos j� estavam grandes?
+
+R- Estavam grandes.
+
+P - Mas solteiros ainda?
+
+R- �, solteiros, estavam grandes; n�o, j� tinha uma casada. L� eu morei um tempo, depois eu mudei para c�.
+
+P - L� em Osasco a senhora trabalhava tamb�m?
+
+R- Trabalhava, nunca deixei de trabalhar.
+
+P - Fazendo o que, nessa �poca?
+
+R- Limpeza.
+
+P - L� mesmo em Osasco, ou vinha fazer em S�o Paulo?
+
+R- Na cidade, nas Perdizes mesmo.
+
+P - De Osasco a senhora foi morar onde?
+
+R- Eu fui morar na Vila de S�o Francisco.
+
+P - E hoje a senhora mora l� com a fam�lia ou mora sozinha?
+
+A fam�lia. Com duas filhas.
+
+P - S�o solteiras?
+
+R- S�o. Ah, trabalhei tamb�m de 70 a 80, eu trabalhei de motorista de uma mulher. Ela tinha carro e ia trabalhar, entrava sete horas na Penha. Eu ia levar ela de madrugada para ficar trabalhando, de noite eu ia buscar. O marido dela morreu no carro junto comigo. J� passei tudo isso na vida.
+
+P - Como foi?
+
+R- Eu levava ela todo dia, mas ele n�o sei, gostava de ir tamb�m, levantava cedinho e ia junto; porque nenhum do dois guiava e ela j� estava quase na hora de aposentar. A� eu deixei ela, ela trabalhava numa pastelaria, ent�o tinha que entrar muito cedo, deixei ela e depois viemos. E ele estava sentado atr�s e ela sentada comigo, mas quando eu deixei ela eu falei: "Ah, senta aqui para frente, n�, Seu Irineu, porque sen�o fica parecendo que eu sou chofer de pra�a". (riso) Parece que foi Deus que mandou eu fazer isso porque ele desceu e sentou na frente comigo. Mas depois ele estava aqui do meu lado e fazia com esta m�o assim, na minha perna; a� eu pensei mal dele, ele ficou, a� eu olhei o rosto dele e ele estava com a cabe�a baixa assim e caindo baba. O homem estava morrendo! Ainda tinha neblina, era muito cedinho. Vim correndo para o Hospital Municipal do Tatuap�, ali na Celso Garcia e socorreram ele e tudo, mas...a� ent�o tive que explicar tudo para
+a patroa.
+
+P - Ah sim...
+
+R - Mas a� depois eles viram, n�, tinha que morrer naquela hora e estava no carro comigo.
+
+P - Alem desse trabalho como motorista a senhora teve outros trabalhos diferentes?
+
+R- N�o. Depois disso eu n�o trabalhei mais.
+
+P - E l� na Zona Leste, essas duas filhas solteiras, a casa � da senhora, � delas?
+
+R- � nossa.
+
+P - � de voc�s. A senhora parou de trabalhar quando? Faz muito tempo?
+
+R- Faz tempo. Eu parei de trabalhar que eu comecei de trabalhar como motorista, n�, eu ganhava mais ou menos; mas eu continuei pagando o INPS;
+quando eu fiz 65 anos aposentei, a� n�o trabalhei nunca mais.
+
+P - Como � que � sua vida desde ent�o? Melhorou, piorou?
+
+R- Melhorou.
+
+P - �? O que a senhora faz todo dia?
+
+R- Nada.
+
+P - Nada? Como � n�o fazer nada?
+
+R- Corro atr�s das coisas, hoje eu fui l� na Rua Augusta atr�s de um invent�rio de uma propriedade no interior.
+
+P - Faz quanto tempo que a senhora est� aposentada?
+
+R- Desde... Tr�s anos.
+
+P - A� acorda vai ver uma conta, vai ver outra?
+
+R- Isso, vou pagar conta, vou pagar conta de telefone, vou l� levar para registrar o invent�rio, porque s� agora que saiu o invent�rio. Fui no banco, fui em um banco, depois fui em outro banco. Essas coisas assim, n�? Domingo eu vou na Penha dan�ar, naqueles bailes l� no C�rculo dos Trabalhadores.
+
+P - A senhora faz parte desse grupo de pessoas idosas?
+
+R- Fa�o.
+
+P - E tem muitas festas, muitas atividades?
+
+R- Tem, tem festa junina, tem festa baile do Hava� todo ano em novembro; tem viagem, excurs�o.
+
+P - A senhora j� fez alguma viagem com o grupo?
+
+R- Eu fui em Aparecida, s� uma vez. N�o viajo muito n�o.
+
+P - Gostou da viagem?
+
+R- Gostei. Sempre gosto de l�.
+
+P - O grupo � interessante?
+
+R- Ah, �! � tudo a mesma coisa, � tudo a mesma da mesma fam�lia.
+
+P - E s�o muitos?
+
+R- Ah, nem d� para saber quanto.
+
+P - E a sua fam�lia, como est� agora?
+
+R- Bem, com sa�de.
+
+P - Tem muitos netos?
+
+R- Tenho, at� perdi a conta j�. 14 ou 15.
+
+P - Nossa! Muitos netos. Bisnetos, n�o?
+
+R- Bisneto tamb�m tenho. Deixa eu ver, tenho...acho que eu tenho seis.
+
+P - Seis bisnetos? � bastante gente.
+
+P - Dona L�zara, a senhora lembra qual foi a coisa na sua vida que mais lhe marcou?
+
+R- Lembro.
+
+P - Que que foi?
+
+R- � que eu tinha um namorado chamado Alfredo...que eu nunca amei ningu�m na minha vida, homem, n�, igual aquele l�. Antes do homem que eu casei. E ele, na �ltima vez que eu vi, ele cutucou uma varinha e tirou umas folhinhas e deu para mim. Podia ter trazido, eu tenho a varinha.
+
+P - Ainda tem a varinha?
+
+R- Tenho, mas t� meio p�.
+
+P - Porque a senhora n�o casou com ele, o que aconteceu?
+
+R- N�o sei, acho que meu irm�o atrapalhou. Mas eu amo at� hoje, se eu ver acho que eu agarro! (riso)
+
+P - E ele anda por onde? N�o procurou descobrir n�o?
+
+R- Tamb�m! Tem dias que d� uma vontade de botar a boca no trombone, porque �s vezes t� casado, t� velhinho, t� tudo, n�, porque ele � mais velho que eu uns cinco anos; cinco n�o, uns quatro.
+
+P - E a senhora nunca deixou de pensar nele?
+
+R- Nunca, nenhum dia. Ent�o essa varinha me marcou, me marcou, me gravou, me filmou, me tudo. N�o esque�o nunca; mas � uma saudade bonita, gostosa. Uma coisa que n�o tem cura, n�? (fim da fita)
+
+P - A senhora n�o tem id�ia de onde ele vive, nada?
+
+R- Ah, quando ele separou, n�, foi para Mar�lia. Mas como � que vou bater de porta em porta l�? Mas ele era muito bonito tamb�m, mas s� que ele era meio preto.
+
+P - E foi por isso que seu irm�o atrapalhou? Como � que foi isso, a senhora lembra?
+
+R- N�o, n�o � por isso n�o porque meu irm�o tamb�m gostava da irm� dele. A irm� dele n�o quis o meu irm�o e meu irm�o come�ou a brigar forte, a chutar cadeira, n�, de n�o sei que, mas era de despeito porque a irm� dele o desprezou, ent�o ele achava que n�o era justo, n�, deve ser isso...n�o estou gostando de falar muito nisso n�o.
+
+P - Este tempo passou...
+
+R- Ah, �? Eu falo sinto bem, eu falo, acho gostoso de lembrar, as minhas filhas falam para mim: "Porque voc� n�o vai para o Silvio Santos e pede na Porta da Esperan�a?" J� assistiu? Ent�o: "Porque n�o vai l� e acha o seu
+amado, nem que seja velhinho."(riso)
+
+P - E as suas filhas sabem?
+
+R- Claro que sabem!
+
+P - E seu marido sabia?
+
+R- N�o! Mas as filhas sabem, tamb�m porque tamb�m ele j� n�o vive mais, ent�o deixa saber, u�. N�o tem mais problema!
+
+P - Agora me diga uma coisa, para a senhora mudar o assunto: l� na sua cidade tinha esta��o de r�dio, ouvia r�dio?
+
+R- N�o. Tinha um...alto falante. Hoje acho que tem.
+
+P - Mas na �poca era auto falante, que ficava na pra�a.
+
+R- �, punha disco l�, cantava.
+
+P - E outra coisa, tinha jornalzinho, tinha revista, almanaque? O que que a senhora lia mais, almanaque, revista?
+
+R- Tinha. Revista. E ficava admirando aquelas mo�as bonitas que tinha na revista, que tinha vontade ser igual elas.
+
+P - E almanaque, tinha tamb�m?
+
+R- Tinha, Almanaque do Pensamento.
+
+P - Como era Almanaque do Pensamento?
+
+R- N�o me lembro mais, sei que achava coisa da vida da gente, tamb�m achava de agricultura, tamb�m achava isso. Signo, n�o sei que l� mais, que nasceu em tal dia, tal coisa, n�o me lembro muito bem. Tinha tamb�m sobre agricultura, quando que planta, quando que colhe, que lua, essas coisas. E tinha o jornal.
+
+P - E dessa �poca, quando a senhora namorava ele, tem alguma m�sica que a senhora lembra, que marca?
+
+R- Tem.
+
+P - Ent�o, qual � a m�sica?
+
+R- Do Tonico e do Tinoco, cantava l� no alto falante.
+
+P - Como era a m�sica?
+
+R- N�o era Tonico e Tinoco n�o, era...como � que era? "Sertanejo se eu pudesse, se papai do c�u me desse um espa�o para eu voar/Eu corria, eu corria, acabava com a tristeza s� para n�o te ver chorar" � assim? "Saudade do Mat�o" tamb�m, essa da�, mas a que mais � a "Sertaneja".
+
+P - E outra coisa: qual � o maior sonho da senhora hoje?
+
+R- O meu sonho, ah, quero ter um carro, que eu n�o tenho.
+
+P - E n�o � encontrar o seu ex-namorado?
+
+R- N�o, isso eu j� desisti; ele pode ter uma fam�lia, pode n�o dar certo, n�, porque se for uma pessoa como eu, entende, n�o fica com raiva, faz amizade at�. Mas nem todo mundo s�o iguais, n�? A gente n�o pode, n�o � preso. Porque se eu estou velhinha, ele tamb�m est� e a mulher dele tamb�m deve estar; ent�o � normal, se eu correr atr�s de um velhinho, tem outra velhinha para ficar com ci�mes. Mas agora fosse eu, eu entedia. Bom, tamb�m n�o sei porque...
+
+P - Se a senhora tivesse que dizer alguma coisa para as pessoas, para os seus filhos, seus netos, seus bisnetos, para a gera��o mais nova que a senhora, o que que a senhora diria para eles hoje?
+
+R- O que eu diria ou o que que eu digo toda hora?
+
+P - Ou o que a senhora diz toda hora, melhor ainda.
+
+R- Que fuja da m� companhia, que fuja das droga; que nem converse com gente estranha, que n�o pegue nem um doce, nenhuma bala na porta da escola. � isso que eu falo para todos os jovens; para os meus e para os dos outros, � isso que eu falo.
+
+P - Agora, me diga mais uma coisa: a senhora acha que foi importante ter registrado a sua hist�ria de vida hoje, aqui fazer esse depoimento?
+
+R- Acho, n�, porque faz muito tempo que eu n�o converso assim com ningu�m. Porque eu n�o converso com ningu�m; eu n�o converso com ningu�m, nem com vizinho, com ningu�m. Ent�o eu achei bom. Mas, sabe, n�o tem quem pergunte nada para mim, n�? S� os netos que perguntam umas perguntinhas, eu respondo; �s vezes nem espera eu dar a resposta e sai correndo. Ent�o eu n�o converso. S� �s vezes, quando eu encontro a minha irm�, ent�o a gente conversa bastante, a gente sai junto, do contr�rio, ningu�m conversa comigo. Eles, as vezes conversam e eu vou conversar tamb�m e meu papo � diferente, n�o interessa para eles, n�, mas com os meus netos e com os amigos dos meus netos, eu falo quase todo dia, assim que eu tenho chance, eu estou dando conselho e falo: "Ainda n�o estou com 100 anos, mas eu j� vivi 100 anos". J� sofri muito, tenho muito experi�ncia, sou muito experimentada, muito sofrida, n�, parece que eu tenho 100 anos de vida.
+
+P - Que que a senhora, hoje, depois desses 100 anos de vida, o que a senhora, se pudesse mudar alguma coisa na sua vida, o que a senhora mudaria?
+
+Que que eu mudaria? S� queria ter aquilo que falei para voc�, eu queria um carro, mas parece n�o d� para comprar, juntar dinheirinho, mas nunca que chega l� que d�, porque eu nunca tenho a quantia, o carro est� l� mais para cima, ent�o...
+
+P - A senhora gostaria de dizer mais alguma coisa para a gente gravar?
+
+R- N�o sei, voc� que sabe, o que quiser perguntar, eu respondo.
+
+P - Tem alguma coisa que a senhora acha importante?
+
+P - O que o seu cora��o esteja com vontade de dizer mais alguma coisa?
+
+R- Por exemplo, eu posso fazer pergunta, assim? O que que tem aqui nessa casa?
+
+P - Aqui nesse pr�dio? Ah, tem atividades as mais variadas, tem cursos para m�sicos, para teatro, bailarino, tem v�rios cursos.
+
+R- Ensina a dan�ar?
+
+P - Ensina a dan�ar, inclusive tem um curso para terceira idade que ensina a dan�ar tango.
+
+R- E a gente consegue aprender?
+
+P - Consegue, a senhora tem vontade de fazer?
+
+Eu tenho vontade de aprender a dan�ar direitinho.
+
+P - Dona L�zara, muito obrigada pela ajuda, pelo trabalho da senhora e at� uma outra ocasi�o.
+
+R- Desculpa a� viu?
+
+P - N�o, n�s � que agradecemos.
+
+
+
+HAREM-26B-06553
+Expositivo
+CV
+
+Hist�ria
+
+ As ilhas de Cabo Verde foram descobertas por navegadores portugueses em Maio de 1460, sem ind�cios de presen�a humana anterior. Santiago foi a ilha mais favor�vel para a ocupa��o e assim o povoamento come�a ali em 1462.
+Dada a sua posi��o estrat�gica, nas rotas que ligavam entre si a Europa, a �frica e o Brasil, as ilhas serviram de entreposto comercial e de aprovisionamento, com particular destaque no tr�fego de escravos. Cedo, o arquip�lago tornou-se num centro de concentra��o e dispers�o de homens, plantas e animais.
+Com a aboli��o do com�rcio de escravos e a constante deteriora��o das condi��es clim�ticas, Cabo Verde entrou em decad�ncia e passou a viver com base numa economia pobre, de subsist�ncia.
+Europeus livres e escravos da costa africana fundiram-se num s� povo, o caboverdiano, com uma forma de estar e viver muito pr�pria e o crioulo emergiu como idioma da comunidade maioritariamente mesti�a.
+Em 1956, Am�lcar Cabral criou o Partido Africano para a Independ�ncia da Guin� e Cabo Verde (PAIGC), lutando contra o colonialismo e iniciando uma marcha para a independ�ncia. A 19 de Dezembro de 1974 foi assinado um acordo entre o PAIGC e Portugal, instaurando-se um governo de transi��o em Cabo Verde. Este mesmo Governo preparou as elei��es para uma Assembleia Nacional Popular que em 5 de Julho de 1975 proclamou a independ�ncia.
+A demarca��o cultural em rela��o a Portugal e a divulga��o de ideias nacionalistas conduziram � independ�ncia do arquip�lago em Julho de 1975. Em 1991, na sequ�ncia das primeiras elei��es pluripartid�rias realizadas no pa�s, foi institu�da uma democracia parlamentar com todas as institui��es de uma democracia moderna.
+Hoje Cabo verde � um pa�s com estabilidade e paz sociais, pelo que goza de cr�dito junto de governos, empresas e institui��es financeiras internacionais.
+
+Geografia
+
+ Situadas a 455Km da Costa Africana, as dez ilhas e os oito ilh�us do Arquip�lago de Cabo Verde, estendem-se por cerca de 4033Km2 e foram formadas pela acumula��o de rochas, resultantes de erup��es sobre as plataformas submarinas.
+O arquip�lago tem, de uma forma geral, um aspecto imponente e majestoso. Algumas ilhas s�o �ridas, mas noutras a vegeta��o � exuberante, tropical.
+Os ventos Al�sios vindos do Continente Africano, dividem o pa�s em dois grupos, o de Barlavento constitu�do por S. Vicente, Sal, S. Nicolau, Santo Ant�o, Boavista e Santa Luzia e o de Sotavento pelas ilhas de Santiago Maio Brava e Fogo. O relevo da maior parte das ilhas � acidentado, com altitudes que ultrapassam os mil metros em algumas ilhas atingindo mesmo cerca de 2.830 metros na ilha do Fogo. As tr�s ilhas mais orientais, Sal Maio e Boavista, t�m um relevo mais plano e um clima mais �rido por estarem expostas aos ventos secos e quentes do Sahara.
+
+
+
+HAREM-56H-02765
+Jornal�stico
+PT
+
+Escutismo distingue C�mara de Santo Tirso
+O Corpo Nacional de Escutas (CNE) atribuiu ontem � C�mara de Santo Tirso o diploma de M�rito Nacional, a sua mais alta distin��o, pelo �apoio incondicional da autarquia ao escutismo no concelho�.
+A atribui��o desta distin��o surge no �mbito das comemora��es dos 75 anos de exist�ncia do Movimento Escuteiro de Portugal, cujas festividades decorreram durante o m�s de Dezembro.
+�A C�mara de Santo Tirso tem apoiado, incondicionalmente e desde sempre, o escutismo no concelho, criando melhores condi��es para que os Agrupamentos de Escuteiros|Agrupamentos de Escuteiros|Agrupamentos de Escuteiros existentes no munic�pio fa�am chegar �s escolas e aos jovens locais os seus in�meros projectos educativos�, sublinhou fonte da CNE.
+
+
+
+HAREM-381-08104
+Web
+PT
+
+Figuras da Ci�ncia em Portugal
+Figuras
+Egas Moniz
+Egas Moniz (1874-1955), natural de Avanca, formou-se em medicina (1899), manifestando de princ�pio grande interesse pela actividade pol�tica. Em 1903 foi eleito deputado pelo Partido Progressista. Lutou contra a Ditadura de Jo�o Franco|Ditadura de Jo�o Franco, tendo participado na tentativa golpista de 28 de Janeiro de 1908. Ap�s a implanta��o da 1�. Republica (1910-1926), aderiu ao novo regime, tendo comabtido ao lado de Ant�nio Jos� de Almeida no Partido Evolucionista. Em 1916 formou o Partido Centrista de vida ef�mera.
+Em 1917 entra para o Governo populista de Sid�nio Pais, exercendo os cargos Ministro dos Neg�cios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Espanha, e depois o de presidente da delega��o portuguesa � Confer�ncia de Paz, em Paris, no final da I Guerra Mundial (1914-1918). Foi ainda o obreiro no restabelecimento das rela��es diplom�ticas de Portugal com o Vaticano.
+Foi professor das Universidade de Coimbra e de Lisboa, onde regeu a cadeira de Neurologia. Realizou pela primeira vez a angiografia cerebral do homem, contribuindo com estes exames radiol�gicos, para o diagn�stico de tumores cerebrais e para os progressos de neurocirurgia. A primeira descri��o desta opera��o aparece na sua obra "Diagnostic des Tumeurs C�r�brales et l`�preuve de l`Encephalographie art�rielle ", obra publica em Paris (1931).
+Foi ainda o not�vel criador de uma nova forma de cirurgia cerebral - a leucotomia pr�-frontal. Em reconhecimento dos seus m�ritos cient�ficos, em 1947, foi-lhe atribuido o Pr�mio Nobel Medicina e Fisiologia.
+Entre as suas numeras obras destacam-se: Vida Sexual (1900), onde d� conta das modernas teorias europeias, nomeadamente da psican�lise de S. Freud; As Bases da Psican�lise (1915), O Conflito Sexual (1922), Confer�ncias M�dicas (quatro volumes), J�lio Dinis e a Psican�lise (1920), A Necrofilia de Camilo Castelo Branco (1925), Confid�ncias de um Investigador Cient�fico (1949), A Nossa Casa (1950).
+Carlos Fontes
+Navegando na Filosofia
+
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+HAREM-881-06802
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+PT
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+Campanhas
+Donativos
+Pode fazer o seu donativo para o Comit� Portugu�s para a UNICEF utilizando umas das seguintes vias:
+- Transfer�ncia banc�ria junto do Banco Sotto Mayor - Ag�ncia Fontes Pereira de Melo, para o NIB 00.33.0000.50131901229.05 (pode efectuar esta transfer�ncia pela Internet atrav�s do site do seu banco)
+- Por cheque passado � ordem do Comit� Portugu�s para a UNICEF e enviado para a Avenida Ant�nio Augusto de Aguiar, 56-3.� Esq.�, 1069-115 LISBOA
+- Por vale postal
+Imprimir
+Em qualquer dos casos, por favor preencha o seguinte formul�rio (essencial se pretende que seja emitido um recibo do seu donativo para efeitos de dedu��o nos impostos):Quero fazer um donativo do valor de: euros Envio cheque n� do banco � ordem de unicef.
+Pretendo fazer uma transfer�ncia banc�ria da conta n� do banco para a Unicef (BPSM NIB 00.33.0000.50131901229.05).
+Nome: Apelido: Empresa: Telefone: Morada: C�digo Postal: - Localidade: E-mail: Quero receber um recibo: Sim N�o Contribuinte N�: *
+* necess�rio para a emiss�o do recibo
+O seu donativo � dedut�vel nos impostos, ao abrigo do estatuto do mecenato (Dec. 40: Lei n�74/99)
+Caso envie cheque ou vale postal, imprima o formul�rio preenchido correctamente e junte-o ao seu donativo.
+Imprimir
+Ac��o do comit� portugu�s
+Num mundo sem fronteiras
+Longe dos olhares da comunica��o social, a UNICEF tamb�m trabalha em programas de m�dio e longo prazo
+Para estes resultados muitos contribuiram
+v Os Bancos | Bancos, os Centros Comerciais | Centros Comerciais, as Escolas | Escolas e Universidades |Universidades venderam os nossos cart�es.
+v Uma iniciativa da Solvay Portuguesa, reuniu
+965.081$00 para Timor.
+v Uma colabora��o regular da Soporcel, contribuiu com 1.043.000$00, enviados para os recursos gerais da UNICEF.
+v Uma ac��o da Cartier, doou 2.000.000$00 para os �rf�os de Mo�ambique.
+v A campanha da Tioccha, ofereceu 1.000.000$00 para os recursos gerais da UNICEF.
+v A ac��o da Portugal Telecom resultou em 10.000.000$00 para o Kosovo.
+v A participa��o anual numa campanha da Seguradora Allianz Portugal, permitiu enviar 5.083.618$00 para Timor.
+
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+HAREM-052-02894
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+ Destaques
+Conhe�a Marcio Suzuki, o c�uboi nikkei que sonha seguir carreira em Las Vegas nos Estados Unidos.
+Baladas: Confira as datas das pr�ximas festas da comunidade jovem nipo-brasileira Lan�amento!
+Maria Helena Sato acaba de lan�ar o livro "Bonsais e Haicais" em prol da Igreja Santa Cruz.
+Dizem que a m�quina tem derrotado o homem.
+Nesse game � homem contra homem.
+O nosso reporter "Jappa" esteve presente em uma das edi��es do Mercado Mundo Mix, confira a reportagem.
+O Grupo Escoteiro Caramuru prepara mais um super Bazar para voc�!
+Confira!
+�ltimas Not�cias Amazing Party: A criatividade e a anima��o do pessoal foi a marca registrada desta festa.
+Voc� sabia que o Kendi Yamai (Planet Dance) � candidato a vereador na cidade de Sorocaba?
+Pois �, tanto � verdade que a Nihonline est� torcendo para que ele consiga chegar l�.
+Boa Sorte Kendi!
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+- Amazing Party III - Metro Tech 6 - Whisky Party > Whisky Party (Campinas): Aqui na Nihonline voc� ganha desconto para esta super festa!
+Esporte Diversos Judo: Esse ano n�o deu para a nossa V�nia Ishii, mas voc� conseguiu entender a luta?
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+Cultura: Venha conhecer o Museu da Imigra��o Japonesa, um dos maiores patrim�nios da comunidade nipo-brasileira.
+Beisebol e Softbol: Este � um dos esportes que mais possui praticantes nikkeys, venha saber um pouco mais sobre ele.
+Abeuni: Saiba um pouco mais sobre uma das miores entidades da comunidade, veja tamb�m o relato de alguns integrantes.
+Atletas brasileiros brilham no "Hungarian Youth Table Tennis World Festival" - na foto ao lado: Lincon Yassuda, Gustavo Tsuboi e seu parceiro romeno Ibirapuera ganha mudas de cerejeira: O parque do Ibirapuera ganhou 100 p�s de cerejeira.
+A iniciativa � da Comiss�o das Cidades Irm�s S�o Paulo - Osaka, que plantou-as pr�ximo ao Pavilh�o Japon�s.
+Coma � vontade: A equipe do Jornal do Nikkey esteve pesquisando um lado gostoso da Liberdade em S�o Paulo.
+Leia a mat�ria sobre alguns tipos de bent�" que podem ser encontrados.
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+Jornal Bom Dia - O di�rio do M�dio Piracicaba Maguila participa do Casseta & Planeta O ex-boxeador Ad�lson Maguila gravou na ter�a-feira uma participa��o especial no quadro Mundo Bombado, do programa Casseta & Planeta Urgente!.
+Maguila interpretou Dr. Maguilovitch, um psicanalista que cura Ma�aranduba (Claudio Manuel) de um um princ�pio de depress�o detectado por Montanha (Bussunda).
+Depois de muito esfor�o, o doutor faz uma regress�o em Ma�aranduba, que resolve sua crise existencial e volta a ter a sua velha agressividade Mudan�as no Megatom O diretor Aloysio Legey deixou o comando do Megatom para cuidar dos especiais de fim de ano da Globo.
+Mario L�cio Vaz, diretor da Central Globo de Controle de Qualidade assumiu a supervis�o do humor�stico.
+Note & Anote: press�o Continua baixa a audi�ncia do Nota & Anote.
+Como prev�amos, a entrada de Claudete Troiano n�o provocou uma melhoria nos �ndices, que continua estacionado nos 4 pontos.
+Acontece que a Record est� pagando um sal�rio de R$ 300 mil para a experi�ncia apresentado, e espera o retorno.
+Para piorar, muitos espectadores querem a volta de C�tia Fonseca.
+Claudete afirma que est� tranq�ila, mas a press�o sobre ela � cada vez maior.
+Minist�rio da Justi�a recua Os censores de Z� Gregori elaboram um of�cio advertindo a Rede Record por causa da exibi��o do filme Fogo contra Fogo em hor�rio impr�prio no �ltimo domingo.
+Entretanto, o Minist�rio da Justi�a decidiu n�o enviar o of�cio para a emissora.
+Aparentemente, censores e chefes do minist�rio n�o est�o falando a mesma l�ngua.
+Vale destacar que o PSDB vinha negociando um acordo com a Igreja Universal. Melhor resolu��o 800x600 16 bit's � copyright 2000, Jornal Bom Dia Todos os Direitos Reservados
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+Segunda fase de nossa hist�ria A segunda fase da hist�ria de Itapecerica que se costuma identificar estende-se desde a vinda dos colonos alem�es, em 1828, at� nossos dias.
+Esta fase p�s 1828 � tida como um processo de recoloniza��o, uma nova funda��o que teria redirecionado a hist�ria para os dias atuais.
+A valoriza��o dessa fase hist�rica � refor�ada pela falta de documenta��o sobre a fase anterior.
+Mas este hiato hist�rico � questionado pelo ge�grafo Pasquale Petrone, que argumenta existir, ainda na d�cada de 1960, fortes tra�os herdados de uma cultura ind�gena, especialmente nas atividades agr�colas (Corr�a, 1999, p.
+16).
+O antigo aldeamento foi ent�o transformado em col�nia e os alem�es ocuparam uma localidade denominada quilombo.
+Mas, novamente, as caracter�sticas paisag�sticas de Itapecerica, com matas cerradas e relevo acidentado, mostravam-se mesmo mais adequadas para abrigar negros refugiados em quilombos do que para colonos europeus.
+Assim, a maior parte dos colonos alem�es acabou deslocando-se para Santo Amaro.
+Em 1841, a col�nia foi elevada � categoria de Freguesia de Itapecerica pela Lei Provincial no 12, excluindo-se assim da jurisdi��o da Vila Piratininga e inclu�da na jurisdi��o da rec�m-criada Vila de Santo Amaro, � qual ficou subordinada por 36 anos.
+Em 08 de maio de 1877, a Lei Provincial n� 33 eleva Itapecerica � categoria de Vila, atribuindo-lhe emancipa��o pol�tica e administrativa e, desmembrando-a da ent�o de Santo Amaro.
+Mas essa emancipa��o n�o apagou ainda os sinais de decad�ncia que ainda marcavam Itapecerica desde a expuls�o dos jesu�tas.
+Estrada de Itapecerica, sem n�mero - Bairro da Ressaca Itapecerica da Serra,SP - Brasil Tel.
+: (0xx11)>7947-1378 Fax: (0xx11 )7947-1143 E-mail: csj@csasp.g12.br
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+HAREM-254-02159
+Jornal�stico
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+M�xico prende assessor de deputado do PRI
+Das ag�ncias internacionais
+A pol�cia mexicana prendeu ontem um funcion�rio da C�mara por suspeita de envolvimento no assassinato do secret�rio-geral do Partido Revolucion�rio Institucional (PRI, governista ), Jos� Francisco Ruiz Massieu, 48, ocorrido quarta-feira na Cidade do M�xico.
+Fernando Rodr�guez Gonz�lez, assessor do deputado Manuel Mu�oz Rocha, do PRI, teria hospedado o assassino na capital enquanto o crime era preparado.
+Rodr�guez foi implicado por Daniel Aguilar Trevi�o, 28, que foi preso em flagrante minutos ap�s o crime e confessou ontem.
+Aguilar que "n�o fuma, n�o bebe e � analfabeto", segundo a pol�cia disparou contra Ruiz com uma submetralhadora Uzi na avenida Paseo de la Reforma (centro).
+A arma travou ap�s o primeiro tiro, que atingiu Ruiz no pesco�o.
+Vinte pessoas j� foram detidas sob suspeita de envolvimento no atentado.
+Carlos Angel Cant� Narvaez seria quem contratou Aguilar para cometer o crime, por 50 mil pesos (US$ 15 mil), e teria estado com ele no momento do assassinato.
+Outra hip�tese levantada ontem � a de vingan�a pessoal.
+Rubio foi condenado a partir de investiga��o ordenada por Ruiz, ent�o governador de Guerrero.
+Pesquisa de opini�o publicada ontem pelos jornais "Reforma", da capital, e "El Norte", de Monterrey, diz que 29% dos entrevistados acreditam que Ruiz foi morto por ordem da "velha guarda" do PRI (no poder desde 1929).
+Para 72%, o crime est� relacionado ao assassinato de Luis Donaldo Colosio, candidato presidencial do PRI, em 23 de mar�o.
+Dos 920 entrevistados, 15% culpam os cart�is do narcotr�fico e 14% responsabilizam o presidente Carlos Salinas de Gortari ou algu�m pr�ximo a ele.
+A hip�tese de envolvimento dos cart�is da droga est� relacionada ao fato de um dos irm�os de Ruiz, Mario, ser o subprocurador-geral da Rep�blica encarregado do combate ao narcotr�fico.
+Os 299 deputados eleitos pelo PRI para a pr�xima legislatura escolheram ontem Humberto Roque Villanueva para substituir Ruiz como l�der da bancada.
+Em Bras�lia, o Itamaraty divulgou mensagem enviada a Salinas pelo presidente Itamar Franco, "repudiando mais esse ato de viol�ncia absurda".
+
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+HAREM-364-04850
+Jornal�stico
+BR
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+Macho man
+O mercado para modelos masculinos tem sido um t�pico levantado com frequ�ncia por leitores, como Giuliano Figueiredo Curcio, de Bom Jesus (RJ).
+Alguns t�m inten��o de entrar neste mercado, outros apenas por curiosidade.
+Atualmente o top dos tops � Marcus Schenkenberg, que foi apresentador oficial do The Look of the Year este ano, que chega a cobrar US$ 30 mil por desfile e de quem falaremos brevemente em um The Look.
+Beb�??
+Eu hein
+Nunca uma suposta gravidez foi t�o comentada.
+A top Niki Taylor poderia estar esperando um filho do jogador de futebol Matt Martinez, o que cancelaria seu milion�rio contrato com a Cover Girl (j� uma das cl�usulas prev� este rompimento, em caso de beb� � vista).
+Ningu�m confirma ou desmente nada, j� que Niki � uma das tops mais reclusas do mundo da moda.
+Polivalente
+Quem achava que depois de abandonar as passarelas, Iman s� se dedicaria ao marid�o David Bowie, se enganou redondamente.
+Al�m de ter lan�ado recentemente sua linha de produtos de beleza para mulheres escuras, a sempre top logo estar� nas telas.
+Neg�cios � parte
+O caso Simpson n�o complicou muito a vida da modelo Paula Barbieri, que namorava O. J. at� o momento do assassinato de sua ex-mulher.
+Ela est� bem � vontade nas p�ginas da Playboy americana de outubro.
+J� O. J., a hist�ria � outra.
+Fim da hist�ria
+A companhia de cosm�ticos Elizabeth Arden n�o pode mais contar com o rosto bonito de Vendela em suas campanhas.
+O contrato de seis anos que ligava as duas partes expirou e n�o foi renovado.
+Sld out
+A entrada de Vanessa Williams movimentou o caixa do musical ``O Beijo da Mulher Aranha'', para melhor.
+Com Chita Rivera, a lota��o do Bradhurst Theater ficava em 70% de sua capacidade.
+Com Williams, � todo dia 100%.
+O produtor Garth Drabinsky tem a resposta. ``
+Vanessa � a respons�vel.
+Ela tem uma legi�o de seguidores''.
+Uma mulher de vis�o
+Al�m de ter lan�ado recentemente um novo perfume, Femino, a estilista italiana Alberta Ferreti voltou aos notici�rios ao comprar toda uma vila italiana medieval: Montegridolfo.
+Por que n�o eu?
+A atriz e cantora Cher se fez esta pergunta e resolveu lan�ar ent�o seu cat�logo de compras.
+``Sanctuary estar� dispon�vel a partir de janeiro e oferecer� m�veis, roupas, j�ias, porcelanas e muitos outros produtos, sempre com o aval do controle de qualidade de Cher.
+Mais que Mercedez
+Faz sete anos que Claudia Schieffer foi descoberta para o mundo, enquanto dan�ava em uma discoteca em Dusseldorf, na Alemanha, seu pa�s natal.
+Schieffer � um dos melhores exemplos de que a carreira de modelo, quando bem administrada, pode durar.
+Sete anos n�o � pouco e manter o frescor que esta top mant�m � tarefa das mais �rduas.
+Seu grande m�rito � n�o ter perdido a simplicidade que herdou de sua fam�lia de classe-m�dia ou o carinho que tem por ela.
+Mesmo quando d� declara��es do tipo ``compro sapatos em Mil�o, roupas modernas em SoHo, e lingeries em Saint Germain-des-Pr�s'' n�o � sinal de arrog�ncia, mas ingenuidade de menina, a mesma que manifesta quando diz que ``n�o gasta muito no seu figurino, pois usa e guarda suas roupas durante muito tempo''.
+Sobre sua carreira profissional � at� bobagem falar.
+Depois da primeira sess�o para a ``Elle'' francesa, em outubro de 1987, sob as lentes de Walter chin, a bela alem� nunca mais foi poupada.
+
+
+
+HAREM-785-04076
+Entrevista
+PT
+
+E como eram as instala��es?
+Pobr�ssimas.
+Aquela faculdade que eles t�m ainda fui eu que a constui, concorri para o PRODEP e ganhei. J� era professor na universidade do Minho, mas depois era jubilado trabalhava l� e aqui e como morreu o director de l� e, na altura, pediram-me para ficar por dois anos, estive que ficar oito anos, porque meti-me no PRODEP at� que aquilo acabasse estive l�.
+
+E como veio para a universidade do Minho?
+
+Quando se fundou a universidade do Minho, o professor Lloyd Braga formou a comiss�o instaladora. E eu pensava em cumpriment�-lo, eu era do outro lado, mas queria cumpriment�-lo porque eu fiquei contente quando ouvi eles a anunciarem, porque tudo o que � cultura � bom para uma na��o. Com espanto meu, � ele que l� me vai visitar. Estivemos l� 1hora a falar e tal, e depois estava eu a dar aulas no Porto e recebo um telefonema da secret�ria que o reitor precisava urgentemente de falar comigo, - "Olhe � imposs�vel, porque eu estou aqui no Porto, dou aulas de manh� e de tarde, � um dia por semana, portanto s� amanh� � que l� poderei ir." Eu julgava at� que era para me dar os parab�ns porque eu nesse dia fazia anos. Com grande espanto meu, diz-me assim o Lloyd Braga: "Eu estava esta manh� a tomar banho e disse, eu vou convidar o professor L�cio Craveiro." , "Est� bem! D�-me uma semana para pensar.". E ao fim da semana eu disse que sim, e portanto, passei para c�. Depois convidou-me para vice-reitor. Entretanto, ele tem que ir para Lisboa para construir a Universidade Nova, fica o professor Romero e eu. O professor Romero, que ainda vive, est� muito doente, � quem devia ser o reitor. Mas o ministro tinha tido uma pega com ele em Louren�o Marques e n�o quis nome�-lo. O que eu levei muito a mal. A organiza��o da universidade foi ele que a ideou, estar em faculdades com est�, foi o professor Romero. E acontece que o ministro n�o o queria para reitor. O professor Romero sabendo disso pediu um destacamento e fiquei eu sozinho. O ministro mandou-me chamar, "O senhor ser� o reitor em Braga.". Eu disse: "Oh senhor reitor vamos ver." , "N�o, porque eu nomeio-o." , "Pois a� � que est� o problema. � que eu n�o aceito ser reitor sem consultar a universidade.". Por isso � que eu sou o primeiro reitor eleito. Acho que na vida universit�ria o reitor tem de ser uma pessoa que a universidade aceite e que a universidade possa escolher, porque ela � que sabe o que precisa. Era a tradi��o antiga das universidades. Estivemos tr�s quartos de hora a discutir, mas eu n�o. Ele n�o lhe convinha ir buscar outro porque j� estava s� eu, n�o tinha muito por onde escolher na altura e acabou por ceder. Acabou por ceder, isto foi a fins de Outubro, fins de Novembro, mandei para l� os resultados. S� no dia 17 de Dezembro � que apareceu no Di�rio da Rep�blica.
+
+De que ano?
+
+Foi em 1981, mas s� tomei posso em 1982, em Janeiro, porque tinha que tomar posse no prazo de um m�s e como no prazo de um m�s era ao domingo, ia ser a 17 de Dezembro porque saiu no Di�rio da Rep�blica a 17 de Dezembro, ent�o contava-se o dia seguinte. E depois outra quest�o foram os vice-reitores. Ele queria imp�r dois vice-reitores amigos dele, mas um era especialista em Pedras o outro era especialista em Qu�mica, e eu disse: "Oh senhor ministro desculpe, mas n�o. Eu preciso � de engenheiros porque � para construir a universidade, para Humanidades estou eu para Filosofia. Preciso � de pessoas que me possam ajudar na constru��o. E ent�o, acabou por ir o Machado dos Santos e Jo�o de Deus Pinheiro, que foram reitores a seguir, foram os meus vice-reitores, precisamente porque eu n�o sou engenheiro, era preciso construir, � preciso saber os planos.Estive tr�s anos at� ao limite da idade. Foi ent�o, estava a come�ar, os terrenos de Guimar�es foram no meu tempo que se compraram porque t�nhamos l� uma casa emprestada mas a universidade, foi necess�rio encontrar o local e comprar os terrenos. Aqui a universidade em Braga, tamb�m alarguei os terrenos que t�nhamos para a constru��o. Escolhemos bem os professores, eu e os meus vice-reitores.
+
+
+
+HAREM-995-09245
+Entrevista
+PT
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+E como surgiu a ideia de construir uma universidade c� em Braga?
+
+Isso foi ideia do Veiga Sim�o. O Veiga Sim�o ao fazer a reforma das universidades, Coimbra, Porto e Lisboa, entendeu que Braga j� tinha uma Faculdade de Filosofia e que era uma cidade universit�ria, e era das partes mais povoadas de Portugal, como sabe ainda hoje � o s�tio mais jovem da Europa, j� est� a perd�-lo, mas ainda �. P�s a universidade aqui, em �vora e na Covilh� e em Vila Real os institutos universit�rios, que depois passaram a universidade, mas eram institutos universit�rios. As universidades eram Porto, Lisboa e Minho. Felizmente, o primeiro reitor foi um homem execpcional. Isto deve-se ao Lloyd Braga, quando ele na primeira reuni�o que tivemos disse: "Vamos fazer uma universidade completa. N�o temos obriga��o de seguir as outras." A ideia dele, "Campus" trouxe da Inglaterra, por a universidade toda num campus e n�o como est� na Covilh�, em cada parte da cidade est� uma coisa, a universidade n�o est� reunida. E at� queria um s� e n�o queria em Braga. N�s a princ�pio, tamb�m se pensou em Barcelos, mas a que ganhou entre Braga e Guimar�es foi as Taipas porque era um monte por nossa conta, podia-se fazer ali toda a universidade. A gente ia para l� trabalhar durante o dia e � noite ia cada um para sua casa. Acontece que os de Guimar�es julgavam, e hoje est�o arrependidos, n�o queriam, queriam uma coisa em Guimar�es, e Viana prescindiu tamb�m podia ser em Viana segundo a lei a Engenharia Naval. Os de Guimar�es disseram: "Ponham l� o que quiserem, mas que isso v� para Guimar�es." E como o governo nos obrigou a ter em Braga e Guimar�es, o oficiais venderam-nos a Quinta da Armada, onde est� a universidade hoje por 3.500 contos. Eles disseram: "Desde de que nos fa�am uma casa para os oficiais no Porto � o pre�o, s�o 3.500 contos.". Depois arrependeram-se e quer�amos comprar a parte "condutiz" e j� nos queriam 50 mil contos. "N�o, n�o! Isso mais tarde � barato, que isto foi barat�ssimo.". Em Guimar�es a parte onde est� a universidade, j� fui eu que comprei esses terrenos. N�s n�o quer�amos ficar metidos ali na cidade, hoje j� estamos asfixiados, j� se previa, mas o governo obrigou-nos. O Freitas do Amaral e outros obrigaram-nos a ir para l�. Ent�o ficamos em Guimar�es e aqui. Em Guimar�es a princ�pio t�nhamos l� o Pal�cio da Vila Fl�r, onde estivemos provisoriamente, e depois fomos comprando o terreno onde est� hoje a universidade. Isso j� foi no meu tempo. E depois o grande desenvolvimento foi com o professor Machado dos Santos, o Jo�o de Deus esteve pouco tempo, foi para ministro da Educa��o, e o Machado dos Santos foi nomeado reitor. Esteve 10 anos porque eu fiz os estatutos e contava depois esteve duas vezes e portanto foi o reitor que deu grande desenvolvimento porque as universidades eram subsid�adas em fun��o do n�mero de estudantes, por isso convinha ter mais, ao in�cio t�nhamos at� de mais, mas foi bom porque nos foi dando dinheiro para construir a universidade. Guimar�es agora com a auto-estrada fica a 15 minutos de dist�ncia.
+
+Quem fazia parte da comiss�o instaladora?
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+O professor Lloyd Braga, o prof. Romero, era eu, o Pinto Machado que quis fundar a faculdade de Medicina e que agora est� � frente. Mudou para c�, mas depois teve que mudar para o Porto para a faculdade de Medicina, mas agora est� a trabalhar c�. E havia depois o director das obras p�blicas, que n�o interessa, tamb�m pertenceu mas mudou com o tempo. O secret�rio que foi o doutor Cabral que ainda a� est�, depois mudou para este administrador que a� est�. O Freitas do Amaral foi alguns meses, depois meteu-se na pol�tica e deixou, mas foi dos primeiros. O Pinto Machado tinha a faculdade de Medicina, o professor Romero tinha a de Engenharia, eu tinha a parte de Humanidades, Ci�ncias Sociais e Economia. Eu tinha as letras s�, a princ�pio, porque quando o Freitas do Amaral se foi embora fiquei eu, porque eu era o �nico de humanidades. �ramos estes, depois veio o Santos Sim�es, que � o que est� � frente da universidade em Guimar�es e que foi substituir o Freitas do Amaral. Guimar�es tinha muito poder junto do governo naquele tempo. Mas foi uma sorte, ainda hoje somos muito amigos com o Santos Sim�es, ainda estamos em rela��o com ele e agora vai-se fundar uma unidade cultural em Guimar�es, em Mon��o e em Guimar�es.
+
+
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+HAREM-367-04886
+CorreioElectr�nico
+BR
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+A INFORMA��O NO MUNDO DA T�CNICA
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+ Nos dias 4, 5, 6 de setembro havera' no Inst de Matematica - IMPA do MCT - no Rio de Janeiro um Seminario sobre a FORMACAO DE RECURSOS HUMANOS EM TECNOLOGIA DA INFORMACAO PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
+
+Um grupo de trabalho em Cont�udo e Organiza��o da Informa��o (GT 5) preparou um documento base para apresentar e discutir na Reuniao|Reuniao que esta dispon�vel na URL:
+ www.rnp.br/ti-rj/gt5.html
+
+ O Grupo | Grupo de trabalhos, como indicado, na pagina esta composto por:
+
+ Conte�do e Organiza��o da Informa��o
+ Coordenador: Liz-Rejane Legey (IBICT)
+
+ Colaboradores:
+
+ Gilda Olinto - IBICT
+ Helio Kuramoto - IBICT
+ Carlos Henrique Marcondes UFF
+
+ Vale a pena dar uma olhada no documento completo.
+As Coclusoes reproduzi abaixo:
+
+ CONCLUSAO
+
+ A an�lise desenvolvida nesse trabalho oferece alguns elementos que permitem responder a indaga��o: A �rea de Ci�ncia da Informa��o est� preparada para atender a atual demanda do mercado de trabalho?
+Embora a an�lise aqui desenvolvida n�o seja suficientemente extensa para qualificar e at� quantificar uma argumenta��o aprofundada, os dados levantados evidenciam que A CIENCIA DA INFORMACAO, ESTA DEFASADA NO QUE SE REFERE A PREPARACAO DE PROFISSIONAIS PARA O MERCADO.
+Vale notar que o termo mercado � aqui empregado de forma a incorporar tamb�m a �rea acad�mica e de pesquisa, j� que a Ci�ncia da Informa��o se desenvolve no Brasil, exclusivamente, no �mbito da p�s-gradua��o e muitos alunos tem como objetivo ingressar na vida acad�mica.
+Certamente, a defasagem aqui referida n�o afeta somente a �rea da Ci�ncia da Informa��o.
+De uma forma mais ou menos intensa, todas as �reas do conhecimento foram afetadas pelas mudan�as recentes no panorama mundial ; o advento da Internet, a globaliza��o, a difus�o da TI, a transi��o para a sociedade do conhecimento, imp�em a necessidade de uma reflex�o sobre a qualidade dessas mudan�as e as respostas que os v�rios segmentos da sociedade dar�o a elas.
+� importante ter claro, por�m que as mudan�as n�o s�o aut�nomas, s�o conduzidas e postas em movimento por interesses diversos, sobre os quais � preciso ter clareza, precau��o e um posicionamento pol�tico consciente.
+Nesse sentido, o objetivo ao se repensar a forma��o de recursos humanos na �rea das tecnologias de informa��o � aqui norteado pela id�ia de uma oportunidade para se almejar mais e melhores empregos para todos os brasileiros.
+No que se refere � �rea da Ci�ncia da Informa��o, o desafio � particularmente grande em fun��o da imbrica��o evidente entre o campo de atua��o dos profissionais e as TI.
+As TI s�o uma ferramenta imprescind�vel para o profissional da �rea trabalhar com os conte�dos e ao mesmo tempo s�o canal por excel�ncia de distribui��o, desses conte�dos.
+Outro grande desafio para o qual o cientista da informa��o precisa estar atento diz respeito � quest�o da �tica na profiss�o.
+Tal assunto afeta, de fato, todos aqueles que de alguma maneira atuam no contexto da gera��o, distribui��o e uso de informa��es.
+Mas a proximidade dessas atividades com a �rea da Ci�ncia da Informa��o requer uma preocupa��o ainda maior com o assunto, devendo inclusive constituir uma disciplina espec�fica nos cursos de p�s-gradua��o, para que o aluno tenha uma forma��o que possa nortear sua conduta enquanto profissional de informa��o.
+As mudan�as na �rea da Ci�ncia da Informa��o em fun��o do impacto das TI j� est�o se processando h� algum tempo.
+O curr�culo do curso tem sido alterado sucessivamente e o perfil dos alunos tamb�m est� se alterando.
+Os dados mostram que esta �rea recebia, no passado, um grande contingente de alunos originarios dos cursos de gradua��o de biblioteconomia.
+atualmente o n�mero de alunos provenientes dessa �rea est� em acentuado decl�nio.
+De fato o perfil est� tendendo a se diversificar bastante.
+Esse movimento parece compat�vel com o que hoje se observa no mercado de trabalho: uma tend�ncia de selecionar empregados com determinadas qualifica��es e experi�ncias sem priorizar a forma��o de gradua��o.
+� preciso considerar que a prepara��o do profissional para enfrentar os desafios da sociedade da informa��o precisa come�ar mais cedo, antes do curso da p�s-gradua��o e at� mesmo da gradua��o.
+A forma��o em TI precisa estar imersa nas v�rias disciplinas desde o curso fundamental, numa abordagem diferente do que a maioria das escolas vem adotando at� agora.
+Em vez de cursos de inform�tica as escolas devem estimular que todas as disciplinas utilizem recursos de TI, que tenham acesso � Internet e que aprendam a produzir e disseminar conte�dos.
+Tais iniciativas s�o essenciais na forma��o de uma gera��o que ir� necessitar mais intensamente desses conhecimentos.
+A situa��o atual requer iniciativas especiais.
+Em primeiro lugar trata-se de formar profissionais para exercer novas atividades.
+Para isso, � preciso reestruturar os cursos de Ci�ncia da Informa��o, incorporando novas disciplinas, o que remete � necessidade de aperfei�oar as compet�ncias dos professores da �rea, bem como de ter acesso �s novas ferramentas de TI e dispor de laborat�rios e equipamentos adequados para o desenvolvimento de atividades de pesquisas em �reas de ponta.
+
+ (maiusculas no texto colocadas pela Lista|Lista)
+
+
+
+HAREM-398-02829
+CorreioElectr�nico
+BR
+
+Voc� sabia...
+V�u da Noiva [ veudanoiva@veudanoiva.com.br ]
+V�u da Noiva
+Noiva, Festa, Masculino, Infantil e Acess�rios
+
+Voc� sabia...que na Copa do Mundo da Fran�a|Copa do Mundo da Fran�a, em 1998, uma Brasileira e um Noruegu�s se casaram bem no centro do gramado do est�dio V�lodrome, em Marselha.
+A cerim�nia aconteceu antes da partida Brasil X Noruega|Brasil X Noruega.
+Precisando de uma bela roupa para aquela ocasi�o inesquec�vel... n�o deixe de passar no V�u da Noiva.
+V�u da Noiva, desde 1992 festejando com voc�!
+
+Av. do Contorno 6888 lj 101 - Lourdes - Belo Horizonte / MG - Tel.: ( 31) 3225-5545
+
+Estacionamento conveniado na Rua Bar�o de Maca�bas 48
+veudanoiva@veudanoiva.com.br
+
+
+
+
+HAREM-489-07335
+Liter�rio
+BR
+
+Eu estava achando meio dif�cil aceitar o fato de colocar esta minha dor, uma dor misteriosa no joelho, no topo de todos os meus problemas. Devo admitir, claro, que existem coisas muito piores que podem acontecer com voc�, fisicamente. Por exemplo: c�ncer, esclerose m�ltipla, disfun��o neuromotora, enfisema, mal de Alzheimer e AIDS. Sem falar nas coisas com que voc� pode nascer, como distrofia muscular, paralisia cerebral, hemofilia e epilepsia. Sem falar ainda em guerra, peste e fome. 0 engra�ado � que saber disso n�o faz a dor no joelho da gente mais f�cil de suportar.
+Talvez isso seja o que eles chamam de "fadiga de compaix�o, a id�ia de que, de tanto ver sofrimento humano na m�dia, nos tornamos meio entorpecidos, como se tiv�ssemos usado todas as reservas de piedade, raiva, ultraje, e s� consegu�ssemos pensar na dor nosso pr�prio joelho. Ainda n�o cheguei a esse ponto, pelo menos n�o tanto, mas sei o que eles querem dizer com isso. Recebo um monte de pedidos de organiza��es de caridade pelo correio. Acho que trocam nomes e endere�os entre elas: basta voc� fazer uma doa��o para uma entidade e, de repente, os envelopes come�am chegar � porta mais r�pido do que voc� pode apanh�-los. OXFAM, CAFOD, UNICEF, Salvem as Crian�as, Instituto Real do Cego, Cruz Vermelha, associa��e de combate ao c�ncer, � distrofia muscular, etc. etc., todos contendo cartas-respostas e folhetos impressos em papel reciclado com fotos em preto e branco, borradas, mostrando beb�s pretos famintos com os bra�os e pernas como galhos e cabe�as como as de gente velha, ou adolescentes em cadeira de rodas, ou refugiados com express�es de horror no rosto, ou gente com membros amputados ou de muletas.
+Como � que a gente pode p�r um fim a essa mar� de mis�ria humana? Bem, vou contar o que fa�o. Mando 1.000 libras por ano para uma organiza��o que me envia um tal�o de cheque especial para fazer doa��es �s entidades que escolher. Eles tamb�m restituem o imposto de renda que se recolhe sobre aquela quantia, o que faz as 1.000 libras subirem para 1.400, no meu caso. Assim, todo ano, eu distribuo 1.400 libras em pequenas parcelas: 50 libras para os beb�s esfomeados na Som�lia, 30 para as v�timas de estupro na B�snia, 45 para a instala��o de uma bomba-d'�gua em Bangladesh, 25 para uma unidade de reabilita��o de drogados em Basildon, 30 para a pesquisa sobre a AIDS e assim por diante, at� a conta zerar. � quase como tentar enxugar o oceano com uma caixa de len�os Kleenex, mas pelo menos tenho a minha fadiga de compaix�o sob controle.
+� claro que eu poderia dar muito mais. Poderia doar 10 mil libras por ano com a minha renda atual, sem muito sacrif�cio. E mesmo se doasse tudo isso, ainda n�o seria mais do que uma caixa de len�os Kleenex. Por isso fico com o resto e gasto comigo, entre outras coisas, para ter o tratamento com m�dico particular para o meu joelho.
+Primeiro fui ao cl�nico geral. Ele me recomendou fisioterapia. Depois de um tempo, o fisioterapeuta recomendou um especialista. 0 especialista recomendou uma artroscopia. � um tipo novo de microcirurgia de alta tecnologia, tudo feito atrav�s de uma televis�o e fibra �ptica. 0 cirurgi�o bombeia �gua na sua perna para criar uma esp�cie de est�dio l� dentro e depois enfia tr�s instrumentos como agulhas. Um deles tem uma c�mera na ponta ; o outro, uma l�mina de cortar ; o terceiro, uma mangueira para sugar os fragmentos. S�o t�o min�sculos que quase n�o d� para diferenci�-los a olho nu e o cirurgi�o nem precisa dar pontos nas perfura��es quando termina a opera��o.
+Ele movimenta a junta do joelho para ver o que est� errado e assiste a tudo num monitor de televis�o, e ent�o corta a cartilagem ou o tecido ou uma parte irregular do osso ou o que estaria causando o problema.
+Ouvi dizer que alguns pacientes tomam apenas uma anestesia local e assistem � opera��o toda no monitor, mas n�o gostei da id�ia e disse que n�o queria. Nizar me deu um sorriso tranq�ilizador. (Esse � o nome do ortopedista, Dr. Nizar. Chamo-o de Knees 'R Us. Claro que na sua frente, n�o. Ele vem do Oriente M�dio, L�bano ou S�ria ou um desses pa�ses, e escapou bem de l� pelo que ouvi.) Ele disse que eu teria uma anestesia geral, mas ele me daria o videoteipe da opera��o para levar para casa. E n�o estava brincando. Eu j� sabia de gente que filmava casamentos e batizados e f�rias, mas n�o sabia que a coisa tinha chegado �s cirurgias. Acho que voc� pode fazer uma cole��ozinha e convidar os amigos para uma sess�o, servindo vinhos e queijos. "E essa � a minha opera��o da apendicite, operei em 1984, ou foi 85... legal, n�?... E essa � a minha cirurgia card�aca, oops, olhe, a c�mera sacudiu um pouco ali... A curetagem da Dorothy � a pr�xima..." [Nota: ser� que tem a� uma id�ia de roteiro para Os vizinhos do lado? ] Eu disse para Nizar, "Voc� poderia abrir uma locadora de v�deos para gente que nunca teve uma opera��o pr�pria" Ele riu. Ele tinha muita confian�a na artroscopia. Jactava-se de que havia noventa e cinco por cento de chance de sucesso. Acho que algu�m tem de ser um dos azarados dos cinco por cento.
+
+
+
+HAREM-27A-01056
+Entrevista
+BR
+
+Depoimento de Gilberto Afif Sarruf
+Entrevistado por Val�ria Barbosa e Roney Cytrynowicz
+Est�dio da Oficina Cultural Oswald de Andrade | Est�dio da Oficina Cultural Oswald de Andrade
+
+S�o Paulo, 21 de novembro de 1994
+
+Transcrita por Teresa Furtado
+
+P - Eu queria que o senhor nos dissesse o seu nome, o local e a data de nascimento.
+R - Bom, meu nome � Gilberto Afif Sarruf, sou nascido em S�o Paulo, e nasc� em 14 de abril de 1948.
+
+P - Qual que � o nome dos pais do senhor e onde que eles nasceram?
+
+R - Meu pai era chamado Afif Sarruf, nasceu em Homs, na S�ria em 1915, hoje ele j� � falecido.
+Minha m�e � nascida no Brasil, em S�o Paulo, e � filha de libaneses... � filha de liban�s com �rabe... com s�rio.
+
+P - Qual que � o nome dela?
+
+R - Ren�e Lotaif Sarruf.
+
+P - E qual que era a atividade do pai do senhor?
+
+R - Meu pai veio para c� pequeno, veio com oito anos de idade, e estudou um per�odo, at� crescer um pouco mais, e come�ou a trabalhar com os irm�os, e quando adquiriu aproximadamente 14/15 anos, come�ou a trabalhar com com�rcio de armarinhos, e... que deu origem ao nome Ao Rei do Armarinho, e que existe at� hoje, estou aqui eu continuando, e eventualmente meus filhos.
+
+P - E por que � que... qual que foi o motivo da vinda dos pais do senhor para o Brasil, por que escolheram o Brasil?
+
+R - Talvez, no come�o do s�culo, vamos dizer, a situa��o na S�ria n�o estivesse das melhores, e algumas pessoas que imigraram antes escreveram, ou foram bem sucedidas, ou analisaram o Brasil como um mercado promissor e acabaram vindo. Primeiro os irm�os mais velhos do meu pai, sentiram, e realmente endossaram isso, e acabou vindo o resto da fam�lia.
+
+P - No caso dos irm�os... mais velhos, eles estavam no ramo de armarinhos, como � que era?
+
+R - N�o, n�o vieram especificamente para o ramo de armarinhos. Eles come�aram como mascates! Vieram,... vamos dizer, com a cara e a coragem, para c�. Vieram se aventurar, eram solteiros, e... tentar, vamos dizer, arriscar uma vida nova. E de repente viram que existia possibilidade, que o Brasil oferecia condi��es favor�veis para isso, um pa�s de clima tropical, S�o Paulo uma cidade que j�, desde o come�o do s�culo, inspirava que seria um grande p�lo de desenvolvimento, eles acreditaram e vieram, com a ra�a e a coragem.
+
+P - Quando eles chegaram, no caso, o pai do senhor, quando ele chegou aqui no Brasil, onde que ele foi morar, onde era a casa?
+
+R - Eles moravam no Br�s, no Belenzinho, mais especificamente.
+
+P - Junto com outros parentes?
+
+R - Morava a fam�lia inteira, numa casa grande. Meu pai tinha diversos irm�os, dez ou 11 irm�os, mais os pais dele ; o pai dele, e... eu sei que era uma casa grande, vamos dizer, onde a fam�lia se cotizava, se ajustava ali e praticamente eu ouvi falar alguma coisa, n�o cheguei a conhecer.
+
+P - E o senhor nasceu em que bairro aqui em S�o Paulo ?
+
+R - Onde eu morava?
+
+Onde eu nasc�?
+
+P - Isso.
+
+R - Eu morava na Brigadeiro Lu�s Ant�nio, quase esquina com a Alameda Santos.
+
+P - E como � que era a casa da inf�ncia, o local, assim... o que � que o senhor lembra da casa da inf�ncia?
+
+R - Bom, eu morei de 48 at� 54 numa casa grande, na Brigadeiro Lu�s Ant�nio, e... pela idade e pela, e pelo fato de ser na rampa da Brigadeiro Lu�s Ant�nio, eu n�o tinha acesso � rua, ent�o a gente se limitava a brincar dentro de casa. Em 54 n�s mudamos para uma travessa da Brigadeiro Lu�s Ant�nio, mais l� embaixo, que era a Rua Honduras. E l� era uma casa, era um lugar plano, e onde eu j� tinha uma idadezinha que dava para come�ar a andar de bicicleta, enfim... S�o Paulo naquela �poca n�o tinha os problemas de hoje, a gente tinha acesso a jogar futebol na rua, jogar taco,... enfim, brincar com a vizinhan�a, era uma vida extremamente saud�vel. Eu morei ali at� 67, e passei praticamente minha puberdade e adolesc�ncia ali. E... fizemos muitas besteiras, tipo arrumar briga com outras turmas, ... aprontava coisa de moleque. Na �poca do DKW, existia o olho de gato, n�o sei se voc� chegou a conhecer, mas era uma pe�a que quando batia o farol iluminava, ent�o, era da roubar olho de gato dos carros, e fazer essas besteiradas, essas coisas de moleque, n�.
+
+P - Quantos irm�os, seu Gilberto?
+
+R - Eu tenho tr�s, e eu sou o mais velho, tenho mais dois irm�os homens, um trabalha comigo, o ca�ula ; o outro � m�dico, dermatologista, e tenho uma irm�.
+Minha irm� � a do meio, � a terceira.
+
+P - Eu queria que o senhor contasse um pouco sobre a escola, as lembran�as que o senhor tem da �poca da escola...
+
+R - Da escola? Ich...! Isso vai ser puxado, ficar registrado... (riso) Bom, no tempo de escola, eu estudei no Col�gio Dante Alighieri, ... durante muitos anos ; quando eu me formei no curso secund�rio, no ginasial, eu... n�o queria fazer cl�ssico nem cient�fico, ent�o eu optei por fazer contabilidade. E o Dante Alighieri naquele ano estava inaugurando... o primeiro curso de contabilidade. E eu fiz, mas eu estava na minha fase de 16/17 anos, � uma fase meio impulsiva, eu acabei repetindo de ano. No ano seguinte eu quis me manter na contabilidade, mas n�o tinha n�mero de alunos suficiente para manter a classe de contabilidade. Ent�o eles fundiram contabilidade com secretariado. E eu acabei estudando numa classe onde s� tinha eu de homem e 45 mulheres. (risos) E, coincidentemente, nesse ano meu pai me deu um carro, na �poca, um Fissori. E... eu estudando secretariado, com 45 mulheres na classe, n�o precisa dizer o que aconteceu, n�o? (riso) Eu acabei sendo expulso o Dante, e fui terminar no S�o Lu�s, e a� comecei a estudar � noite, e a� acabou um pouco da moleza. Depois do S�o Lu�s eu fui para o Mackenzie e acabei me formando l�.
+
+P - O senhor come�ou a trabalhar com que idade?
+
+R - Com 16 anos, 1964.
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+P - E onde o senhor come�ou a trabalhar?
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+R - Na pr�pria loja, onde eu estou, no Rei do Armarinho.
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+P - E o Rei... eu queria que o senhor falasse um pouco da loja. A Ao Rei do Armarinho foi fundada quando...
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+R - �, o Rei do Armarinho � uma loja bem antiga, foi fundada em 1926, e... era uma loja pequena, quer dizer, com todas as dificuldades da �poca, n�o existiam uma grande variedade no ramo e existia muita concorr�ncia. Ent�o, o cliente era praticamente pego na ra�a, na unha, na amizade, na conquista: era uma cantada em cima do cliente! E assim o Rei do Armarinho foi crescendo, com muita luta, com muita garra, com muita honestidade, com muita disposi��o de vencer. E... com o decorrer dos anos, vamos dizer, a loja mudou para um endere�o maior e... j� com mais op��es de produtos, com um pouco mais de funcion�rios, ... e ela veio tomando o seu rumo de desenvolvimento. H� mais ou menos 35 anos, talvez at� um pouquinho mais, meu pai comprou um terreno, na Cavalheiro Bas�lio Jafet, junto com o meu tio que � s�cio, e resolveu construir um pr�dio para que fosse a futura sede da empresa e que fosse um pr�dio pr�prio. E com muita luta, com muita dedica��o, acompanhando a obra no dia-a-dia, se construiu, se conseguiu construir esse pr�dio, onde atualmente a empresa se encontra, e a� se mudou para l� usando metade do pr�dio e alugando a outra metade para um banco, para que ajudasse a custear as despesas da constru��o, a d�vida da constru��o. A�, com o decorrer dos anos, a� j� eu trabalhando l�, vamos dizer, o banco resolveu mudar de l�, e n�s resolvemos usar o espa�o do banco expandindo a loja. E hoje a loja usa, al�m do pr�dio, n�s adquirimos mais um vizinho e alugamos uma boa parte no fundo, mais um primeiro andar enorme para dep�sito: a gente ocupa aproximadamente 5.000 m2. � uma das lojas mais antigas do ramo e ao mesmo tempo � uma das lojas mais modernas do ramo, em termos de linha de produto, forma de atendimento, a gente se dedica demais sobre esse aspecto. N�s fomos a primeira loja de toda a regi�o central - caracterizando como empresa familiar -, a primeira loja a ter computador na regi�o central. N�s pusemos o primeiro computador funcionando em 1976. E desenvolvemos bastante sistemas, partimos de uma forma muito s�ria para organiza��o e... � uma loja que � absolutamente controlada por sistemas, com 18 para 19 anos de experi�ncia nisso. Hoje a gente tem tudo por scanner, por c�digo de barras, enfim, os processos mais modernos. A gente procura estar sempre... e... estar sempre, vamos dizer, naquilo que tem de mais moderno, que est� ao alcance da gente.
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+P - Eu queria que o senhor falasse um pouquinho antes, de quando o senhor come�ou, em 64. Como � que era o Rei do Armarinho nessa �poca? Como era a loja, as mercadorias que eram vendidas, o que � que o senhor fazia?
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+R - Bom, eu comecei em 64, como um garoto rebelde! A loja era bem menor, tinha aproximadamente 17 funcion�rios �...e a gente, eu tentei aprender um pouco com cada funcion�rio, aprender o meu lugar �... porque a gente no come�o se achava filho do dono, e achava que mandava, e n�o era bem assim. E eu fui tendo que conquistar o meu espa�o l� dentro, tendo que ser, deixar de ser o filho do dono e tentar ser o Gilberto. Isso foi uma batalha dif�cil, ao longo dos anos, porque voc�, se impor como sendo a pessoa, requer muito mais de voc�. Voc� tem que adquirir esse respeito, essa confian�a perante as pessoas, pessoas que estavam na empresa muito antes de eu nascer, ent�o realmente era dif�cil voc� conseguir atingir uma linha que voc� pudesse comand�-los no futuro.
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+P - E qual que era a clientela nessa �poca?
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+R - Bom, eram clientes do Brasil inteiro... O Brasil de 64 era um pa�s extremamente mais pobre de rodovias, de, de meios de comunica��o, ent�o as pessoas vinham, vamos dizer, de uma forma at� sacrificante, at� S�o Paulo, para fazer as compras para distribuir no seu estado. Ent�o, n�s t�nhamos clientes do Brasil inteiro onde a gente vendia muito para regi�es atacadistas, como Recife, Fortaleza, Bel�m do Par�, que sempre foram regi�es fortes de distribui��o, mas... as pessoas faziam verdadeiras maratonas para poder vir � S�o Paulo comprar, e conseguir distribuir essa mercadoria l�. Ent�o, o cliente naquela �poca era extremamente exigente com rela��o a pre�o, porque uma vez que ele se sacrificava para vir at� S�o Paulo, ele brigava por qualquer centavo para poder tentar tirar o custo da viagem e o sacrif�cio dele, para poder levar o m�ximo poss�vel de mercadorias. E era um, um per�odo dif�cil, era outro... um perfil completamente diferente do de hoje, n�. As mercadorias ficavam dentro de balc�es, eram solicitadas, vamos dizer, eram muito menos produtos e esses produtos eram conhecidos nominativamente, ou at� pela refer�ncia, e isso facilitava muito fazer uma concorr�ncia de pre�os. Vamos dizer, eram poucas ind�strias em cada ramo, ent�o, isso permitia com que o cliente em 2horas ou 3 horas ele fizesse um pesquisa na regi�o inteira. Hoje, esse perfil � bem diferente, a gama de produtos � extremamente maior, ... n�s passamos por um per�odo de infla��o que o pre�o muda todo o dia, ent�o a mem�ria, hoje, das pessoas com rela��o a pre�o ainda � muito curta. Agora, com a estabiliza��o do real, pode ser que comece a renascer esse aspecto.
+P - Seu Gilberto, quais seriam os produtos compreendidos como armarinho e se isso mudou ao longo do tempo?
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+R - �, armarinho � uma palavra muito vaga, n�. Eu j� tentei analisar o fundamento dessa palavra. Na realidade, armarinho ele � um conglomerado de coisas, das quais fazem parte os artigos de costura, que o termo correto � aviamento. Ent�o, o armarinho � uma somat�ria de aviamento com demais outros produtos que definem, vamos dizer, uma linha mais ampla de coisas. � dif�cil voc� dar uma defini��o clara. Por exemplo, baralho, n�o tem nada a ver com costura, para uns faz parte do armarinho ; bola de gude, pi�o, pi�o de soltar com a corda, ... pequenos brinquedos, algumas coisinhas de pl�stico, assim, coisa de... jarra pl�stica,... e vai por a� afora, � um sem fim de itens, n�! Na realidade, a nossa linha, a nossa empresa chama Rei do Armarinho, mas a gente n�o trabalha com esses �tens que eu estou mencionando. � s� para dar um no��o de amplitude.
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+P - Quais s�o exatamente os �tens?
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+R - A gente trabalha muito mais voltado para costura. A nossa linha mais espec�fica s�o as fitas, rendas, bordados, gal�es, linhas, z�peres...
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+P -... el�sticos...
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+R -...el�sticos, cadar�os, cord�es, coisas para cortinas, tipo acess�rios para cortina, bot�es, ali�s, bot�es � um dos pontos fortes nosso. � e, � medida que a loja foi crescendo, vamos dizer, foi tendo mais espa�o para que a gente agregasse novas coisas. Ent�o, numa determinada �poca do ano a gente valoriza um pouco o material escolar, em fun��o da volta �s aulas ; no carnaval voc� agrega alguma coisa que sirva para fantasias etc. ; no Natal voc� se especializa colocando enfeites para �rvores, guirlandas etc. Ent�o a gente complementa o armarinho tradicional ou o aviamento tradicional com coisas de cada �poca do ano. Ent�o, isso acaba dando uma certa movimenta��o na, na atividade, porque uma boa parte da nossa clientela � rotativa, o cliente vem hoje, volta cada per�odo. Uns semanalmente, outros mensalmente, e eles v�m na expectativa de encontrar alguma coisa para aquela ocasi�o para p�r na sua loja, ou para sua necessidade em si.
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+P - Quantos tipos de bot�o o senhor vende, mais ou menos?
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+R - Deve ter mais de mil. Bot�o... bot�o tem algumas variantes que cabe frisar. Bot�o, al�m de existir de diversos tamanhos, existem diversas cores, existem diversos materiais: existe bot�o de pl�stico, de metal, de alum�nio, bot�o para forrar... tem uma variedade enorme de tipos! E existe o dourado, o prateado, existe o mesclado, entre cor e dourado, cor e prateado. Ent�o, para que a gente possa ter toda essa variedade, voc� precisa ter uma �rea bem grande e... e precisa ter um sortimento bem grande para que voc� possa atender todas as necessidades e para que as pessoas possam se direcionar para l� na expectativa de encontrar o que deseja.
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+P - O senhor estava falando do armarinho na �poca que o senhor come�ou a trabalhar, quer dizer, eram os balc�es, n�...
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+R -... �, eram os balc�es...
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+P -...e a mercadoria n�o ficava exposta da forma que, por exemplo, visitando a loja do senhor hoje, est�...
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+R - �, hoje � praticamente um auto-servi�o. Na �poca as pessoas se dirigiam aos vendedores e o vendedor tomava nota do pedido, n�o separava na hora. Ent�o, o cliente perguntava quanto custa tal produto, se servisse a quantidade ele dizia quanto queria comprar e... e o vendedor anotava num bloco para separar a mercadoria no estoque posteriormente. Era uma praxe da �poca. Depois, � medida que os anos foram passando, o cliente passou a ter mais pressa, queria levar a mercadoria com ele, ent�o n�s passamos a adotar um sistema de carrinho de supermercado.
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+P - Quando que foi?
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+R - Isso foi mais ou menos por volta de 1970/69. N�s fomos a primeira empresa a adotar, no atacado, essa pr�tica. Inclusive o cliente, o cliente homem, se sentia inibido de puxar, de empurrar o carrinho, n�. Quando era mulher era mais f�cil, porque j� tinha o h�bito do supermercado ; mas o homem, a gente tinha que, a gente empurrar o carrinho para ele porque (riso) o machismo n�o permitia isso! E depois, pouco a pouco foi se quebrando essa barreira. O cliente tinha mais pressa, �... ent�o ele ia... n�s fomos gradativamente transformando a loja para que ele tivesse acesso ao produto. Fomos substituindo os balc�es, gaveteiros, por mercadoria exposta. Isso foi uma transforma��o muito acentuada na �poca, e que depois todos os concorrentes acabaram copiando a gente. E hoje, vamos dizer, a gente tamb�m copiando os sistemas internacionais, ... quanto mais a mercadoria estiver ao alcance do cliente, vamos dizer, maior a probabilidade de compra. O cliente hoje compra muito por impulso, n�? E as pessoas, vamos dizer, se sentem tamb�m um certo ponto, at� um certo ponto inibidas em ficar perguntando a todo instante: "Onde est� isso, onde est� aquilo. " Ent�o, ele passeando com o carrinho por dentro da empresa e tendo os pre�os marcados e a especifica��o t�cnica do produto, ele acaba se sentindo mais � vontade para pegar a quantidade que deseja, ent�o a gente j� n�o trabalha nem com vendedores, hoje a gente trabalha com coordenadores de �rea, que orientam o cliente, ou d�o alguma informa��o t�cnica. Mas � praticamente o cliente que compra, n�o � o vendedor que vende.
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+P - Eu queria que o senhor falasse um pouco da disposi��o da loja atual, quer dizer... o dia em que eu visitei, eu perceb� que existia em v�rios setores o nome do coordenador da �rea.
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+R - Exatamente.
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+P - Como � que funciona isso?
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+R - A �rea, ela � dividida geograficamente em oito partes. Cada uma dessas partes tem um coordenador de �rea, e esse coordenador de �rea, n�s fizemos um quadro com a fotografia dele e o nome dele e o nome do assistente dele. Ent�o, pelo nosso lado, pela parte t�cnica, ele � obrigado a conhecer absolutamente tudo a respeito dos produtos que est�o na sua �rea. Ent�o, se alguma pessoa vier comprar na loja ou querer uma informa��o a respeito de algum daqueles �tens que est�o na sua �rea, ele � obrigado a saber se tem em estoque, se n�o tem, quando vai chegar, qual � a composi��o desse material, enfim, qualquer detalhe t�cnico, inclusive a n�vel de concorr�ncia, ele � obrigado a estar 100% informado a respeito para poder passar essa informa��o para o cliente. Dentro da nossa filosofia, � mais f�cil cada coordenador conhecer um peda�o da loja bem, do que querer que todos conhe�am tudo. Ent�o, com isso n�s formamos oito experts, um para cada �rea, e como substituto t�m seus assistentes, que na sua aus�ncia, nas suas f�rias, ou por qualquer motivo de substitui��o, o assistente sabe dar as mesmas informa��es. E a cada seis meses, aproximadamente, n�s mudamos as pessoas de �rea, para que tamb�m n�o fiquem excessivamente bitoladas. Ent�o, com isso, a gente vai se aprofundando. Esses coordenadores ajudam a comprar mercadoria, ajudam a dizer o que n�o est� vendendo muito, ajudam a informar o departamento de compras o que est�o pedindo mais, qual � a tend�ncia da evolu��o daqueles produtos. E com isso a comunica��o fica muito mais estreita entre compras e vendas. Isso ajuda a formar uma parceria no sentido de decis�o.
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+P - Seu Gilberto, como que a, a regi�o da 25 de Mar�o come�ou a ficar caracterizada como regi�o de armarinhos e de tecidos? E a ordem, n�, armarinho, tecidos.
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+R - Isso j� � de longa data. Bem antes de eu nascer j� era assim. E... ali�s eu diria o seguinte, que h� muito tempo atr�s, ela era muito forte e muito expressiva com rela��o a armarinhos e tecidos, talvez alguma pouca coisa a mais que isso. Inclusive era uma regi�o extremamente menor do que � hoje. Hoje tem muitas das ruas que fazem parte das adjac�ncias da 25 de Mar�o, se transformaram em lojas tamb�m, mas na �poca que eu comecei a trabalhar em 64, a Bar�o de Duprat, a Rua Cantareira eram lojas de frutas. Era um anexo do mercado, e n�o um anexo da 25 de Mar�o. Ent�o, hoje... isso cresceu bastante, hoje voc� tem nesses pr�dio lojas em andares, coisa que antigamente n�o funcionava. Hoje, cada pedacinho � bem ocupado e com a maior variedade poss�vel de ramos diferentes. Voc� tem: bijuterias, brinquedos, agora ent�o que abriu a importa��o, voc� tem de tudo! Voc� tem... as coisas mais variadas poss�veis em termos de quinquilharias em geral, al�m do tecido e do armarinho.
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+P - O seu pai quando come�ou ele era mascate especificamente de alguns �tens de armarinho?
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+R - N�o, meu pai n�o come�ou como mascate. Os irm�os dele mais velhos que come�aram como mascate. Quando meu pai veio, ele j� pegou a situa��o um pouquinho melhor.
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+P - J� como loja?
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+R - �. Ele trabalhou com os irm�os um tempo, porque os irm�os come�aram como mascates, ganharam algum dinheiro, conseguiram se estabelecer, meu pai foi trabalhar com eles um tempo, e depois adquiriu uma loja e come�ou j� com uma idade um pouquinho maior.
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+P - E eles mascateavam no interior de S�o Paulo?
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+R - Mascateavam pelo interior.
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+P - Vendendo, tamb�m, �tens de armarinho?
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+R - Isso, armarinho, alguma coisa de tecido.
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+P - No caso da loja do pai do senhor, quando ele fundou, qual que era a mercadoria... n�o tinha essa diversidade de hoje...
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+R - Era bem mais restrito. Uma das mercadorias dita por ele, porque eu n�o tenho o hist�rico disso, era Linhas Corrente. Ent�o, antigamente se vendia muito Linha Cruz. Linha Cruz era um produto extremamente utilizado. � uma linha de carretel que se usa at� hoje, em menor escala. Aquilo se vendia de caixa, de caixotes fechados. Eram poucos produtos mas esses produtos eram vendidos em larga escala, era realmente um atacado. Se vendia alguma coisa de perfumaria, tipo Leite de Rosas,... alguma coisa a n�vel de fraldas,... que mais? Bot�o de cal�a. Hoje cal�a nenhuma usa mais bot�o, todos foram substitu�dos pelo z�per, mas existe um bot�o, ainda existe hoje, meio...que � o bot�o 200 por 22, � a refer�ncia dele, tamanho 22, que era vendido, vamos dizer, em embalagens enormes! A gente, para ter uma no��o de tamanho, embalava essas compras em caixa de geladeira, que era... as geladeiras antigamente eram embaladas em, em caixa de madeira, e a gente comprava, quer dizer, eles compravam caixa de geladeira usada, caixa de madeira usada, para embalar geladeira, para embalar os armarinhos, para despachar paras longas dist�ncias, n�.
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+P - Quantidade enorme...
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+R - Era uma quantidade grande para compensar a viagem, n�? O cliente vinha, duas, tr�s vezes por ano, n�. Avi�o era prec�rio,... transporte de �nibus era sem asfalto, ent�o, tinha uma s�rie de dificuldades. O cara quando vinha para S�o Paulo fazer compras era uma aventura!
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+P - E, no caso, tanto o pai do senhor, quanto o senhor sempre trabalharam com varejo e com atacado?
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+R - N�o, antigamente a loja era bem direcionada a atacado. Depois, com o decorrer dos anos, o perfil da 25 de Mar�o foi mudando, foi ficando misto. A pr�pria Rua 25 de Mar�o ela hoje � uma rua de varejo. As travessas ainda conseguem ter algum atacado. Por exemplo, se a nossa loja hoje estivesse na Rua 25 de Mar�o, ela jamais poderia ser do jeito que �, teria que se adaptar a um perfil diferente.
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+P - Qual que � essa diferen�a?
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+R - A diferen�a � a seguinte: a 25 de Mar�o � uma rua que... � extremamente mais populosa, vamos dizer; a quantidade de pessoas que passa por, por minuto, ou por hora, � extremamente maior do que as travessas; as travessas selecionam um pouco mais. Ent�o, se voc�s observarem, a 25 de Mar�o, � uma rua que a grande maioria das lojas se adaptou colocando bancas com ofertas na porta, e, assim, pegando um p�blico de classe mais... classe D, classe E, vendendo mais coisas de oferta. Enquanto que as travessas conseguem selecionar um pouquinho melhor o tipo de estrutura e o tipo de gente que entra para comprar.
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+P - Eu queria que o senhor falasse um pouco dessa clientela, da mudan�a, das transforma��es.
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+R - Bom, a� tem diversos clientes, diversos perfis. N�s temos o cliente de bazar, o cliente que compra para revender no varejo, e que, vamos dizer, � cliente de longo tempo com a gente, ent�o ele � um cliente que se sente em casa, dentro da nossa loja; � um cliente que compra sem a menor dificuldade, sem ningu�m precisar atend�-lo, � um perfil. N�s temos o confeccionista; o confeccionista � um cliente mais exigente, ele vem especificamente para procurar determinado produto, para cole��o que ele est� lan�ando, ou vem... ... olhar o que existe para poder desenhar a cole��o que ele vai desenvolver. Ent�o ele precisa de um atendimento personalizado. E n�s temos o p�blico de passagem, o p�blico que vem na regi�o, vamos dizer, sabendo que a Rua 25 de Mar�o � uma rua que vende mais em conta, e... at� pela tradi��o, pela, vamos dizer, pelo conhecimento da nossa loja,... as pessoas v�m at� l� para, para ver se conseguem achar alguma coisa diferenciada e mais em conta para, para seu pr�prio uso e consumo. Ent�o, a gente tem um p�blico bem expressivo, hoje. Vamos dizer, hoje a gente tem um misto entre o cliente lojista, o cliente confeccionista e o pr�prio consumidor. N�s atendemos uma m�dia de 1.800 a 2.000 pessoas por dia, que compram na loja. E a gente tem uma estimativa de que entram na loja aproximadamente 2.800 a 3.000 pessoas. E nessa �poca do ano, agora em novembro/dezembro | novembro / dezembro, a gente tem uma estimativa de que chega a entrar quase 4.000 pessoas/dia. � um p�blico extremamente diverso. E a gente, em determinados per�odos, em fun��o do que eu falei anteriormente, quando a gente coloca produtos de �poca, a gente agrega outras atividades. Por exemplo, agora, com... nas proximidades do Natal, a gente tem vendido muito para shopping centers, para fazer a decora��o de shopping centers, para fazer a decora��o de pr�dios, para fazer a decora��o de consult�rios, escrit�rios, que s�o clientes especificamente dessa �poca, s�o clientes que n�o compram da gente o resto do ano. E que acabam tomando conhecimento atrav�s de algum an�ncio, atrav�s de alguma informa��o, ou de algum colega, ou de algum conhecido, ou �s vezes, eventualmente, at� atrav�s de alguma reportagem.
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+P - O senhor falou de an�ncio. Eu queria que o senhor falasse sobre a quest�o do marketing da empresa do senhor. Voc�s trabalharam com isso, quando que foi a primeira, a primeira propaganda do Rei do Armarinho...
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+R - Bom, a primeira propaganda eu n�o conhe�o, n�o saberia precisar para voc�, mas eu j� participei de algumas promo��es e propagandas que n�s fizemos. N�s fizemos uma coisa bonita quando a empresa completou 50 anos, em 1976. Foi pela primeira vez, n�s contratamos uma ag�ncia de publicidade, e n�s desenvolvemos um logotipo, que � esse reizinho que a gente tem, logotipo ou logomarca, n�, porque ele vem associado ao nome, e n�s fizemos um... uma divulga��o atrav�s, atrav�s da imprensa,... tentando... bastante institucional, tentando valorizar as pequenas coisas: o armarinho, o bot�ozinho, o z�per, a linha. E a base da campanha era: "O mundo � feito de pequenas coisas ". E mostrava... um busti� preso por um bot�o, quer dizer, se ca�sse aquele bot�o... (riso) ia fazer estrago ; a mesma coisa com o z�per... e foram feitos diversos desenhos, diversas fotos, diversas montagens, e foi uma campanha extremamente interessante, deu um resultado de conhecimento, de valoriza��o do tipo de atividade muito grande, tanto perante fornecedores, como perante os clientes e funcion�rios nossos. E n�o te respondendo � sua pergunta mais uma vez,... vou te responder, a �ltima promo��o que n�s fizemos. O ano passado, a gente vem... veio em crise desde o Plano Collor para c�, e... j� at� no desespero de ver que as coisas n�o iam bem, n�s fizemos uma promo��o bastante interessante, foi a primeira empresa a fazer isso, em termos individuais: n�s pusemos um �mega dentro da loja, fizemos um... um concurso: a cada X de compras dava direito a um cupom, e no final de um per�odo se sorteava o carro. E isso realmente deu uma alavancada extraordin�ria na empresa, e n�s conseguimos reportagens variadas em in�meros jornais de... de primeira classe, como O Estado de S. Paulo, que nos deu um quarto de p�gina a cores na capa do Caderno de Economia, a Folha de S. Paulo nos deu um quarto de p�gina a cores na capa do Caderno Cidades, o DCI a mesma coisa, e outros jornais de menor express�o. E isso tornou a nossa empresa, tanto a n�vel de varejo como de atacado, extremamente mais conhecida, mais agitada, mais, mais din�mica. Deu realmente um resultado muito interessante, n�. Agora, esse ano n�s n�o fizemos nada, quem sabe o ano que vem se fa�a alguma outra coisa diferente.
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+P - Essa id�ia de colocar um carro, fazer sorteio ela se esgota depois de alguma tempo ou o senhor pode fazer isso a cada tanto tempo e isso vai atrair consumidores?
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+R - �... o que eu penso � o seguinte: eu acho que o consumidor hoje, naquela �poca foi �timo, o consumidor hoje ele quer mais do que um sorteio. O consumidor hoje quer produto, quer qualidade, quer... quer pre�o. Ent�o, sorteio j� tem tantos por a�! Voc� vai abastecer o carro num posto, um d� sorteio de autom�vel, outro d� desconto, outro d� prazo no cheque... quer dizer, voc� vai em qualquer shopping center, tem a� dezenas de carros sendo sorteados. Ent�o, hoje, o consumidor j� saturou um pouco, isso deixou de ser novidade. Quando n�s fizemos isso, talvez um ou dois shoppings tinham feito na �poca, ent�o ainda era muito novidade, o interior inteiro n�o conhecia isso. Como a gente vende a n�vel nacional, era uma novidade. Tinham clientes que punham 1.000, 2.000, 3.000 cupons na urna, porque eles compram no atacado, ent�o dava direito, pelo valor da compra, a muitos cupons. Ent�o, a chance crescia sensivelmente de participar, e como tinha um prazo definido para terminar,... isso agilizou, vamos dizer, antecipou compras, vamos assim dizer. Antecipou e direcionou, tirou da concorr�ncia porque l� oferecia alguma coisa a mais.
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+P - Eu queria que o senhor falasse um pouco sobre a rela��o com os fornecedores.
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+R - Bom, n�s... vamos dizer, at� por tradi��o - isso n�o � m�rito nosso - sempre tivemos um extraordin�rio relacionamento com os fornecedores. E hoje, at� fazendo parte da modernidade, quer dizer, a gente tenta, na medida do poss�vel, trabalhar a n�vel de parceria com todos eles. Temos alguns fornecedores extremamente afiados com a gente, tanto no lan�amento de produtos, como na defini��o do lan�amento do produto, como at� no aspecto exclusividade para n�s por um per�odo por ajudar essa defini��o, por a gente estar mais sens�vel ao mercado.
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+P - O senhor faz vendas, por exemplo, de linhas espec�ficas, uniforme militar, coisas desse tipo?
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+R - N�o.
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+P -... de armarinho para...?
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+R - N�o, n�o fazemos. Isso tamb�m j� foi um pouco a �poca. Isso depende de concorr�ncia p�blica, � um aspecto mais complicado.
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+P - E se algu�m entrar na loja pedindo um bot�o diferente...?
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+R - A gente mostra a se��o, fala para ele ver se gosta de algum, n�o �? (riso)
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+P - Na loja, eu, eu lembro que tinha um v�deo com um desfile de, de modas, assim...
+R - �, isso a gente tem constantemente.
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+P - Como � que �...?
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+R - O que acontece � o seguinte: a gente... todos... em todos os desfiles internacionais � feito uma filmagem, e depois do desfile � vendido a fita. Ent�o n�s temos pessoas que viajam constantemente e que a gente encomenda para que tragam os v�deos de cada feira, de cada exposi��o, seja em Paris, seja em Frankfurt, seja em Mil�o. Ent�o, a gente constantemente est� passando esses, esses v�deos desses costureiros famosos, e �s vezes at� generalizado, para mostrar tend�ncia de moda. Como a gente joga com uma esta��o de atraso em rela��o � Europa, ent�o, vamos dizer, a gente, j� est� passando o ver�o quando a gente j� est� no inverno, ou vice-versa. E o pessoal das confec��es, o pessoal... mesmo curiosos, ou aqueles que eventualmente queiram desenvolver uma roupa, j� v�o se preparando para pr�xima esta��o, n�, analisando a tend�ncia, que tipo de produto que vai usar... isso ajuda bastante a gente.
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+P - Bom, eu queria que o senhor falasse um pouco da Univinco. Atualmente o senhor � conselheiro da Univinco, o senhor foi fundador... eu queria que o senhor falasse um pouco da associa��o.
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+R - Bom, a Univinco � uma coisa antiga... A hist�ria da Univinco � a seguinte: mais ou menos por volta de 1970, a Rua 25 de Mar�o tinha... e os comerciantes da regi�o da 25 de Mar�o, tinham uma s�rie de desejos com rela��o � prefeitura, com rela��o aos �rg�os... aos �rg�o p�blicos em geral. Ent�o, existia defici�ncia de telefonia, um mau cal�amento, um mau asfalto,... pouca seguran�a, n�o tinha ilumina��o adequada, e assim sucessivamente. Ent�o, nasceu a id�ia de se juntarem alguns dos comerciantes e fundarem uma associa��o com o esp�rito de fortalecer... fortalecer os comerciantes em rela��o aos �rg�os p�blicos, eh... essa associa��o, vamos dizer, representava uma regi�o que... historicamente representa, vamos dizer, um potencial expressivo de faturamento, de arrecada��o de tributos etc. E individualmente cada comerciante pouco conseguiria. Ent�o, na �poca foi fundado, a... Univinco com aproximadamente 20 a 25 diretores, um numero at� grande para uma associa��o, mas o esp�rito era tentar, vamos dizer, envolver o m�ximo poss�vel de pessoas para tentar sensibilizar prefeitura, estado etc. E com isso n�s conseguimos grandes passos na regi�o, como foi mudada toda a ilumina��o, uma boa parte da regi�o hoje j� tem fia��o subterr�nea, ent�o n�o fica aquele monte de postes com aquela fia��o exposta, foi feito cal�amento, foi feito recapeamento asf�ltico, foi colocado seguran�a, foi feito algumas reformas na regi�o... antigamente a 25 de Mar�o tinha um problema de enchente, n�, ent�o, vamos dizer, a Univinco, ajudou at� a canalizar... foi fazer press�o para canaliza��o do Rio Tamanduate�, e... limpeza de bueiros etc, etc. E a Univinco, vamos dizer, foi muito atuante durante muito tempo, e como toda a associa��o tem seus altos e baixos, vai mudando a diretoria, um � mais interessado, outro menos, mas ela se mant�m at� hoje e � uma entidade forte, � uma entidade respeitada ; j� ganhou alguns pr�mios, pr�mios de decora��o de rua em �poca de Natal, j� teve participa��o... bastante atuante a n�vel de eleger pol�ticos, ent�o. assim como ela necessita de respeito, ela tamb�m � respeitada, n�. Hoje eu sou um mero conselheiro, presidente do conselho, mas vamos dizer... inclusive a gente vem conseguindo, vamos dizer, eu atuei inclusive nesse aspecto tamb�m, na... quest�o de se construir um terminal de �nibus para... terminal de �nibus de excurs�o. Um �nibus que vem de fora de S�o Paulo, para... as pessoas se juntam numa determinada cidade, v�m com o �nibus durante a noite, chegam aqui de manh� cedo, fazem compra e voltam � noite. Ent�o elas economizam hotel, economizam o frete de despacho que o �nibus de carreira cobra para levar os produtos e... viajam entre amigos. E sai muito mais em conta, n�. E dentro desse aspecto, vamos dizer, como esses �nibus v�m crescendo, cada vez mais �nibus v�m � regi�o, e a regi�o � dif�cil para estacionar carro, imagine �nibus, ent�o n�s conseguimos junto a prefeitura que se fa�a um terminal para �nibus de turismo, que j� est� quase por vias de inaugurar.
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+P - Bom, no... nessa quest�o do com�rcio de armarinhos, e tal, o que � que o senhor mais gosta de fazer, assim...
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+R - Em termos de...?
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+P - Do trabalho... da atividade do senhor.
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+R - Bom, eu sou um pouco idealista, n�, mais do que um bom comerciante. Ent�o, vamos dizer, a minha maior vibra��o est� em descobrir alguma coisa nova, em acrescentar alguma coisa que nos torne diferenciados dos demais, que agrade o cliente dentro do aspecto dele sentir que l� dentro � sempre alguma coisa especial, sempre tem alguma coisa especial. Ent�o eu olho muito sobre esse enfoque, al�m de cumprir aquela rotina chata do dia-a-dia, n�... (riso). Mas esse � o ponto mais vibrante meu.
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+P - Eu queria que o senhor falasse um pouco do casamento do senhor: como que o senhor conheceu sua esposa, o nome dela...
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+R - Bom, minha esposa se chama Solange, e eu conhec� namorando com uma amiga dela e ela namorando com um amigo meu, n�o �... e... de repente n�s trocamos. (riso) Eu acabei gostando dela, e ganhei a simpatia dela, e acabou dando certo, nos casamos ; hoje, especificamente hoje, eu estou completando 20 anos de casado e eu acho ela uma mulher formid�vel, me deu muita for�a, me deu, foi sempre companheira nas horas dif�ceis, sempre procurou me estimular, ir em busca dos meus objetivos, sempre procurou apoiar, dar for�a, nunca tentando me desviar daquilo que � meu sonho, � meu desejo, � minha ambi��o profissional. A gente vive bem, temos tr�s filhos, j� numa idade... expressiva, um de 19, um de 18, um de 13.
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+P - Qual o nome deles?
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+R - O mais velho, de 19 anos, chama Patrick, o do meio se chama Pierre, tem 18 anos, e o pequeno se chama Felipe, e tem 13 anos.
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+P - S�o comerciantes?
+
+R - Dois, com tend�ncia. O pequeno ainda n�o deu para sentir. Mas, principalmente o segundo, parece que corre no sangue nas veias, a�.
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+P - E ele quer trabalhar com o senhor?
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+R - J� trabalha comigo, os dois mais velhos trabalham. Mas o segundo, Pierre, especificamente, a gente percebe que t� no sangue o ato de comercializar, n�. O Patrick j� � mais tipo sonhador, um outro estilo.
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+P - Assim como o senhor, vamos dizer, inovou uma s�rie de coisas em rela��o ao seu pai, o que � que o senhor acha que vai ser...
+
+R -...em rela��o a eles?
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+P -...em rela��o a eles inovar. No que � que haveria para inovar, ou como � que eles v�em, vamos dizer, a atividade armarinho?
+
+R - Olha, eu j� acho o seguinte, eu acho que o armarinho... nesse ponto que n�s estamos chegando, j� n�o � o principal: eu acho que a verdadeira arte est� em tentar acompanhar a evolu��o dos tempos. E � fundamental para essa gera��o nova conhecer profundamente a �rea de inform�tica. Porque produtos, n�s vamos ter tantos lugares vendendo, tantas coisas, com essa abertura de mercado, ent�o n�s vamos precisar ter um melhor sistema, o mais din�mico, o mais evolu�do, o mais r�pido, para que possa superar uma nova fase. N�s estamos vivendo hoje ainda a fase de entusiasmo, porque est� cheio de novidades, mas j�, j� a gente se acostuma com essas novidades e elas deixam de ser isso. Ent�o, a concorr�ncia vai se tornar cada vez mais forte. Ent�o, eu acho que criar mecanismos atrav�s do computador que possam... possam continuar tornando interessante ou criar facilidades para que a pessoa compre sem precisar se locomover tanto... quer dizer, � mais ou menos essa a linha do futuro que a gente enxerga meio de bin�culo e que isso vai precisar ser depurado, e eu acho que j� � essa a pr�xima gera��o que vai ter essa incumb�ncia.
+
+P - Seu Gilberto, no caso, se o senhor pudesse mudar alguma coisa na trajet�ria de vida do senhor, o senhor mudaria... ou n�o?
+
+R - � uma pergunta dif�cil. Eu brinco muito porque eu gosto muito de viajar, talvez o meu maior hobby � esse e talvez eu pudesse fazer isso com mais intensidade. Ent�o, � muito sonho, muito desejo e pouca realiza��o. E eu sou especificamente apaixonado pela Alemanha, pela Fran�a, enfim, aquele miolozinho da Europa em que... talvez at� eu... em vidas passadas eu tivesse passado por l�. E... aquilo me encanta! O fato de eu poder imaginar... de estar morando l� um per�odo, ou vivendo um per�odo l�, ... mexe com o meu sentimento, com a minha sensibilidade. Mas, isso � fantasia. Eu n�o sei te dizer especificamente se eu seria melhor sucedido ou mais realizado se fosse um engenheiro, ou se fosse um m�dico, ou se tivesse outra profiss�o. Eu acabei na... na gera��o em que eu nasc�, o filho n�o tinha tanta op��o de escolha. A gente ia meio na base do, do que o pai manda. E eu acabei entrando. N�o que fosse for�ado a isso, mas fui relativamente induzido a isso, e acabei abra�ando e... sem comparar isso com outras atividades. Eu me sinto feliz, me sinto realizado, acho que eu proporcionei muita coisa saud�vel para nossa empresa e para pr�pria regi�o. E quem sabe at� para muitos clientes e muitos fornecedores. E eu me sinto uma pessoa feliz com o que fa�o e realizado com as coisas que passaram pela minha m�o.
+
+P - Bom, o senhor se definiu como uma pessoa sonhadora. Qual � o grande sonho do senhor?
+
+R - Ich...
+
+P - Eu sei que tem v�rios, mas... (riso)
+
+R - Meu grande sonho? N�o tenho assim um sonho t�o... vamos dizer, uma coisa, um desejo forte de alguma coisa especificamente. Eu desejo, vamos dizer, ter sa�de, ter uma fam�lia, vamos dizer, legal, encaminhar meus filhos, poder parar de trabalhar um dia sabendo que algu�m vai fazer isso por mim e fazer melhor do que eu fa�o, para que eu possa curtir mais um pouco a vida! N�o, n�o tenho grandes ambi��es, nem... vamos dizer... grandes necessidades de mudan�as. N�o tenho assim um sonho espec�fico.
+
+P - Bom, para gente concluir, eu queria que o senhor falasse o que � que o senhor acha, o que � que o senhor achou de passar essa hora aqui com a gente, de deixar registrada aqui a trajet�ria de vida do senhor, a hist�ria do Rei do Armarinho, da 25 de Mar�o, um pouco dessa hist�ria. Eu queria que o senhor falasse o que o senhor acha disso.
+
+R - Bom, em primeiro lugar eu gostaria de agradecer essa oportunidade que eu tive de estar sendo entrevistado por voc�s, de ter sido escolhido para fazer esse trabalho num universo de in�meras pessoas, e isso me d� um, uma sensa��o de orgulho, uma sensa��o de um dia eu at� poder me ver no futuro num computador, saber as besteiras que eu vim falar... Acho que � um trabalho extremamente v�lido, um trabalho extremamente... sens�vel, inclusive, at� pelo fato de eu ser idealista, eu acho que n�s estamos registrando, n�o s� com a minha entrevista, mas como com a entrevista que voc�s est�o fazendo com outras �reas e com outras pessoas, de marcar um... vamos dizer, a d�cada de 90, vamos dizer, da nossa S�o Paulo. Acredito que... a somat�ria desses depoimentos deva dar uma no��o, vamos dizer, de como as pessoas vivem e... e o hist�rico do seu passado, eventualmente seu sonho futuro, vamos dizer, registrado a n�vel de comerciantes da nossa cidade. Cada um com a sua hist�ria, com a sua proced�ncia e com a sua ambi��o.
+
+P - Bom, a gente agradece.
+
+R - T�, eu que agrade�o voc�s, muito obrigado por essa oportunidade, e espero um dia...poder pelo menos me assistir. (riso)
+
+P - (riso) Com certeza. Obrigada.
+
+
+
+HAREM-78B-04818
+Expositivo
+BR
+
+V ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CI�NCIA DA INFORMA��O (V ENANCIB)
+
+Belo Horizonte, 10
+ a 14 de novembro de 2003
+
+Primeiro an�ncio e chamada de trabalhos
+
+A Associa��o Nacional de Pesquisa e P�s-Gradua��o em ci�ncia da Informa��o e Biblioteconomia
+ (ANCIB) e a Escola de Ci�ncia da Informa��o da Universidade Federal de Minas Gerais
+ (ECI-UFMG) convidam os pesquisadores que atuam na �rea de ci�ncia da informa��o para refletir
+em sobre os rumos da �rea e a apresentarem suas pesquisas.
+***
+
+Normas para apresenta��o de trabalhos
+
+As pesquisas a serem apresentadas devem estar em
+conson�ncia com a tem�tica proposta para o V ENANCIB, Informa��o, Conhecimento e Transdisciplinaridade, bem como se enquadrarem nos temas dos grupos de estudo da ANCIB, a
+saber:
+1. Informa��o Tecnol�gica e para Neg�cios;
+2. Representa��o do Conhecimento/Indexa��o/Teoria da Classifica��o;
+3. Novas Tecnologias/Redes de Informa��o/Educa��o � Dist�ncia;
+4. Informa��o e Sociedade/A��o Cultural;
+5. Comunica��o e Produ��o Cient�fica/Literatura Cinzenta
+6. Forma��o Profissional e Mercado de Trabalho;
+7. Planejamento e Gest�o de Sistemas/Intelig�ncia Competitiva;
+8. Epistemologia da Ci�ncia da Informa��o.
+
+Os trabalhos dever�o ser entregues em texto integral, observando-se tanto a
+estrutura conceitual e a pertin�ncia com a Ci�ncia da Informa��o, quanto a
+estrutura formal do texto, que visa a publica��o dos anais:
+
+� estrutura conceitual:
+
+ . abrang�ncia e pertin�ncia do conte�do;
+ . clareza e articula��o dos conceitos e id�ias;
+ . atualiza��o dos conceitos.
+
+� estrutura formal:
+
+ . ser�o selecionadas pesquisas que apresentem pelo menos uma das seguintes especificidades:
+ 1. estar conclu�da
+ 2. encontrar-se em fase de an�lise de dados
+ 3. ser financiada;
+
+ . indica��o do grupo tem�tico ao qual a pesquisa se enquadra;
+ . adequa��o do trabalho �s normas da ABNT: NBR6022 (Apresenta��o de artigos em publica��es
+ peri�dicas);NBR6028 (Resumos); NBR6023 (Refer�ncias bibliogr�ficas - elabora��o);
+ . a inclus�o de tabelas, gr�ficos e ilustra��es dever� obedecer �s Normas de apresenta��o tabular, do IBGE;
+ . o (s) nome (s) do (s) principal (is) pesquisador (es) dever� (�o) remeter para nota de rodap� a identifica��o do t�tulo maior, v�nculo institucional e e-mail;
+ . os trabalhos dever�o ter de 10 a 20 p�ginas, digitadas em programa Word,
+ fonte Times New Roman, tamanho 12, espa�o duplo, sem pagina��o.
+
+Entrega dos trabalhos
+
+Os trabalhos poder�o ser enviados:
+ � via Internet, para o endere�o: ancib@eci.ufmg.br, ou
+ � em disquete devidamente etiquetado e uma c�pia impressa para o endere�o:
+ Comiss�o de Avalia��o de Trabalhos ENANCIB
+ Escola de Ci�ncia da Informa��o da UFMG
+ Caixa Postal 1606
+ 30.161-970 Belo HorizonteMG
+ � prazo para entrega: 30 de abril de 2003
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+HAREM-49B-05700
+Expositivo
+IN
+
+O Oeste da �ndia - Goa
+Goa vai surpre�nde-lo! Passando por experi�ncias indianas, pensar� de repente que est� a veranear no Mediterr�neo. As pequenas cidades est�o constru�das em redor de igrejas caiadas de branco e as soalheiras praias s�o emolduradas por buganv�lias. As ruas t�m nomes como Rua do Conde de Torres Novas e Avenida do Sagrado Cora��o de Jesus.
+
+A mistura das culturas portuguesa e indiana � evidente em todos os lugares. Na bermas das estradas, os goeses crist�os ergueram pequenas cruzes, tal como os seus antepassados hindus tinham erguido pequenos altares onde quer que pudessem. As esculturas de santos adornam os altares das catedrais de Goa. O tema � crist�o, se bem que os rostos e express�es faciais sejam completamente indianos. As raparigas v�o a igreja de v�u preto e leque, e ouvem missa na sua l�ngua nativa, concanim. Estas jovens colocam nas laterais das igrejas os mesmos jasmins de fragr�ncias fortes que se oferecem a deusa hindu Shanta Durga. Os portugueses ficaram t�o encantados com Goa que lhe chamaram a P�rola do Oriente. No ano de 1510, a antiga Goa, a que os historiadores chamavam Govapuri ou Govarashtra, foi conquistada por Afonso de Albuquerque. Os portugueses fizeram da cidade a sua capital da �ndia. Sob o dom�nio portugues, Goa converteu-se no centrodocatolicismo do Oriente, Em 1961, Goa passou a fazer parte do territ�rio da Uni�o Indiana. Nos 100 km de costa de Goa encontram-se algumas das mais belas praias do Mundo | Mundo. As largas extens�es de areia fina, banhadas pelo sol dourado do amanhecer ao anoitecer tem atra�do os amantes de sol de todo o Mundo | Mundo. A praia de Calangute, no Mar Ar�bico, � um lugar de encontros por excel�ncia. A uma hora de voo de Bombaim, Goa oferece uma atmosfera latina de pra�as, tabernas e gente am�vel. Visite a antiga Goa, capital dos portugueses, a 9 quil�metros de Pangim (Nova Goa ), a actual capital, para ver as catedrais ricamente adornadas. A mais famosa � a do Bom Jesus, onde se encontra o corpo mumificado de S�o Francisco Xavier, num ata�de de prata. Em tempos mais recuados, Goa foi tamb�m um florescente reino hindu, como o demonstra o complexo de templos de rodeiam a Pond�. Entre os mais importantes destacam-se o de Shanta Durga e o de Shri Munguesh, construidos h� 400 anos. O exterior desses templos � como o dos modernos templos hindus. N�o obstante, no interior, o tilintar dos lustres � uma caracter�stica �nica, inexistente nos templos hindus de outras paragens, mas presente nas igrejas cat�licas. Goa possui um aeroporto internacional onde aterram muitos voos charter. H� tamb�m voos directos provenientes das diferentes cidades da Uni�o. Yasco � o nome do terminal ferrovi�rio. H� ainda muitos autocarros, vindos das cidades vizinhas mais importantes. O Goa Tourism Development Corporation Office organiza excurs�es a Goa.
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+HAREM-09H-01758
+Jornal�stico
+PT
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+Legi�o da Boa Vontade comemora 10�. anivers�rio
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+A Legi�o da Boa Vontade comemora amanh� o 10�. anivers�rio da sua implanta��o em Portugal com cerim�nias de car�cter religioso e de conv�vio -- disse ontem fonte da organiza��o.
+Uma reuni�o ter� lugar no espa�o de cultura ecum�nica do Porto, que contar� com a presen�a de benfeitores, colaboradores, amigos e simpatizantes interessados.
+A Legi�o da Boa Vontade, institui��o educacional, cultural, beneficente e filantr�pica, foi fundada no Brasil pelo jornalista, radialista e poeta Alziro Zarur no programa de r�dio �Hora da Boa Vontade�, na R�dio Globo do Rio de Janeiro.
+Ap�s a morte de Alziro Zarur, Jos� Paiva Netto, tamb�m jornalista, radialista e escritor, presidiu a esta obra, tendo-a expandido a outros pa�ses.
+A Legi�o da Boa Vontade ocupa, hoje, o 4.� lugar entre as organiza��es inscritas na Organiza��o Mundial das Na��es Unidas.
+Em Portugal, a Legi�o da Boa Vontade iniciou o seu trabalho a 2 de Mar�o de 1989, dando ajuda material e espiritual � popula��o portuguesa mais carenciada atrav�s de programas como � Um passo em frente � , � Ronda-da-caridade � e Semente da Boa vontade � .
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+HAREM-27H-04908
+Jornal�stico
+PT
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+PCP de Braga|PCP de Braga promove lanche e interven��o pol�tica
+A Comiss�o Concelhia de Braga do PCP promove s�bado um lanche e uma interven��o pol�tica, que v�o decorrer no Centro de Trabalho do PCP.
+Esta iniciativa insere-se nas comemora��es dos 78 anos de exist�ncia do PCP, que se celebram precisamente dia 6.
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